Herdeiras do mar

Herdeiras do mar Mary Lynn Bracht




Resenhas - Herdeiras do Mar


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Cassio Kendi 14/08/2021

As vezes é fácil esquecer que existe a palavra 'Mundial' em "2a Guerra Mundial". O currículo escolar e os filmes e livros mais populares sobre o assunto no Brasil tendem a orbitar em torno do Norte/Ocidente.

Antes de ler "Herdeiras do Mar" e acompanhar a história das irmãs Hana e Emi, eu não sabia sobre as "haenyeo", mulheres que sustentavam toda uma comunidade em Jeju por meio da colheita marítima; não sabia que o Japão tinha dominado a Coreia por tanto tempo, chegando a proibir a língua coreana no país; não sabia que 100 mil coreanas e 100 mil mulheres de outros países asiáticos, como Indonésia, Filipinas e Malásia, haviam sido escravizadas e abusadas sexualmente por militares japoneses durante a 2a Guerra, e seriam conhecidas pelo eufemismo 'mulheres de conforto'.

Fechado o livro, fui saber mais. Digitei 'Comfort Women' no Youtube, e assisti um vídeo após o outro. As entrevistas com as sobreviventes foram as mais desoladoras. Todas já idosas, beirando os 80, 90 anos, e todas, sem exceção, desabavam ao contar seu passado.

Em 14 de agosto de 1991, Kim Hak-sun foi a primeira delas a tornar sua história pública. Até hoje, exatos 30 anos depois, o Japão não fez um pedido de desculpas formal, e não admitiu ou tomou responsabilidade legal pelo que elas passaram. 'Não foi escravidão, foi prostituição profissional e voluntária', chegaram a afirmar.

Hoje restam 14 'mulheres de conforto' coreanas vivas. "Herdeiras do Mar" é mais que um livro bem escrito, é um memorial do sofrimento coletivo e uma forma de não deixar apagar a história destas mulheres mesmo depois que todas elas se forem.

ps: Dois trechos de duas entrevistas
"Life as a Comfort Woman" - www.youtube.com/watch?v=qsT97ax_Xb0 - possível habilitar legendas em português

"Você pode estar escutando isso pela primeira vez, mas para mim, é tão doloroso. Nesta idade (92 anos), quando eu deveria estar em paz, o governo japonês continua arrastando este assunto. Sempre que eu tenho que falar sobre isso, meu coração se parte além do que se pode imaginar."

"My wish is" - www.youtube.com/watch?v=BAKT6lZPT4E - legendas em inglês
"É tão injusto. Eu estou tão brava e furiosa, eu não sei como eu vou aliviar esta raiva. Quanto mais eu penso sobre isso, mais forte minha raiva e ressentimento se tornam (...) É por isso provavelmente que eu tenho dificuldades para respirar de tempos em tempos. Tudo o que eu quero é que esses desgraçados (Japão) se desculpem pelo que eles fizeram de errado. Esse é meu único desejo antes de morrer."

ps2: Um documentário brasileiro sobre as "haenyo" muito bom que recomendo assistir antes de ler o livro, para ter uma referência, é "Haenyeo, a força do mar": https://www.youtube.com/watch?v=1oASFsXXLDY

ps3: se quiser o livro emprestado, só me mandar mensagem.
Marina.Castro.F 14/08/2021minha estante
Ótima resenha ! Já tinha vontade de ler esse livro mas agora estou com mais ainda. Dizem que é incrível.


Laura Gariani 14/08/2021minha estante
?? arrasou como sempre, lindo


Bells 14/08/2021minha estante
Conhecia o livro apenas dr capa, mas não sabia do que se tratava. Adorei a resenha, vou salvar a recomendação para ler


Paola 14/08/2021minha estante
Esse livro é angustiante de ler


Jeane Nunes 14/08/2021minha estante
Como sempre suas resenhas são muito ricas de informações externas(entrevistas, vídeos informativos ...) e tocantes.


@Mi 14/08/2021minha estante
Esse livro é urgente! Foi o livro que mais me impactou esse ano...


dani 14/08/2021minha estante
Resenha incrível! Enquanto estava lendo "Pachinko", me recomendaram esse livro. Vou ler em breve.


Priscilla 15/08/2021minha estante
Eu terminei de ler recentemente. Pra mim, não foi uma leitura rápida por causa das cenas pesadíssimas com riqueza de detalhes e que jogam o leitor pra dentro do livro.
Enfim, uma obra necessária.


Cleber 16/08/2021minha estante
Gostei da resenha, obrigado pelas dicas.


rlaris 16/08/2021minha estante
Esse livro é perfeito, forte e comovente.


DEA 16/08/2021minha estante
Adorei sua resenha, esse livro é um dos meus preferidos e assim como você também nunca tinha ouvido falar sobre as mulheres de consolo ou sobre as haenyeo. É triste demais a postura do Japão diante disso. E obrigada pelas indicações, eu também fiz viárias pesquisas sobre o assunto!


