Como Falar Com Um Viúvo

Como Falar Com Um Viúvo Jonathan Tropper




Resenhas - Como Falar Com Um Viúvo


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Renata Rocha 20/03/2024

Acredito que este foi um dos melhores livros que li esse ano, eu não dava nada por esse livro, comprei em um sebo e minha amiga que insistiu que eu comprasse e no fim me surpreendi, a história traz o ponto de vista do luto em como é sentido não só pelo viuvo mas também para as pessoas ao redor, e além de tudo as histórias eram muito engraçadas, principalmente quando se tratava da familia dele, eu dava boas risadas e em diversas vezes eu ficava chocada, muito bom e super recomendo
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Aryane 26/08/2015

Ah, os recomeços....
Doug perdeu sua esposa Hailey em um acidente aéreo anos antes. Por conta disso, ele se entrega e vive um luto sem prazo. Seu enteado, Russ, é quem o traz à superfície.

Eu não vou me estender nessa resenha, mas o que posso dizer é que o livro é uma trama bem escrita, onde personagens são reais e vivem, cada um, seus próprios dramas. Apesar disso, todos são humanos e ajudam Doug a sair desse estágio letárgico e difícil.

Outra questão que gostaria de ressaltar é que o tradutor(a) deste livro fez um grande trabalho, tornando a leitura leve e dinâmica. Eu, que esperei muito tempo para comprar esse livro (já que ele estava esgotado em todas as livrarias), termino a leitura satisfeita em descobrir mais um autor talentoso, capaz de tratar o luto, algo tão difícil para todos nós, com a leveza que não caberia, mas cabe.

Quatro estrelas!
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Dana 14/09/2015

Surpresa muito agradável
Comprei esse livro numa promoção do Amazon, olhei os comentários aqui e resolvi ler! Simplesmente adorei!! Já está na lista dos meus favoritos. Fiz uma resenha no meu Blog, o Diário de Seriador ^^
Já deixo esse comentário para quem chegar aqui com dúvida se lê ou não: LEIA!!!
Você não vai se arrepender! Vai dar altas risadas e torcer pelos personagens *_*

site: http://www.diariodeseriador.tv/2015/09/c-nerd-resenha-como-falar-com-um-viuvo.html
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Flavia1054 17/09/2015

Resenha: Como Falar Com Um Viúvo
Sabe aquele livro que você começa a ler sem expectativa nenhuma? Então, Como Falar Com Um Viúvo era esse livro. Eu estava em um dessas lojas virtuais e vi esse livro por 4,90 (sim, 4,90), eu precisava levar esse livro e no fim das contas ele valeu cada centavo.

Como falar com um viúvo conta a história de Doug Parker, um cara que perdeu sua esposa em um terrível acidente de avião e que a um ano vem tentando superar a morte dela. E não basta ter que passar por toda essa barra, ele ainda tem que ajudar seu enteado Russ, um adolescente problemático, a lidar com a perda da mãe.

Doug é um jornalista que escreve uma coluna que leva o nome do livro, e é dessa forma que ele tenta lidar com a dor que ele sente e também mostrar as pessoas como é ser um viúvo. Apesar de ser um cara sem muito destaque, sua coluna faz muito sucesso e ele começa a ficar famoso.

"Mas só porque um fato é verdadeiro, isso não quer dizer que eu esteja pronto para encará-lo hoje. Às vezes a única verdade com que podemos lidar é aquela com que acordamos a cada manhã. E hoje, como acontece em todas as manhãs, acordei com a minha dor. Sendo assim, faça-me o favor de não mexer com ela."

Por mais que a história entre muito nessa questão da perda e da dor, esse é um daqueles livros que você ri do começo ao fim e aprende muito com ele.

A princípio eu não fazia ideia de quem era o autor, nunca tinha lido nenhum livro dele nem nada, mas ao longo do livro eu fui me apaixonando pelo trabalho dele. Jonathan Tropper  trouxe um escrita bem leve, apesar dos palavrões e de algumas cenas mais "quentes", você voa pelo livro e quando percebe o livro já acabou.

"Não existem finais felizes, apenas dias felizes, momentos felizes. O único fim genuíno é a morte e, acredite, ninguém morre feliz. E o preço de não morrer é ver as coisas mudarem o tempo todo, e a única certeza que temos é a de que não a nada que se possa fazer a respeito."

