Baianaleitora 28/06/2020Julia Quinn sempre me surpreende!Esse é um romance de época bem diferente dos que já li, na maioria das vez ou o mocinho é completamente apaixonado ou os dois se apaixonam ao mesmo tempo.
Miranda Cheever desde criança sabia que não seria bonita, seus cabelos castanho escuro que combinavam com seus olhos também castanhos não eram nenhum sinônimo de beleza para a sociedade da época. Perto de sua amiga Olivia com cabelos dourados e olhos azuis ela era um patinho feio.
Um dia ela conhece o irmão de Olivia, Nigel, que odeia ser chamado assim e prefere o sobrenome Turner. Ele era muito mais velho que ela e mesmo assim quando ele teve que a deixar em casa tiveram uma conversa muito agradável e inteligente, de igual para igual.
Tuner garantiu que Miranda era bonita, que um dia ela iria "crescer e aparecer", e que ela deveria começar a escrever um diário para que no futuro ela risse de si mesma. E nesse momento, mesmo ainda tão nova, Miranda se apaixonou, um amor infantil, de uma mocinha por seu príncipe encantado, mas ainda assim era amor.
Os anos se passaram e Miranda agora era uma jovem em idade de se casar, os anos foram generosos com ela, a deixando dona de uma beleza única, que nem todos tinham a capacidade de reconhecer.
Os anos foram mais generosos com ela que com ele, Turner nesse meio tempo passou por momentos pavorosos. Ele se tornou frio e amargo, muito diferente do Turner que Miranda conheceu ainda menina.
Agora já crescida, ela despertou mais vez o interesse de Turner. Talvez não da maneira que seria convencional os dois acabam se relacionando. Miranda o ama, um amor não mais infantil, mas como uma mulher ama um homem. Entretanto o coração machucado de Turner reluta em admitir o que sente, será que eles conseguiram ser felizes?
Eu gostei muito da história, ela é muito real, um amor que amadureceu com o tempo, personagens com cicatrizes talvez incuráveis. Não é meu tipo favorito de romance, mas devo dizer que gostei bastante.