CPF1964 16/08/2021minha estante
Excelente resenha, Cassio. Um dos melhores que li ano passado.


Ana Paula 16/08/2021minha estante
Esse livro é muito bom


Stelinha5 16/08/2021minha estante
Amei sua resenha, obrigada.


Lais Macambira 17/08/2021minha estante
Que livro incrível


After the books 19/08/2021minha estante
Eu senti tanta raiva, tanta revolta lendo esse livro ?


Pathy 19/08/2021minha estante
Sua resenha ficou perfeita. Pretendo ler esse livro quando possível, obrigada pela bela colocação sobre o assunto.


Maholive 20/08/2021minha estante
Gostei demais da sua resenha, espero um dia ter coragem de ler essa história


Drika |@floreios.e_borroes 22/08/2021minha estante
Esse livro me destruiu. Mas amei a leitura. ??


Kel 22/08/2021minha estante
Cássio do céu comprei o meu ontem! Ansiosa pra começar a ler!!


Laura.Bianchini 29/08/2021minha estante
Gostei muito desse livro, muito impactante!! Indico muito a HQ ''Grama'', que trata sobre o mesmo tema, mas com uma história real; os desenhos são mais sutis do que a narrativa de Herdeiras, por isso mesmo acho que se complementam demais.


Volnice.Flausino 29/08/2021minha estante
Parabéns pela resenha. Como você, também não tinha conhecimento de mais essa atrocidades contra as mulheres na Segunda Guerra Mundial, e principalmente dessa especifica envolvendo mulheres asiáticas. Impossível não terminar a leitura sem sentir um aperto no coração. Um livro necessário e recomendado sempre.


Razuki 29/08/2021minha estante
Tive o mesmo susto e desespero ao ler essa história, como desejei que fosse apenas ficção, loucuras atroz da humanidade que só deveriam existir em livros ou filmes. Mas não o é. Uma história necessário p/ ampliar nosso cenário do que aconteceu na Guerra Mundial. Eu recomendaria "Pachinko" que fala dessa dominação japonesa sobre a Coreia e suas diversas consequências.


MalcolmX77 29/08/2021minha estante
Nossa! Um triste, mas necessário relato.


Cassio Kendi 30/08/2021minha estante
Obrigado pelas recomendações, Laura, Razuki e Dani! Pachinko está na lista dos próximos que quero ler, e quanto ao Grama, me arrependi de não ter comprado antes. A editora da edição em português parou de publicar cópias, agora o livro está beeeeem caro. Torcendo pra que voltem a publicar de novo


Amanda 27/10/2021minha estante
Estou lendo o livro nesse momento e só queria dizer que a sua resenha ficou incrível! Me identifiquei totalmente com o que você relatou no segundo parágrafo.


alinemelissa 03/01/2023minha estante
Cheio de gatilhos


Laignier 05/08/2023minha estante
Tem uma série coreana que em 1 capítulo (cap. 13) conta a história dessas mulheres também, chama ?Amanhã?, conheci a história delas ali, fiquei com vontade de ler o livro também.


Gonçalves 15/08/2023minha estante
Ótima resenha!


Anderson 28/08/2024minha estante
Se gostaram desse excelente livro. Vão amar ?Para poder viver? de Yomi Park. Na mesma pegada, conta a história fascinante desta mulher que?não vou contar mais senão é spoiler. Pra além do livro tem muita coisa sobre ela que vale a pena confirmar na internet e vídeos no YouTube. Espero que lhes marque, como fez comigo!




Camilla 03/07/2020

Herdeiras do mar e heroínas de suas próprias histórias
Fazia muito tempo que eu não me sentia tão desconfortável com o conteúdo de um livro, mas geralmente acontece com ficções históricas baseadas em fatos reais.
Herdeiras do Mar tem duas narradoras em tempos diferentes: Hana (em 1943) e Emiko (em 2011). Ambas são haenyeo, mulheres mergulhadoras da Ilha de Jeju. A história se concentra nos impactos da Segunda Guerra Mundial e da Guerra da Coreia nos cidadãos comuns do país, mas não é o tipo de coisa que se ensina na escola: o livro foca no psicológico das mulheres durante guerras, e como a bestialidade dos homens recai sobre elas. Também demonstra como algumas tragédias são "varridas para debaixo do tapete" e muitos nunca encontram a justiça que merecem, tudo escrito de um jeito muito bonito e impactante, trazendo perspectiva do cenário ao leitor.
Um dos livros mais imersivos e necessários que li nos últimos tempos.
(NetGalley ARC)
Amanda 03/07/2020minha estante
Caramba, eu não sabia que esse livro existia! Eu vi uma exposição no MIS ano passado sobre as haenyeo e fiquei encantada com a história delas.


Camilla 03/07/2020minha estante
Então você vai amar esse livro, sério. Só lê.


