O Alienista

O Alienista Stephenie Meyer
Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - O Alienista


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carlosmanoelt 14/05/2024

?Bastilha da razão humana.?
?Quem nos afirma que o alienado não é o alienista??

?O alienista? é uma obra que se utiliza da ironia para ?desnudar? a sociedade da época do Segundo Reinado. Considerada parte da fase realista de Machado de Assis. O que Machado pretende com o conto é fazer uma crítica ao cientificismo do século XIX, uma vez que, na sociedade da época, as atenções principais estavam voltadas para as realizações da ciência progressista, ou seja, valorizava-se muito do que vinha a partir da explicação científica.

No conto, o doutor Bacamarte busca incessantemente os critérios para explicar o que seria um comportamento ?normal? e um comportamento de ?loucura?. Esse passa a ser o único objetivo do médico que, para provar a sua teoria, usa de autoritarismo, podendo ser denominado até mesmo como uma espécie de ?ditador?.

Ao contar a história de um doutor que procura explicar, por meio de teoria, a loucura; Machado mostra uma ciência que por si só é incerta, isto é, nos mostra o quanto somos frágeis diante de certas situações, pois, se os médicos, que detém conhecimento, não conseguem explicações lógicas para certas ocorrências da vida, como poderia, então, encontrá-las, os seres meramente ?comuns??

Dessa forma, a obra de Machado consegue ultrapassar o seu tempo e está bem presente na atualidade, uma vez, que ela permite a reflexão, mostra-nos a literatura como uma fonte de consciência que nos leva ao questionamento dos desmandos cometidos por quem detém o poder.
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poteshermeticos 13/05/2024

"Itaguaí tinha finalmente uma casa de orates."
SINOPSE: "O Alienista" conta sobre Simão Bacamarte, um médico que cria um manicômio na vila de Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde interna pessoas que agem de forma não racional, segundo seus próprios critérios.

RESENHA: O tom ácido e debochado, com todo louvor, falando sobre a ausência de filhos no casamento do protagonista nas primeiras páginas, por exemplo, foi o que começou me prendendo na história. Tinha quase me esquecido de como eu amo o Machado De Assis, sua narrativa é diferente, não tem jeito.

O autor ridiculariza o cientificismo naturalista do fim do século XIX, tendo um protagonista que ignora completamente os limites da ciência, e avalia tudo de acordo com seu próprio julgamento. Imagina, poder internar como louco alguém que discorda de você? Ou simplesmente, porque algo que alguém disse não lhe fez sentido?

É um livro muito rápido de ler, e recomendo muito para quem também está começando a conhecer clássicos. Amei.
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roninhowv 13/05/2024

Alienista ou Alienado?
O livro que me introduziu (oficialmente) à literatura clássica brasileira.

Nessa obra, Machado de Assis constrói um personagem principal engajado em descobrir as mazelas psico-emocionais dos seres humanos. Para isso, pede apoio à prefeitura para a construção de um hospital psiquiátrico, a fim de estudar os comportamentos dos considerados ?loucos? de Itaguaí. E assim a história se inicia.

É uma obra que trata da imperfeição humana -até mesmo diante da ?perfeição?. Nos faz refletir sobre quais são os parâmetros para a definição de loucura em todos os momentos da obra.

?[...] se tantos homens em quem supomos juízo são reclusos por dementes, quem nos afirma que o alienado não é o alienista?" O questionamento é: quem garante que aquele que rotula os outros como loucos não é o próprio louco?

Deixo aqui meu agradecimento ao Professor Rogério Fernandes dos Santos e à filósofa Daniela Lima pelo posfácio e pela análise fenomenal dessa obra perfeita. O Professor, disserta justamente sobre a questão da crítica de Machado de Assis em relação à como era feita classificação da loucura por parte do alienista. A filosofa, por sua vez, trata do livro a partir da relação com obras do Michel Foucault, o pai da psicanalise.
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Matheus 13/05/2024

Seriam todos de Itaguaí, loucos?
História legal e crítica do momento ao qual foi escrito e que também se encaixa nos dias de hoje. Todos que agem diferente de mim, são loucos? Meu primeiro livro do Machado de Assis, li por curiosidade e para conhecer o escritor. Linguagem da época, palavras difíceis e uma construção de frase estranha, não indicaria a leitura se alguém pedisse uma indicação.
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lacklusterstarchild 13/05/2024

Quem sou eu pra dizer se o alienado não é o alienista?
Simão Bacamarte, médico ilustre, decide que enlouqueceu por tentar entender a loucura. Porém, o mais surpreendente é a legitimidade cedida ao homem, que tendo apoio tanto do rei quanto da Camâra, decide e desdecide quem deve recolhido para ser estudado e, consequentemente, curado por ele. Até o momento em que cura a todos, e agora?
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Matheus656 12/05/2024

Tem o padre tem o barbeiro tem o dom Pedro e a família real a casa verde uns doido pra quem
Acha que vai ser uma leitura fácil saiba que é bem datado
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Giulia 12/05/2024

