Éramos seis foi publicado em 1943 e deu a Maria José Dupré o reconhecimento literário, tornando-se um dos livros de maior sucesso da literatura brasileira. Mas a obra termina deixando dúvidas: Como D. Lola envelhece? Onde está Alfredo? Isabel formará uma família? E Julinho? D. Genu continuará tendo afeição por mortos? Olga e Clotilde ainda vivem em Itapetininga?
A fim de saciar a curiosidade do leitor, em 1949, a autora publicou Dona Lola, romance que dá continuidade à história da narradora-personagem. E, agora, setenta anos depois da primeira edição, a editora Ática relança a obra.
Este romance, que é a continuação do já consagrado Éramos seis, as memórias da narradora-personagem D. Lola reacendem episódios que ela guarda como relíquias. Emoldurados por fatos históricos que pontuaram algumas décadas do século XX, seus devaneios evocam a vida de renúncias e trabalho, dores e alegrias vivida por ela até sua velhice. Uma narrativa comovente que aviva nos leitores o valor da amizade, da família e dos momentos transitórios da vida.
Literatura Brasileira