Como Falar Com Um Viúvo

Como Falar Com Um Viúvo Jonathan Tropper




Resenhas - Como Falar Com Um Viúvo


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Gisa 25/04/2015

Lindo
Então gente, adquiri esse livro já faz um bom tempo. Acho que comprei na black friday e estava deixando a leitura de lado. Até que resolvi ler. E que bela surpresa.

Como falar com um viúvo, é narrado pelo Doug, um cara que acabou faz um ano de perder a mulher. Ele encontra-se perdido então, pois não sabe o que fazer. E além de lidar com a própria dor dele, precisa lidar com a dor do enteado adolescente e rebelde.

Para tentar passar por tudo isso, ele escreve uma coluna com o título do livro e faz muito sucesso, se tornando o homem mais desejado de todos os tempos. Bonito, triste, solitário e esbelto.

E para completar, ainda conta com a ajuda da linda, grávida e atrapalhada irmã que acha que tudo o que ele precisa é de um bom sexo.

O livro é lindo e poético. Pois afinal, a dor é assim não é? Existe uma certa beleza na tristeza. E é isso que acompanhamos. Doug está acabado, fragilizado, com raiva de todos, se sentindo a pessoa mais sem sorte do mundo. Você consegue sentir a dor dele, apalpar a dor que ele sente. Ela chega a ser física e não apenas uma representação em palavras vazias.
Eu tive muito medo, de que quando a irmã Claire aparecesse, o autor transformasse essa linda história em um chick lit. E eu adoro o gênero, mas acho que não combinaria com esse livro. Nós realmente encontramos algumas cenas muito engraçadas, mas isso só porque a dor é linda, poética e irônica.

Os personagens são tão bem construídos que poderiam ser eu, você, sua mãe, sua vizinha. São todos tão errados, mas que estão apenas tentando acertar. E há melhor definição para nós humanos? Não é isso que fazemos todos os dias?

A escrita do Jonathan cativa, emociona e encanta. Nos vemos grudados nas páginas, pois queremos de alguma forma consolá-lo e sermos consolados por ele.

Um livro que nos mostra que a vida é dura mesmo, que as famílias são esquisitas e é assim que deve ser e isso não significa que não exista amor. O amor está ali, quando aguentamos os pequenos e grandes erros daqueles que estão a nossa volta.

Talvez uma das mais importantes mensagens que o livro nos deixa, é que a dor e o luto precisam ser sentidos. Quando perdemos alguém, sempre aparece alguém para dizer "segue em frente" . Mas você só pode seguir em frente, quando estiver preparado para isso, caso contrário, as coisas darão imensamente errado e a dor nunca irá amenizar.
Parece um pouco idiota falar sobre a qualidade física (papel, capa, diagramação) do livro, tamanha a qualidade da história. Afinal, eu recomendaria que você lesse esse livro, mesmo que ele tivesse sido produzido em papel de jornal. Mas vou dar essa informação, para quem se interesse pelo assunto: As folhas são amarelas, os capítulos são curtos, a letra e os espaçamentos são ótimos e não encontrei erros de revisão.

Por fim, só posso dizer para que você leia o livro. Com certeza, você vai encontrar grandes lições e que podem te ajudar a passar pelos momentos mais difíceis da sua vida.

"Nem sempre perdemos as pessoas para a morte. As vezes, nós a perdemos para a vida. Mas isso não faz com que a perda seja menos dolorosa." Gislaine oliveira

site: http://profissao-escritor.blogspot.com.br/2015/04/como-falar-com-um-viuvo-jonathan-tropper.html#comment-form
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Gustavo616 24/04/2015

Ás vezes a gente acerta.
Não vou escrever muito.
Só quero dizer que esses foram os R$ 1,90 mais bem gastos em toda a minha vida.
Ri igual um louco e vou deixar aqui, parafraseada, a lição mais importante de todo o livro:

"A piedade, aprendi, é como um peido. Toleramos o nosso, mas simplesmente não dá para aguentar o de mais ninguém." - Doug
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Renata 20/04/2015

Vale quanto custa: um real e oitenta centavos
Nunca antes na história da minha estante eu havia comprado um livro por um real e oitenta centavos. E é maldade minha dizer que o livro vale quanto ele custou, não foi o melhor livro que li, mas certamente não foi o pior.

