Resenhas - A divina comédia

Regis 23/09/2023

Segunda parte do poema épico e teológico de Dante Alighieri
Purgatório é a segunda parte do poema épico de Dante Alighieri, onde ele, anda, em companhia de Virgílio (e a partir do quinto degrau segue também em companhia de Estácio, que recebe o perdão e permissão para adentrar o paraíso durante a passagem dos poetas) sobe o Monte Purgatório que fica no centro de uma ilha, servindo como uma escada ligando a superfície terrestre às portas do paraíso no céu. 

O Purgatório foi uma criação original de Dante para sua comédia, essa região rompia com o binarismo das representações do mundo pós-morte na era medieval. Ele é Divido em sete círculos que começam no pé da montanha com os pecados capitais mais leves seguindo para os mais graves: Orgulho, Inveja, Ira,  Preguiça, Avareza, Gula e Luxúria.

Em sua subida Dante encontra e conversa com vários dos que ali expurgam suas faltas na esperança de um dia poderem passar pelas portas do paraíso.
Muitas delas pedem a Dante por orações que ajudem a diminuir seu tempo de sofrimento na montanha.

Nessa segunda parte do poema o autor continua sua crítica aos governantes, os vícios do clero e a corrupção na Igreja romana. Dante faz referências ao rei da França Felipe IV, O Belo, o papa Bonifácio VIII e Clemente V antes de chegar ao paraíso (Felipe IV da França travou uma guerra com o Papa Bonifácio VIII tentando causar sua deposição e "ajudou" a eleger o Papa Clemente V para ter maior influência e livrar seu reinado do controle da igreja de Roma).

O Purgatório não possui grandes acontecimentos no decorrer da leitura, mas reserva para o final uma passagem que entretém e compensa o percurso lento e despretensioso do início.
Cheio de alegorias, referências e citações esse é um livro interessante e ajudou a despertar minha vontade de ler a Eneida, o grande épico de Virgílio encomendado pelo imperador Augusto no século I a.C

Composto por 33 cantos o purgatório é bem menos surpreendente que o Inferno dantesco tornando a leitura, dessa parte, um pouco mais lenta. Entretanto, não foi um leitura fatigante.

Recomendo para os, que assim como eu, têm curiosidade pelos clássicos.

esquadroz 16/09/2023

Fica muito triste quando meu querido Virgílio parte ???
mas como são lindas as descrições sobre beatriz ?

Rafael1548 09/09/2023

Expectativa
Seguindo a sequência de Divina Comédia, o Purgatório é a próxima parada. Ele se caracteriza pelas almas que se arrependeram, por ser uma montanha envolta de um mar e por conter nove compartimentos.

Ao chegar ao purgatório, é marcada a testa do poema com o sete PP (pecados capitais). É impossível não associar com a tiara de ouro que o sumo sacerdote levava nos tempos do tabernáculo com os escritos "Santidade ao Senhor". Estar na testa acarreta naquilo que domina os pensamentos será evidenciado a todos.

Um momento fascinante foi quando Beatriz/ Beatrice (símbolo da sabedoria celestial) desce ao encontro do poeta. Virgílio (o maior poeta Romano), que acompanhou o poeta pela maior parte do caminho não dará mais prosseguimento na caminhada, dado lugar a Beatriz.

Essa cena denota a questão daquilo que se chama "Graça Comum". Os prazeres, os momentos provocados aqui nessa terra são insuficientes e limitados e por isso a Graça Especial deve vir ao nosso encontro sempre. A graça comum não leva ao Paraíso (próxima parada da obra). Da mesma forma, nada nesse mundo nos levará a alcançar aquilo que é eterno.

dantielos 23/08/2023

Maneirinho po
Acho que não tinha nem como eu achar muito UOOOOOOU depois de inferno. inferno é indiscutivelmente melhor. mas é bom pô

lou.gchiavegato 30/07/2023

O Purgatório
Um livro mais complexo, mas que consegue nos dar uma boa noção dos aspectos culturais e sociais da época em que foi escrito.

N.I.X. 26/07/2023

Superou minhas baixas expectativas mas não muito
Tentei não comparar com Inferno mas é irremediável, uma vez que são obras da mesma trilogia (e seguidas).
No entanto, como o purgatório é uma criação católica não pertencente a Bíblia original, mas uma criação posterior durante a idade média, não há uma base teológica forte que explique como e o que ele é.

Gostei da ideia de Dante de ser como uma montanha que sobe aos céus e de você ficar preso em seus círculos se tiver algum daqueles pecados em seu coração.


Ele é bem mais arrastado que o Inferno, mas isso não é de todo mal. Reclamei em inferno que Dante correu muito e não vou ser hipócrita de reclamar nesse porque foi devagar kkkkkkkkkkkkk. O problema dele é a falta de narrativa mesmo. Mas, conseguiu me prender.

