Resenhas - Carta sobre a felicidade

Errante aprendiz 26/03/2021

Epicuro de Samos
Aqui eu aprendi que é possível fazer do prazer um estilo de vida. Mas calma, não é qualquer prazer rsrsrsrsrsr...

Dan 22/03/2021

Muito gostoso.
Leitura bem rápida, muito gostoso e vale bem a pena. Pra mim, um braço das ideias Estoicas, mesmo sabendo que possui divergências.

Robson.Vilar 21/03/2021

Carta sobre a felicidade
"Portanto, todo prazer constitui um bem por sua própria natureza; não obstante isso, nem todos são escolhidos; do mesmo modo, toda dor é um mal, mas nem todas devem ser sempre evitadas" Epicuro.

Eduardo Mendes 07/03/2021

Carta sobre a felicidade
Há algum tempo acompanho o trabalho do Devanil do canal Alimente Seu Cérebro no youtube, no mês passado ele lançou o Clube de Leitura Filosófica, e indicou 10 livros curtos pra quem quer aprender filosofia. A proposta é ler um livro por mês; e como são livros curtinhos, comprei a ideia e encarei a leitura escolhida pelo Devanil pra fevereiro, Carta Sobre a Felicidade (A Meneceu), escrito por Epicuro antes do nosso calendário existir.

A ideia me chamou atenção pois eu já tinha interesse pelo tema, mas também porque no final de cada mês rola uma live no canal deles pra discutir a leitura do mês.

Minha ideia inicial nem era fazer posts aqui sobre estes livros, mas pensei melhor e por quê não? Então vamos lá!

Achei curioso o título logo do primeiro livro ser “Carta Sobre a Felicidade”, um tema que passaria batido por mim sem sombra de dúvidas. Costumo ir mais pro lado da desgraceira do que da felicidade, e isso não é segredo pra ninguém. Entretanto, foi uma leitura muito interessante.

Epicuro nasceu em 341 a.C., na Grécia, a versão que baixei no kindle traz, inclusive, o texto original em grego também. De forma simples e de fácil compreensão, o texto fala sobre conhecer seus desejos e controlá-los para que assim alcancemos a saúde para nosso corpo e alma. Ele prega que o prazer é o início e o fim de uma vida feliz, mas não de forma desmedida. Esta busca pela felicidade abordada por Epicuro tanto tempo atrás ainda é um tema extremamente atual e interessante. Concordei com alguns pontos e discordei de outros.

Entretanto o trecho que mais me impressionou fala sobre a morte:

“O mais terrível de todos os males, a morte, não significa nada para nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos. A morte, portanto, não é nada, nem para os vivos, nem para os mortos, já que para aqueles ela não existe, ao passo que estes não estão mais aqui”

site: https://jornadaliteraria.com.br/carta-sobre-a-felicidade/

Letícia Campanelli 25/02/2021

Reflexão
Qual a motivação de todas as ações que temos por agir? De acordo com Epicuro (314 a.C - 270 a.C), agimos para a busca dos prazeres e fugir de inquietações, dores e sofrimentos. Toda ação é direcionada para uma satisfação momentânea, ou talvez, mais duradoura, tornando-se uma fuga do sofrimento e dá dor.

Pois bem, Epicuro, por sua vez, faz a ligação do prazer junto com a felicidade, ou seja, é dos prazeres que se provém a felicidade como algo suficiente possível de ser alcançada pelo homem enquanto vivo. Porém, ele enfatiza que o prazer que está citando, não é aquele que por sua vez trata-se de um prazer corpóreo, como beber, drogar-se ou passar uma linda noite com um homem ou uma mulher, mas aquele que satisfaz a sua alma, aquele nos faz superar questões de um senso comum, aquele nos transmite inteligência e sabedoria para se ter o "princípio da prudência". Em suma, não existe uma vida feliz sem o conjunto da prudência, beleza e justiça.

Claro, que há outras questões discutidas nessa carta, como: a Filosofia trás felicidade?; Existência dos deuses; A supremacia das sensações; O que é a morte; O determinismo e a o fatalismo; Viver pela morte ou pela vida... E mais!

Contudo, não citarei meu ponto de interpretação sobre estas outras questões para não ficar muito extenso esta resenha, por isso, quis apenas pautar o prazer e sua felicidade.

Danny.Leal 20/02/2021

O que leva à felicidade plena?
Em seu significado mais esta?vel, a felicidade pode ser definida como um estado dura?vel de plenitude, satisfac?a?o e equili?brio fi?sico e psi?quico, em que o sofrimento e a inquietude sa?o transformados em emoc?o?es ou sentimentos que va?o desde o contentamento ate? a alegria intensa ou ju?bilo.

Para Epicuro, autor desta carta, ?o prazer e? o ini?cio e o fim de uma vida feliz?. Isto porque, segundo ele, o prazer e? o bem primeiro e inerente ao ser humano. Consequentemente, ?em raza?o dele praticamos toda escolha e toda recusa, e a ele chegamos escolhendo todo bem de acordo com a distinc?a?o entre prazer e dor?.

Apesar do prazer ser o bem primeiro e inato, Epicuro afirma que na?o e? por isso que se deve escolher qualquer prazer. ?Conve?m avaliar todos os prazeres e sofrimentos de acordo com o crite?rio dos benefi?cios e dos danos?.