O livro aborda o fim do luto de Doug Parker, o viúvo em questão. Doug, que era um cara mediano se torna uma pessoa melhor ao se casar com Hailey, uma mulher profissionalmente bem sucedida e, no momento em que se conhecem, sentimentalmente arrasada. Este é um encontro feliz, para ambos. Contudo, Hailey morre e um ano se passa, tempo suficiente para que ninguém mais saiba como lidar com o luto prolongado de Doug.

Uma das minhas questões com o livro é justamente o retrato deste luto, apesar da frase de efeito que se repete tediosamente ao longo de todo o livro (“Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também”) essa tristeza me pareceu tão crível quanto uma nota de 3 reais.
Isso talvez se explique pelo fato de que não acompanhamos de fato todo o luto de Doug, mas o seu fim, o momento em que ele resolve se abrir para a possibilidade de que a vida continua. O que talvez também explique outro ponto que me desconcertou, trata-se de interrogação que ficou em minha mente: "de onde se tira tantos personagens tão analisados e analisantes?!". Provavelmente neste ano de luto que não acompanhamos geral nesse livro deve ter batido cartão em um analista, meio picareta por certo, mas que possibilitou a todos tecer respostas analíticas com a profundidade de um pires.
Contudo um personagem em especial salva, Russ, o enteado de Doug, filho adolescente do primeiro casamento de Hailey. Russ é carismático e engraçado, é certo que se o livro fosse filmado seu personagem cresceria na trama.
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miojodobob 14/04/2015

Super recomendo
Esse livro vai está pra sempre no meu coração
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De Cara Nas Letras 14/03/2015

Como Falar Com Um Viúvo - Jonathan Tropper
Este é mais um daqueles livros que acabei comprando pela sinopse e pelo preço convidativo. Devo admitir que foi uma surpresa boa e agradável.

Do enredo: Doug Parker é um jovem de 29 anos que encontra-se totalmente arrasado. Motivo: há pouco mais de um ano sua mulher, Hailey, veio a falecer em um desastre aéreo. Depressivo, que outrora tentou se matar tomando uma alta dosagem de medicamentos, Doug está com muito mais problemas do que imaginara. Seu pai, que demonstrava pouquíssimo afeto por ele durante a infância, agora sofre de problemas mentais causados por um AVC. Para suportar essas mudanças temperamentais do marido, sua mãe (que quase se tornou uma grande atriz) toma diariamente comprimidos relaxantes e vive sempre com uma taça de bebida na mão. Seu enteado, Russel, não consegue lidar com a perda da mãe e desde então tem se metido constantemente em confusões. Para completar a loucura familiar, sua irmã Debbie, (que conheceu o marido no shivá de Hailey) irá se casar e a gêmea dele, Claire (dona de uma personalidade cativante e que sempre consegue o que quer), está grávida e prestes a se divorciar. Sim, ela acaba se mudando para a casa de Doug.

Definitivamente, o protagonista não leva uma vida nada saudável, beirando o autodestrutivo. Logo ao acordar, acaba sentado em sua varanda, bebendo Jack Daniel's, na tentativa frustrada de afogar a solidão, além de ficar jogando coisas nos coelhos que invadem seu quintal. Como já foi dito na sinopse, o Doug nunca foi uma pessoa exemplar e dedicada. Após ser demitido diversas vezes de seus empregos, acabou conseguindo ser colunista de uma revista, onde passou a escrever sobre como se sentia em seu luto. Com isso, adquiriu algo que sempre almejou: visibilidade. Porém, como vocês podem notar, ela veio em hora equivocada. Durante o decorrer da estória, vários encontros são programados por Claire para que seu irmão tente sair do seu estado e siga em frente.