O final, no céu, eu simplesmente não gostei (pra mim foi uma ausência de qualquer emoção e interesse), o que me preocupa já que o próximo é sobre o Paraíso e se for igual a esses 4 últimos contos, Dante vai receber um 3 kkkkkkkkkkkkkkkkk.

Maria 22/07/2023

Gostei um pouco mais desse do que do inferno , acho que comecei a me acostumar com a leitura, porém assim como o outro alguns trechos ficam confusos principalmente pela referências fora do livro.

Camis 19/07/2023

Não tenho muito o que dizer sobre, acho que só entendi o enredo porque já conhecia kkk. Afinal, a linguagem é diferente da que eu tô acostumada.

Vinicius860 14/07/2023

A tal da divina comédia (purgatório)
Ah, a "Divina Comédia: Purgatório", que aventura incrível! Esse é o segundo livro da trilogia escrita pelo mestre Dante Alighieri, e eu tenho que falar, é uma verdadeira viagem pelos reinos do além.

O "Purgatório" é uma continuação direta do "Inferno" e mostra o protagonista Dante, acompanhado pelo poeta Virgílio, seguindo em sua jornada rumo à redenção. Dessa vez, eles deixam para trás as profundezas do inferno e se deparam com uma montanha cheia de degraus, representando os diferentes estágios do purgatório.

O que eu achei mais interessante é que cada degrau representa um pecado específico que as almas devem expiar antes de alcançarem o Paraíso. É uma espécie de terapia de grupo celestial, onde as almas têm a oportunidade de se arrepender, refletir e se livrar dos seus erros passados.

Mas não se engane, apesar de ser uma obra cheia de reflexões e ensinamentos morais, não é uma leitura tediosa. Dante utiliza uma linguagem poética e vívida, e a descrição dos cenários e personagens é tão detalhada que você se sente realmente imerso nesse mundo sobrenatural.

E tem mais. O livro também nos presenteia com encontros intrigantes com figuras históricas e literárias, além de muitas alegorias e simbolismos. É uma verdadeira caça ao tesouro intelectual, onde você se prende desvendando significados ocultos e referências escondidas.

No entanto, tenho que admitir que a leitura não é das mais fáceis. Dante utiliza uma série de referências históricas e religiosas que podem ser um pouco confusas para leitores novos igual a mim, demorei muito a entender esse livro. Porém, com um pouco de paciência e algumas pesquisas extras, você consegue desvendar boa parte do mistério.

No geral, "Divina Comédia: Purgatório" é uma obra-prima da literatura clássica. É uma mistura única de fantasia, teologia e poesia que nos leva a refletir sobre os nossos próprios pecados e busca pela redenção. É um verdadeiro desafio intelectual, mas vale a pena entrar nessa jornada para descobrir os segredos ocultos do purgatório.

Maxi 10/07/2023

Nada importante ou relevante aqui, só queria dizer que:
Prefiro inferno. Inferno é muito mais legal.
Sinto sua falta Virgílio.
Ah, tem que escrever mais.
Sei lá. Inferno é melhor, leiam inferno e parem por lá

Erik.cristovam 29/06/2023

Denso e difícil interpretação, a linguagem é muito rebuscada e você acaba se perdendo em muitos cantos.
.
O diálogo entre Virgílio e Dante ficam mais corriqueiros e longos.
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Figuras da crença católica e figuras da mitologia grega toda hora são abordadas.
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O purgatório se tornou mais chato do que o inferno, pois o inferno você já pega o livro com mais afinco na leitura por ter um certo "hype" literário.

Rayssa828 27/06/2023

Complicado, continuo com a mesma resenha de Inferno (primeiro livro da trilogia). Se torna um livro ruim para mim, por conta da escrita, se fosse moderna eu ia amar essa trilogia, com toda certeza.

Gaby 16/06/2023

Não foi um livro que conseguir acompanhar muito bem, mas tentei com todas as forças entender, mas é livro bom.

marygoore 15/06/2023

Parte II da primeira fanfic da história
Esse foi bem mais confuso, Inferno é sempre a parte que todo mundo lembra quando falam de Divina Comédia então eu estava mais preparada pro primeiro do que pro segundo o que talvez deva ter afetado minha experiência nesse.

Mas, notei que nesse tem muito mais mistura da cultura pagã com a católica (tipo, em uma estrofe falava de um santo, na outra já falava de um mito que por algum motivo tem alguma relação).

Enfim, finalmente vou para a última parte!

darkblueonfire 12/06/2023

Fica melhor a cada livro
Confesso que esse livro foi um pouco menos atrativo que o primeiro porém me causou boas sensações, gostei de como ele está dividido e a forma metódica como foi organizado, apesar de ser mais lento que o anterior gostei muito da leitura e da conclusão deste para com o próximo, gosto muito desses livros.