Pachinko

Pachinko Min Jin Lee




Resenhas - Pachinko


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Rodolfo.Ferreira 08/10/2020

Simplesmente arrebatador
Não sei nem como explicar a experiência de ler esse livro. Uma história rica, bela, intrigante, esclarecedora, impactante e outras coisas tão positivas. Da vontade até de ler de novo e também é uma excelente oportunidade para entender toda a situação dos coreanos no Japão que eu não fazia ideia que era tão intensa e complicada.
Carlos 08/10/2020minha estante
Eu também estou arrebatado. Não tinha ideia do legado q a guerra trouxe aos coreanos. É lindo, envolvente, triste e intenso. Favoritado.


Heloisa.Herrera 27/03/2021minha estante
Hipnotizante. Me fez ficar acordada a noite toda. Uma viagem no tempo e um mergulho na cultura japonesa e coreana.


Hadja 20/04/2021minha estante
Gente, alguém me ajuda kkkk nou nova aqui... Onde clica pra ler ?


Emy 30/01/2022minha estante
eu criei um grupo no zap para os assinantes da intrínsecos se alguem tiver interesse so me chamar aqui no chat


Karoline ^^ 03/03/2022minha estante
Esse livro é simplesmente maravilhoso


Natalia7 03/04/2022minha estante
Em pensar que virou um drama e tô sabendo agora que tem o livro desse história


@artdeliterar 11/04/2022minha estante
Estou esperando o lindo do Le Min-ho estrelar essa história. Acho que as filmagens já começaram.


Rodolfo.Ferreira 30/04/2022minha estante
Vi o seriado e já quero ler de novo!


Anna 17/05/2022minha estante
Me convenceram a ler... rsrs


Thatha 07/06/2022minha estante
A parte histórica não me era estranha pq morei lá, mas nunca imaginei que por trás dos alegres pachinkos existisse tanta gente segregada. Acho que preciso morar lá novamente pra ter outra visão e uma experiência nova.


26/09/2023minha estante
Que livro incrível ?




Bookster Pedro Pacifico 23/02/2021

Pachinko, de Min Jin Lee
Do início dos anos 1900 na Coreia, até o final do século XX no Japão, Min Jin Lee nos apresenta a história das gerações de uma família coreana que precisou sobreviver à pobreza da região rural e à violência da ocupação japonesa no país. É o exemplo de uma, dentre as milhares de famílias de imigrantes coreanos no Japão que precisaram esconder suas origens por conta do preconceito. Nessa obra, a autora consegue mesclar de forma muito habilidosa a vida dos personagens com o contexto histórico em que estavam inseridos.

Ao longo da narrativa, senti que o enfoque era dado à perspectiva das personagens mulheres, que sofriam por conta de uma cultura machista, que as acorrentava nas obrigações de cuidar da casa e da família, deixando de lado a possibilidade de amar ou ser independente. No enredo, leitor se depara com a força que a cultura e a tradição exercem nas escolhas de uma pessoa e como as consequências dessa escolha podem ecoar por anos.

Dentre as personagens, Sunja tem um papel principal e acaba vivendo uma vida bem sofrida, repleta de obstáculos e perdas. Após se apaixonar por um homem casado, Sunja é obrigada a deixar a pequena cidade onde vive e aceita se casar com um pastor japonês. E é no Japão que a personagem tem que criar os filhos em meio ao preconceito diário contra os coreanos e à dificuldade de encontrar um lugar para chamar de casa. É o sentimento de se sentir constantemente um estranho no próprio lugar em que vive; uma sensação de não pertencimento.

A escrita da autora de origem coreana é muito fluida e consegue nos transportar para o ambiente em que se passa o romance. Senti falta de saber mais do destino de Sunja e de outros personagens marcantes na parte final do livro, já que a autora acabou focando mais nos personagens secundários e deixou histórias “incompletas". Mas isso também pode ter sido proposital por parte de Min Jin Lee, que buscava demonstrar como os “personagens principais” acabam perdendo sua importância ao longo dos anos e da vinda das novas gerações.

