Garota, mulher, outras

Garota, mulher, outras Bernardine Evaristo




Resenhas - Garota, mulher e outras


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JosAtomoedajp 28/03/2024

Isso é mais do que um livro, é uma experiência. Essa obra prima te prende desde o início com personagens e trama que são a pura realidade do século XXI de quem não está num mundo parado no século XVI. Bernardine Evaristo é mais do que uma gênia, é dona de uma capacidade brilhante de criação que encanta o leitor. Que obra prima.
Mano Beto 29/03/2024minha estante
Interessante. coloquei na lista




Barbara 24/01/2021

Genial!
Melhor livro lido esse ano! A escrita da autora é incrível, super dinâmica e objetiva tocando em pontos muito atuais sobre feminismo e a condição da mulher na nossa sociedade. Consegue mostrar vários pontos de vista e falar de mulheres! Primeiro livro que só as mulheres são protagonistas e sobretudo mulheres negras. Impossível ler e não se identificar em algum ponto. Muito, muito bom! Vale muito a pena a leitura!!
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Sarah 28/01/2021

"Garota, mulher, outras", da escritora anglo-nigeriana Barnardine Evaristo, não é apenas um livro, mas vários dentro de uma capa única - que te fisga já nas primeiras páginas.

Explico: a obra narra as histórias de diferentes mulheres, todas negras, muitas lésbicas e imigrantes. E cada uma delas é descrita detalhadamente, com começo, meio e fim, apesar de se passar em apenas um curto espaço de tempo. Como a gerente do super mercado de bairro que antes de abrir a loja para mais um dia de vendas reflete sobre seu passado e como chegou até ali.

A narrativa é tão comovente a ponto de você se sentir um amigo próximo da personagem e lamentar o fim de sua história. Isso até ser conquistado por outra personagem.

Todas se entrelaçam em determinados momentos, apesar de os personagens não necessariamente se conhecerem.

E todas tratam das dificuldades de ser mulher, de ser negra, em alguns casos também da pobreza, em outros do preconceito ligado a sua sexualidade e às vezes sobre o processo de adaptação a uma nova cultura.

Evaristo explicou em entrevista que "esse é um romance que um homem branco não poderia ter escrito porque é a experiência que todas nós, mulheres negras, vivenciamos".

Outro ponto que chama a atenção no livro é a pontuação, ou melhor, a falta dela. Escrito em formato de prosa poética, não confunde o leitor, como temia, mas dá a cadência para o texto tantas vezes levado por sotaques dos imigrantes vindos de lugares como Caribe e África.

Não foi por acaso que a obra ganhou, além do aclamado prêmio Booker Prize em 2019, elogios fervorosos de pessoas como Barack Obama e Roxane Gay.

Apesar de ainda ser janeiro, já tenho certeza que será uma das minhas leituras preferidas deste ano.

site: www.instagram.com/invasoesgermanicas
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@wesleisalgado 26/09/2022

Quando vi que a escrita do livro era lírica por meio de frases soltas, confesso que fiquei com um pé atrás. Porém, minha preocupação se provou infundada, a forma só dá ainda mais identidade as histórias ali retratadas.

Através de seis partes, salvo engano, conhecemos a história de uma gama de mulheres negras do Reino Unido contemporâneo, talvez umas 12 personagens. As histórias se cruzam e complementam formando um caleidoscópio gigantesco, em cada narrativa a dona da história tomando o papel principal para si e narrando em primeira pessoa.

Paralelo aqui com o ótimo A MULHER REI, Viola Davi dizendo em entrevistas que esse filme é seu Magnum Opus , e a peça teatral de Amma, personagem de que dá início ao livro, sendo também sua obra de maior importância.

Os panos de fundo de cada história são os mais diversos, ancestralidade, pertencimento, religiosidade, sexualidade, racismo, redenção sendo covardia tentar resumir cada um aqui, porque tudo ali é absurdamente mais abrangente e tangível. Acredito que esse livro é/será o próprio Magnum Opus da Bernardine Evaristo.

