A  Garota que Lê no Metrô

A Garota que Lê no Metrô Christine Féret-Fleury




Resenhas - A GAROTA QUE LÊ NO METRÔ


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Pollyana 04/02/2023

Uma leitura aconchegante!
"A Garota que Lê no Metrô" não fala só de livros, mas também de mudanças, aprendizados e no quanto uma simples história pode impactar nossas vidas.
Cada um dos personagens têm seus próprios dilemas e problemas, mostrando que todos têm dificuldades a serem superadas, um passado doloroso ou uma importante decisão a ser tomada.

Nossa pequena, mas significativa história começa com uma garota chamada Juliette. Uma gentil e educada, porém solitária jovem, que percorre as ruas de Paris, tendo como maior e principal passatempo observar o que as pessoas estão lendo no metrô.
Sua rotina é um tanto monótona, e sua única amiga é sua colega de trabalho, Chloé.
Sua vida, no entanto, ganha um novo sentido após se deparar com uma missão um tanto inusitada: virar uma mensageira, fazendo do mundo uma inesgotável biblioteca, distribuindo livros não para pessoas aleatórias, mas sim, para aquelas que julgar ser a escolha ideal.

Juliette é aquela protagonista que a princípio não damos nada por ela, mas no final já estamos todos apegados com seu jeitinho especial, sendo as vezes alguém totalmente tímida e em outras, um tanto emburrada, reclamando das pequenas trivialidades da vida.
De modo geral, acredito que foi a personagem que mais amadureceu ao longo do tempo, especialmente após fazer amizade com o "o homem de chapéu verde" e conhecer a história de Soliman (comentários sobre ambos personagens mais abaixo).
Juliette deixou, aos poucos, de ser aquela jovem que vivia apenas para observar as pessoas e esquecia de si mesma. Ela se permitiu conhecer e descobrir o que queria fazer, quais eram seus sonhos, suas motivações... E de certa forma os livros a ajudaram nesse processo. Em cada passo eles estavam lá, servindo como uma espécie de resposta para suas perguntas, ou um ombro amigo em uma situação difícil.

A autora aborda de uma forma bem sensível e realista o quanto algumas palavras, bons personagens e uma emocionante história pode mexer conosco, fazendo-nos repensar alguma atitude, refletir sobre uma determinada ação do passado ou até mesmo sobre o caminho que queremos percorrer a partir de agora.

Quando Juliette resolve, em uma manhã de Fevereiro, fazer um desvio numa rua vazia, sombria e ladeada por prédios rabiscados, ela se depara com algo peculiar que lhe chama atenção: uma placa de metal esmaltado com letras garrafais onde se estava escrito "Livros sem limites". Ela ainda não sabia, mas a partir deste dia tudo iria mudar, e digo isso não só pelas novas surpresas que apareceriam na sua vida, mas também pelas belas amizades que faria, inclusive com o dono do local, Soliman, e sua filha, Zaide.
Misterioso e pai afetuoso, já esperava gostar de Soliman desde o começo, porém, não imaginava que fosse me apegar tanto ao personagem. Acredito que isso deve-se ao fato dele nos lembrar de alguém querido... Talvez um professor que sempre sabe o que dizer e
passe aquele ar de "sabe tudo", ou então um pai, tio, avô, que esteja conosco na medida do possível, dando o seu melhor para mostrar que se importa com nossos sentimentos, mas do jeito dele, com uma personalidade característica.
Já Zaide, é uma garota extrovertida, alegre, esperta...Parece ser mais velha do que é devido a algumas de suas falas maduras. Seu sonho é conhecer o mundo e sair um pouco da "prisão" que o pai lhe colocou, temendo que algo de ruim acontecesse com ela, chegando a protegê-la demais.

"O homem de chapéu verde", ou melhor, Leonidas, é um homem virtuoso e sábio. Começa a desenvolver uma certa amizade com Juliette após conhecê-la. Ele é quem dá os melhores conselhos e sempre parece dizer a coisa certa. Embora o personagem não tenha tido tantos momentos na primeira etapa do livro, ele foi fundamental para o desenvolvimento da protagonista e para o desfecho final da obra.

"A Garota que Lê no Metrô" possui vários outros personagens significativos, mesmo que apareçam brevemente e tenham uma participação curta, como por exemplo, a idosa que folheia todos os dias um livro italiano de culinária e sorri; a garota dos romances que caí em lágrimas quando chega na página 247; o seu chefe, dono da imobiliária que trabalha e sua amiga, Chloé, dona de uma personalidade forte e entusiasmada.
Descobrir quem eles são, ou melhor: qual desfecho irão decidir para si mesmos é o melhor da história. A todo momento a autora nos lembra que nós quem decidimos o nosso final. Somos os protagonistas da nossa vida. O que decidimos têm consequência e afeta não só nosso futuro, como o presente.