Em todo o livro, está presente abundantemente o uso de comparações. Não vou dar spoilers, mas uma das coisas que mais gostei foi a revira-volta dos últimos capítulos, além do fim que fica "em aberto", dando diversas possibilidades de imaginar o desfecho da trama. Apesar de possuir um título que pareça de "autoajuda", Como falar com um viúvo é um livro que trata de maneira cômica os fatos trágicos da vida, acrescentando uma pitada de "pimenta" e sarcasmo.

Do exemplar: A capa é simplesmente sensacional. Sim, é muito simples, mas é também altamente criativa e convidativa. As folhas são amareladas, o que ajuda muito na hora da leitura, dando mais conforto. A fonte é normal e a diagramação muito bem aplicada. Se não estou enganado, adquiri meu exemplar por apenas R$4,95 em uma das promoções relâmpago do Submarino. Assim como Ratos, o preço pago foi realmente MUITO abaixo do que o livro merece. Uma ótima aquisição literária!

Sobre o autor: Jonathan Tropper é autor de Plano B, Sete Dias Sem Fim, Everything Changes, The Book of Joe e This Is Where I Leave You. Ele é casado e mora com a esposa, Elizabeth, e os filhos em Westchester, Nova York.

Os direitos de adaptação de Como falar com um viúvo para o cinema estão sendo negociados com a Paramount Pictures.


Quotes:

"Ele levanta o cabelo, revelando um rabisco em forma de girino que se alonga pela curva do pescoço, cercado por chamas cor de laranja como numa história em quadrinhos. Sei que isso não devia me entristecer, sei que hoje em dia as tatuagens constituem apenas mais um acessório, como anéis de dedão e pulseiras como algemas nos pulsos. Atrizes ganhadoras de Oscar mandam tatuar textos budistas nas costas. Todas as garotas que usam jeans de cintura baixa têm um desenho floral ou uma borboleta pairando acima do rego. Ainda assim, a ideia de algo tão permanente nesse garoto triste e revoltado de 16 anos me dá um nó na garganta. Isso e a certeza de que a tatuagem deixaria Hailey bastante magoada. Hailey, que ficou praticamente inconsolável quando Russ raspou pela primeira vez a penugem do seu bigodinho. De todo jeito, ele não vai poder voltar atrás, e não há nada a fazer senão apoiá-lo.
- Legal comento sem entusiasmo.
- Você sabe o que é? me desafia Russ
- Um espermatozóide em chamas?
- Vá se foder.
- Um meteoro.
- É um cometa explica ele.
- Qual é a diferença?
- Como é que eu vou saber?
- Certo. é um cometa.
Ele acaricia a tatuagem como quem protege algo.
- É o cometa Hailey.
As lágrimas me enchem tão rápido os olhos que não tenho como contê-las.
- Sei que o nome verdadeiro não escreve assim diz Russ, repentinamente acanhado. Mas eu gostei da imagem, sabe? O cometa Hailey. E ela vivia na minha cola por causa dos meus erros de ortografia. De certa forma, faz sentido." - pág 29

"Existem coisas que jamais devem ser ditas em voz alta, nem para nós mesmos, pecados mentais que podemos apenas arquivar, na esperança de nos redimirmos numa data futura." - pág 154

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Ana 16/02/2015

Chorei de rir e de emoção.
Esse livro conta a história do Doug, que há um ano perdeu a esposa num acidente de avião e se encontra tomado pelo luto. Assim, parece estranho quando digo que morri de rir com esse livro como com nenhum outro. Mas é isso mesmo: é um livro sobre luto, perda, superação, problemas familiares e de relacionamento; ao mesmo tempo é um livro extremamente bem humorado. A história é narrado pelo próprio personagem que é muito irônico sobre sua dor, dando leveza a história sem perder em profundidade.
Conforme a leitura evolui, começam a acontecer momentos em que Doug reflete sobre sua situação e, como agora estamos mais próximos do personagem, esses momentos podem se tornar muito tocantes.
Particularmente, o que eu mais gostei durante a leitura foi de ter me identificado com os sentimentos e reações do Doug frente ao luto, as pessoas tentando consolá-lo, a superação da perda, etc. Os processos pelos quais ele passa me pareceram muito familiares e deram a leitura um toque ainda mais profundo, quase filosófico em certos trechos.
Enfim, é um livro que trata de temas pesados com leveza e bom humor, porém sem banalizar o assunto. A escrita do autor é ágil, não dá vontade de largar o livro e uma leitura perfeita para uma tarde de domingo, por exemplo. Recomendo muito! Já entrou para os melhores do ano!
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Duda Bitencourt 30/01/2015

