Como Falar Com Um Viúvo

Como Falar Com Um Viúvo Jonathan Tropper




Resenhas - Como Falar Com Um Viúvo


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Ephurixx 10/10/2020

Um deleite
O autor transita entre o drama e a comédia em doses exatas e maravilhosas, assim como mantém a realidade crua de situações reais e comuns. Consegui me colocar no papel de Doug e isso tornou o livro fantástico pra mim.
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Dayse.Carla 28/08/2020

Esse livro fala sobre o luto e a vida de quem perdeu alguém muito querido, tem uma visão diferente e masculina (Doug), mostra seus sentimentos e dificuldades em superar essa fase. Um livro até que reflexivo. Gostei.
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Fernanda 16/05/2020

Como tem gente que deu 5 estrelas pra esse livro?
Sério, como? Não que o livro seja de todo ruim. Mas também não é bom. O personagem principal é um cara meio chato e chorão que parece que saiu direto de um sitcom dos anos 80, ele é tímido e sofrido, com um passado trágico, objetifica toda mulher, mas, não, não sou machista, eu amo as mulheres muito muito muito. Dei uma risada aqui e outra ali, mas no geral, achei meio bosta.
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Larissagris 03/05/2020

COMO FALAR COM UM VIÚVO - JONATHAN TROPPER

☕ “Tudo está exatamente como ele deixou, porque, como aconteceu com os outros quartos da casa, não mexi em coisa alguma desde que Hailey morreu, há um ano. A casa parece um retrato congelado da vida que levamos um dia, captado um instante antes de ser totalmente apagado”. – Pág. 10

☕ “Ninguém sabe quando vai morrer, mas talvez em algum lugar lá no fundo, a gente saiba, sim, talvez alguma consciência no nível celular, ciente da contagem regressiva do cosmos, comece a fazer planos, porque na última noite da sua vida Hailey me surpreendeu ao usar um vestido vermelho-sangue super-decotado e supercolante em todos os lugares certos. Era como se ela soubesse o que a esperava, soubesse que aquela seria a nossa última noite juntos e, decidisse impedir que a sua lembrança desbotasse rápido demais na zona cinzenta da memória”. – Pág. 10

☕ “Eu ainda estava tentando me acostumar a tudo isso quando Haylei pegou um avião para encontrar um cliente na Califórnia e, em algum lugar sobre o Colorado, o piloto, não se sabe como, perdeu o rumo. Às vezes aquela vida que mal começara me parece tão tênue quanto um sonho desbotado e preciso convencer a mim mesmo de que ela foi de fato real. Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também”. – Pág. 12

☕ “Certo. Eis o que aprendi. A gente pode passar a vida sendo legal com todo mundo, pode ser um filho amoroso, um aluno razoavelmente bom, jamais usar drogas pesadas ou engravidar a filha de alguém, ser o modelo de bom sujeito e viver em harmonia com todas as criaturas de Deus. Mas basta bater com uma Mercedes roubada em frente à delegacia aos 15 anos para que ninguém jamais se esqueça disso”. – Pág. 20

☕ “[...] e os imaginei em sua sala bege-queimado, sentados no sofá cor de champignon assistindo à televisão, enroscados um no outro. E pensei que um poderia perder o outro amanhã, que um deles, ou ambos, talvez estivesse morto antes que a tinta fresca secasse na parede...”. – Pág. 24

☕ “Mas, largado ali na varanda como um zero à esquerda, de olhos fechados, sugando as últimas tragadas do baseado descartado por Russ, posso sentir a presença dela de forma tão intensa que momentaneamente minha respiração fica entalada na garganta cheia de fumaça e sinto um arrepio na nuca. Oi amor, digo a ela mentalmente. É você que estou sentindo ou apenas o buraco que você deixou?” – Pág. 32

☕ “A gente se apega desesperadamente a cada lembrança, e então as próprias lembranças envelhecem e se desvirtuam...”. – Pág. 65