Em geral, a obra é leve. É aquele tipo de leitura que trás certa paz, especialmente para um leitor sonhador, apaixonado por todos os livros empilhados na estante. É aquele tipo de história que nos toca pela veracidade e delicadeza, cativando pela sensação que transmite de aconchego, de pertencimento.
Contendo ainda uma ambientação repleta de referências, o leitor se sente dentro das ruas de Paris, percorrendo cada trajeto ao lado de Juliette. Indico a leitura para todos os leitores, dos mais variados gêneros, afinal, esse livro é para você: o investigador, o romancista, o aventureiro, o dramaturgo, o caçador de recompensas, o futurista...

Por fim, agradeço a Editora Valentina por mais um mês de parceria. "A Garota que Lê no Metrô" com toda certeza entrou na lista dos meus queridinhos! E espero que entre na de vocês também! Um forte abraço e até a próxima resenha.



site: https://www.instagram.com/thefawkes_/
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Leti 20/08/2021

Juliette, a personagem principal, leva uma vida normal como corretora de imóveis, todo dia ela pega o mesmo metrô e observa as mesmas pessoas, sua rotina é pacata e sem grandes expectativas. Porém, um dia ela decide mudar seu trajeto e acaba conhecendo uma livraria, cujo dono é o iraniano Soliman. A partir deste ponto a história começa a se desenvolver, uma vez que Soliman oferece um cargo: encontrar as pessoas certas para determinado livro, Juliette precisa observar as pessoas, entendê-las e descobrir suas necessidades, para assim, escolher um livro para elas.
Inicialmente, não consegui me conectar muito com os personagens, admito que não foi um livro com o qual me identifiquei plenamente com a história e as pessoas envolvidas, porém eu adoro livros que falam sobre livros, acho que eles sempre nos ensinam algo, e com este não foi diferente.
Juliette está perdida, desanimada e sempre na mesma rotina, e ela encontra nos livros um refúgio, e neste ponto, eu senti uma conexão com ela, eu também encontro refúgio na leitura, apesar de não ser da mesma forma que a personagem, os sentimentos envolvidos são iguais.
A leitura mudou a vida de Juliette e ela quer compartilhar isso com as pessoas, deseja mostrar ao mundo como os livros podem nos transportar para diferentes universos, viver diversas situações e sempre nos ensinar coisas boas. Ela quer tanto isso, que acaba mudando completamente sua vida, e acompanhar essa transformação, a mudança de sua rotina e sua evolução pessoal, foi o que mais gostei do livro, A mudança dela é gradual, doce e gostosa de ler.
A escrita de Christine Féret-Fleury é leve e rápida, em alguns momentos o cenário muda completamente, o que pode fazer com que o leitor se perca um pouco, então é necessário atenção para não perder nenhum detalhe importante. A garota que lê no metrô foi o meu primeiro contato com a literatura contemporânea francesa, fiquei perdida em relação aos lugares citados, então, pesquisei algumas fotos no google e realmente ajudou para que eu me conectasse melhor com o livro.
Eu indico para quem está de ressaca literária e precisa desesperadamente de um comfort book, a leitura me salvou depois de ficar dentro do mundo de ACOTAR por quase um mês inteirinho, impedindo a tão temível ressaca literária.


site: https://www.instagram.com/letiliterando/
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Sarah 19/11/2021

Juliette também é leitorah
Não serei hipócrita e direi que foi um livro ruim, me diverti em alguns parcos momentos, mas definitivamente não foi a melhor leitura do ano. É algo rápido, para se passar o tempo; você gosta dos personagens apenas o suficiente para caminhar com eles até o fim da trajetória.