Delírios de um pobre nerd: durante toda a leitura fiquei imaginando/desejando a adaptação do livro em uma série limitada de 10 episódios pela HBO, com Viola Davis como Amma, óbvio, com a Michaela Coel (Megan/Morgan por favor), Lupita Nyong'o, Keke Palmer e Zendaya facilmente sendo a Yazz. Seria pedir muito ao universo??
Mari Pereira 27/09/2022minha estante
Adorei os delírios!




Gabi 05/04/2021

Que leitura espetacular!
Vencedor do Booker Prize 2019, tem uma escrita fluída, que você se sente dentro dos pensamentos do narrador.
Se passa numa Inglaterra pós Brexit com muitas reflexões sobre machismo, identidade de gênero e estrutura da sociedade.
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| @contemumlivro 20/04/2021

Garota, mulher, outras de Bernardine Evaristo é uma leitura diferente. O diferente já começa no jeito que ela separa as frases:⁣
- versos longos - o que faz tudo parecer poesia, mas na verdade é prosa. ⁣

Terminei essa leitura ontem à noite e resolvi escrever logo porque a sensação está fresca. São doze histórias extremamente únicas que dançam entre si formando encontros plurais. São onze mulheres e uma pessoa não binária que têm suas vivências divididas em enredos ⁣
sobre ancestralidade, ⁣
sobre a origem que carregam.⁣
Elas, as personagens, todas imigrantes ou descendentes de imigrantes de países africanos ou caribenhos, vivendo na Inglaterra - uma Inglaterra diferente da que estamos acostumados a ver/ler. ⁣

Essa obra é diferente de tudo que eu já li. Traz diferenças – de todos os tipos – entrelaçadas em uma trama só, sabe? ⁣

É um quebra-cabeça desmontado e montado pela Bernardine de um jeito enérgico. A mulher que agora é protagonista, daqui a pouco vira secundária e a cena se repete de vários ângulos, o que muda completamente o fato. ⁣

São perspectivas embaladas por uma energia que deixa até as passagens mais difíceis, tragáveis. É uma sequência de histórias de transformação de pessoas que se desencontram – e se encontram em uma grande festa no final - sem perder o brilho. ⁣

São passagens que em outro contexto talvez passassem batidas, mas, dessa forma como foi escrita, pega quem estiver lendo e não solta mais. ⁣

É brilhante, inventivo, já diz na capa ✨💚⁣


site: @contemumlivro
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Monica.Fusco 25/04/2021

Garota, Mulher, Outras
Excelente livro contemporâneo que mostra trajetórias de mulheres, cada uma com sua luta. Um bom livro para refletir sobre o mundo de hoje e suas lutas.
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leiturasdabiaprado 30/06/2022

Ainda não tinha escrito aqui sobre esse livro, mas não foi por não ter gostado, muito pelo contrário, uma baita obra, uma verdadeira rede de gerações, seus conflitos e anseios...
Um livro de protagonismo feminino, forte e que desmistifica muita coisa, um dos exemplos disso é tratar de relacionamento abusivo e violência doméstica entre mulheres lésbicas. E essa é apenas uma das questões abordadas!
Se indico? Sem sombra de dúvidas!
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valmir 20/03/2024

" pensou que fosse amadurecer junto com o corpo,mas passou a sentir nojo dele, aos dezesseis raspou o cabelo para ver qual era a sensação, amava passar a mão no corte novo e fácil de cuidar
se sentiu livre,leve, ela mesma "

Maravilhoso!
Várias personagens, com suas histórias, medos, dificuldades, alegrias.
Uma escrita atual, viva, muito inventiva, sensível.
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Iuri 23/08/2021

Tramas, vidas, destinos em romance fantástico
Fato: “Garota, mulher, outras”, grandioso e premiado romance da britânica Bernardine Evaristo, tem um final de cair o "C" da bxnda

Daqueles finais que tu fica extasiado e emocionado com a alma leve e cheia de graça.
E que história!