☕ “Ainda assim, doeu quando troquei a roupa de cama, foi mais uma maneira de deslocar Hailey para o pretérito, mais um passo me levando a cruzar a inevitável fronteira, e por isso não consigo me forçar a fazer uma arrumação, pois cada mínima coisa que retiro ou limpo é mais um vestígio dela que é irremediavelmente apagado”. – Pág. 65

☕ “No entanto, por pior que seja ficar nesta casa, raramente saio dela. Porque a dor é meu último vínculo com Hailey, e, por mais forte que seja, eu me abrigo nela como num cobertor, como uma adolescente que corta com uma gilete a própria coxa, machucando a mim mesmo simplesmente porque precisa sentir alguma coisa”. – Pág. 66

☕ “Não estou pronto para deixar que o tempo cicatrize essa ferida, mas também sei que sou impotente para detê-lo. E o fato de compreender isso me leva a lutar ainda mais para me agarrar a dor e me ancorar a essa tragédia enquanto ela ainda está fresca”. – Pág. 66

☕ “E quando esse dia finalmente chegar, quando o tempo inevitavelmente acabar ganhando de mim, serei obrigado a aceitar que Hailey se foi para sempre”. – Pág. 66

☕ “Você quer seguir em frente, mas para isso é preciso deixa-la para trás, e você não quer deixa-la para trás, por isso não segue em frente. Ou talvez chegue a dar um pequeno passo adiante, e então sente toda a dor de perdê-la novamente, e se sente culpado por tentar parar de sentir essa dor...”. – Pág. 96

☕ “Dizer que está bem, de certa forma, desqualifica tudo o que você tem passado e, de algum modo, estar bem parece uma desfeita à sua esposa morta, um sinal de um amor de segunda mão”. – Pág. 96

☕ “Agarro com força a minha caneca, desejando ser o tipo de sujeito com coragem suficiente para jogá-la na cara de Jim. Ele provavelmente me mataria de pancada e processaria o meu cadáver. Malditos advogados”. – Pág. 128

☕ “É a vida, só isso. Não existem finais felizes, apenas dias felizes, momentos felizes. O único fim genuíno é a morte e, acredite, ninguém morre feliz. E o preço de não morrer é ver as coisas mudarem o tempo todo, e a única certeza que temos é a de que não há nada que se possa fazer a respeito”. – Pág. 176

☕ “Às vezes Claire é despótica e invasiva e se acha insuportavelmente superior, mas, quando desmonto, é a única pessoa que sabe juntar meus pedaços”. – Pág. 208

☕ “Você jura que jamais será igual aos seus pais. Ouve música de vanguarda, se veste com roupas modernas, transa em pé ou na mesa da cozinha, diz “foda-se” e “merda” a torto e a direito, e aí, um dia, sem qualquer aviso, as mesmas palavras que seus pais usavam saem da sua boca como agentes secretos que há muito aguardam ordens para entrar em ação. Você ainda é jovem o bastante para ouvir suas palavras com os ouvidos do adolescente sentado ao seu lado, e percebe quão lamentáveis e inúteis, no fim das contas, serão suas tentativas, como uns míseros sacos de areia contra o tsunami do destino genético”. – Pág. 220

☕ “Ontem à noite, olhei para ele e disse estar preparado, mas agora, deitado aqui, me dou conta de que errei. Estou a quilômetros de distância de estar preparado para morrer. Já morri o bastante. Ainda tenho um bocado de vida para viver. Só precisa começar a fazer isso com um pouquinho mais de cuidado”. – Pág. 247

☕ “ – Como consegue lidar com isso? – pergunto, sentindo-me instantaneamente deprimido.
Ela dá de ombros, tristonha.
– Da mesma forma que lido com qualquer outra coisa. Simplesmente torço para que haja mais dias bons que ruins. ” – Pág. 249

☕ “A esta altura da vida já não corro atrás de finais felizes. Estou apenas tentando dar a largada”. – Pág. 269

☕ “No silêncio repentino, me pego pensando que vou contar a Hailey como é engraçado quando Russ e eu cantamos no carro. Isso ainda acontece às vezes, mesmo agora, como um reflexo condicionado que não consigo desaprender, e uma onda aguda de melancolia me invade”. – Pág. 269
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Barbie grew 31/01/2020

"Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também"
Confesso que não fui com muita expectativa sobre o livro. Na verdade nem tinha muito tempo para lê-lo como fazia antigamente.