Amanda 03/07/2020minha estante
Já coloquei na lista de desejados da amazon! kkkkk


Camilla 03/07/2020minha estante
HAHAHA issooo


Djamila.MagalhAes 03/07/2020minha estante
Esse livro é desconfortável de ler mas é incrível!!! Traz uma reflexão necessária.


Cris.Peixoto 04/07/2020minha estante
Amei a resenha, vou tentar ler ainda este ano.


Camilla 05/07/2020minha estante
Obrigada Cris, você não vai se arrepender, é um livro bem enriquecedor :)


Clara 26/08/2020minha estante
É um livro difícil de ler, me trouxe alguns pesadelos e a cada página eu sofria mais por ter que encarar as atrocidades que o ser humano é capaz de fazer. Mas é um livro necessário. A história dessas mulheres precisa ser contada pra jamais ser esquecida.


Tamara 19/09/2020minha estante
Camila, terei de me apropriar da sua expressão, desconfortável. Durante toda a leitura, senti um grand incômodo no peito para o qual não havia achado a palavra certa ainda, mas ao ler sua resenha a encontrei. Mas nossa, o livro é impactante e necessário também. Estou ainda muito mexida.


Camilla 19/09/2020minha estante
Acho que pra mulheres é uma leitura ainda mais difícil, a gente consegue sentir na pele o que as protagonistas passam. Eu li o livro há 3 meses e ainda me apego a todos os detalhes.


R. K. 26/09/2020minha estante
A resenha do livro já me motivou mas sei desconforto...


R. K. 26/09/2020minha estante
O comentário não foi completo. Cliquei em enviar antes de completar. O que quis dizer é que seu desconforto me motivou ainda mais. Terminei recentemente O conto da Aia, depois de um hiato de 3 anos. Foi isso que ele me causou: desconforto. Mas entendi, nessa pandemia, que não podemos fugir dessas leituras (e existência) desconfortáveis, que sair da nossa zona de conforto que nos faz encarar melhor quem fomos e quem nos tornamos nessa eterno luta de aceitação do mundo e de nos mesmos. Vou atrás dessa história.


Camilla 26/09/2020minha estante
Oi Rossana, que bom que minha resenha conseguiu te interessar! É um livro incrível, espero que goste :)


Glenda Valverde 06/11/2020minha estante
Concordo com exatamente tudo o que você escreveu sobre o livro. A gente lê e pensa: não acredita que a autora vai descrever isso: o que é perturbador, mas necessário.




Michela Wakami 15/08/2021

Quanto sofrimento!
Um livro com um tipo de gatilho, que eu geralmente evito. Mas esse foi inevitável, morando aqui no Japão a tantos anos, e sabendo vagamente sobre o assunto, decidi que estava na hora de me aprofundar, e saber melhor sobre esse conflito entre o Japão e a Coreia.
Eu fiquei horrorizada, e a questão vai muito além do que eu imagina.
Através desse livro, me dediquei a pesquisar mais sobre o assunto, consultei meu filho sobre outros detalhes, uma vez que ele estudou em escola japonesa.
Quis saber o que eles ensinam sobre isso na escola e o que é relatado em sites japoneses que falam do assunto.
Terminei o livro e as minhas pesquisas, chocada.
Um livro maravilhoso, mas difícil de ser digerido.
Por muitas vezes eu tive que parar a leitura e respirar fundo, antes de dar continuidade a leitura.
Clara Suzart 18/08/2021minha estante
Depois dessa resenha, impossível não ficar com vontade!! Já coloquei na lista


Michela Wakami 18/08/2021minha estante
Obrigada, Clara. Prepare o coração.?


Beatriz 08/09/2021minha estante
Eita, e o que seus filhos contaram? O que você leu por aí? Eu também fiquei muito curiosa pra saber como essa ocupação forçada foi/é retratada aí no Japão, por qual viés essa história é contada nas escolas (apesar de imaginar, já que o imperador se manteve no trono até sua morte, em 1989...). Vi que ainda hoje há muitas feridas abertas em relação a isso, mas não descobri muita coisa além disso.


Letícia 13/09/2021minha estante
Oi, Michela! Também gostaria de saber o que seu filho compartilhou.


Michela Wakami 13/09/2021minha estante
Oi Letícia, não é uma opinião geral, mas eles falam que o Japão ajudou muito a Coreia, que fizeram muitas melhorias no país, durante a guerra. Como se isso apagasse os erros gravíssimos.
Opinião minha: talvez seja por isso a resistência em pedir perdão.
Mas sabemos que todas as melhorias feitas, não foram por eles serem bonzinhos, mas porque, a intenção deles era tomar a Coreia para si.
Tanto que nessa época, os coreanos não podiam falar a sua própria língua, tiveram que aprender japonês e seus nomes foram trocados, por nomes japoneses.
Os professores coreanos foram substituídos por professores japoneses etc.


