O avesso da pele

O avesso da pele Jeferson Tenório




Resenhas -


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thebigstepprs 29/05/2024

Senti o livro inteiro que o autor entende a perda e o amor incondicional e isso pra mim fez a história
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eiller 29/05/2024

R(EXISTIR)
Eu meio que não sei como descrever a experiência que é esse livro. A forma que a história é contada mesmo que não linear, flui de uma maneira incrível. Tenório nos transporta a uma vivência que nos fere emocionalmente pela forma como são tratadas as pessoas pretas numa sociedade racista e hipócrita no sul do país. Apesar de acreditar que essa história poderia ser passada em absolutamente qualquer outro lugar.

Mas mais do que isso, o autor nos leva a conhecer o avesso. As magoas e alegrias que transcedem a cor da pele e que nos colocam de frente a realidade vivida por pessoas comuns que estão tentando todos os dias encontrar seus próprios caminhos.

Termino essa leitura com lágrimas nos olhos e termino essa resenha com o destaque:

?ENTRE MÚSCULOS, ÓRGÃOS E VEIAS EXISTE UM LUGAR SÓ SEU, ISOLADO E ÚNICO. E É NESSE LUGAR QUE ESTÃO OS AFETOS. E SÃO ESSES AFETOS QUE NOS MANTÊM VIVOS.?
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ArturDamas 29/05/2024

Leitura Necessária
Um bom livro, com uma temática super necessária, leitura que deveria ser obrigatória pra todas pessoas - sobretudo os negacionistas - terem um mínimo de noção (o mínimo) de como é ser uma pessoa preta nesse país.
O fato de eu ter tirado uma estrela foi por ter me incomodado um pouco com a narrativa do autor, em como ele começa uma linha de pensamento (perspectiva) e pula pra outra repentinamente e depois retoma a original bem la no final, fora isso, tudo ok!
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skuser02844 26/05/2024

Leitura extremamente necessária
Jeferson Tenório nos dá um soco no estômago em forma de romance, lindamente escrito. Mesmo após a segunda leitura, é impossível não sentir o amargo na boca com os mais diversos tipos de racismos, tanto os explícitos quanto os sutis, travestidos de comentários inofensivos. A escrita é impecável e a leitura flui rápido, além de ser uma leitura importante e necessária!
Este livro não deveria, sob hipótese nenhuma ser censurado! Pelo contrário, deveria ser usado em todas as escolas, universidades e centros de ensino como exemplo de literatura que faz os adolescentes e jovens saírem da zona de conforto e refletirem sobre um tema tão sensível e importante.
Uma salva de palmas ao autor, que escreveu de maneira primorosa um romance tão lindo e tão triste!
Aconselho demais a leitura!!!!!
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Grazi_girassol 22/05/2024

Melhor leitura do ano
Eu vou cobrir essa obra de elogios. A escrita do autor prende do começo ao fim, a ideia de um filho narrando a história dos pais, é algo tão real, filhos, netos que contam as histórias de quem já não está aqui, mas que de alguma maneira continuam através dos que ficaram.
Os debates sobre racismo, a solidão da mulher negra, o adoecimento mental, o sucateamento do ensino público, a jornadas excessivas dos trabalhadores da educação e tantos outros assuntos.
Eu me emocionei, me encantei, foi dolorido, mas lindo.
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rcssa 21/05/2024

Leitura necessária para a luta antirracista
De início, não posso dizer que me identifico exatamente com o livro. A questão do racismo abordada é atravessada pela ótica de um homem negro, o que escancara as diferenças da violenta sofrida de acordo com o gênero do indivíduo. Eu, como mulher, apenas posso conjecturar como a violência policial, apresentada desde cedo aos garotos negros, impacta a vivência deles.

Me surpreendeu a temática da educação pública no Brasil. Era algo que eu não esperava pois nunca tinha visto alguém comentar sobre isso. O trabalho do professor cada vez mais precarizado, a romantização da profissão versus a realidade de uma sala de aula numa escola de periferia, enfim? diversas temáticas que foram abordadas de forma explícita no livro.
Acho que todos deviam ler um dia!
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Patricia 21/05/2024

O livro foi um pouco confuso no início, porém uma leitura muito necessária. O autor coloca no livro de forma crua e sem filtros a realidade de pessoas petras vivendo numa sociedade racista e opressora.

Ele relata uma realidade injusta onde o que "julga" é a cor da sua pele! É inacreditável que ainda hoje existam situações e julgamentos simplesmente pela cor da pele de uma pessoa, enquanto como pessoa deveríamos ser todos iguais.

O caráter e as atitudes sim podem ser julgadas de acordo com a atitude individual de cada um, afinal colhemos o que plantamos.

Precisamos de um mundo mais justo e humanizado que trata o ser humano pelo que ele é!
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anah 21/05/2024

MUITO BOM
Percam o medo de literatura nacional e embarquem nessa história, sério, vocês não vão se arrepender.
Iniciei ele sem expectativa nenhuma e saí dele como se um mundo inteiro tivesse se aberto pra mim.
A leitura é fácil e quando você vê já acabou!
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Fran 16/05/2024

O avesso do avesso
Não só precisamos falar sobre esse livro, como colocá-lo como leitura nas escolas, nas universidades? uma leitura MUITO necessária! Para falar de preconceito, de racismo, de desigualdade, de relação de poder? enfim, inúmeros assuntos que são primordiais para uma discussão de sociedade mais justa e menos violenta.
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Adriana261 16/05/2024

Que paulada
Eu entendo todo o fuzuê da extrema-direita contra esse livro. É muito duro reconhecer todo o racismo entranhado na nossa sociedade e deve ser ainda pior num estado como o Rio Grande do Sul. É um livro fundamental. Muito bem desenvolvido, comovente, sensível e muito, muito duro.
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Renan.Bagatini 12/05/2024