Super recomendado por Obama, Oprah e agora também pelo - muito menos importante - Bookster!😆

Nota: 9/10

site: http://instagram.com/book.ster
Isabella2415 25/10/2023minha estante
Eu percebo que isso de deixar algumas coisas "incompletas"é uma característica dos livros que retratam a cultura oriental. É como a nossa vida... algumas pessoas passam, tem alguma participação na nossa história e às vezes se vão sem que a gente saiba tudo. Não sei se consigo explicar... Mas é uma característica dos livros/filmes ocidentais sempre destrinchar tudo, mostrar os bastidores de tudo, a motivação, os pensamentos e acontecimentos que envolvem todos os personagens, então acaba que a gente sente um estranhamento... Li poucos livros assim, mas foi o que observei! E depois que passei a olhar dessa forma, acho que me sinto diferente com a leitura!




Yasmim 16/01/2024

?a história falhou conosco, mas não importa?
Passei quase 1 mês lendo esse livro pois, além da quantidade de páginas, é uma leitura densa. claro, já li outros livros do mesmo tamanho ou até maiores em muito menos tempo mas essa leitura exigiu muita calma.

quando eu soube que a autora passou quase 30 anos escrevendo a obra, automaticamente fiquei interessada. imaginei o quão profunda foi a pesquisa para compor um livro tão rico em detalhes e contextos históricos. não tenho conhecimento o suficiente para saber se os fatos citados estão certos mas, de qualquer forma, achei um trabalho incrível.

sobre a história em si eu nem sei o que comentar. acompanhar várias gerações de uma família coreana me trouxe um sentimento muito nostálgico, não sei explicar. todos os personagens são tão incríveis e completos. sunja, a protagonista, tem um desenvolvimento tão incrível ao longo da história. é tudo tão triste, sofrimentos tão injustos? mas qual sofrimento é justo, né?

livro LINDO demais. amei começar o meu ano com ele.
Wesley.Kemel 16/01/2024minha estante
Meu primeiro livro do ano também


Cris.Vidal 16/01/2024minha estante
Ta na mão minha lista


Larissa3637 16/01/2024minha estante
maravilhoso demais, é impressionante o quão rica e bem feita é a história


Mell_drade 16/01/2024minha estante
vou colocar na lista depois dessa resenha


Marta.Santos 16/01/2024minha estante
nossa, amei demais !! li em poucos dias. a história é muito envolvente


amarialeitora 17/01/2024minha estante
Tem o dorama desse livro, é o mesmo título


Alencar11 17/01/2024minha estante
É romance?


Anne4949 17/01/2024minha estante
Comprei ele faz um tempinho e esqueci ele na estante. Mais depois dessa resenha vou logo colocar ele na minha lista de leitura.


Yasmim 17/01/2024minha estante
Aayllaa, não é romance mas na história tem várias relações românticas, sim.


Yasmim 17/01/2024minha estante
Larissa3082, acredito que foi uma das histórias mais ricas que eu li!


Yasmim 17/01/2024minha estante
Mell_drade recomendo demais!!!




Rosangela Max 11/06/2022

Entrou para a minha lista de favoritos.
Adorei a forma como autora desenvolveu os personagens dentro da situação difícil vivida pelos coreanos, principalmente em relação ao Japão. Mostrou muita sensibilidade, bom senso e respeito, embora trate de temas como miséria, preconceito e discriminação.
O viés romântico acabou ficando em segundo plano, cedendo o primeiro lugar para a luta pela sobrevivência. Mesmo assim eu gostaria que tivesse ocorrido uma interação maior entre a Sunja e o Hasun.
A transição entre os anos na história foi feita de forma suave e a escrita é fluída e maravilhosa.
Impossível para mim não favoritar.
Adoraria ler novos romances da autora.
Recomendo a leitura.
Paloma 11/06/2022minha estante
Tbm adorei! Foi uma das melhores leituras do ano passado. Já vi a adaptação e tbm gostei, mas foi dívida em duas temporadas. Agora é Esperar pela segunda ??


