Tradução do manuscrito de 1795 do jovem Hegel. Trata-se, por assim dizer, de um evangelho reescrito sob inspiração do imperativo categórico kantiano, que busca ressaltar os pontos convergentes entre o cristianismo primevo e as pretensões de autonomia do sujeito moderno. Não deixa de ser uma utopia comovente sobre as possibilidades de realização da razão auto-centrada e desinteressada, na contramão do ideal iluminista de domínio da matéria. Também pode ser interpretado como uma meditação filosófica face às recentes consequências nefastas da Revolução Francesa.
Filosofia