Rose Gleize 08/10/2019
O mistério do caderninho preto.
Eu já li esse livro, li em 2011, e super indico como uma leitura de passatempo. É um infanto-juvenil, que conta a história de um casal de amigos adolescentes, jovens estudantes, a Maria Emília e o Pedro, que juntos decidem escrever um livro.
Algo interessante é que ao final do livro, há uma entrevista com a autora sobre sua carreira, sua experiência como escritora e da ideia de escrever O mistério do caderninho preto, como essa história começou...
Uma coisa curiosa que eu julguei ser, acho que desde a primeira vez que li essa entrevista, é que numa parte dela, a Ruth Rocha, numa conversa super futurista, deu sua opinião na época, a respeito do computador e dos livros, de como seriam no futuro, se achava que um dia seria possível os livros serem lidos através de um computador, o que naquela época, anos '80, era algo impensável pra muitas pessoas, né? Inimaginável. E a Ruth é uma mulher tão inteligente, tão bem instruída para a vida, talvez até uma mulher muito a frente do seu tempo, que ela respondeu que sim, que achava que seria possível um livro vir a ser lido (e até levado pra cama) em qualquer lugar através de um computador, o que hoje, em 2018, conhecemos por tablets, notebooks, até mesmo pelo celular podemos ler, são os computadores portáteis que ela falou, por onde podemos acessar as nossas histórias, em e-books, em formato PDF... e ler. Entre outros aparelhos de leitura de livros digitais (e-readers) ou mesmo leitores de e-books, desenvolvidos por marcas próprias como o Kindle, o Kobo, o Lev...
O livro começa assim:
"Meu nome é Maria Emília.
Tenho 15 anos. Que barra, hein?
Naturalmente eu gosto de um menino que não gosta de mim...
Minha mãe me acha malcriada, meu pai me acha gênio.
Eu odeio verduras em geral e espinafre em particular.
Se eu gosto de alguma coisa?
Claro! Eu gosto dos Titãs, da Marisa Monte e do Tom Cruise.
Sou louca por bombom de cereja, filme de terror e revista de fofoca.
Televisão? Mais ou menos... quer dizer, eu adoro, mas às vezes me enche um pouco.
O que eu gosto mesmo, que nunca me cansa, é ler...
Por causa dos livros é que eu fiquei amiga do Pedro. O Pedro também adora ler.
A gente conversa sobre livros, troca livros, comenta o que está lendo."
[...]