Rosangela Max 12/06/2022minha estante
Tenho interesse em assistir, mas esperarei lançar a segunda temporada. Gosto de assistir as temporadas em sequência. ??


Edson 06/09/2022minha estante
Achei interessante, já coloquei na lista pra ler...


Beka 12/02/2023minha estante
Acabei de comprá-lo, estou ansiosa para ler




Juh Saint 21/01/2021

INCOMPRENSIVEL quanto esse livro é bom!! Um espetáculo!!
Se tem uma coisa q eu amo no livro, em qualquer livro mesmo é um bom trabalho de pesquisa, com detalhes q fazem a gente piscar as antenas de cima, quer dizer a lâmpada skpaskopspkoapk
A estória q você acompanha, leva vários períodos históricos e todos eles são um espetáculo aparte, pq são escritos minuciosamente, parece q a autora viveu nessas épocas é incompreensivel de bão!! Bom, no início de 1900, quando a coisa começa é tudo bem dramático, triste na realidade. A gente já vê como a xenofobia q os coreanos sofrem no Japão é o ponto mais forte, o ponto crucial para a largada da estória e q isso vai ser mostrado de diferentes formas e realmente é mostrado de diferentes formas.
Impossível não se identificar de cara, com a personagem Sunja, mesmo em realidades tão diferentes, impossível não sentir empatia por toda situação q ela ta passano. Ela é a única filha de um casal q por mais simpatico q sejam, ainda são pobres e precisam mais lutar pela sobrevivência do q pela vida, do q por viver mesmo. No começo, estamos em uma pequena e necessitado lugarejo na Coreia, q foi colonizado pelo Japão no passado e agora são pescadores, tentando avançar nisso pois a cultura do local é bem apagada, podemos ver já um ponto forte da questão da xenofobia, os apreços de cultura se perdem muito. o período da colonização japonesa. Depois de certas tragedddias q dao no inicio, a garota precisa arranjar um marido e por mais q esteja apaixonada por um homem estrangeiro, ela toma outra decisão.
Esse drama inicial é só a ponta do iceberg, as coisas vão fica mais......... nem vo dize pior, vo dizer mais intensas!! Então aí vem o charme do livro, tudo o q acontece dentro dos salões de Pachinko, onde tem os jogos de caça-níqueis tão famosos lá no país deles. Tudo q ocorre nisso e lá dentro, é como eu falei, parece q a autora viveu lá dentro. Mas a estória não fica só nos salões de Pachinko, a estória além de ter um avanço temporal e vc acompanha varias geraçes vc tb acomapnha outros lugares na estória.
Personagens são todos bem construídos, complexos, ganham vida própria a cada nova página do livro, vc os conhece intimamente, o melhor e o pior deles, dos seus crimes repulsivos aos seus atos de piedade para consigo, sem contar q está claro, não julgue nenhum deles, lembra da miseria q os coitados passam.........
Eu acho q ele se tornou um dos meus livros favoritos da minha vida, é incompreensivel o q foi feito. Meus sinceros parabéns pra Min Jin Lee por ter criado tudo isso!!
LuaTeresa 21/01/2021minha estante
Eu comprei o ebook em inglês. Espero ler esse ano ainda


Matheus 22/01/2021minha estante
Depois dessa resenha quero ler esse livro pra ontem :o


Juh Saint 22/01/2021minha estante
leiam quand puderem é bom dms!!


Readhim 31/01/2021minha estante
Foi uma das minhas melhores leituras do ano passado




Núbia Cortinhas 02/05/2022

Tinha tudo para ser 5 estrelas.
Min Jin Lee me conquistou com esse romance que começou de maneira super emocionante, nos apresentando personagens fortíssimas e trajetórias de vida bem sofridas.
A sua escrita é encantadora, leve; nos fazendo devorar cada palavra, cada página. Enfim, é uma estória muito envolvente, emocionante e arrebatadora até chegar a terceira fase! Quanta decepção! O ritmo de leitura é quebrado drasticamente!
As personagens principais que tanto me cativaram são quase esquecidas, o estilo da escrita é alterado, meros figurantes ganham importância mas não conquistaram-me, não cativaram-me. Tive que pausar a leitura e encarar a terceira fase como um outro livro para conseguir finalizar a leitura. Dou 4 estrelas pelas fases 1 e 2.
Pedro 02/05/2022minha estante
Detesto livros com finais ruins. Eles deixam um gosto amargo na boca.