Assim como, quando afirma que o prazer e? o fim u?ltimo, Epicuro na?o se refere ?aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas pessoas [...], mas ao prazer que e? ause?ncia de sofrimentos fi?sicos e de perturbac?o?es da alma?.

Nesse sentido, sera?, portanto, a filosofia o melhor caminho para se chegar a? felicidade, pois e? ela que permite ao homem se libertar dos desejos que o incomodam.

?Desse modo, a filosofia e? u?til tanto ao jovem quanto ao velho: para quem esta? envelhecendo sentir-se rejuvenescer atrave?s da grata recordac?a?o das coisas que ja? se foram, e para o jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que esta?o por vir; e? necessa?rio, portanto, cuidar das coisas que trazem a felicidade, ja? que, estando esta presente, tudo temos, e, sem ela, tudo fazemos para alcanc?a?-la.?

E, então, o que é felicidade? Deixarei para que tirem suas conclusões após a leitura desta maravilhosa carta, pois só posso dizer que levaram anos e muitas releituras para ter certeza da resposta a esta pergunta.

Thaisliz 06/02/2021

" Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do Espírito".

Lucio 06/02/2021

Uma Síntese do Epicurismo
O livro é uma brevíssima apresentação do essencial do epicurismo, principalmente no que diz respeito ao coração da cosmovisão, sua ética e filosofia existencial. Os conceitos elementares da ética consequencialista e o hedonismo refinado são apresentados de forma concisa mas, ao mesmo tempo, precisa. O que o filósofo faz é, de início, afastar os deuses das coisas humanas - movimento essencial para fazer valer sua tese sobre a felicidade - para, então, nos apresentar uma teoria de como aproveitar ao máximo a vida presente, e isso diz respeito à saber buscar as coisas mais prazerosas possíveis - o que pode incluir algumas coisas dolorosas no início, mas que redundam em grande prazer posteriormente, bem como evitar coisas prazerosas de início, mas que carregam grande potencial danoso. Há um pouco de cinismo (no sentido filosófico) em torno da pomposidade da vida e uma completa objeção à perspectiva de conformidade ao destino (uma clara objeção ao estoicismo).
Por essas razões, o livro é uma perfeita introdução ao pensamento epicurista. Falta o desenvolvimento de algumas teses - às quais são completadas pelo nosso raciocínio e/ou nossos conhecimentos a respeito da filosofia epicurista em geral. Para quem já conhece tal filosofia, não acrescenta muita coisa senão a informação da clara rejeição do hedonismo grosseiro. A nós, particularmente, foi informativa a vida quase ascética que nos parecia ser mais próxima aos discípulos de Antístenes (cínico), não de Aristipo (cirenaico).

Amy 25/01/2021

"Nunca devemos nos esquecer de que o futuro não é nem totalmente nosso, nem totalmente não nosso, para não sermos obrigados a esperá-lo como se estivesse por vir com toda a certeza, nem nos desesperarmos como se não estivesse por vir jamais".
Recomendo.

Emily422 13/01/2021

Da biologia à filosofia
Primitivamente temos os mecanismos homeóstaticos, depois, posteriormente, podemos traduzir esses mecanismos adotados por todas a células do nosso corpo para a linguagem filosófica, e ai temos a busca da Ataraxia.
A regulação da vida é pura filosofia!!

"É por essa razão que afirmamos que o prazer é o início e o fim de uma vida feliz. Com efeito, nós o identificamos como o bem primeiro e inerente ao ser humano, em razão dele praticamos toda escolha e toda recusa, e a ele chegamos escolhendo todo bem de acordo com a distinção entre prazer e dor"

Simplesmente lindo. Dor e prazer, punição e recompensa: eis a fundação da tão complexa vida. Diariamente não sabemos, mas estamos seguindo a "vontade"(entre muiiitas aspas, per favore) de nossas células; queremos sobreviver com qualidade, almejamos essa tal de felicidade. Ops, acho que estou um pouco viciada no estudo do cérebro e suas instâncias existenciais, associando tudo à suas propriedades...

Esse é um livreto que contém uma pequena carta redigida por Epicuro que sintetiza a base de sua filosofia que é, por sua vez, a prudência, e o exercício dos básicos prazeres necessários que sempre levarão à 'ausência de perturbação', a tão exaltada 'felicidade'. Viajando um pouco, podemos fazer uma boa apreciação da biologia à filosofia.

Marília 11/01/2021

A felicidade é um mito?
Versa sobre a conduta humana tendo em vista alcançar a tão almejada ?saúde de espírito?.

Vivi 10/11/2020

Como apreciar e aproveitar a felicidade

Sarah 06/10/2020

Por indicação
Conhecer nunca é demais.
Terei como experiência, e minha missão foi analisar as semelhança com o evangelho de Jesus Cristo, e após o término vejo de maneira nítida a constante busca que seria solucionada por Deus.
A crianção anseia pelo criador, sem estar próximo do mesmo nunca estaremos completos ou alcançaremos a plenitude.

Rômulo 21/09/2020

Simples, direto e preciso.
Não existe vida feliz sem prudência, beleza e justiça, nem existe prudência, beleza e justiça sem felicidade!