Michela Wakami 13/09/2021minha estante
Oi Beatriz, desculpa só vi sua mensagem agora.
Como eu estava contando para Letícia, pelas minhas pesquisas aqui é pelo que meu filho falou, acredito que eles não se sintam tão culpados assim, por conta de toda melhoria feita no país.
Mas como disse para Letícia, não é uma opinião unânime.
Mas é algo absurdo, pois sabemos que eles fizeram muito mais mau, do que bem e como disse para Letícia, tudo que fizeram de bem, foi para benefício próprio, pois eles acreditavam que já eram dono da Coreia.


Letícia 14/09/2021minha estante
Muito obrigada por compartilhar, Michela! Interessante ter uma visão de dentro do Japão. Concordo contigo, eles tinham um olhar de colonizador levando sua cultura, língua...


Michela Wakami 14/09/2021minha estante
Por nada, Letícia! Disponha!?


Ana Brolio 02/11/2021minha estante
Como sempre a sua resenha está presente nas minhas pesquisas né!
Espero que eu consiga concluir o livro.


Michela Wakami 02/11/2021minha estante
Minha querida amiga, Ana, estou sempre a te assombrar kkkkkk.
Esse livro é maravilhoso , mas destrói o nosso coração .
?????


Ana Brolio 03/11/2021minha estante
Hahaha.
É bom que tenho sempre a sua opinião.
Acho que vou alternar ele com um Gibi da Turma da Mônica né.
Pra conseguir respirar.


Michela Wakami 03/11/2021minha estante
Ótima ideia! ????
Obrigada pelo carinho!???




Carolina.Gomes 27/04/2022

Todo mundo amou menos eu?
A despeito da relevância do tema proposto e da intenção da autora de trazer à tona a escravidão sexual a que foram submetidas as mulheres coreanas, no período da guerra, isso por si só, a meu ver, não o torna um livro bom.

Achei a escrita pobre e não consegui me emocionar em um trecho sequer, apesar da narrativa de fatos cruéis. Não me envolveu.

A construção dos personagens é bastante superficial e não houve um aprofundamento no tema proposto.

O final deixou a desejar e de saldo positivo ficou apenas, a meu ver, a tentativa de reparação histórica.

Observei que a totalidade das resenhas é favorável e eu confesso que pensei em não registrar minha opinião contrária, mas literatura é isso: uns livros nos agradam e outros, não.

Esse não me agradou.
Joao 27/04/2022minha estante
Carolina, tem que registrar a opinião mesmo, principalmente se for contrária heheh.
Gostei dos seus apontamentos e realmente eu vi muita gente falando bem dessa obra, mas é isso... Arte tem um impacto diferente em cada um.
Tem um quadrinho chamado Grama que narra uma história que pelo que vi (não li esse livro) é semelhante a esse livro. Se o tema te interessou, fica a recomendação.
Parabéns pela resenha :D.


Carolina.Gomes 27/04/2022minha estante
Oi, Joao! Vi indicação de Grama e me pareceu melhor.


Alê | @alexandrejjr 27/04/2022minha estante
Tô com o Joao, Carolina! Tem que deixar registrada a opinião negativa. Aliás, é a mais difícil de fazer. Elogiar é fácil. Já criticar é um exercício intelectualmente mais árduo.


Carolina.Gomes 27/04/2022minha estante
Pois é, Ale! Esse livro é inexplicavelmente, uma unanimidade. Sou a voz dissonante.


Eliza.Beth 27/04/2022minha estante
Antes de opniões, quero verdades. Sei que sempre encontrarei isso nas suas resenhas.
E vc é meu selo de qualidade, vc já sabe disso! ??
Adorei a resenha e a sinceridade.


Eliza.Beth 27/04/2022minha estante
Digo mais: veio aí 2 estrelas hahaha
Teremos a estreia de 1 estrela com a pobi da Aia? Veremos
???


Carolina.Gomes 27/04/2022minha estante
Elizabeth, amo tu ??


Brenda.Podanosqui 28/04/2022minha estante
Esse eu tinha mta expectativa... Vou deixar pro ano que vem RS
Vc já leu As boas mulheres da China? Tem uma temática parecida. E pra mim o livro é sensacional, apesar de chocante mtas vezes...


Ana Sá 28/04/2022minha estante
Carolina, eu entendo seu receio, pois eu, em particular, passo dias me remoendo quando publico crítica negativa de um livro queridinho da galera rs... Sei lá, parece que vou mexer nos afetos dos outros, sabe rs... Mas a verdade é que, na prática, resenhas como as suas ajudam a equilibrar expectativas e hierarquizar a meta de leitura... No meu caso, já vou colocar este livro bem atrás na minha fila de interesses! Cansei de livros cujo maior mérito é a temática, sua resenha me ajudou a perceber que talvez este seja um deles!


Carolina.Gomes 28/04/2022minha estante
Brenda, dica anotada!!
Ana, amei sua colocação! É isso!


Eliza.Beth 30/04/2022minha estante
Ahhh que fofa, Carol. Eu te admiro demais e não tem como não amar as pessoas que admiramos ??