Gostei bastante do livro, pretendo ler mais livros do autor. Achei que fluiu de forma leve e tranquila e me cativou
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beu!! 12/05/2024

Confesso que dentre as duas histórias, "Casa Velha" conquistou um lugar maior na minha mente e nas minhas reflexões (talvez por ser a história que eu tive um leque de interpretação maior e também por não ser a primeira da fase romântica de Machado na qual eu tive contato). Porém, "O Alienista" possui seu charme por sua densidade e complexidade filosófica e textual. Ambas são histórias escritas por Machado que devem ser reconhecidas, apesar de compreender que elas não possuem tanto impacto comparadas a sua tríade principal.
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Carol 11/05/2024

Adoro a escrita e o humor de machado, o sarcasmo dele sempre me ganha! Engraçadinho porém meio confuso em algumas partes, é bom mas não é um dos melhores do autor.
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JezielH 11/05/2024

Onde está a loucura?
Estava bem ansioso para ler O Alienista, agora que li, devo ser louco por ter sido ansioso, ou louco não a ter lido antes, ou mais louco ainda por ter gostado.
Ler Assis é sempre um prazer, ele possui um toque de humor sátiro, meio ácido, e Simão Bacamarte é um ótimo exemplo disso. Ao estudar a loucura, o Alienista primeiro deve saber o que é ser louco. Movido pela opinião pública, junta meia dúzia de alienados, títulos dados pela sociedade, para tratamento e pesquisa. Separando em grupos e subgrupos, manias por manias, surge um padrão. Esse padrão comum aos loucos também é comum a alguns sãos. De grão em grão, alma a alma, o Alienista vai enfiando na Casa Verde. Uns dirão por dinheiro, mas até isto renuncia. É tudo pela ciência.
O tirano e sua bastilha causam medo na cidade. Daí nasce a revolta. A chama da revolução incendeia todos, mas logo é apagada. A lenha para a revolta, o povo, está trancafiada dentro da casa de Orates.
Eis a segunda resolução do Dr. Bacamarte: se 4/5 é louco, então o normal é ser louco, logo não precisam de tratamento, devendo assim, serem tratados os sãos.
É um enredo simples, até mesmo previsível o final desta história, mas tão bem contada me fez não parar de ler até terminar. Trazendo para os dias atuais podemos perceber como os transtornos mentais são deixados de lado, O Alienista nos mostra que não existem só loucos e sãos, mas cada um é um pouco dos dois, e antes de rotular o outro, talvez encontre em si o que pensou ver no próximo.
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Rute31 11/05/2024

Li esse livro lá pelos meus 17 anos, e ele sobreviveu demais à releitura.

Simão Bacamarte é um médico que resolve se ocupar das “moléstias da mente” e investigar essas patologias na pequena cidade onde vive. Lá, ele constrói a Casa Verde, um manicômio que tem esse nome por conta de suas janelas.

Simão começa a recolher pessoas que, de fato, tem problemas: um homem que acha que é a estrela d’alva, outro que quer chegar ao fim do mundo. Mas não demora para que os motivos da reclusão sejam mais sutis: um lenço, uma ideia, uma frase. De repente, pessoas consideradas normais são levadas para a Casa Verde.

Nessa novela, Machado de Assis reflete sobre a natureza da loucura. Com uma narrativa super sarcástica, observamos como a pequena cidade pouco a pouco se entrega a loucura, até que nem o médico passa incólume. E eu fiquei pensando: por qual das minhas manias Simão Bacamarte me internaria?
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Svinicius 11/05/2024

"Quem diria que meia dúzia de lunáticos..."
Para quem gosta de leituras rápidas e com boas sacadas, tratando de uma sociedade de época, apontando tudo aquilo "que não deveria ser mostrado" de forma leve e divertida essa é uma leitura perfeita e recomendada.

"O alienista" é uma leitura boa, rápida e fácil, ótima para quem busca um livro para relaxar e para aqueles que amam se "debruçar" sobre um livro e estuda-lo, esse livro trás boas referências, sacadas e pontos que podemos deixar escapar em uma leitura normal.

Nesse livro acompanhamos a história do Dr. Simão Bacamarte, um ilustre médico que decide mergulhar em seus estudos sobre a "loucura" e com isso decide inaugurar uma casa de orates na vila de Iguataí com o intuito de internar pessoas com transtornos mentais e poder estuda-los. Mas é aí onde mora a reviravolta, com o passar do tempo o doutor vai desenvolvendo novas hipóteses do que realmente é o estado da loucura e acaba causando transtornos na vila que leva a momentos bons e que deixam a leitura muito divertida.

Assim sendo, mais uma grande sacada de Machado de Assis, "O alienista" é um livro com boas sátiras e um "quê" de protesto sobre os acontecimentos vivenciados naquela era, batendo no cientificismo daquele momento e nas "condições de normal" impostas na sociedade da época, aos poucos tocando de formas não explícitas até mesmo em contextos políticos.
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Ella 10/05/2024

Bom mas não surpreendente
Gostei, não achei muito surpreendente. Termina como eu achei que terminaria. Rápido de ler, interessante mas não fiquei surpresa com o final
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