Tem uma passagem de tempo estranha, parece que meses se passaram em determinados momentos, porém nas narrações você vê as indicações de que não foi tanto assim. E o fluxo narrativo também é estranho, por algumas vezes me peguei pensando se não teria pulado alguma página.
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Gabriela1612 19/09/2021

Extremamente fraco
A garota mal lê no metrô, nada que acontece no metrô é relevante pra história, tem parágrafos tão grandes que no meio tu já não lembra do que está sendo descrito - e, prepare-se, pois tem muitas descrições. Se vende como um ode à literatura, mas não merece um lugar na prateleira ao lado das obras citadas. Não consegui nem criar algum sentimento pela protagonista de tão vago que é tudo.
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Jane.Mello 31/08/2021

Um livro que fala de livros...
Não pensei que iria gostar desta leitura, mas acabei me surpreendendo... Uma história rápida de ler porém com um sentimento único de coração quentinho pra quem ama livros ??
A busca da personagem do seu lugar no mundo.
As citações que tem tudo haver com os apaixonados por livros ...
Afinal a leitura muda sim o mundo ... ??????
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stvrm.aria 24/05/2023

A garota que lê no metrô
"São os poetas sem dinheiro e alcoólatras, sonhadores tristes, apaixonados, gente pouco recomendável, como diria o meu pai."
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Carol.Silva 03/11/2022

Temos como protagonista a Juliette, uma moça comum, com um trabalho comum, mas que adora observar as pessoas no metrô. Sua vida permanece no mesmo ritmo há tempos, até que ela conhece uma pequena garota que muda tudo.
No início eu achei bem chato e confuso, mas no fim o livro acabou melhorando e ficando mais claro. O que me cativou, no fim das contas, foi ver a Juliette evoluir e se tornar uma pessoa confiante, convicta e sonhadora; querendo ou não, ela marcou um pequeno círculo de pessoas com o que realizou. Mesmo que isso não envolva uma grande soma em dinheiro, o trabalho dos sonhos e uma família imensa, ela encontrou conforto e felicidade em levar cultura, amor e conforto para os outros através dos livros - para uma leitora ávida isso significa muito.
Fiquei muito admirada por como tudo terminou, Soleiman deixou o seu legado nas mãos da melhor pessoa possível, que teve uma ideia incrível para perpetuá-lo. Adoraria saber o que aconteceu a partir do fim do livro.
Acho um ótimo livro para uma ressaca literária, apesar de tocar profundamente no quesito emocional e espiritual, é muito leve e fluido.
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Mari @leituraefoto 11/09/2022

Um livro para quem ama livros
Esse livro conta a aventura literária de Juliette, uma mulher francesa que até então vive sua vida trabalhando em uma imobiliária.

Até que se depara com um portão misterioso, com um livro o mantendo entreaberto. Isso desperta a sua curiosidade, afinal, quem teria esse descuido com um livro?

Então é depois desse acontecimento que Juliette fica encarregada de ser uma mensageira e sua vida se transforma.

Muitas obras clássicas são citadas e a essência do livro é mostrar a magia que a leitura faz nas nossas vidas.

É uma leitura bem levinha e gostosa, é um livro para quem ama ler, pois a visão de mundo e a vida de todos os personagens são transformados depois que lêem algum dos livros entregues por Juliette.

Eu me identifiquei bastante com a protagonista por dois motivos: primeiro por ela ler a todo instante depois que despertou o gosto pela leitura e segundo por ela ter uma echarpe azul clara que traz conforto pra ela em momentos difíceis. (Além de querer ler a todo instante, eu também tenho uma echarpe grandona azul clara que me traz muito conforto).
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Natália 09/09/2021

Não gostei
Livro confuso. Não me prendeu, não me envolveu, não me surpreendeu, não me cativou.
Enfim... Não gostei!
A única sensação que me causo foi de ausência. Senti que faltou alguma coisa.
Faltou me causar algum sentimento que fosse, não senti nada.
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Clube do Farol 08/08/2022

Resenha por Elis Finco @efinco
Olá, pessoa!! Hoje eu venho escrever sobre a leitura de um livro que fala sobre leitores. Creio que, como eu, todos que amamos ler temos essa curiosidade sobre outras pessoas lendo. Então, depois de me encantar com a sinopse, eu garanti meu exemplar e comecei a leitura.

Eu curto muito esse novo olhar sobre algo cotidiano, como mesmo um leitor vivendo uma rotina quase engessada de tão repetitiva de nossa vida cotidiana, porém alguém que lê sempre tem “meios de fuga” dessa rotina. Assim, vamos descobrindo que, como boa parte dos leitores, Juliette (uma francesa, como o nome entrega e com um nome incrivelmente literário) vive mais de uma vida e, em cada viagem de casa para o trabalho, ela cria várias histórias para cada passageiro que tem um livro nas mãos.

Ela observa todos com curiosidade e ternura, como se as leituras e paixões alheias pudessem colorir sua vida tão monótona e previsível. Todos têm suas particularidades, como a idosa que folheia um livro italiano de culinária e sorri diante de algumas receitas ou a garota que lê romances e sempre derrama minúsculas lágrimas quando chega à página 247. E creio que esse seja o único defeito desse livro, não ter essa página. Mas ainda assim posso me indagar sobre o que teria nela, caso houvesse uma página 247 nessa história (mas preciso dizer que gostei muito da resposta que Julliete, encontrou).