Antigamente. é a palavra que pode definir esse livro.

Doug acaba de perder a esposa em um acidente de avião, que lhe rendeu fama devido às colunas que escreve, um afilhado e a solidão da enorme casa onde morava com Hailey.

O livro descreve a dor de Doug de forma que o leitor também se identifica, se compadecendo de situações inimagináveis que acabam ocorrendo. A escrita é simples, com personagens ricos e bem variados. Assim como acompanhamos sua rotina até dar a volta por cima (ou não).

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Valéria Martins 12/05/2019

Perfeito.
É o segundo livro desse autor q eu leio, e não me decepciono, é uma leitura leve, amei mt.
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Grazi 01/12/2018

Pequena resenha
O primeiro capítulo de Como Falar Com Um Viúvo foi uma confusão, no bom sentido da palavra. Doug é bonito e triste, como ele mesmo repete. A familia dele é a mais louca, a mãe, ex-atriz, vive como se estivesse sempre no palco; o pai contrasta entre criança e o adulto responsável que sempre foi; a irmã gêmea, grávida, não tem limites; o enteado, tão bonito e triste quanto ele, é um delinquente; e sua irmã caçula certinha está prestes a casar com seu melhor amigo. O cenário não poderia ser melhor, um homem mergulhado no luto precisa de ajuda. E é entre as mais variadas e vergonhosas situações e com o apoio dessa familia maluca que ele encontrará os meios para se reerguer e aprender um pouco mas sobre a vida. Um livro que vai fazer você rir, chorar e sentir vergonha alheia como se estivesse numa montanha russa.
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cris.leal 08/09/2018

Engraçado e tocante...
Depois de dois anos de um casamento feliz, Doug Parker está a um ano com a vida em frangalhos devido a morte de sua esposa, Hailey, em um acidente aéreo. Com apenas 29 anos, afogado em autopiedade e uísque, seu pensamento principal, repetido como um mantra, é: “Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também”. E, assim, Doug se mantém recluso em casa, vivendo intensamente o luto e dividindo sua dor com quem lê a coluna intitulada "Como Falar Com Um Viúvo”, que ele escreve em uma revista,

Em um determinado momento, Claire, a irmã gêmea de Doug, se muda para a casa dele decidida a tirá-lo de uma vez por todas daquela dor paralisante. Habilmente, ela o convence a fazer um trato: dizer sim à tudo que lhe for sugerido. Conhecer novas mulheres? Ser padrinho de casamento da irmã mais nova? Tomar conta de Russ, o enteado adolescente sensível mas problemático? Aceitar a proposta para lançar um livro? Sim! Sim! Sim! Sim! Esta nova postura, aliada a necessidade cada vez mais urgente de companhia e amor, ajudam o jovem, charmoso e triste Doug, a voltar à vida.

Doug Parker é um personagem muito interessante e a sua história, pontuada por encontros românticos inusitados e episódios familiares tragicômicos é, ao mesmo tempo, engraçada e tocante. Por sinal, equilibrar humor e seriedade, e apresentar conversas espirituosas entre seus personagens, tornam as histórias de Jonathan Tropper memoráveis. Eu Já conhecia o seu estilo de escrita, pois li, há algum tempo, "Antes de Partir Desta Pra Uma Melhor". Os dois livros são bem-humorados, genuínos e originais, e me agradaram muito. Pretendo ler tudo que o Sr. Tropper escrever!