Os personagens deste livro são incríveis, engraçados, marcantes e te ensinam muito ao longo da história. (Uma atenção especial as irmãs de Doug.)

Quanto a diagramação eu não tenho do que reclamar. Gostei do cuidado que a editora Arqueiro teve de diferenciar os capítulos que eram as colunas escritas por Doug para a revista na qual ele trabalhava, sem contar que essa capa é simples e maravilhosa.

"- Acontece que as pessoas se tornam possessivas em relação à própria dor, quase orgulhosas. Querem acreditar que a dor delas é diferente da dor dos outros. Mas, na verdade, é exatamente igual. A dor é como um tubarão. Sempre existiu e, durante todo esse tempo, praticamente não evoluiu. Sabe por quê?
- Por quê?
- Porque é perfeita do jeito que é."

Por fim, foi uma leitura incrível, tão incrível que eu mal tinha terminado o livro e já estava oferecendo para todos os meus amigos. Se você esta procurando um livro para morrer de rir, chorar e aprender com personagens maravilhosos, Como Falar Com Um Viúvo é o livro perfeito.

Deixem nos comentários se vocês já leram ou não. Se já leu me conte o que achou, vou adorar saber a opinião de vocês. 

Beijão!

Avaliação: 5/5 estrelas e favoritado no Skoob


site: http://leituraemdosedupla.wix.com/leituraemdosedupla
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Fernanda | @psiuvemler 16/05/2015

Superou as expectativas
Como falar com um viúvo é minha aquisição mais recente e também a primeira no site Americanas. Até então, eu ainda não havia ouvido falar sobre o livro, apenas via ele sendo sorteado de vez em quando em alguns blogs. Foi quando vi uma promoção na loja que resolvi comprá-lo, na mais completa ansiedade para iniciar a leitura.
Ler apenas a sinopse foi o suficiente para que eu começasse a ler com as expectativas lá em cima, mas eu juro que não fazia nem a mínima ideia de que esta obra seria tão perfeita. Lendo este livro, eu não sabia se ria, chorava ou fazia ambos ao mesmo tempo. Me senti completamente tomada pela estória e posso até dizer que sentia a dor de Doug quando este descrevia a morte de sua amada.
É realmente difícil achar um livro que seja inteiramente maravilhoso e a obra de Jonathan Tropper faz parte dessa categoria. Tentei pensar em pontos negativos para apresentar na resenha, mas confesso que não consegui pensar em nada e é definitivo que nenhuma parte no decorrer da leitura deixou a desejar.
Não sei se o livro tem alguma classificação indicada, mas aconselho aos mais novos – like me – a pesquisarem e pensarem bem antes de lê-lo, pois apesar de todas as áreas positivas do livro, esse romance também possui uma linguagem pesada, o que o faz não ser recomendado para crianças.
A Editora Sextante arrasou no trabalho que fez. A diagramação é ótima, com páginas amareladas e capítulos organizados. Alguns desses capítulos são exclusivos para mostrar as colunas que Doug escrevia para revistas e a editora fez questão de destacar isso, dando um fundo um pouco mais escuro nessas partes. A obra da capa é apaixonante, ainda mais agora que estou em uma onda de coisas simples. Realmente, um ótimo trabalho.
Em uma análise geral, eu afirmo que foi uma ótima leitura e recomendo este livro para todos que estão atrás de algo mais descontraído e para quem está afim de chorar e dar altas gargalhadas.

site: http://imperio-imaginario.blogspot.com.br/2015/05/resenha-como-falar-com-um-viuvo.html
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Andy Santana 09/11/2015

Divertido e Surpreendente!
Mais uma resenha de um livro gostoso de ler em um final de semana. Espero que gostem e sejam surpreendidos, assim como eu fui com este romance.

Jonathan Tropper soube me cativar com seu personagem Doug Parker e sua divertida história de viuvez. Eu que não dava nada por esta leitura, me surpreendi com as boas doses de humor dos personagens centrais.

A história gira em torno da morte de Hailey esposa de Doug. Junto com a dor, ficaram um viúvo depressivo, um filho mal humorado, um ex-marido competitivo e por tabela uma cunhada gêmea que tenta de todas as formas demover Doug desta vida que ele se acostumou em um ano de luto.

Com momentos de dúvidas (será que vou me apaixonar novamente e esquecer a mulher que amei?), encontros desastrosos (uma garota que sua irmã apresentou que não deixou ele falar o encontro inteiro) e novas formas de viver (perigosamente, fumando um baseado, se embebedando e até correndo risco de vida), o autor delineou com sagacidade momentos que pessoas que perderam entes queridos não querem ser importunados com perguntas, questões ou lembranças que os fazem sofrer.