Na verdade não é uma história, mas várias histórias de mulheres muito diferentes entre si emocionalmente e socialmente (mas todas negras, imigrantes ou descendentes de imigrantes) na Inglaterra num período de tempo que vai da modernidade até muito tempo atrás, com idades que vão dos 20 aos 90 anos.

E cada uma destas mulheres tem sua voz, seu ritmo, com sons dissonantes (e antagônicos muitas vezes) mas que, no final, acabam compondo a fantástica sinfonia que é o romance.

A estrutura é desconcertante: uma personagem que é totalmente coadjuvante no capítulo atual, torna-se a protagonista no próximo ou em algum outro bem adiante (quando tu até se esqueceu dela), sendo que a personagem que é a protagonista no atual, torna-se coadjuvante nos seguintes mas que, sim, volta à cena em algum momento dentro do emaranhado da teia de relações que se constrói ao longo da narrativa.

O grande mérito da autora é tecer todo este todo imbróglio de forma suave, de modo que tu segue adiante totalmente sem esforço e fascinado com a escrita fluída e sonora que rola do início ao fim, inclusive com a surpreendente linguagem “não-binária” do capítulo do(a) personagem Megan/Morgan.

Não é à toa que “Garota, mulher, outras” papou os principais prêmios literários na Inglaterra em 2009.

Um livraço do [*****].
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Taísa 18/09/2021

Uma resenha dificil pois esse livro possui muitas camadas.
O livro conta a historia de diversas pessoas, cada uma tem seu destaque em determinado momento do livro e todas estao interligadas de algum modo.
Atraves dessas historias a autora trata de várias tematicas como abuso sexual, relacionamento abusivo, preconceito racial entre varios outros (alias ja fica aviso q pode ter gatilho). O melhor q apesar de tantas personagens e historias e tematicas, nada é raso no livro.
O que mais me impactou foi poder ver pela obra uma Londres de classes mais baixas e , principalmente, negra. Pelas obras q ja tinha mais tido contato, principalmente por series e filmes, a Inglaterra sempre me foi apresentada como sendo muito branca, e acho importante esse tipo de conteúdo mostrando esse outro lado.
Acho q é uma leitura incrível, importante por varios temas que sao abordados, alem de ser uma leitura fluida, mesmo tendo uma estrutura q narra em versos livres, mas nada q deva assustar, pois a história flui.
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Dani 17/10/2021

Um livro que coleta histórias de mulheres (maioria negra ou com ancestralidade negra)

A autora consegue abordar diversos temas, todos muito atuais:
Questões de gênero, sexualidade e orientação sexual. Adolescência x envelhecimento (tratados de forma real e honesta), gravidez precoce, maternidade (solo e rede de apoio). Violências de diversos tipos (estupro, abandono, relacionamentos abusivos) imigração, racismo, colorismo, ancestralidade e claro: sexismo e machismo.

Ufa!

Mas é um livro fluido de ler, as personagens vão se conectando enquanto um pouco de nós nos conectamos com elas.
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luizafhorta 07/04/2024

?? tem a ver com estar juntas.?
O livro passeia pela história de 12 mulheres distintas, mas com aspectos em comum, como o local onde moram e a raça. Algumas histórias têm uma ligação mais direta entre si, mas, no final, a autora consegue ligar todas elas de alguma forma. Algumas histórias são mais interessantes que as outras também, mas todas têm uma reviravolta, o que faz com que elas se tornem únicas. Confesso que demorei para pegar o jeito da leitura, acredito que tenha sido devido à escrita diferente (sem pontuações e letras maiúsculas no início dos parágrafos), mas não achei difícil de ler. Recomendo, mas não para todos, até porque provavelmente será uma leitura mais profunda e sensível para as garotas, mulheres e outras.
Ps: nota 4,8.
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Fer 14/05/2021

Leitura rápida e linda!
Apesar de grande, a leitura (que é sem pontuação) flui suuper rápido, como se estivesse assistindo a um filme. Livro atual, conta, em cada capítulo, a história de uma Mulher e outras (: te faz rir, ficar chocada, a gente se identifica com as personagens, e aconselho ir anotando os nomes delas! Ao ler o livro, vc vai entender porque.
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