Núbia Cortinhas 02/05/2022minha estante
Um livro com um início tão marcante... O final pra mim foi bem insosso.


Kauane112 02/05/2022minha estante
Tenho muita vontade de ler esse mas agora tô com medo haha tá até arrepio ler livro bom e desanimar depois ?


Núbia Cortinhas 02/05/2022minha estante
Leia, mas dê uma pausa quando chegar na terceira fase para vc não ir na mesma pegada, no mesmo ritmo frenético.


Yan Pereira 05/05/2022minha estante
eu pretendo ler este livro, tenho interesse em assistir a série também. No momento, estou lendo outros. Outra "vibe". Espero que o final não me desagrade. Odeio chegar ao final de uma obra e a conclusão destruir tudo kkk


Bah 05/05/2022minha estante
Você escreveu exatamente o que eu pensei desse livro.


Núbia Cortinhas 05/05/2022minha estante
Pereira, as duas primeiras fases são super apaixonantes, eu já estava até ficando com ressaca de tão boa, mas a terceira parte para mim foi aquele balde de água fria pela quebra de ritmo, alteração do estilo da escrita, os principais personagens perdem o seu brilho, priorização de terceiros. Mas tenha a sua experiência, cada um tem um gosto diferente, de repente vc entenda o que aconteceu e me explique por favor, rsrs.


Núbia Cortinhas 05/05/2022minha estante
Bah, pois é! Ainda bem que não estou só nessa percepção.


Núbia Cortinhas 05/05/2022minha estante
Ah Pereira, é melhor ler o livro antes pois a série está bem diferente. Para entender melhor a estória. A série está pulando muitos detalhes, acrescentou outros. Ainda não assisti tudo, só vi 2 episódios. Mas acho que o livro será melhor, por enquanto está sendo.


DANILÃO1505 19/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


DANILÃO1505 19/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


Núbia Cortinhas 19/06/2022minha estante
Obrigada Danilâo! ?




-Koraline 04/06/2023

Favoritar Pachinko fez com que eu tivesse uma epifania, e finalmente percebi o quanto meu gosto literário mudou nos últimos anos, especialmente na pandemia. Antes, eu dava 5 estrelas para qualquer fantasia farofa e clichê que lia, e não quero desmerecer o gênero, afinal, continua sendo meu preferido e o que mais me entretém, mas nos últimos anos são pouquíssimos os livros que deixan impactada a ponto de continuar pensando na história mesmo já se passando algum tempo que tenha terminado, e é isso o que está acontecendo com Pachinko. Talvez seja a idade chegando, o amadurecimento, ou apenas a bagagem literário que carrego, mas agora eu levo com muito afeto e carinho apenas os livros que tem uma mensagem cultural e social muito forte, e se esse livro contasse a história de mais 5 gerações, eu leria feliz todas elas. Sobre Pachinko, especificamente, é uma história absolutamente emocionante sobre preconceito, maternidade e patriotismo, e é devastador pensar que esse livro é um reflexo do que aconteceu há tantos anos e o que os descendentes passam até hoje. É triste pensar em como as mulheres (do livro e do mundo) sofreram tanto e aguentaram tanta coisa para sobreviver, e para mim esse livro escancara a necessidade de pararmos de romantizar o sofrimento feminino como força. Os relatos sobre xenofobia são, no mínimo, enfurecedores, e autora faz um trabalho incrível em passar para o leitor todo o sentimento de angústia dos personagens de sentirem que não pertencem a nenhum lugar. Pachinko é um livro fantástico, que deveria ser lido por todos.
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helesnar 14/04/2021