Através de uma coluna que assina para uma publicação, o viúvo tenta explicar como sente a falta que sente da mulher e como o vazio domina a sua vida. Com um diálogo aberto e de forma comovente entendemos como se sente as pessoas que passam por este estado.

Este é um romance divertido com altos e baixos, assim como a nossa vida real. Quem não se identificar ou mesmo sorrir com alguns trechos da narrativa, precisa urgentemente se consultar!

“A cura é um processo profundamente privado” - Jonathan Tropper
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Lari 19/04/2017

COMO FALAR COM UM VIÚVO - JONATHAN TROPPER
Como falar com um Viúvo foi uma leitura totalmente inesperada. O título é incomum mas a sinopse e as cores me chamaram a atenção e resolvi ler este livro, que estava na minha estante há um tempo.

O livro foi publicado pela editora Sextante em 2010 e escrito pelo autor Jonathan Tropper. O livro possui 41 capítulos, todos pelo ponto de vista do nosso amado e sarcástico protagonista, Doug Parker.

Doug Parker perdeu sua esposa, com quem era casado há dois anos, em um acidente de avião, o qual bateu em uma montanha sem deixar nenhum sobrevivente, não estou dando um spoiler da leitura, pois esta parte consta na sinopse. Então, desta parte podemos tirar que não teremos um homem feliz com a vida e com sua família. Ele é um homem abatido, que vive sozinho, por enquanto, mas seu enteado adora perturbar sua vida complicada e triste. Sua irmã gêmea Claire, faz de tudo para melhorar o humor do irmão, conhecendo e marcando encontros com mulheres que pode trazer a felicidade do seu irmão de volta.

Mas, uma coisa boa acontece na sua vida, Doug é jornalista, nunca teve o sucesso que sempre quis com suas colunas no jornais. Contudo, tudo muda depois que ele cria uma nova coluna “Como falar com um viúvo”, por acaso e coincidência é o nome do livro hahaha. Esta referida coluna faz um enorme sucesso pois nela ele solta em palavras toda a angústia e sofrimento que passa sem sua amada esposa. Com todo o sucesso, ele consegue entrevistas e até contrato para publicar um livro, recusa todas pois sem a sua mulher ao seu lado, para ele nada faz sentido.

Uma parte que me agradou muito, é que alguns artigos que Doug publica na revista, são mostrados para o leitor no meio da narrativa, onde este conta, detalhes de como sua esposa morreu, sua atual vida, a família despedaçada mas ao mesmo tempo unida e a preocupação com um adolescente que insiste em viver consigo, mas nem ele sabe como se sustentar, imagine cuidar de um garoto que perdeu a mãe.


Foi uma leitura bastante agradável. O protagonista é sarcátisco, reclama muito mas apesar de tudo, ele consegue viver, tocar a vida para frente, possui encontros casuais – com uma mulher casada que esta infeliz com seu marido- , mas Doug se sente abalado e triste depois de um tempo com este caso, contudo ele sente uma certa alegria

Sua irmã gêmea, que além de ter seus problemas com o marido que sempre a deixa de lado, tenta ajudar seu irmão a superar a tristeza que sempre o rodeia. Uma personagem importante para a reconstrução da nova vida de Doug sem sua esposa, brincalhona, louca na maioria das vezes, estressada quase sempre, mas que esta ao lado do irmão que ama em todos os momentos.

O enteado que o odeia, mas não larga do seu pé, foi um personagem inesperado, pois no começo imaginei que iria embora com seu pai, depois da morte de sua mãe, contudo prefere ficar com o padrasto, a ter que conviver com o pai e uma namorada que poderia ser sua irmã. Problemático como qualquer adolescente, vive pertubando Doug, as professoras o chamam para a escola, ao invés do pai e mesmo com todos os problemas, ajuda o garoto da melhor forma possível, seja brigando, brincando ou apenas por pequenas ações e maneiras de demostrar carinho.

Posso dizer, que este livro me fez pensar que com ajuda de nossa família, amigos e até de um futuro cunhado que não suporta, podemos encontrar uma felicidade que estava esquecida há muito tempo. Engraçado com seus encontros casuais, com cenas extremamente estranhas mas que nos faz rir bastante.