CPF1964 22/09/2020

Opinião
Primeiro livro da autora.

Apesar do tema ser bastante indigesto principalmente em tempos de pandemia, achei o livro muito bom.

Ficção baseado em fatos reais.

Um dos melhores que li este ano.
Simone 18/01/2023minha estante
Comprei...espero que seja bom?


CPF1964 18/01/2023minha estante
Simone. Eu gostei muito deste livro porém te aviso que o mesmo apresenta muitos gatilhos. Principalmente para as mulheres. Não é um livro fofinho.


CPF1964 18/01/2023minha estante
Porém foram fatos que realmente ocorreram na época da Guerra do Japão x Coreia.


CPF1964 18/01/2023minha estante
Pachinko tem alguns aspectos parecidos com este livro. Gostei também.


CPF1964 18/01/2023minha estante
Ótima leitura para você.


Simone 18/01/2023minha estante
Pachinko eu li tb...um bom livro...e espero que esse seja tb um ótimo livro...ta super bem aceito?


CPF1964 18/01/2023minha estante
Eu gostei um milímetro a mais de Herdeiras do Mar. Ainda não tenho no físico. Está caro....????




Rosangela Max 27/07/2022

Esplendoroso e excruciante.
Sem palavras para este romance. Mereceu 5 estrelas e entrou para os meus favoritos.
É tão triste ver como as mulheres vem sofrendo ao longo dos tempos, fadadas a humilhações, violência e desprezo de um mundo patriarcal, machista e injusto. Ainda há pessoas que condenam a luta incansável das mulheres em busca de dignidade, respeito e justiça.
A história das mulheres de consolo retrata uma atrocidade sem tamanho e fico me perguntando quantas outras ainda estão em vigor em outros países.
A escrita dessa autora é maravilhosa! Retratou muito o bem o terror e o sofrimento dessas mulheres, ao mesmo tempo que prestou o devido respeito que elas merecem e criticou os governos japonês e coreano por não fazerem o mesmo.
Recomendo a leitura.
jdelisiario 27/07/2022minha estante
Sem palavras para esse livro! ??


Beka 27/07/2022minha estante
Recomendo As Boas mulheres da China


Rosangela Max 27/07/2022minha estante
Obrigada pela sugestão! Já entrou na minha wishlist. ??


Beka 27/07/2022minha estante
Espero que goste! Tem a mesma vibe desse livro, além de contar muito sobre a China, foi escrito por uma jornalista


28/07/2022minha estante
Livro excelente


Simone 18/01/2023minha estante
Comprei...deve ser um bom livro?




Alessandra 14/09/2020

Narrativa fria e distante
Nem sei como começar essa resenha, quando eu vejo uma nota muito alta aqui no skoob, fico até sem graça de não ter gostado tanto do livro. Talvez não estava na vibe e nem no momento adequado para este livro... A questão é que drama das irmãs não me convenceram. Peguei o livro com uma grande expectativa para conhecer a historias das Haenyeo, as mergulhadoras da Ilha de jeju na Coreia do Sul e também sobre as mulheres de consolo coreanas durante a 2. guerra, me emocionei mais com as pesquisa paralelas que fiz do que com o livro.
1- Achei a escrita muito distante e fria, faltou sentimentos no fatos narrados.
2- Talvez pela origem sul coreana da autora a escrita seja mais distante mesmo, uma cultura muito diferente da nossa ocidental
3- Outro ponto é que a cada capitulo alternados é contada a história de uma irmã com fatos e anos totalmente diferentes (Hana em 1943 e Emi em 2011), quando a narrativa de uma irmã ficava boa e tinha curiosidade para seguir, a história era totalmente cortada e começava a da outra irmã
4- A história da Hana é uma elipse, não sai dos mesmo fatos, capitulos e mais capitulos narrando o sequestro e a vida de mulher de consolo. Quando finalmente vamos saber o que acontece com ela, a autora opta por apenas citar o final de Hana. não nos deus detalhes se ela sobreviveu anos, casou, teve filhos ou procurou a família. Quando acabou fiquei assim... Oieee?? Acabou ?? Certeza??
5- A história da Emi é chata, ela que ficou em casa e foi salva pela irmã conseguiu ter uma vida pior que a de Hana. Sem amor para o marido, sem amor com os filhos. Uma vida distante, triste e cheia de mentiras
6- única parte do livro que realmente me emocionou foi um capitulo narrado pela filha de Emi...
Enfim, uma pena, mas realmente não foi um dos bons livros que li esse ano.

Mich 15/09/2020minha estante
Ótima resenha! Percebi essas interrupções abruptas na leitura, me dava agonia pra ir pra continuação da próxima irmã. Achei que a irmã caçula, pra não citar nomes, sofreu muito mais pela culpa...[/spoiler]


Alessandra 16/09/2020minha estante
Aiiii Mitch que bom ler seu comentário, porque juro que fiquei sem graça de dar uma nota baixa em um livro tão aclamado aqui. Até pensei que tinha lindo errado rsrsss


Mich 16/09/2020minha estante
KKKKKKK Eu te entendo! Tipo, eu gostei muito do livro mas reconheço os pontos que você levantou!