demorou mais foi!!! eu li esse livro na verdade em uns 3 dias kkk com um espaço de 2 semanas entre a primeira metade e a segunda

eu realmente pegava e lia horas seguidas, não conseguia parar. aprendi muito com esse livro, e achei os personagens muito reais. discute coisas muito importantes sobre pertencimento, pátria e identidade, além de retratar super bem como pessoas diferentes reagem e lidam com uma mesma situação

confesso que achei o ritmo da quarta parte meio estranho, tudo aconteceu rápido demais, enquanto até ali os acontecimentos tomaram seu tempo. mas não me incomodou tanto, já que a gente tecnicamente já conhecia os personagens.

sinceramente podia ter sido maior que eu lia feliz
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Readhim 29/12/2020

A história falhou conosco, mas não importa.
Antes de tudo, preciso dizer que foi o segundo melhor livro que li na vida.

Nesta extensa obra monolítica, um épico retrato agridoce de uma família nos leva a uma profunda e enigmática experiência de aprendizado.

Cruzando da Coreia no início do século XX para Osaka do pré e pós-guerra até, finalmente, Tóquio e Yokohama, o romance atravessa quase 100 anos de lutas íntimas constantes de coreanos em um país estrangeiro.

Sobre o título "Pachinko", é divertido o leitor descobrir ao longo das páginas. Mas o que posso adiantar é que: pachinko é um jogo tipo caça-níquel onipresente em casas de jogos em todo o Japão, que, para a população imigrante de etnia coreana, as quais vivem à margem das ocupações tradicionais, essas casas são um dos centrais meios de sobrevivência e acúmulo de riqueza.

Isto posto, é um livro gigante (em sua totalidade), com personagens muito bem escritos e polígonos, uma história cativante que me fez virar a noite lendo, outras vezes precisei deixar o livro de lado por alguns dias, para assimilar os ensinamentos e pesquisar ainda mais sobre os assuntos abordados e compreender o momento histórico devastador.

É notável o grande nível de pesquisa da autora para dar um peso de verossimilhança na história, instigando o leitor a desenvolver uma curiosidade sobre todas as peripécias ocorridas. Os detalhes vão de uma alameda de pescadores na costa do mar leste, até os mercados de peixe e os cenários nítidos de um país assolado pela guerra.
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Luene 09/01/2022

Uma conturbada historia de discriminacao
É uma leitura fluida e mtu bem contextualizada. É um livro triste que me fez refletir mtas coisas.

O choque de realidade, a discriminação e xenofobia me revoltou demais. Me envolvi tanto com a historia da Sunja (personagem mais guerreira q ja vi) que acabei estudando um pouco mais sobre a ocupação japonesa na coreia/periodo colonial.

É uma leitura essencial a todos. Leiam.
Vanylla.Vieira 09/01/2022minha estante
Sobre essa mesma temática; tem o livro Herdeiras do Mar.


Luene 09/01/2022minha estante
Obrigada :)




Michela Wakami 28/10/2022

Pachinko é dividido em três partes.

A primeira parte é maravilhosa, com personagens cativantes, que passam por muitos sofrimentos e que lutam com muita garra.
É impossível não sofrer junto com eles.

A segunda parte, começa bem, vai caindo, e depois acontece algo que me fez sentir vontade de abandonar o livro.

A terceira parte, foi ladeira a baixo, a história se perdeu, e somente no final recuperou um pouco o foco, mas já era tarde demais para me fazer amar esse livro.

Amei alguns personagens desse livro, e acredito que vão ficar guardados na minha memória.
E quando me lembro o rumo que a autora deu para história, fico com o coração partido.
Acho que ela poderia ter finalizado a história, umas 150 páginas antes, e dado um final a altura da primeira parte do livro.
Fabricio268 28/10/2022minha estante
Nossa Michela, você lê super rápido.


Michela Wakami 28/10/2022minha estante
??