Fiquei triste, pois em todos os sites este livro é tão barato. Geralmente, livros bons tem um valor mais elevado e na minha humilde opinião ele é um livro que todas as pessoas deveriam ler. Um romance engraçado, triste e ao mesmo tempo feliz que nos faz encontrar a felicidade onde menos esperamos.

A diagramação está impecável. A editora Sextante sempre faz suas edições impecáveis. As cores escolhidas são coloridas e chama a atenção. O copo de bebida e o quadro - com a foto dos dois, citado no livros -, mostram os detalhes da vida de Doug, a bebida e a saudade da esposa.
Delma.Lina 15/12/2017minha estante
Amei demais esse livro.




Erika 31/03/2016

Livro surpreendente!!!
Comprei esse livro em uma oferta pelo preço de R$ 1,70 e como me arrependo. Não pelo livro. Mas pelo preço que paguei por ele. Valia muito mais!
O livro conta a história de Doug, um jovem enlutado e triste com a morte da esposa que não consegue superar a morte da esposa. Russ, seu enteado adolescente e desajustado, revoltado também e deprimido com a falta que a mãe lhe faz. A irmã gêmea dele, Claire, boca suja e maluquinha. rs... A mãe, que cuida do pai deles que sofreu um derrame e agora às vezes não se lembra das situações da vida de cada um. Debbie, a irmã, que está noiva do melhor amigo dele, que conheceu no velório de Haily.
Uma família como qualquer outra. Com problemas, com brigas, mas também com muito amor a ofertar um pelos outros. Achei lindo a amizade e a ligação de irmão de Doug e Claire. O livro trata de como as pessoas lidam com o luto, como podem seguir a diante. Achei emocionante e muito divertido também. Ria muito das situações do Doug. Russ e Claire roubaram a cena. Amei!!!! Tornou-se um de meus favoritos.
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Ana Cristina 29/05/2016

Chorei de rir e de emoção.
Esse livro conta a história do Doug, que há um ano perdeu a esposa num acidente de avião e se encontra tomado pelo luto. Assim, parece estranho quando digo que morri de rir com esse livro como com nenhum outro. Mas é isso mesmo: é um livro sobre luto, perda, superação, problemas familiares e de relacionamento; ao mesmo tempo é um livro extremamente bem humorado. A história é narrado pelo próprio personagem que é muito irônico sobre sua dor, dando leveza a história sem perder em profundidade.
Conforme a leitura evolui, começam a acontecer momentos em que Doug reflete sobre sua situação e, como agora estamos mais próximos do personagem, esses momentos podem se tornar muito tocantes.
Particularmente, o que eu mais gostei durante a leitura foi de ter me identificado com os sentimentos e reações do Doug frente ao luto, as pessoas tentando consolá-lo, a superação da perda, etc. Os processos pelos quais ele passa me pareceram muito familiares e deram a leitura um toque ainda mais profundo, quase filosófico em certos trechos.
Enfim, é um livro que trata de temas pesados com leveza e bom humor, porém sem banalizar o assunto. A escrita do autor é ágil, não dá vontade de largar o livro e uma leitura perfeita para uma tarde de domingo, por exemplo. Recomendo muito! Já entrou para os melhores do ano!

=)
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Jorge.Luis 28/08/2016

Desde que sua esposa faleceu a vida de Doug Parker parou no tempo,sua vida vira de cabeça para baixo quando sua irma gêmea resolve passar uns dias com ele,ela e seu enteado que vive se metendo em encrenca resolvem ajuda lo a sair dessa depressão.
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Karla Samira @pacoteliterario 20/11/2016

Como falar com um viúvo
O livro nos conta a história de Douglas Parker, vulgo "Doug", um jovem redator de 29 anos, descomprometido com sua vida e sua carreira, para total desespero de seus pais.

Seu mundo muda totalmente quando conhece Hailey, que tem 40 anos e um filho adolescente, Russ. Tudo fica melhor com a presença deles em sua vida, mas então, uma tragédia retira dele Hailey, o que o deixa absolutamente sem chão.

Russ começa a se meter em grandes confusões desde que perdeu a mãe porque não quer morar com seu pai, que tem uma nova família e uma esposa que não gosta dele. Isso faz com que Doug seja a única pessoa no mundo que lhe resta para pedir ajuda.