site: https://www.newsdacris.com.br/2018/09/depois-de-dois-anos-de-um-casamento.html
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Marina 03/09/2018

Não me lembro mais onde ou como achei a recomendação desse livro, ele já estava na minha estante há muito tempo. Uma pena que não o li antes! Texto divertidíssimo, o autor tem uma narrativa muito engraçada, com um humor extremamente ácido, diálogos ágeis e personagens bem relacionáveis. As situações constrangedoras de eventos familiares são o ponto alto deste livro.
Adorei, uma leitura leve, rápida e engraçada. Já vou atrás de outros do escritor.
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GG 06/07/2018

Resenha do blog DNA Literário
Li este livro na Maratona Literária de Outono, no final de maio, e hoje trago a resenha dele para vocês. O desafio era ler um livro que você não sabia muito sobre e eu não sabia quase nada de Como falar com um viúvo.

Eu só sabia de uma coisa: era um livro engraçado. E realmente é! O protagonista é super sarcástico e não dá a mínima para convenções sociais, só quer sofrer o luto em paz. A narrativa em primeira pessoa faz com que o livro pareça um relato de Doug Parker para o leitor. Mas sobre o que é a história? É sobre luto e como lidar com as perdas. Sobre família, empatia e relacionamentos.

Doug Parker é um cara normal, sem muitos feitos importantes na vida. Vivia a típica rotina de solteiro, até conhecer Hailey, uma mulher linda, inteligente, divorciada, dez anos mais velha que ele e mãe de um menino. Eles se apaixonam e se casam, mas dois anos depois Hailey morre em um acidente de avião e Doug não consegue lidar bem com essa perda. Então, ele começa a escrever uma coluna chamada “Como falar com um viúvo”, onde desabafa de forma emocionante e divertida sobre sua dor e como é viver sem Hailey ao seu lado. Alguns capítulos são os próprios textos da coluna, outros são o dia-a-dia de Doug com sua irmã gêmea grávida, que se mudou para sua casa para tirá-lo da apatia do luto, e com seu enteado rebelde de 16 anos, que se dá melhor com Doug do que com o próprio pai.

Eu gostei muito da escrita do autor, foi meu primeiro contato com ele. É informal e mostra tão claramente a personalidade do personagem que parece que ele está conversando com o leitor. É uma leitura muito leve, mesmo falando sobre luto, perdas e outros temas sérios. O autor conseguiu fazer uma abordagem menos densa e pesada a esses assuntos, mas permanecendo com a seriedade que eles pedem.

Gostei muito da mensagem que ele trouxe sobre comparar dores e sofrimentos. Cada dor é única e não adianta falar “ah, não sei porque ele está desse jeito, nem foi para tanto”. Para ele foi, é a dor dele! Cabe a nós apenas respeitar. Sem comparações!

A história é bem gostosinha, surpreende em alguns momentos e tem ótimos personagens. A irmã de Doug, Claire, é maravilhosa! Ela foi minha favorita. Mas o ponto forte do livro é realmente o humor. Tropper consegue ser engraçado até nos agradecimentos (sim, eu gosto de ler os agradecimentos).

Se você está precisando de uma leitura leve para dar umas risadas, sem deixar de ter algumas reflexões, acho que Como falar com um viúvo é uma boa escolha.

site: https://dna-literario.blogspot.com/2018/07/resenha-como-falar-com-um-viuvo-jonathan-tropper.html
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Lovett (@bloglariteratura) 23/01/2018

Encontrando um novo caminho
Quando li este livro, ainda não tinha tido a experiência de realmente sofrer pela morte de algum ente querido. Já havia ficado muito triste de saber que alguém da minha família tinha falecido, claro, mas nunca tinha perdido uma pessoa bem próxima e de convívio diário. Acho que de certa forma, fui abençoada, né? Demorou bastante para acontecer, mas quando aconteceu... Meu Deus.