Talita Costa 03/10/2020minha estante
Concordo com você!


Liu 02/01/2021minha estante
Peguei alguns spoilers :( custava deixar o aviso?


Alessandra 02/01/2021minha estante
Oi Liu que estanho fui lá ver e a resenha está com o Spoiler ativado !! De qq forma Sorry




Lenas 19/06/2021

Eu definitivamente colocaria Herdeiras do Mar em uma lista de livros para se ler quando se quer chorar. Foi uma leitura terrivelmente triste.

Uma ficção histórica, ambientada na Coreia de 1943 durante a 2ª Guerra Mundial, sobre duas irmãs, Hana e Emi, que foram separadas quando Hana foi sequestrada pelo exército japonês. Os capítulos são alternados entre as irmãs e foi muito difícil para mim escolher qual ponto de vista eu gostei mais.

Eu não tinha ideia da história da guerra entre a Coreia e o Japão e as coisas com que o povo coreano teve que lidar naquela época.

Um aviso que eu daria é que tem alguns eventos no livro que são horríveis. Por mais que eu tenha gostado na maior parte, foi um bem brutal. Não acho que tenha lidado bem com isso e não acho que poderia lê-lo novamente e passar por todas as emoções que foram desencadeadas.

Mas eu recomendo. É uma história realmente cativante. O estilo de escrita é simplesmente impecável e você não pode deixar de se apaixonar pelas tradições das mulheres Haenyeo que vivem como mergulhadoras no mar coreano.

Por fim, duas partes do que a autora trouxe nas notas dela no fim do livro:

?A lista de mulheres que são estupradas em tempos de guerra é longa e vai continuar crescendo a menos que nós incluamos o sofrimento das mulheres em tempos de guerra em livros de história, que recordemos em museus as atrocidades cometidas contra elas e que lembremos das mulheres e garotas que perdemos com a construção de monumentos em sua honra, como a Estátua da Paz.

[?]

A guerra é terrível, brutal e injusta e, quando termina, é necessário que haja pedidos de perdão, reparações, e que a experiência dos sobreviventes seja lembrada. A Alemanha deu um bom exemplo ao admitir e se responsabilizar pelos crimes do governo perpetrados contra os judeus durante a Segunda Guerra e, da mesma maneira, comprometer-se com a memória dessa parte sombria de sua história. A minha esperança é que os governos subsequentes sigam esse mesmo caminho. É nosso dever educar as futuras gerações a respeito das terríveis e reais verdades cometidas durante guerras, não escondê-las ou fingir que nunca aconteceram. Devemos lembrá-las para que os erros do passado não se repitam. Livros de história, canções, romances, peças de teatro, filmes e monumentos são essenciais para nos ajudar a nunca esquecer, enquanto também nos ajudam a prosseguir em paz.?
Kenia Diógenes 19/06/2021minha estante
Está na minha meta deste ano, lerei com um dos meus clubes de leitura.


Marcianeysa 19/06/2021minha estante
Triste demais


Lenas 19/06/2021minha estante
Prepare os lencinhos, Kenia ?


Lenas 19/06/2021minha estante
Ai Márcia, é triste mesmo? Sofri.


Marcianeysa 20/06/2021minha estante
Teve horas que tive que parar de ler pq não aguentava




Adriana 24/08/2021

4,5
O livro Herdeiras do Mar nos conta a história de duas irmãs, Hana de 16 anos e Emiko de 9 anos.
Hana é uma "haenyeo" assim como sua mãe e outras mulheres da comunidade onde vive; as haenyeos são mergulhadoras que sustentam suas famílias através da pesca.
Hana e sua família vivem em uma ilha na Coréia durante a Segunda Guerra. Com a ocupação japonesa, Hana um certo dia, se deixa ser levada por um soldado japonês, para salvar sua irmã caçula de um terrível destino. Hana é levada para a região da Manchúria onde servirá de escrava sexual aos soldados japoneses, "mulheres de consolo" como eram chamadas.
A narrativa intercala então a história de Hana, vivendo em seu martírio em 1943 e a história de sua irmã Emiko em 2011, em como sua vida se encaminhou desde o sequestro da irmã e o seu desejo de reencontrá-la.
A autora consegue intercalar bem momentos que mostram o sofrimento brutal a que Hana é submetida e a doçura de suas lembranças de casa, da família, mãe, pai e especialmente de sua irmã.
Um livro muito bonito, comovente e triste, principalmente quando pensamos nas histórias como a de Hana, apesar de ser um personagem fictício, elas, as "mulheres de consolo" realmente existiram e seus sofrimentos foram reais.
Pedro 24/08/2021minha estante
Excelente resenha. Parabéns!