Carolina.Gomes 28/10/2022minha estante
Kkkk bem isso! 1ª parte muito boa e depois?.


Deise 28/10/2022minha estante
Agora estou com medo, amiga ?. Meu maior medo é começar e abandonar, pq não consigo dar uma pausa e voltar depois de um tempo ?


Eliza.Beth 28/10/2022minha estante
Concordo com tudo, Michela! Primeira parte é muito boa, até hoje lembro algumas coisas envolvendo a Sunja? agora os outros kkkkk nunca nem vi


Karol Alencar 30/10/2022minha estante
Desistindo de ler?


Eliane Sadakane 22/01/2023minha estante
Pensei q só eu tinha sentido isso. Fico até aliviada rs




@LuanLuan7 03/05/2021

Comovente
A narrativa é bastante fluida e interessante, de modo que as 528 páginas são devoradas em pouco tempo.

É um romance histórico que conta a história de Sunja e família, que vivem na Coréia em meio à violenta expansão Japonesa, entre os anos de 1910 até 1989.

O grande mérito da obra é menção de fatos históricos que se misturam com o romance ?inventado? pela autora, tais como a Segunda Guerra Mundial, a bomba atômica, a divisão das Coréias, a Guerra fria, a bolha imobiliária do Japão, Yakuza etc.

Ao final do livro descobrimos que boa parte das histórias foram obtidas de coreanos que vivem no Japão, inclusive os relatos de prostituição, suicídio, prisões arbitrárias, xenofobia, fome, vergonha etc.

Todos os personagens ligados à família de Sunja recebem atenção especial em algum momento do livro. O que torna a leitura muito prazerosa.
O enredo é dividido em 3 partes:
- I - com os pais de Sunja, sua infância e adolescência, em Busan/Coréia, até seu casamento inusitado.
- II - com a viagem do casal e a nova vida em Osaka, no Japão, tem-se a infância/adolescência dos filhos da Sunja: Noah e Mozasu, além do desenrolar da história de seu esposo em meio à segunda guerra mundial.
- III - apresenta a vida adulta de Noah e Mozasu e a velhice de Sunja, em um Japão mais moderno, porém ainda xenofóbico.

Há, também, a presença marcante de mulheres fortes e imprescindíveis à sobrevivência da família.

Nesse sentido, ao longo de todo o livro foi repetido por Sunja, e outras pessoas, que ?a mulher veio a esse mundo para sofrer? e não havia como mudar isso. Porem, já no final, no ano de 1989, tem-se uma mudança de paradigma quando Sunja conhece a namorada americana (de pais coreanos) do neto. Nesse momento ela se dá conta, pela primeira vez na vida, de que é possível para uma mulher escolher seu destino evitando o sofrimento.

As últimas paginas do livro são comoventes. Ao final, é possível que o leitor sinta vontade de abraçar a Sunja e dizer o quanto sua vida foi espetacular, valorosa, importante e que ela foi a melhor mãe que os filhos poderiam ter!

Leitura realizada por indicação do Quinta Página: Clube do Livro (@quintapagina)
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biatez 26/05/2023

?O destino da mulher é sofrer.?
Pachinko conta a história de uma família sul coreana, passando por gerações enquanto enfrentam as dificuldades da guerra do Japão e Coreia. A história começa muito antigamente e é esse o maior acerto da autora. Quando você acompanha um personagem como a Sunja, que vemos crescer e passar por tantas dificuldades, você se apega e torce por aquela pessoa tenha o melhor destino possível.

Mas obviamente, não é o que acontece aqui.

A história principal se baseia em Sunja, uma mulher forte e muito vivida, com princípios e muito sofrimento em uma bagagem pesada em que ela carrega sozinha. Nessa história, pessoas envolvem os arredores de Sunja e cada personagem tem sua peculiaridade e história a ser vivida, o que é ótimo em questão de perspectiva de história, porque você não só entende a Sunja mas como todas as pessoas que envolvem sua vida.

Num todo, Pachinko fala sobre família, união, tristeza, mágoas, depressão e principalmente cultura.

