Herdeiras do mar

Herdeiras do mar Mary Lynn Bracht




Resenhas - Herdeiras do Mar


2070 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


lililiz 18/05/2024

Esse livro é tão doloroso, foi uma luta pra conseguir terminar de ler porque chegou em um ponto de tanto sofrimento que me dava dor física (literalmente) só de pensar nesse livro. simplesmente muito revoltante saber que um lado que foi por muito tempo apagado da história, sofre até hoje por um mísero pedido de desculpas e reconhecimento pelos crimes de guerra. dói mais ainda ler esse livro todo e pensar na dimensão de quantas meninas e mulheres devem ter sofrido isso e, até pior que tais narrativas que são contadas no livro. apesar de eu não ter batido muito bem com a leitura no início, é definitivamente uma obra muito marcante... e amargamente brutal.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



trizisreading 16/05/2024

Resenha "Herdeiras do Mar" por @trizisreading
"Herdeiras do Mar", da autora sul coreana Mary Lynn Bracht, nos transporta para o período sombrio da invasão japonesa à Coreia do Sul durante a Segunda Guerra Mundial. Através dos capítulos alternados, somos imersos nas jornadas de Hana, uma jovem haenyeo, e Emi, décadas após o conflito, enquanto buscam suas raízes perdidas. Hana enfrenta a brutalidade da guerra e luta para se reunir com sua família, enquanto Emi tenta desvendar seu passado obscurecido pela memória. Em meio às dores e lutas dessas mulheres extraordinárias, "Herdeiras do Mar" é uma comovente odisseia de sobrevivência, resiliência e esperança.

Vale atentar-se aos gatilhos presentes no livro.

Instagram literário: https://www.instagram.com/trizisreading/
comentários(0)comente



oliviaghetti 15/05/2024

Sensacional
Esse livro é sensacional! Uma leitura que aborda um tema muito pesado, de maneira direta e crua, com muitos gatilhos, mas tudo isso feito de uma forma muito responsável e bonita.
No primeiro dia eu li 200 páginas num fôlego só e não continuei porque já eram 2h da manhã.
É muito importante termos histórias que mostram os crimes de guerra cometidos contra mulheres e crianças. Para além da Alemanha de Hitler, as atrocidades cometidas sempre atingem as mulheres e crianças de forma extremamente violenta, desumana, profunda.
Isso precisa ser denunciado e discutido!
O final é um sopro de esperança.
Indico demais a leitura. Favoritadíssimo!
comentários(0)comente



Rafael2523 15/05/2024

Me destruiu
Uma história muito triste, acabou comigo, porém leitura muito fluída, 0 defeitos , recomendo porem cuidado com gatilhos
comentários(0)comente



vitoriavidaltorres 14/05/2024

Mais um que estava na minha lista e eu só adiava. Que tola. Achei maravilhoso. Bonito, sensível, triste e tocante.
Duas irmãs, filhas do mar, tragicamente separadas, Hana foi sequestrada e forçada à escravidão sexual pelos japoneses e Emi tenta levar a vida mergulhando e se perguntando o que realmente aconteceu com sua irma.
Alternando entre passado e presente, o livro é repleto de partes fortes, os relatos da guerra que arrasa fami lares, mas tambem e repleto do amor incondicional entre irmãos, de recomeços. Muito maravilhoso.
comentários(0)comente



RenataTunes 14/05/2024

"Herdeiras do Mar", de Mary Lynn Bracht, é um relato histórico envolvente que traz à luz a trágica história das "mulheres de conforto" coreanas durante a ocupação japonesa na Segunda Guerra Mundial. Por meio das irmãs Hana e Emi, Bracht elabora uma narrativa de coragem, sacrifício e resiliência, abordando o impacto duradouro do trauma e do conflito. A prosa de Bracht é simultaneamente poética e incisiva, capturando a beleza do mar que define a existência das personagens e a brutalidade dos abusos que elas sofrem.

A estrutura do romance oscila entre o passado de Hana, capturada pelos soldados japoneses, e o presente de Emi, sua irmã mais nova, que luta para compreender e honrar o legado da irmã desaparecida. Esta configuração narrativa estabelece um profundo diálogo intergeracional, ressaltando a tenacidade e a fortaleza das mulheres coreanas. "Herdeiras do Mar" é um tributo emocionante à memória das vítimas e uma meditação sobre a injustiça histórica, proporcionando uma experiência de leitura que é tanto educativa quanto profundamente tocante. Mary Lynn Bracht não apenas narra uma história, mas também preserva um segmento vital da memória coletiva, convidando os leitores a refletirem sobre a importância de recordar e aprender com o passado
comentários(0)comente



Jessica 14/05/2024

Mulheres do mar. Linda cultura
Encontrei essa obra por um acaso. A capa dele chamou-me a atenção, não tinha grandes expectativas pois nunca havia ouvido falar sobre. Não é um livro hypado. (INFELIZMENTE)
Muito do que me atraiu foi o prefácio sobre mulher na segunda guerra mundial.

