Germinal

Germinal Emile Zola




Resenhas - Germinal


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Miguel 29/10/2022

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Cada trunfo em que aparece na história você acaba conjecturando em algo cada vez mais desafiador, esse livro contém perspectivas sobre a vida em seus extremos, contudo, o atrai de maneira constante mesmo que o sofrimento seja algo necessário.
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Samantha.gifalli 27/02/2018

Uma leitura de folego
Já falei tanto do livro por aqui e não consegui elaborar algum texto que fique a altura desta obra.

O livro de Émile Zola é de 1885, é o décimo terceiro da série Os Rougon-Macquart: história natural e social de uma família sob o segundo império. Nesta série, Zola a partir da descrição naturalista, retrata uma família que se desdobrará em 20 personagens pelos quais o autor fará uma fortíssima crítica social.

Não sei o por quê, mas não temos a saga inteira publicada no Brasil, sendo o Germinal a obra que representa os seus 20 irmãos. E o faz com tremenda maestria.

O livro retrata a história de Étiene Lantier (um dos filhos dos Rougon-Macquart, pelo que pude entender), um mecânico que após ser demitido de uma fábrica em plena crise industrial na França, passa os dias caminhando aleatoriamente a procura de fogo (inverno francês) e comida. De repente ele se depara com a Voraz, uma gigante mina de carvão, em que se aproxima das caldeiras para poder se aquecer. A partir deste momento, as condições de vida e de trabalho começam a ser descritas pelo autor com a riqueza de detalhes que só quem viveu na pela pode reproduzir (e o autor de fato trabalhou em uma mina durante um período para compor o romance). A fome, o calor, a insalubridade e - principalmente - a submissão, são os elementos que o autor utiliza para descrever os personagens.

Com base no naturalismo, Zola explana sobre as questões partindo das condições físicas e sociais. O autor passeia entre as condições internas naturais (instinto, violência, sexualidade) e as condições externas do ambiente físico e social (fome, calor, desigualdade, miséria) para determinar as ações dos personagens.

Neste passeio, Emile Zola trata de uma greve de mineiros nos primórdios da primeira internacional, descrevendo assim as principais angústias deste movimento político: as divergências entre revolucionários socialistas ou anarquistas e os reformistas; a questão da centralidade política e a vanguarda revolucionária e intelectualidade orgânica. Além dessas questões, o autor passa pelos conflitos de egos e os efeitos das ações individuais que ganham corpo e forma no coletivo para além das melhores intenções.

Com uma linguagem simples e uma leitura fluida, o autor trata da divisão de classes, que acumulação de capital e da questão da mais valia.

Uma leitura dura, mas para lá de necessária para aqueles que se dispoem a sair da zona de conforto e criar empatia. Uma verdadeira catarse em tempos de ódio.
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Biblioteca Álvaro Guerra 27/03/2019

Um dos grandes romances do século XIX, expressão máxima do naturalismo literário, Germinal baseia-se em acontecimentos verídicos. Para escrevê-lo, Émile Zola trabalhou como mineiro numa mina de carvão, onde ocorreu uma greve sangrenta que durou dois meses. Atuando como repórter, adotando uma linguagem rápida e crua, Zola pintou a vida política e social da época como nenhum outro escritor. Mostrou, como jamais havia sido feito, que o ambiente social exerce efeitos diretos sobre os laços de família, sobre os vínculos de amizade, sobre as relações entre os apaixonados.
Germinal é o primeiro romance a enfocar a luta de classes no momento de sua eclosão. A história se passa na segunda metade do século XIX, mas os sofrimentos que Zola descreve continuam presentes em nosso tempo. É uma obra em tons escuros. Termina ensolarada, com a esperança de uma nova ordem social para o mundo.
Germinal é o livro que inaugura e dá nome à coleção que reúne adaptações de grandes clássicos da literatura para o público jovem. A edição traz uma série de apêndices, com textos sobre a vida do autor, o contexto histórico e o Naturalismo na França e no Brasil.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535900408
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regifreitas 16/05/2019

GERMINAL (1885), de Émile Zola; tradução Mauro Pinheiro.

A obra mais impressionante que li, até agora, neste ano!

Escrito em 1885, é o décimo terceiro dos vinte romances que compõem a série “Os Rougon-Macquart: História Natural e Social de uma Família sob o Segundo Império”, na qual o autor acompanha a vida de alguns membros dessa família, no ambiente social e político, da França do século XIX.

Esta obra em questão foca no dia a dia de uma comunidade de trabalhadores de uma mina de carvão, nos anos 1860, no interior da França, e suas precárias condições de vida. A situação chega ao extremo da tensão após a deflagração de uma greve por conta da redução dos salários. Os trabalhadores, exaustos, se dão conta da forma precária em que vivem e se revoltam em busca de melhores condições de trabalho.

Era o início da tomada de consciência da classe trabalhadora, e da sua organização política em sindicatos. Zola chegou a trabalhar durante alguns meses em uma mina para sentir na pele o ambiente que ele retrataria em sua obra; conviveu com essas pessoas, frequentou os mesmos lugares que elas. Muitas das situações do romance foram baseadas em fatos verídicos coletados pelo autor nessa fase de pesquisa.