Como falar com um viúvo.
“Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também”
Essa é a frase que aparece repetidamente no livro “Como falar com um viúvo” de Jonathan Tropper. O livro é uma história de renascimento de uma pessoa, a volta a vida. Jonathan Tropper faz isso de maneira engraçada e forte. Com diálogos que contam com frases engraçadas, palavras fortes e muitas vezes nada além do sentimento em sua forma mais bruta, “Como falar com um viúvo” é um livro que te surpreende do início ao fim.
O livro narra a história de Doug Parker, um homem que há um ano atrás perdeu sua esposa em um acidente aéreo. Doug não consegue superar esse fato. No seu quarto o sutiã de sua mulher ainda está na maçaneta da porta, o livro que ela estava lendo ainda está do lado da cama e Doug ainda está parado na vida que tinha antes do acidente. Ele preenche sua solidão com Jack Daniel’s e alguns cigarros, enquanto tenta acertar objetos nos coelhos que insistem em aparecer no jardim dos fundos da sua casa.
E nesse contexto de solidão e bebida que são criados os personagens do livro, cada um com suas peculiaridades e personalidades. Russ é o enteado que já tinha doze anos ao conhecer Doug e agora é um adolescente rebelde que de certa forma entende e é o melhor amigo de Doug. Claire é sua irmã gêmea, parceira de toda vida, que entende e tira sempre o melhor de Doug. Os pais de Doug são outra parte cômica do livro, sua mãe uma ex atriz de teatro que acha que ainda vive nos seus dias de fama e é viciada em vinho e seu pai que era um cirurgião brilhante, porém após um AVC ele altera seus dias como uma pessoa lúcida.
A história no início é uma amostra da vida de Doug, bebida, flashbacks, e escrever para sua coluna “Como falar com um viúvo” são as únicas coisas que ele faz. A reviravolta acontece quando Claire chega em sua casa para passar alguns dias após estar em crise com o marido e descobrir estar grávida. Ela decide tirar Doug da inércia e o “ordena” que diga sim a todas suas propostas. A partir daí temos eventos inusitados e emocionantes.
Não vou negar para vocês, comprei esse livro pelo valor que ele estava. Apenas R$ 1,98! Mas tive uma boa surpresa ao lê-lo. O livro me fez rir em várias partes, a lógica de Doug é provavelmente uma das coisas mais engraçadas que eu já li. Quem pensa que esse livro é só feito de risadas está errado, as partes emocionantes estão em contraste com as partes cômicas, fazendo com que o riso seja seguido por reflexões e talvez até lágrimas. Quem já perdeu alguém muito próximo se familiariza com Doug e o entende profundamente.
A impressão que tive durante toda a leitura, foi a de que estava lendo uma comédia romântica muito errada. O mocinho não fazia o que devia ser feito, ele se escondia e ria de seus sentimentos. O roteiro não estava na ordem, as palavras nem sempre eram as certas, porém a obra completa se tornava única e maravilhosa. Recomendo esse livro a todos que queiram se divertir e refletir.
Nota: 4


site: http://cabecadelivro.blogspot.com.br/2015/01/como-falar-com-um-viuvo.html
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Markus 27/01/2015

Romance sem muito drama, sem frescuras, nu e cru. O melhor tipo. "Como falar com um viúvo" é narrado por Doug, um cara jovem, esbelto, bonito e triste. Faz um ano que sua esposa morreu e ele ainda vive no luto, se afogando no sofrimento. A dor é a prova de que sua mulher existiu e não senti-la seria como superar a sua morte. Um tanto melancólico.

"Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também."

A vida de Doug começa a mudar quando Claire, sua irmã gêmea que está grávida e divorciando do marido, muda pra casa dele. Além dela, tem o Russ, que era filho de Hailey com outro cara. Um adolescente rebelde, revoltado e triste.

Por “ordem” de Claire, Doug começa a sair mais. E a encontrar com outras mulheres também. Umas das partes mais engraçadas são os encontros dele. Ele está prestes a ficar rico, por ser colunista de uma revista, receber inúmeros convites de editoras interessadas no que ele escreve sobre seu sofrimento e pelo seguro que ele vai receber da companhia aérea (Hailey morreu num acidente aéreo). Além de ser charmoso, bem atraente e jovem, o que faz várias mulheres interessarem por ele. Todos com uma pitada sensual.

O que mais me atraiu no livro foi a liberdade de escrita do autor. Ele não mediu palavrões, cenas de sexo detalhadas, além de uma linguagem forte, lírica, de surpreender.
Outra coisa bastante legal são os diálogos. Sempre com um humor na medida certa.
Diálogo entre Doug e Russ, quando Doug descobre que o garoto fez uma tatuagem no pescoço:

"- Legal – comento sem entusiasmo.
- Você sabe o que é? – me desafia Russ
- Um espermatozóide em chamas?
- Vá se foder.
- Um meteoro.
- É um cometa – explica ele.
- Qual é a diferença?
- Como é que eu vou saber?
- Certo. É um cometa.
Ele acaricia a tatuagem como quem protege algo.
- É o cometa Hailey.
As lágrimas me enchem tão rápido os olhos que não tenho como contê-las."

*lágrimas minhas também*
...


Os personagens e suas características são muito bem trabalhados e sempre provocam risos.
Sua irmã caçula, Debbie, é a “esperança” da família, mas sofre por ser sempre excluída entre os irmãos.
Sua mãe é uma ex atriz, viciada em vinho e sofre com o marido.
Seu pai era um excelente médico que sofreu AVC. Dia está lúcido, outro dia age como uma criança.
Claire é a irmã gêmea que quer tirar o irmão do luto, arrumando encontros e o ajudando em escolhas (escolhendo), mas sofre com o casamento que está prestes a acabar.
E vários outros personagens que são de amar ou odiar. (Odiar = Laney vadia Potter).

Foi muito divertido ler esse livro. Vou guardar como um dos meus favoritos, esperando a possível adaptação para o cinema.
Um romance para arrancar lágrimas e sorrisos. Além de causar aquela tal depressão pós livro. Preciso de uma “Claire” pra me ajudar a pegar outros livros.

site: http://www.mundoemcartas.blogspot.com.br/2014/12/resenha-como-falar-com-um-viuvo.html
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Luana 08/01/2015

Um dos melhores que li em 2014
Um livro que conta de uma forma super divertida o luto de mais ou menos um ano de Doug, a doença de seu pai, as loucuras de sua irmã gemia tentando fazer ele voltar a "caça" com encontros super malucos com praticamente todas as solteiras ou/e divorciadas da cidade e como é ser o padrasto de um adolescente quando ele mesmo ainda se sente um.... Indico muito, nesse livro você encontrara muitas razões para dar umas boas risadas e ao mesmo tempo pensar em como a vida é curta.
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*Rô Bernas 24/12/2014

Amei cada linha...livro gostoso e super divertido. Claire a irmã gêmea de Doug é divertidíssima e tenta a todo custo tirar o irmão do luto que ele insiste em manter, há mais de um ano, quando perdeu sua mulher em um desastre aéreo. Doug ficou destroçado, depressivo e se entrega cada vez mais a essa situação.

"Existem coisas que jamais devem ser ditas em voz alta, nem para nós mesmos, pecados mentais que podemos apenas arquivar, na esperança de nos redimirmos numa data futura." - (pág 154)

Além do luto que se impôs tão duramente, ainda tem que lidar com o enteado, com o pai que sofreu um AVC e passou a esquecer de tudo, com a irmã caçula que vai casar com um amigo que conheceu no enterro da mulher e isso ele não consegue aceitar, com a irmã gêmea que está grávida e vai morar na casa dele, com a mãe uma ex-atriz de teatro que vive como se ainda estivesse no palco...mas na verdade tudo não passa de uma máscara para aguentar o dia a dia.