Adriana 24/08/2021minha estante
Obrigada ?


Fr4nc15Knbrro 24/08/2021minha estante
Suas resenhas são um convite à leitura : )


Adriana 24/08/2021minha estante
Muito obrigada!?


Báu do Norte 30/08/2021minha estante
Fiquei com vontade de ler!




Ronan Furtado 08/04/2021

História profunda e com grande significado
Herdeiras do mar me tocou profundamente a ponto de ser um dos melhores livros que li esse ano, estou tão apaixonado pela escrita dessa autora que vai ser difícil demais me desapegar. É uma história comovente com fatores históricos tão pesados e necessários de serem relembrados para que nunca se repitam. Esse livro não só merece 5 estrelas como também sempre deve estar em destaque quando se trata de crimes contra as mulheres. Hana e Emi viverão pra sempre no meu coração.
Beladpaula 08/04/2021minha estante
Tô doida pra ler esse livro ??


Ronan Furtado 08/04/2021minha estante
Fantástico, jurava que a história era real ! Livro muito forte e muito bem fundamentado .


Beladpaula 08/04/2021minha estante
Lerei em breve! ??


Ronan Furtado 10/04/2021minha estante
??




Isadora1232 11/11/2021

Crisântemos brancos, flores que dão título original ao livro ("White Chrysanthemum"), são, na Coreia, símbolo do luto - o que, por si só, diz muito sobre a obra.
Em determinado momento, uma das narradoras, Emi, se pergunta o que veio primeiro: o símbolo de luto ou o símbolo de poder, representado pelos crisântemos amarelos do emblema imperial japonês.

Tendo como pano de fundo a Coreia, alternando capítulos entre o período da Segunda Guerra Mundial e o presente, o livro tratará sobre uma parte da história por nós ignorada: a das chamadas "mulheres de consolo" - eufemismo para escravas sexuais que, vítimas de ardil ou sequestro, eram retiradas de seus lares e passavam a trabalhar em bordeis militares durante a guerra. No processo, retiram-lhes tudo, até seu nome.

"Herdeiras do mar" é um livro cru, doloroso, pra se ler do início ao fim com um nó na garganta, mas que dá voz às mulheres excluídas da história oficial. Por isso mesmo, um livro necessário, para que sua história nunca seja esquecida.

“Todas as guerras são crimes contra as mulheres e meninas do mundo"
Joao 11/11/2021minha estante
Nossa, essa temática é muito pesada. Sobre esse contexto, eu gostei de "Grama", obra lançada em quadrinhos.
Mas já vi esse livro por aqui e me interessei.
E parabéns pela resenha, Isadora!


Isadora1232 11/11/2021minha estante
Obrigada, João! É uma leitura pesada mas vale a pena. Uma história necessária e muito bem escrita. Não conhecia esses quadrinhos, vou já adicionar na lista. Obrigada pela indicação!


Alê | @alexandrejjr 15/02/2022minha estante
Isa, tenho a impressão que esse livro faz na ficção o que "A guerra não tem rosto de mulher" faz na não ficção: coloca em evidência um passado que jamais pode ser esquecido pelo presente. Parece um livro interessantíssimo, principalmente pra nós, ocidentais.


Isadora1232 16/02/2022minha estante
Alê, olha a coincidência, comprei ontem "a guerra não tem rosto de mulher" pra dar de presente pra uma amiga. Tenho enorme curiosidade de ler, parece ser incrível! Ótima reflexão, acho que esse esse paralelo tem tudo a ver mesmo. Que bom que essas obras tão cada vez mais difundidas por aqui, pq realmente é a história que não pode ser ignorada




Katia Góes 15/09/2023

Absurdo...
? Por que muito se fala sobre o que os homens passam na guerra, mas pouco, ou quase nada, é dito sobre as mulheres?

Alguns livros são extremamente tristes, chocantes, porém necessários. Apesar de falar em sofrimento e crueldade humana, trazem visibilidade para determinados temas que caem no esquecimento. Herdeiras do Mar, de Mary Lynn Bracht, publicado pela Editora Paralela, é desse tipo...

Aborda a história do Oriente pelo ponto de vista de duas mulheres, que rompem com o estereótipo da mulher oriental em submissão. Traz facetas culturais pouco conhecidas, como as ?haenyeos?, mulheres mergulhadoras na Coréia, conhecidas por proverem parte do sustento da família e por manterem uma tradição matriarcal. E como outros elementos da cultura oriental, também sofreram com a exploração, antes dos países da própria Ásia, e depois, de outras nações.

Na guerra nunca temos vitoriosos, só devastação e tristezas, que contaminam muitas gerações. "Herdeiras do Mar" mais do que ficção histórica, é um grito de denúncia por todas as barbaridades e atrocidades que meninas e mulheres sofreram e sofrem nas guerras. É o relato de crimes hediondos para com as "mulheres de conforto", como são conhecidas hoje. Termo usado para descrever meninas e mulheres da Coreia do Sul, da China, das Filipinas e de outros locais que foram obrigadas a se prostituir em bordéis militares japoneses, durante a guerra. Estima-se que a prática pode ter vitimado mais de 200 mil mulheres coreanas.