Digo isso porque este livro lida exatamente com a reação característica de cada um ao se deparar com uma vida sem a presença daquele alguém tão amado. Apesar disso, não se engane. A história não é melancólica ou depressiva. Não, não. Inclusive, o que faz o livro se destacar é essa capacidade que o autor tem de tratar de tal assunto com esperteza e humor, sem ser insensível. É sobre perder alguém, mas ao mesmo tempo, ganhar.

Doug, o protagonista, perdeu a esposa há um ano e ainda não aprendeu a lidar com isso. Sua reação foi se trancar em casa, se afogar na amargura e na bebida. Para ele, assim estava bom. Mas, para sua irmã Debbie, não. Eis que ela decide que já passou da hora dele conhecer novas mulheres, ir a encontros, retomar o controle da própria vida... E é aí que tudo começa a ficar bem engraçado. Além disso e os problemas que os dois irmãos têm com os pais, um amigo de Doug surge com a brilhante ideia de que ele deveria escrever uma coluna (cujo título é o mesmo do nome do livro) para o jornal da cidade, coisa que ele não tem interesse nenhum em fazer.

Olhando assim, a história nem chama tanta atenção assim, certo? Também pensei isso quando li a sinopse, mas como o livro estava na promoção, comprei mesmo assim (todo leitor sabe o que é isso, né). Acontece que, como de costume, me encantei pelo livro e pelo autor, Jonathan Tropper.

É provável que você nunca tenha ouvido falar de Tropper, apesar de já terem feito um filme* (com um elenco muito bom, diga-se de passagem) baseado em um de seus livros. A maneira como ele escreve é leve, de fácil compreensão e, ao mesmo tempo, inteligente, engraçada e sarcástica. Pra mim, essa é uma das melhores combinações para uma boa história.

E aí? Vão confiar em mim e dar uma chance pra esse livro/autor “desconhecido”? (:

*O filme (e o livro) se chama Sete Dias Sem Fim.

site: https://www.lariteratura.com.br/
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Dani 04/12/2017

Como Falar Com Um Viúvo, Jonathan Tropper
Doug Parker perdeu sua esposa, Hailey, vítima de um acidente de avião, há um ano e segue afogado na dor. Ele se recusa a se desagarrar ao sofrimento, estando totalmente autocentrado e definhando cada vez mais. Não sai muito de casa, nem cultiva relacionamentos, e não consegue se livrar da depressão que o toma, pois tudo que consegue fazer é pensar na pessoa que amou tanto e agora não possui mais ao seu lado.
Ele tem uma família, um pouco problemática, que o apoia e tenta abrir seus olhos, assim como um enteado adolescente que também está sofrendo e manifesta isso em um comportamento destrutivo. Sua irmã gêmea, Claire, está para se separar ao mesmo tempo que anuncia uma gravidez, e vê nisso uma oportunidade de arrastar Doug para uma reviravolta de vida. Ele será obrigado a encarar o mundo lá fora e retomar as rédeas de sua vida, reconstruir relacionamentos e dar uma nova chance ao amor.
Como Falar Com Um Viúvo tem estado em minha estante há quase um ano, creio eu, e sempre me olhou com uma cara de "você vai gostar de mim, me escolha". Fui deixando para lá e hoje, quando enfim tive vontade de lê-lo, confirmei esse sentimento! Tenho andado à procura de um romance exatamente assim, emocionante, divertido, tudo na medida certa e esse possui tudo isso e mais um pouco.
Desde o primeiro capítulo me vi envolvida, ainda que o personagem principal seja, tecnicamente, detestável. Ele está amargurado e focado em sua própria dor, totalmente inerte, mas acaba conquistando a empatia. Logo estava torcendo para que ele conseguisse, aos poucos, superar a perda da esposa e que pudesse seguir em frente. A narrativa é adorável, divertida, sarcástica, e combina bem com a estória. Cada momento foi costurado bem, alternando entre comédia e lição de vida.

"(...) e como ainda éramos inteiros, totalmente intocados pela vida, e como tudo era fácil, porque sabíamos que aquilo não ia durar."