Para tentar homenagear a esposa, Doug começa a escrever artigos sobre ela e é reconhecido por isso e Claire, sua irmã gêmea, se muda para sua casa e começa a lhe dar conselhos (dos mais engraçados), para que ele saia do estado de luto em que se encontra.

Além de tudo isso, Doug tenta superar o fato de que sua irmã Debbie conheceu seu esposo durante o velório de Hailey, o que o deixa revoltado. Seu pai sofre um AVC e passa a ter problemas de memória.

Com muito humor (e algum sarcasmo), o livro se desenvolve de forma rápida e, apesar de tratar sobre um assunto delicado, a escrita é leve e despretensiosa.

Vale a pena ressaltar que a tradução do livro foi muito bem feita e o leitor consegue entender a ideia original do escritor a cada palavra e expressão.

Já ouvi rumores de que o livro será adaptado ao cinema e, com certeza, estarei na fila de estreia , pois imagino que será ótimo!!!

Ás vezes temos a sensação de que Doug nunca vai superar a morte da esposa, mas ele faz a única coisa possível de se fazer nessa situação: tenta seguir em frente.

Com lições de vida e muito aprendizado, adorei o livro e super recomendo!


site: http://pacoteliterario.blogspot.com.br/2016/02/resenha-como-falar-com-um-viuvo.html
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Renata 20/04/2015

Vale quanto custa: um real e oitenta centavos
Nunca antes na história da minha estante eu havia comprado um livro por um real e oitenta centavos. E é maldade minha dizer que o livro vale quanto ele custou, não foi o melhor livro que li, mas certamente não foi o pior.

O livro aborda o fim do luto de Doug Parker, o viúvo em questão. Doug, que era um cara mediano se torna uma pessoa melhor ao se casar com Hailey, uma mulher profissionalmente bem sucedida e, no momento em que se conhecem, sentimentalmente arrasada. Este é um encontro feliz, para ambos. Contudo, Hailey morre e um ano se passa, tempo suficiente para que ninguém mais saiba como lidar com o luto prolongado de Doug.

Uma das minhas questões com o livro é justamente o retrato deste luto, apesar da frase de efeito que se repete tediosamente ao longo de todo o livro (“Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também”) essa tristeza me pareceu tão crível quanto uma nota de 3 reais.
Isso talvez se explique pelo fato de que não acompanhamos de fato todo o luto de Doug, mas o seu fim, o momento em que ele resolve se abrir para a possibilidade de que a vida continua. O que talvez também explique outro ponto que me desconcertou, trata-se de interrogação que ficou em minha mente: "de onde se tira tantos personagens tão analisados e analisantes?!". Provavelmente neste ano de luto que não acompanhamos geral nesse livro deve ter batido cartão em um analista, meio picareta por certo, mas que possibilitou a todos tecer respostas analíticas com a profundidade de um pires.
Contudo um personagem em especial salva, Russ, o enteado de Doug, filho adolescente do primeiro casamento de Hailey. Russ é carismático e engraçado, é certo que se o livro fosse filmado seu personagem cresceria na trama.
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Less 17/01/2017

A escrita é tão leve, que terminei o livro sem nem sentir as horas passar.
Uma história leve mas com conteúdo pesado; muito luto para superar e muita pressão para que isso aconteça logo.
Foi emocionante enquanto durou. Uma reflexão necessária.
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Jonathan Dietrich 18/01/2017

Vivia plenamente satisfeito com essa vida mansa, fazendo meus próprios horários, saindo com meus amigos, me apaixonando e desapaixonando e, basicamente, aguardando o começo da minha vida propriamente dita. Claro que às vezes sentia solidão, aquela solidão que bate nas tardes ensolaradas de domingo, mas até conhecer você simplesmente nunca soube o que estava perdendo...

Às vezes encontramos uma garota bonita e vemos no rosto dela algo além da beleza, algo sincero, puro, inteligente, sensual, convidativo, e nos três segundos durante os quais a contemplamos nos apaixonamos de verdade, e nesse momento podemos imaginar o sabor do seu beijo, a sensação de tocar sua pele, o som do seu riso, e temos certeza de que basta um olhar dela para nos sentirmos completos novamente. Depois ela se vai, e nos cinco segundos seguintes, choramos aquela perda com mais tristeza do que jamais teremos coragem de admitir.
Você tem o rosto assim, mas não passei por você e simplesmente chorei sua perda; dessa vez eu parei, e descobri que tinha mesmo algo especial, e agora, apesar de tudo isso, vou perdê-la.
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