Todos deveriam ter a incrível experiência de ler esse livro e ter a imersão que é acompanhar essa família e suas próximas gerações.
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Bruh 06/04/2022

"A história falhou conosco, mas não importa."
Importa sim!

O livro retrata toda a opressão sofrida pelos coreanos durante a tentativa de colonização do Japão sobre a Coreia (que antes era uma só), e data de 1932 à 1989, contando a história de Sunja e seus descendentes de uma maneira real, cruel, que o faz parar de ler para chorar, pensar a respeito e querer jogar o livro fora, e, as vezes, ficar feliz por eles e suas escolhas. Demorei quatro meses para terminar Pachinko, sofri com cada personagem e continuo sofrendo com eles, mas eu não estava lá no período de guerra, então não consigo imaginar o real sofrimento daquele povo (por mais que doa muito) que eram humilhados, apagados, negados, discriminados. Ler isso me incitou a pesquisar mais sobre a história e perceber que o Japão tem um passado traiçoeiro.

Muitas das vezez me vi associando a história do Brasil, principalmente porque algumas datas marcadas nos capitulos foram importantes para a história do nosso país, mas, mais ainda, por também termos sido vitimas de colonização e sofrido com isso. Ou melhor, ainda sofrer com essas marcas.
Camila 06/04/2022minha estante
Adorei sua resenha! Já queria ler antes, agora ainda mais.




Pam 13/04/2022

Um drama familiar com aula de história.
Pachinko é uma obra prima que acompanha várias gerações de uma família coreana durante grande parte do século XX. O livro começa já falando da colonização japonesa no país e vemos como a família vive sob a constante tensão de viver sob controle de um colonizador. Alguns anos depois, a Sunja (nossa protagonista), sob condições extremamente delicadas, precisa se mudar para o Japão, e lá ela enfrentará o peso de cuidar da própria família enquanto sofre racismo, xenofobia e é obrigada a encarar ainda a Segunda Guerra Mundial e suas consequências pro povo que morava no Japão.

Antes de ler esse livro eu tinha pouquíssimo conhecimento sobre a colonização japonesa na Coreia e apesar de Pachinko não ser uma aula de história, ele ensina muito. É um livro de drama familiar, e nesse drama a autora Min Jin Lee dá espaço às pessoas que não tiveram voz na História. Conhecemos de perto as condições que aquela população vivia, todas as suas dificuldades: “Os japoneses acham que os coreanos são sujos, mas eles não têm escolha a não ser viver na imundície. Vi aristocratas de Seul reduzidos a nada [...] incapazes de conseguir emprego como carregadores nos mercados.”

Além de mostrar as dificuldades sociais, vemos também os dramas pessoais de cada um. A Sunja com o peso de ter “desonrado” sua família, de ser uma boa mãe e provedora, tendo que cuidar da família durante a guerra. O marido e cunhados dela trabalhando e vivendo em condições deploráveis enquanto tentam trazer ainda boas condições e amor pra família. O livro tem vários saltos temporais, com o tempo vamos conhecendo as novas gerações (mas ainda acompanhando as “antigas”) e aí a história se torna mais fascinante: eles ainda carregam o peso das consequências de erros e decisões de seus antepassados, e continuam sofrendo preconceito. É interessante que aqui o livro mostra, por exemplo, como foi crescer sendo coreano no Japão, como era nas escolas, dentre outros detalhes. Como essas crianças não eram aceitas no Japão por serem coreanas, e como na Coreia também não aceitavam bem os coreanos nascidos no Japão: como é crescer sendo praticamente apatriado?

Pachinko é um livro sobre preconceito, família, amor e, principalmente, força. Uma família lutando pela vida e pelos seus em meio a um mundo que quer eliminá-los. Além de toda a pressão externa do racismo, eles lidam com diversos dramas e problemáticas que passam a surgir dentro da própria família. É emocionante em cada página. Algumas vezes a história desacelera, mas eu achei mesmo assim interessantíssimo, é tudo coerente com o livro.
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