Sabemos que cada um tem sua experiência única com cada leitura. O que me fez viver, sentir, chorar, deprimir e finalmente me sentir estoica e resignada, Pode não ter o mesmo efeito em você.


Mas falo apenas sobre minha experiência.
Foi uma obra com pesquisas profundas e esmiuçadas a fio. (LER NOTA DA AUTORA)
Foi escrito de uma forma que conseguimos acessar profundamente de forma a apalpar as descrições de cenários e sentimentos.

Experiência única. Sem igual.
TRISTE PORÉM LINDA.

Contém gatilhos.
comentários(0)comente



Agatha Lívia 13/05/2024

O livro mais triste que eu já li
Herdeiras do mar é o livro mais triste que já li na minha vida. É um livro que não consegui ler de uma vez só porque em todo momento eu parava a leitura para chorar ou respirar. Porém, é uma leitura muito necessária ? caso você não tenha gatilhos com abuso e violência sexual ? levando em conta o peso que essa história carrega.

Apesar de todo peso emocional e de ser uma história pesada, Herdeiras do mar é uma história que precisa ser contada. Mulheres sofreram de uma violência desumana e não houve um pedido de desculpas sequer. Ainda existem pessoas que não sabem o que foram as mulheres de consolo e o quanto elas foram vítimas de uma violência brutal.

?Aqueles que não conhecem a história estão fadados a repeti-la?

É o livro mais triste que eu já li, mas é o livro que me fez pensar na importância de falar sobre isso. É uma história triste, dolorosa, angustiante? mas precisa ser contada. As pessoas precisam conhecer a história para que não venham cometer os mesmos erros no futuro. É o mínimo que pode ser feito.

Uma das leituras mais marcantes do ano.
comentários(0)comente



Gabriellarusso 13/05/2024

Tristeza, raiva, perturbação, ansiedade e alívio foram os sentimentos q tive. ler sobre uma "mulher de consolo" e pensar que aproximadamente 200 mil mulheres tiveram seus direitos violados, sua inocência violada e seu corpo violado, acaba comigo. historia extremamente atual, mesmo tendo como base a época da segunda guerra mundial. para nunca esquecermos a dor de uma guerra e suas consequências, excelente leitura.
Meu Mundo Imaginari Books 13/05/2024minha estante
Essa história é bem pesada!




Tayanne0 12/05/2024

Que livro pesado meus amigos, peguei por recomendação do Tiktok e não me arrependi, já sabia que iria chorar e realmente chorei, um livro na mão e na outra um paninho pra secar minhas lágrimas
comentários(0)comente



Júlia Guerreiro 12/05/2024

Simplesmente o melhor livro que eu já li.
Meu Deus.
Todo mundo deveria ler, te prende de um jeito inexplicável, simplesmente não conseguia parar de ler e sempre queria mais.
LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM.
comentários(0)comente



Thamirys.Melo 11/05/2024

Que leitura dolorosa, difícil, angustiante? demorei mais que o esperado. É um livro lindo, mas muito sofrido, falando como mulher. O amor das irmãs além do tempo é a esperança que mantém a leitura e o final, apesar de utópico, é emocionante.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



isa! 10/05/2024

“Todas as guerras são crimes contra as meninas e mulheres do mundo”
Como dito no livro, palavras são poder, quanto mais palavras você conhece, mais poderoso você fica. Palavras são conhecimento, e, por isso, eles não querem que a gente saiba, porque limitando nossas palavras, eles limitam nossos poderes. Esse livro não é uma história real, mas poderia ser, ele não é passado, é presente e não pode continuar sendo o que se espera do futuro.

Na narrativa, acompanhamos a história de duas irmãs haenyeo, durante a ocupação japonesa na Coreia na Segunda Guerra Mundial. Às vezes, esqueço como a guerra foi mundial, não apenas pelas desavenças, pelos erros tomados ou pela economia, mas também pela crueldade, ela nunca foi apenas de um lado, esteve presente em todos os momentos. Quando pequena, Hana sempre escutou de sua mãe que deveria procurar pela sua irmã a cada mergulho dado, pois se conseguisse vê-la, ela estaria segura. Assim, os dias de guerra foram seguindo, algumas notícias crueis rondavam a cidade e assustavam as meninas, elas sabiam que nunca deveriam olhar para os soldados japoneses, mas não entendiam o porquê. Elas não poderiam saber, suas mães não contavam, pois os detalhes eram capazes de destruir a humanidade que ainda sobrava em seus pequenos corações.

