Marcela 23/11/2020Um novo olhar sobre o clássicoEssa leitura foi uma surpresa pra mim, não só por ser uma história cheia de reviravoltas que me impediu de largar a leitura antes de do final, mas também foi um pedido de ultima hora das autoras - que eu preciso agradecer demais porque essa foi uma das melhores leituras desse ano.⠀
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Começando pelos personagens, eles foram um ponto alto pra mim e eu nem sei por onde começar. Todos são muito bem desenvolvidos muito palpáveis - Artur, por exemplo, está longe de ser um herói de conto de fadas. Quase um anti-herói dentro da própria história, as ações e decisões nem sempre são as certas - mas as que o levam a seu objetivo, e isso, junto com várias outras questões dentro do desenvolvimento humanizam o personagem. ⠀
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Aliás, aqui temos três protagonistas e tanto seus arcos pessoais quanto o do trisal são impecáveis. É muito interessante ver como a quimica entre os três funciona ao mesmo tempo em que ocupam lugares quase que opostos quando interagem com outros grupos e personagens.⠀
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Outra coisa que também chama atenção é o universo compartilhado aonde o livro se passa. Apesar de Nova Eldorado ser uma cidade fictícia, ficam claros os elementos nacionais que existem nela - e que, somados à magia presente na história, se tornam um prato cheio. Toda a ambientação também abre espaço para discussões importantes que são muito bem abordadas aqui, como xenofobia e a violência das autoridades que conversam com a nossa realidade.⠀
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"A Espada é a Lei"⠀
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O Jovem Rei trás uma nova roupagem para lendas Arthurianas repleta de diversidade e representatividade, mas, mais que isso, também é uma aventura épica - no sentido mais puro da palavra -, dentro de um universo fantástico que ganha o leitor não apenas nos detalhes, mas em todos os elementos que tornam essa uma história única.⠀
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