Gabriel Dias - @Done.em 08/07/2020
Pra você que sente demais
“Quem é oceano não transborda em quem só molha os pés”.
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Narrativas que nos acometem de forma intensa, essa é a proposta de Fernandes, com uma abordagem direta, que conversa com o leitor e tem o intuito de nos abraçar, na mesma intensidade de ser um “puxão de orelha”.
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Com diversos assuntos que transitam superação, autoconhecimento, valorização dos erros e acertos, e muito mais, o livro é apresentado com texto rápido, poéticos em determinados momentos, mas principalmente direto e visceral.
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Não tenho o hábito de ler livros assim, porém foi uma experiencia grandiosa, o livro é um alento, e causa identificação em diversos momentos no leitor, seja em ter uma experiencia tóxica, quanto você ser tóxico, que são aspectos inevitáveis. A aceitação é um assunto constante na obra, em aceitar que fomos “bom” e “mal” em algum momento, e a diferença das duas coisas é muito tênue.
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O livro não tem o intuito de julgar, mas sim de libertar, humanizando o leitor nos fazendo divagar em momentos e experiencias vívidas, na forma romântica, nas relações interpessoais e principalmente conosco, ao olhar o espelho e encarar os fatos.
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É uma leitura de cabeceira, é um livro que sei que irei revisitar, mas acima de tudo, aprender em cada experiência de leitura, crescendo com o livro, reavaliando nossa postura, e principalmente buscando se reconhecer cada vez mais.
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“Não tem como exigir da vida um recomeço, se você não se permite recomeçar. Você é o principal responsável por sua volta por cima. O tempo e a cicatrização só fazem o papel deles quando você faz o seu”.
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