Escrita incrível.
Uma história que te joga, sem dó nem piedade, numa realidade injusta e opressora. como no próprio livro é dito, uma pessoa branca, assim como eu, não consegue ter a dimensão e a completa compreensão disso tudo.
com uma escrita incrível que te prende e não solta em momento algum, o autor escreve sem pudor nenhum a vida de uma família preta no rio grande do sul. notei o carinho dele ao descrever os personagens suas falhas. nenhum deles é o vilão das histórias. todos são vítimas de uma sociedade e um sistema culturalmente racista. sistema esse que, na visão errônea dos estudantes, é representado pelos professores (que também são vítimas desse sistema).
achei um pouco triste a concepção que o eu lírico tem sobre relacionamentos, os quais, para ele, se resumem em quem perde menos e em quem recebe mais, como se fosse uma disputa, e não uma união (visão utópica a minha? talvez).
o autor do livro é, sem dúvidas, muito culto, citando luiz melodia, milton nascimento, truffaut, miles davis, james baldwin e tantos outros. guardei todos estes nomes para investigar as obras daqueles que não conheço.
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Letícia Ramos 11/05/2024

Leitura espetacular ?
Sem palavras para esse livro! Eu me pergunto o motivo de ter demorado tanto pra ler, mas parando pra pensar a todo capítulo eu parava pra raciocinar e ficava sem ar. Eu amei a escrita desse autor. Sinceramente, apenas leiam este livro.
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liaentrelivros 07/05/2024

No sul do país, um corpo negro será sempre um corpo em risco
Eu quis reler algumas partes dessa obra antes de fazer a resenha, pois, durante a leitura estava passando por uma semana de caos na faculdade. Chorei tudo o que eu não tive tempo de chorar antes.

"Na primeira vez que ouviu falar em consciência negra, você não compreendia que a sociedade se importava mais com a sua cor do que com o seu caráter."

Pedro começa a história no dia em que precisou ir até o apartamento de seu pai recém-falecido, e entre objetos e lembranças nos narra a trajetória de seus pais - Henrique e Martha - na cidade de Porto Alegre. Os capítulos são narrados entre a infância e adolescência de um e de outro, o encontro e a separação de duas pessoas marcadas por um cotidiano reduzido a esteriótipos e regras de convivência de uma sociedade racista.

"Quando pela primeira vez você ouviu a palavra 'negritude', o seu entendimento sobre a vida tomou outra dimensão, e você se deu conta de que ser negro era mais grave do que imaginava."

Formado em Letras, Henrique dedicou a vida ao magistério, outra luta árdua contra a escola e o desinteresse dos alunos pelos livros. Desencantado com a profissão, foi aos poucos se tornando apenas um operário, até começar a lecionar Português para uma turma noturna do EJA e se deparar com sobreviventes de um sistema que corrobora para que os jovens da periferia abandonem os estudos. E em uma aula sobre Crime e Castigo ele finalmente consegue a atenção desses alunos. Uma chama de esperança se acende, tão forte, tão intensa, que ele nem percebe, a caminho da escola, quando os policiais fazem a abordagem pela milionésima e última vez.

"Quando você morre, quando seu coração para, não importa o que você fez com sua vida, não importa quantos planos você deixou para trás, quantas pessoas você magoou, quantas te magoaram, quantas vezes você perdeu ou ganhou. Importa apenas o que você estava fazendo no momento da sua morte."

Pedro termina sua história contando a relação que tinha com os pais separados: de um lado, a mãe controladora, que descontava nele a insegurança do abandono de um casamento falido, e do outro lado, o pai pouco afetuoso de quem ele tentava se aproximar e ganhar a mesma importância que seus livros. É aí que está o avesso da pele, o que você significa para os outros, o que você carrega dentro de si e o que a sociedade não pode tocar. O abismo de viver confinado aos limites do que lhe é permitido de acordo com o seu tom de pele.

Não é à toa tanta polêmica em torno de O Avesso da Pele, não é preciso ter lido para saber o que constrange de verdade os falsos moralistas. É mais fácil censurar um livro do que chamar os jovens à discussão sobre assuntos tão pertinentes do nosso cotidiano. O incômodo de ler sobre cenas de sexo deveria ser menor do que se reconhecer em falas e atitudes racistas, mesmo quando despretenciosas. É saber que fazer parte do coro "bandido bom é bandido morto", muitas vezes é concordar com a violência policial cada vez mais normalizada nas estatísticas. É apagar sonhos de quem tenta fazer a diferença na vida das pessoas, seja através da educação, seja através da arte. É se conformar com a dor de quem perdeu um familiar por um erro, mas que precisa continuar, porque é vida que segue.

"Tenho Ogum em minhas mãos porque agora é a minha vez."
@bibliotecadedramas 08/05/2024minha estante
caramba que resenha bem feita!


liaentrelivros 08/05/2024minha estante
Obrigada, Ju! ??




Beatriz.Moreira 05/05/2024

O livro tem um estilo de narrativa diferente, que conta uma história a partir de palavras não ditas e sentimentos não expressados a um certo você. Uma escrita rica em descrições e detalhes que nos faz emergir nas vivencias dos personagens e que apesar de não ser uma escrita voltada a beleza e floreios é uma escrita muito poética.
Sentir a dor da perda em geral, a dor do tempo que é perdido, a dor do abandono, a dor da desesperança, a dor da diferença nos leva a refletir: quem somos nós mediante a dor?
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triz 02/05/2024

"após uma tragédia, nada fica como antes"
Não é difícil compreender o motivo pra tentarem censurar esse livro: escancara o racismo na sociedade e a violência policial. apesar de não ter me prendido, o livro é muito interessante e bem escrito
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