O desenvolver da vida desse personagem possibilita muitas reflexões, porque sempre houve um momento em nossa vida que somos totalmente quebrados e parece não haver mais forma de reconstrução. Então, vendo assim, de "longe", acontecer com outra pessoa pode causar um choque de realidade, algo que te faça aprender algo.
Pensei que haveria um romance de contos de fadas junto, como é comum de livros assim, e fiquei surpresa que não foi exatamente o caso desse. Há todo o trabalho envolvendo a reconstrução da vida amorosa de Doug, mas ao mesmo tempo não é o foco total. Brooke é uma personagem introduzida mais tarde, um possível par romântico para o protagonista, porém esse livro trata o romance de forma mais real, ou seja, com incertezas e imperfeições.
Gostei bastante dessa parte, mas ao mesmo tempo me decepcionei com Brooke. Me senti como se ela fosse boa demais, resolvida demais, para participar do processo de reconstrução de Doug. Ela praticamente diz para ele se arrumar para lá, para então procurá-la. Isso pode passar a mensagem de que nossa mudança depende somente de nós, mas não acho que funcionou aqui uma vez que Doug também precisou de apoio das outras pessoas, como Claire e seu enteado, assim como qualquer ser humano precisa.

"Já morri o bastante. Ainda tenho um bocado de vida para viver."

Mas, por o romance não ser tudo nesse livro, isso acabou não pesando tanto de forma que continuo achando Como Falar Com Um Viúvo um livro para favoritar. Fiquei realmente cativada, a ponto de ficar triste por ter encerrado a leitura (era uma daquelas que eu queria muito continuar, mas ao mesmo tempo não queria que acabasse!).

site: http://danielabyrinth.blogspot.com.br/2017/12/como-falar-com-um-viuvo-jonathan-tropper.html
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Nicole Longhi 28/11/2017

Uma lição maravilhosa
Sabe aquele livro que você julga pela capa? Foi o que aconteceu com este e ele ficou lá largadinho na minha estante. Resolvi que queria algo rápido para ler e acabei escolhendo-o e fui surpreendida com a leitura.
Doug tem 29 anos, nunca foi o motivo de orgulho dos pais e levava a vida "nas coxas". Mas tudo isso muda quando ele conhece Hailey, uma mulher 10 anos mais velha que ele , inteligente, com uma carreira ótima, recém divorciada e com um filho adolescente. Doug muda de vida e consegue achar a esperança que ele havia perdido, casado com a mulher perfeita, morando numa ótima vizinhança e se dando bem como mais novo padrasto. Porém ele vê tudo desabar quando sua maravilhosa esposa morre em um acidente de avião e ele perde totalmente o sentido de viver.
abe aquele livro que você começa sem expectativa nenhuma? Então, foi como eu comecei este, já que não é uma leitura que faz meu estilo e porque achei que seria aquele drama mexicano sobre um viúvo que só sabe reclamar de tudo depois que perdeu a esposa. Mas , foi uma experiência surpreendentemente boa! O livro não é parado, não tem somente drama e tem uma boa dose de bom humor e vários acontecimentos que mexem conosco.

Resenha completa no blog

site: https://sheisabookaholic.blogspot.com.br/2017/10/resenha-como-falar-com-um-viuvo.html
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Fernando.Lopes 24/10/2017

Demais!!!!
Livro engraçado e com uma história realmente incrível!!
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Patricia543 14/10/2017

Um mix de emoções.
Meu primeiro contato com o autor e digo que valeu a pena.
A história é bem elaborada, com personagens consistentes e aborda momentos e sentimentos que estão a nossa espreita: amor, raiva, indignação, pesar, luto, traição, tristeza, enfim...
Você acaba simpatizando com o personagem principal, Doug, e realmente torce para que ele volte a ser feliz. Mesmo com um contexto que remeta à perda da esposa, dá para dar umas boas risadas com a história.

Nota 4/5, pelo final.
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