"Você perdeu sua esposa, Doug. Eu sinto muito por você, de verdade. Mas perco meu marido dia após dia. E não posso nem ficar de luto" (pág.94)

Não curto livros que deixam o final aberto, mas neste caso até que ficou bem interessante, pois o autor soube desenvolver bem a trama, transformando um assunto trágico de maneira engraçada e com muito sarcasmo.

Quote: um dos diálogo entre os irmãos, que me fez rir muito, (pág. 36)
- Estou com tesão - me queixo com Claire ao telefone.
- E culpado por causa disso.
- Acho que sim.
- Não fique.
- Está bem. Que bom que tivemos esta conversa.
- Falo sério Doug. É supernatural. Todo mundo trepa.
- Parece meio cedo.
- Para casar, talvez. Para namorar, é possível. Mas para transar? É puramente físico. Nada diferente de fazer cocô.
- Não sei porque nunca liguei as duas coisas.
- É exatamente a mesma coisa. Algo que cresce dentro da gente e precisa ser liberado.
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Mariana 06/07/2014

"Como falar com um viúvo" de Jonathan Tropper (por Poeira Literária)
A proposta do livro é muito boa. Seguir um homem em luto e explorar o luto desse homem é uma ideia que dá muito pano para manga, além de análise social e psicológica. Porém, existem vários problemas, principalmente no que se refere ao desenvolvimento de personagens femininas e em manter um mundo masculino clichê. Podia ter sido melhor.

Resenha completa no link:

site: https://www.youtube.com/watch?v=Ezjl0b2kyHM
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Sergio 12/04/2014

Ela se foi. E eu também.
Este é mais um daqueles livros que acabei comprando pela sinopse e pelo preço convidativo. Devo admitir que foi uma surpresa boa e agradável.

Do enredo: Doug Parker é um jovem de 29 anos que encontra-se totalmente arrasado. Motivo: há pouco mais de um ano sua mulher, Hailey, veio a falecer em um desastre aéreo. Depressivo, que outrora tentou se matar tomando uma alta dosagem de medicamentos, Doug está com muito mais problemas do que imaginara. Seu pai, que demonstrava pouquíssimo afeto por ele durante a infância, agora sofre de problemas mentais causados por um AVC. Para suportar essas mudanças temperamentais do marido, sua mãe (que quase se tornou uma grande atriz) toma diariamente comprimidos relaxantes e vive sempre com uma taça de bebida na mão. Seu enteado, Russel, não consegue lidar com a perda da mãe e desde então tem se metido constantemente em confusões. Para completar a loucura familiar, sua irmã Debbie, (que conheceu o marido no shivá de Hailey) irá se casar e a gêmea dele, Claire (dona de uma personalidade cativante e que sempre consegue o que quer), está grávida e prestes a se divorciar. Sim, ela acaba se mudando para a casa de Doug.

Definitivamente, o protagonista não leva uma vida nada saudável, beirando o autodestrutivo. Logo ao acordar, acaba sentado em sua varanda, bebendo Jack Daniel's, na tentativa frustrada de afogar a solidão, além de ficar jogando coisas nos coelhos que invadem seu quintal. Como já foi dito na sinopse, o Doug nunca foi uma pessoa exemplar e dedicada. Após ser demitido diversas vezes de seus empregos, acabou conseguindo ser colunista de uma revista, onde passou a escrever sobre como se sentia em seu luto. Com isso, adquiriu algo que sempre almejou: visibilidade. Porém, como vocês podem notar, ela veio em hora equivocada. Durante o decorrer da estória, vários encontros são programados por Claire para que seu irmão tente sair do seu estado e siga em frente.