GERMINAL é considerada a principal obra do Naturalismo na Literatura. Os seres são guiados dentro dos limites que as forças da natureza, a hereditariedade e o meio social lhes impõem, conforme pregava aquele movimento literário. O mundo retratado é marcado pela miséria, pela fome, pela exploração do trabalho, pela vivência em condições subumanas, levando essa gente ao desespero, à violência e à loucura. O final é arrasador, mas anuncia que as sementes da esperança lançadas aguardariam o derradeiro tempo da germinação.

Trata-se de uma crítica social contundente e atemporal. Uma obra forte e magistral!
ElisaCazorla 17/05/2019minha estante
Já quero ler :)


regifreitas 17/05/2019minha estante
vale muito a pena, Eliza!




Beatriz3345 04/01/2020

Um livro com uma história pesadíssima.
Aqui temos a situação precária de mineiros franceses que, por gerações trabalham na mesma mina, toda uma sociedade e costumes já estão afixados na vida dessa pobre gente: a falta constante de comida, situação precária, trabalho angustiante e insalubre, promiscuidade, entre outros.
Zola, o autor, para poder escrever essa obra o mais fielmente possível trabalhou por dois meses sendo um mineiro comendo e participando de todas as atividades desse pessoal para entender como viviam.
Na história, temos a personalidade mais marcante que é Etienne, um homem que foi despedido de seu antigo emprego por esbofetear um de seus superiores e que consegue ser admitido na mina em questão trazendo assim ideias subversivas para a população.
Foi a primeira literatura que me apresentou os aspectos conflitantes do marxismo x anarquismo, é uma obra divina, um clássico maravilhoso.
Só tenho que agradecer ao professor Clóvis da faculdade no primeiro semestre que nos apresentou esse filme e me despertou a curiosidade para o livro, foi uma experiência avassaladora porém triste. Obrigada!
Pandora 04/01/2020minha estante
Meu livro preferido de toda a vida!


Beatriz3345 04/01/2020minha estante
Está na minha lista de preferidos também ?


TgOliveira 05/01/2020minha estante
Sua resenha me deixou instigado.


Beatriz3345 06/01/2020minha estante
Uau, obrigada! Espero que goste se chegar a ler


Jussiê 20/01/2020minha estante
Tem uma adaptação ótima pro cinema também, com o Gérard Depardieu, vale muito a pena.


Beatriz3345 21/01/2020minha estante
Vi primeiro o filme e depois fui ler o livro, extremamente fiel a adaptação, também achou?


Jussiê 21/01/2020minha estante
Te confesso que ainda não li o livro! hehehe, mas tenho muita vontade, acho muito bom o filme.




Sergio.Aquino 12/04/2020

Um mergulho social visceral.
Há muito visitei o Panteão em Paris e me dei conta que junto com Victor Hugo e Alexandre Dumas fora sepultado o grande Emile Zola. Dai passei a desejar conhecer, ao menos, sua "magnum opus". De fato, seu renome literário lhe faz jus. A obra é envolvente e mergulha fundo nas feridas sociais da época. Miséria e sofrimento permeiam o romance.
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Del 04/07/2020

Edição da editora seguinte é adaptação
Abandonei essa edição da editora seguinte porque ela é uma adaptação da obra original. E eu só percebi isso com o livro já em mãos. Essa edição, por exemplo, tem cerca de 250 páginas, enquanto que outras edições tem uma média de 570 páginas. Na minha opinião, um clássico tão importante quanto esse, tem que estar o mais próximo possível do original.
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Edu021 18/07/2020

Leitura indispensável.
Uma realidade que ainda é possível de se identificar nos dias de hoje. Livro absolutamente necessário.
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Thiara 30/08/2020

Zola foi precursor da literatura naturalista. Viveu experiências pra escrever Germinal baseado nelas. Leitura fluida, tocante e necessária sobre o início das lutas da classe operária no século XIX por seus direitos econômicos, sociais e como o meio em que vivemos nos determina. Vale muito a leitura!
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Sarah587 06/09/2020

INCRÍVEL!!! Zola retrata de forma crua e profunda a vida desgraçada de uma comunidade de mineiros na França do século XIX. Comunidade esta que morria de fome dia após dia enquanto era devorada pelo trabalho desumano da mina, que enriquecia cada vez mais a burguesia e assombrava ainda mais os operários fadados a uma vida de miséria até o dia de suas mortes, passando o fardo a sua prole, num ciclo sem fim.
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Ana Claudia 28/11/2020

Incrível! Livro forte, potente. Trata de tantos assuntos ao mesmo tempo. Faz sentir.
Reccanello 04/06/2021minha estante
Tenho que reler.




Graci 17/01/2021

Luta de classes
Um livro sobre luta de classes, muito impressionante e marcante.
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Fernanda Sleiman 07/02/2021

Um soco no estômago
A humanidade deveria ler, reler, digerir esse livro. Que pesado, que real. Um tapa na cara
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Anienne 26/02/2021

GERMINAL
Livro de ficção de Émile Zola que traz a representação do sistema capitalista e o funcionamento das relações de trabalho entre proletariado e burguesia.

Li com um grupo de estudos e leituras políticas e foi, realmente, uma experiência riquíssima, já que as reflexões são compartilhadas gerando discussões importantes.

É, sem dúvida uma leitura muito ácida e impactante que pinta em cores berrantes a tragédia que é a exploração do homem pelo homem e as consequências drásticas que advém daí.

Apesar da forma drástica que tudo é exposto, não deixa de ser a mais pura verdade.

É doloroso e faz sangrar...

Daqueles livros necessários, sabe?
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