O título ?Herdeiras do Mar? em português, é perfeito. Mesmo sendo impossível reparar toda dor e sofrimento infligido às vítimas e trazer de volta vidas inteiras perdidas, é possível trazer um pouco de dignidade, ainda que somente como título de uma história fictícia: o mar que sempre lhes pertenceu.

? Apenas em 1991 a primeira ?mulher de consolo? divulgou sua história, o que acabou por encorajar 250 outras mulheres a falar sobre as experiências como escravas sexuais dos soldados japoneses, e passaram a exigir o reconhecimento e as desculpas do governo do Japão. Elas merecem! Nós mulheres, merecemos!

? ?Se ainda estão falando sobre nós, não vamos desaparecer.?

Até breve! Um ótimo final de semana... ?
Lane 15/09/2023minha estante
Você trouxe pontos importantíssimos nesta resenha, ficou incrível! Apesar de se tratar de um tema delicado.


Vania.Cristina 16/09/2023minha estante
Já ta na minha estante mas ainda sem coragem de ler. Mas uma hora chego lá. Parabéns pela resenha. Ela me fez lembrar de 'A Guerra não tem rosto de mulher', já leu?


Katia Góes 16/09/2023minha estante
Lane, obrigada! Ele é um livro maravilhoso!


Katia Góes 16/09/2023minha estante
Vania.Cristina, vale a pena ler. Ele é de fato, muito forte. Obrigada!!!




Núbia Cortinhas 18/09/2023

Visceral, mas necessário. Luz aos bastidores da Guerra.
Herdeiras do Mar é um romance histórico que vai trazer a estória de duas irmãs, Hana e Emi, que foram separadas covardemente durante a Segunda Guerra Mundial. Aos 16 anos, Hana que é uma haenyeo, mulher do mar, salvou a irmã caçula de ser sequestrada, na praia, por um soldado japonês.
   Ao ser levada no lugar da irmã, Hana vai para um bordel militar na Manchúria, onde a obrigam a ser uma espécie de "mulher consolo", juntamente com outras meninas e mulheres coreanas, chinesas e de outras nações, elas irão viver condenadas a um regime de escravidão sexual.

   A narrativa é alternada pelo ponto de vista de cada irmã. Iremos acompanhar a vida, as lutas e os sofrimentos de cada uma.

   Esta é a primeira obra da autora Mary Lynn Bracht, que através de uma escrita tocante, fluída e instigante nos apresentará uma dolorosa realidade vivida nos bastidores da Segunda Guerra Mundial.

   Que livro visceral, que narrativa!! Através da ficção a autora conseguiu expressar os fatos históricos, o sofrimento e a luta para sobreviver dessas mulheres que foram cruelmente violentadas e as que sobreviveram ainda tiveram que enfrentar o preconceito da sociedade e toda uma luta pelo reconhecimento e pedido de perdão do governo japonês, que pasmem vocês, é algo recente e não de maneira satisfatória.
  
   Mary Lynn também vai nos apresentar toda a garra de um grupo de mulheres, que tiram o seu sustento das profundezas do mar, haenyeo, profissão milenar que é passada de mãe para filha.

   Em suma, essa leitura difícil que vai emocionar, revoltar é extremamente importante e se faz necessário ligar o holofote nesse lado obscuro da guerra para trazer à tona os seus crimes para assim haver justiça.
Débora 19/09/2023minha estante
Resenha perfeita, Núbia! É muita emoção envolvida nessa leitura! 5 estrelas bem merecidas!?????


Jóice D. 19/09/2023minha estante
Parabéns pela resenha, Núbia! ??
Já está na minha lista!


Núbia Cortinhas 19/09/2023minha estante
Obrigada, Jóice! Apesar de pesado a escrita da autora é super envolvente. Impossível parar de ler.


Núbia Cortinhas 19/09/2023minha estante
Débora, nem fale... Foi muito emocionante mesmo! ?? ?? ??




jaque 10/11/2021

Que livro foi esse?! Maravilhoso desde as histórias às personagens Hana e Emi!!

A linguagem é muito tranquila e os capítulos não são longos, o que torna a leitura bem fluida.

É bem pesado ao contar detalhadamente sobre os abusos sofridos pelas ?mulheres de consolo?, mas muito importante, porque conta uma face da Segunda Guerra que tentam esconder até hoje!
Kess 10/11/2021minha estante
Emiko foi a minha personagem preferida. Toda sua sensibilidade. ?


Luly @projetocabeceira 10/11/2021minha estante
Esse livro é demais


Ana Brolio 11/11/2021minha estante
Realmente muito bom né!
Um livro muito intenso e chocante.




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