Em todo o livro, está presente abundantemente o uso de comparações. Não vou dar spoilers, mas uma das coisas que mais gostei foi a revira-volta dos últimos capítulos, além do fim que fica "em aberto", dando diversas possibilidades de imaginar o desfecho da trama. Apesar de possuir um título que pareça de "autoajuda", Como falar com um viúvo é um livro que trata de maneira cômica os fatos trágicos da vida, acrescentando uma pitada de "pimenta" e sarcasmo.

Do exemplar: A capa é simplesmente sensacional. Sim, é muito simples, mas é também altamente criativa e convidativa. As folhas são amareladas, o que ajuda muito na hora da leitura, dando mais conforto. A fonte é normal e a diagramação muito bem aplicada. Se não estou enganado, adquiri meu exemplar por apenas R$4,95 em uma das promoções relâmpago do Submarino. Assim como Ratos, o preço pago foi realmente MUITO abaixo do que o livro merece. Uma ótima aquisição literária!

Sobre o autor: Jonathan Tropper é autor de Plano B, Sete Dias Sem Fim, Everything Changes, The Book of Joe e This Is Where I Leave You. Ele é casado e mora com a esposa, Elizabeth, e os filhos em Westchester, Nova York.

Os direitos de adaptação de Como falar com um viúvo para o cinema estão sendo negociados com a Paramount Pictures.

Quotes:


"Ele levanta o cabelo, revelando um rabisco em forma de girino que se alonga pela curva do pescoço, cercado por chamas cor de laranja como numa história em quadrinhos. Sei que isso não devia me entristecer, sei que hoje em dia as tatuagens constituem apenas mais um acessório, como anéis de dedão e pulseiras como algemas nos pulsos. Atrizes ganhadoras de Oscar mandam tatuar textos budistas nas costas. Todas as garotas que usam jeans de cintura baixa têm um desenho floral ou uma borboleta pairando acima do rego. Ainda assim, a ideia de algo tão permanente nesse garoto triste e revoltado de 16 anos me dá um nó na garganta. Isso e a certeza de que a tatuagem deixaria Hailey bastante magoada. Hailey, que ficou praticamente inconsolável quando Russ raspou pela primeira vez a penugem do seu bigodinho. De todo jeito, ele não vai poder voltar atrás, e não há nada a fazer senão apoiá-lo.
- Legal comento sem entusiasmo.
- Você sabe o que é? me desafia Russ
- Um espermatozóide em chamas?
- Vá se foder.
- Um meteoro.
- É um cometa explica ele.
- Qual é a diferença?
- Como é que eu vou saber?
- Certo. é um cometa.
Ele acaricia a tatuagem como quem protege algo.
- É o cometa Hailey.
As lágrimas me enchem tão rápido os olhos que não tenho como contê-las.
- Sei que o nome verdadeiro não escreve assim diz Russ, repentinamente acanhado. Mas eu gostei da imagem, sabe? O cometa Hailey. E ela vivia na minha cola por causa dos meus erros de ortografia. De certa forma, faz sentido." - pág 29

"Existem coisas que jamais devem ser ditas em voz alta, nem para nós mesmos, pecados mentais que podemos apenas arquivar, na esperança de nos redimirmos numa data futura." - pág 154

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Vanessa 06/04/2014

Engraçado e melancólico
Às vezes eu tenho um interpretação errada das sinopses e acabo esperando um gênero e me deparando com outro no começo da leitura de um livro. Foi esse o caso com "Como falar com um viúvo".
Eu imaginei que o livro focaria mais no romance que ele desenvolveria após esse luto prolongado que o protagonista estava vivendo. Ledo engano. O livro trata-se principalmente da vida depressiva que ele teve após a morte da esposa e como isso envolve seus familiares e amigos.
Algumas passagens são divertidas, algumas melancólicas e cansativas, mas, no geral, os personagens são interessantes e as situações de seus cotidianos nos leva a torcer por um desfecho feliz.
Não sei porque, mas fiquei na cabeça que eu acharia muito mais interessante se fosse um filme.
Não me agradou tanto talvez por ter essa primeira impressão errada.
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