A narrativa, assim como acontece com a vida da personagem principal, ganha agilidade quando ela decide romper com a rotina e usufruir o prazer de percorrer as ruas a pé, observando o formato das nuvens, com o olhar em busca do novo. Afinal, as surpresas trazidas pela pequena Zaïde só irão aumentar quando ela conhecer o pai da pequena, o iraniano Soliman, e esse desvio mudará completamente a sua vida.

Aqui vamos sendo cativados ainda mais na leitura, porque os personagens são leitores que fazem com que nos reconheçamos também. Como aqueles que amam o cheiro de livro, não suportam que um livro seja usado como calço de mesa ou que dobrem a folha para marcar a página. Cada um do seu jeito e cada jeito tão igual e diferente de sentir o prazer de ler.

Com uma linguagem simples e direta, vamos reconhecendo o mundo e o tempo atual que a história se passa, mas que, com as referências e citações literárias, somos transportados para outros livros e outras histórias, exatamente como uma boa história deve ser: nos fazendo viajar e viver em outros lugares, outros tempos e ainda estar no tempo a que somos contemporâneos...

Um questionamento muito forte que esse livro traz é sobre o desapego. Você estaria disposto a dar seu livro para outra pessoa após sua leitura? Gostei muito desse questionamento por me lembrar sobre projetos como “Esqueça um Livro”, “Livres Livros” e alguns espaços para as pessoas deixarem e pegarem livros em pontos públicos. Mas a maneira que o livro aborta é ainda mais profunda, não é apenas deixar um livro para outra pessoa, é deixar amor.

Os diálogos são uma delícia de ler, porque são perfeitos para vivenciarmos as conversas diferentes entre pessoas de idade e vidas diferentes. Confesso que a energia de Zaïde é típica de uma criança e as conversas de trabalho dão aquela vontade de conferir se já é hora do fim de expediente. O que garante que vamos vivendo os diálogos à medida que acontecem. E que, por ser um livro curtinho, o momento quase poderia ser rápido demais, mas ainda assim é perfeito. Ideal para quem quer sair de uma ressaca literária, porque te faz pensar justamente sobre os prazeres da leitura, de indicar um livro para alguém, daqueles momentos únicos quando a história te toca de uma maneira que é difícil colocar em palavras, da curiosidade sobre o que as outras pessoas estão lendo. E, principalmente, a capacidade das histórias de unir leitores, curar, com sua cota de momentos tristes, e de criar esperanças, sem definir se a vida imita a arte ou arte que imita a vida...

Sobre a edição só tenho a elogiar o que é padrão Valentina de qualidade. Com uma orelha que mantém a integridade da capa e que traz informações deliciosas sobre o livro. Uma capa linda e condizente com a leitura. Papel com impressão e diagramação que, além de tornar a leitura fácil e agradável, também mostram um carinho e beleza para com o livro e seus futuros leitores. Falando sobre isso, amei de todo coração o fato que todas as citações literárias de "A Garota que Lê no Metrô" estão referidas no fim da obra. Assim, como eu, você poderá aprofundar-se neste rico universo narrativo, lendo os livros referenciados ou confirmando se acertou a referência daqueles que já leu. Durante a leitura não observei nenhum erro de ortografia ou digitação. Boa leitura.

site: http://www.clubedofarol.com/2020/12/resenha-garota-que-le-no-metro.html
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Pri de La Forge 13/12/2021

Poético
Uma ode aos livros e seus leitores e seus mundos que são sacudidos por suas histórias, suas vidas refeitas, a solidão como condição humana, as relações, aos milhares de desconhecidos com quem trombamos todos os dias e cada universo contidos em suas vidas.
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Luh 28/04/2023

Para os que andam de transporte público, ja devem ter reparado nas pessoas que se perdem nas leituras, seja no livro fisico ou ebook.

Cada um vive uma vida, mas se perde na vida das leituras. E muitas vezes essas leituras o ajudam a mudar de vida.

É o que vemos com Juliette, onde nos livros encontrou um novo caminho pra sua vida.
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Ayumi.kimura 06/04/2021

O livro dos leitores
Personagens adoráveis, e bastante citações literárias e referências, me vi muito no livro me fez sentir um mensageiro, observar, espiar, tentar adivinhar os gostos dos leitores em um simples passeio de metrô.
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