Quando cresce, Hana descobre o motivo e o que eles fazem. Sua mãe lhe conta sobre as mulheres de conforto, na qual mulheres e meninas são sequestradas a fim de servirem como escravas sexuais para os soldados japoneses. Isso é um crime de guerra inadmissível, que até hoje não teve sua devida validação, o Japão, ainda hoje, se recusa a justificar, a pedir perdão a essas mulheres cuja inocência foi arrancada a força, a essas meninas que foram mortas pela ganância e luxúria do homem, a essas meninas que foram enterradas sem conhecer a vida. Essas meninas não podem ser esquecidas, elas são a mancha de sangue na história, elas são a lembrança do quão terrível o ser humano pode ser.

Durante um dia qualquer, Hana, enfim, entende o verdadeiro significado do que sua mãe tanto lhe dizia. Para proteger sua irmã, a Hana é capturada por um soldado japonês. Ela fixa seu olhar em sua irmã, porque sabe que nunca mais voltará a vê-la, nunca mais estará segura. As seguintes cenas são uma das piores coisas que já li, os detalhes de Hana sendo levada para o bordel ao lado de centenas de meninas apavoradas, as descrições das violações e a anulação da sua humanidade. Para os soldados, as meninas são pragas, são prostitutas, são animais. Mas elas nunca foram, elas são meninas. Elas são filhas de alguém, elas têm sonhos, elas são limpas e inocentes, elas são apenas meninas. Num dia, elas estavam em suas casas, abraçando seus pais e brincando com seus irmãos, no outro, elas são estupradas por 20 homens por dia, elas são violadas todas as horas, elas se esquecem de como a vida era, porque não acreditam que possa voltar a ser. Nesse livro, as narrações são marcantes, pois são abomináveis, elas te mostram uma visão que nunca será esquecida, não pode ser esquecida. É preciso lembrar que para que não se repita, é necessário o conhecimento para repudiar a história.

Esse livro é doloroso, não é uma leitura fácil, mas é de extrema importância. Nunca vi essa pauta ser ensinada nas escolas, o que é um absurdo, porque aprendemos até de mais sobre a relevância global dos Estados Unidos e em como o Japão está crescendo nos últimos anos, mas nunca sobre os crimes que deixaram pelo caminho, nunca pelo estrago que causaram, nunca pelas vidas que perderam. Há muitos relatos sobre a vergonha sentida pelas vítimas depois do fim da guerra, em como não conseguiram se impor, em como muitas delas levaram uma vida miserável, de medo e de desconforto. Porque, é isso, a guerra pode ter acabado para eles, mas não para elas, nunca para elas. E, até o dia que morreram, levaram esse fardo de não terem sido reconhecidas, de não terem recebido o perdão que mereciam. No livro, Emi, irmã mais nova de Hana, discursa sobre como sente a vergonha de ter perdido a irmã para os soldados, de como não se sente corajosa e de como a saudade é imensa, quase impossível de aguentar. No começo, pensei que Emi estaria bem, lutando pelos seus ideais, mas isso não acontece, pois é muito difícil entender como você ainda está aqui quando todo mundo ao seu redor é tirado de você.

A simbologia da estátua de Hana é mais do que ela parece ser, ela não é apenas a garantia de que aquilo aconteceu, de toda a crueldade que ela passou, de todo o legado que ainda vai permanecer, a sua estátua é uma representação do que Hana foi antes de tudo, da menina que ela era e que nunca mais foi, porque os soldados arrancaram sua pureza, sua genuinidade e sua infância da pior forma. A estátua permaneceu com seus cabelos longos, com seu belo sorriso, com roupas de seu gosto, porque, no fundo, é muito surpreendente que eles não tenham conseguido rompê-la por completo. E é graças a essa estátua que Emi tem a oportunidade de rever sua irmã depois de décadas, depois de uma vida inteira procurando por ela. Por isso, precisamos que a história seja contemplada, esteja sempre em aberto, sempre à vista para que possamos enxergá-la por todos os lados. A nota da autora diz exatamente isso, que é nosso dever educar as futuras gerações a respeito das terríveis e reais verdades cometidas durante guerras, não escondê-las ou fingir que nunca aconteceram, não devemos esquecer nunca que a história foi manchada de sangue.

Por fim, quero deixar a minha frase marcante favorita: "são os soldados que trazem as doenças para o bordel. Todas as garotas chegaram aqui limpas e inocentes. São o soldados os monstros infectados, a razão pela qual as garotas são submetidas a check-ups, médicos humilhantes e recebem injeções de químicos tão pesadas que seus braços às vezes incham e ficam doentes"
comentários(0)comente



2070 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |