Resenhas - O Garoto do Fundo da Sala

Déh 01/08/2021

Por mais seres humanos assim!
Sem dúvidas esse livro tocou meu coração! E tenho certeza que vai tocar o seu!
Contado por crianças, a história relata a sensibilidade das crianças em relação a um novo colega de aula que senta no fundo da sala. Elas procuram conhece-lo, fazer amizade e logo depois ajuda-lo a encontrar sua família!
Uma frase que me marcou muito foi: ?meu pai costumava dizer que, se você quiser muito alguma coisa, precisa continuar tentando. E, como ele sempre dizia que tinha tudo que poderia querer, acho que ele devia saber tudo sobre tentativas.?
Essa frase mostra a garra das crianças e a força de vontade em ajudar outras pessoas que precisam de ajuda, não importa como ou quantas vezes você tenta, o importante é continuar lutando até conseguir.
Outra frase que me marcou na história foi:
?Ela diz que os melhores livros deixam você com mais perguntas que respostas e que essa é a parte engraçada ? você precisa tentar encontrar as respostas sozinho em outro lugar. E o papai costumava dizer que, quanto mais perguntas você faz, mais inteligente é. Porque essa é a única forma de saber mais do que já sabe.?
Já tinha lido essa frase em outro lugar e ela faz todo o sentido. As perguntas nos fazem questionarmos e buscarmos saber mais sobre o assunto e descobri a resposta.

Lineee.oliver 23/06/2021

Leitura necessária
Apesar de não focar muito na narrativa do Ahmet, trás pontos importantes sobre os tratamentos que os refugiados recebem e, se formos analisar, não somente os refugiados são tratados assim. Na verdade qualquer pessoa considerada "diferente" seja por qual motivo for, acabada sendo tratada de maneira diferente.
O que me encantou na história é que, apesar de ser um assunto tenso, o tempo todo ele foi tratado sobre a perspectiva e a inocência de crianças de 9 anos.

thayna480 17/02/2022

sobre os corações mais especiais que qualquer um poderia ter
"(...) o mundo inteiro é cheio de corações que procuram um lugar para chamar de lar. Mas que os refugiados são diferentes, porque eles não procuram apenas por um lar, eles buscam paz também. E, por causa disso, possuem os corações mais especiais que qualquer um poderia ter."

Apesar de tratar de um tema tão sério e pesado, "o garoto do fundo da sala" tem uma narrativa extremamente sensível e fluida. A forma como a autora aborda o assunto através da visão de uma criança mostra a ingenuidade e a pureza que dificilmente vemos hoje em dia. É um livro tocante, do tipo que te faz refletir e se emocionar. Gostei bastante da leitura!

Faline.Ferreira 03/07/2021

Triste
Uma história que fala sobre refugiados e todas as dificuldades que enfrentam para sair do país. Retrata de forma leve todos pesadelos passados e ainda sobre como estrangeiros enfrentam o pré conceito no país em que chegam. Vale a pena a leitura .

Ilana.aela-a 15/12/2021

Fofo e Necessário
É muito lindo ver como os amigos do Ahmet se importam com ele e estavam dispostos a tudo para ajudá-lo e ajudar a outras pessoas que passam pelo mesmo que ele. O livro fala sobre algo importante e delicado e a autora retratou de uma maneira doce e cativante. Achei muito bom e fofo.

Minha Velha Estante 13/10/2021

Nossa história é contada por uma garotinha de 9 anos e 9 meses anos que, juntos com seus amigos viveram uma grande aventura em nome de uma amizade maior ainda!

Eles decidem virar amigos do novo colega de sala, o garoto que fica sentado sozinho lá no fundo. O nome dele é Ahmet e ele é um refugiado da Síria que, por ter se separado dos seus pais, foi abrigado por uma família em Londres, onde mora agora e aguarda ansiosamente por esse reencontro. Sem falar inglês e cheio de medos e receio, a aproximação segue bem lenta até o dia em que as crianças o chamam para jogar futebol e ele dá um show.

Cheia de inocência, boa vontade e determinação, sua nova amiga lidera o grupo em uma super missão para trazer logo os pais de Ahmet. Mas eles jamais imaginariam que um plano tão perfeito e cheio de boas intenções traria tanta confusão.

Livro de estreia de Onjali Q. Raúf, ela já começa trazendo uma história sensível e que leva a inúmeras reflexões sobre o mundo em que vivemos, seus habitantes e nossas próprias atitudes em relação ao próximo. E a leitura me despertou uma pergunta particular: quando foi que perdemos a capacidade de acreditar, de ajudar e de ter empatia.?

site: https://www.minhavelhaestante.com.br/2021/07/o-garoto-do-fundo-da-sala-onjali-q-rauf.html

Mel 16/05/2021

Um livro que recomendo para todos
Eu vi esse livro e li a sinopse e não imaginava o quão bom ele é,
Ele é um daqueles livros que deve ser recomendado para todo mundo ler, ele de uma forma simples, até porque é contado do ponto de vista de uma criança, fala sobre assuntos difíceis e te faz pensar e deixa o coração quente e me fez chorar muito.

Suellen.Hosoi 15/05/2021

O livro mais encantador que li esse ano. Trata de um assunto seríssimo, que é a crise dos refugiados, mas fala com uma leveza surpreendente. Eu ri, chorei e me apaixonei nessa grande aventura.

ritita 14/03/2021

Fofura total
Reza a lenda que é um livro infantil. Nada disto, é um livro para toda e qualquer idade.

Narrado por uma menininha de 9 anos e 9 meses (ela faz questão de deixar bem claro), conta como crianças bem criadas conseguem ser solidárias e empáticas, fazendo o impossível (sim, só conseguiram porque arriscaram muito), para que o garotinho refugiado possa encontrar a sua paz no novo país.

Uma forma fofa e delicadíssima de contar os perrengues que só os refugiados conhecem.

Enfim, uma fofura de livro para os momentos tão difíceis de hoje.

Olivia 29/04/2021

Livro bem fofinho, rapidinho de ler.
Uma garotinha de quase 10 anos narra a história de um garoto que ocupou a cadeira vazia no fundo da sala, o garoto é refugiado e a partir daí ela e o grupo de amigos vão tentar entender e ajudar o novo amigo.

Laura.Cunha 20/06/2021

O garoto do fundo da sala
A história realmente me cativou, o assunto abordado, mesmo sendo tão pesado, se torna mais leve por ser lido do ponto de vista de uma criança.
Que o mundo inteiro é cheio de corações que procuram um lugar para chamar de lar. Mas os refugiados são diferentes, porque eles não procuram apenas por um lar eles buscam paz também. E, por causa disso possuem os corações mais especiais que qualquer um poderia ter.

davalentim 12/04/2021

Um livro necessário.
Uma história de uma criança refugiada.
Narrado por uma criança, fazendo com que o tema não se torne tão pesado.

Diego VF 28/03/2021

Rápido e envolvente.
Um livro curto, bom, narrado por uma criança de 9 anos e que trata de assuntos sérios. Essa é uma combinação que quase sempre dá certo, amigo. E, aqui, deu certo.

O livro trata dos refugiados da Síria, porém de um jeito infantil e leve, que ao mesmo tempo é pesado e denso. E, eu poderia falar sobre a história do livro (que é boa) ou qualquer outra coisa, mas eu vou falar sobre nossa protagonista. Quem narra a história.

Nas primeiras páginas, a narração não deixa claro o gênero da personagem, mas depois é revelado que é uma menina. Certo. Mas, eu nenhum, NENHUM momento é falado o nome da protagonista. Só na última página... E a etnia dela também não é falada, então fiquei o livro inteiro imaginando ela como uma britânica normal, mas depois é revelado que ela é estrangeira. Não vou falar a etnia dela nem o nome pois isso estragaria bastante a experiência com o livro.

Eu achei o começo até a metade do livro melhor do que a metade pro final, pois perdeu um pouco da densidade e ficou bem mais infantil, e foi isso que fez eu dar a nota 3,5 ao invés de 4 pra ele. Só isso, mas ele continua incrível, beleza?

Recomendo pra todos!

Nota: 3,5/5 Bão :)

bia.ruizz 30/05/2021

O começo e o fim do garoto do fundo da sala
Achei incrível que a história começou falando sobre o garoto do fundo da sala e terminou falando da mesma coisa, de uma forma muito legal após todo o seu desenvolvimento.
Todos os acontecimentos foram muito importantes para que eu conhecesse quem foi o "garoto do fundo da sala", sendo uma criança refugiada do seu país, que não tem medo de pessoas que tentam o intimidar e é a coisa mais fofa ao não falar algumas frases da forma que deveria dizer mas que conseguiu amigos muito preocupados em encontrar o seus pais e que fizeram o possível para ajudar, o que no fim eles conseguiram fazer da forma mais sensível e inocente.
Foi um livro que me deixou com o coração quentinho em alguns momentos, em outros me fez rir muito da inocência das crianças e outros me fez refletir sobre o assunto importantíssimo sobre os refugiados e o que eles passam para encontrar um pouco de paz.
Enfim, foi um livro que me agregou em alguns pontos mas a história não me emocionou tanto então achei que poderia ter mais informações sobre a realidade cruel que os refugiados passam (eu gostaria mais do livro), mas é um livro infantil o que cumpriu com o seu contexto e objetivo.

Natalia.Eiras 14/02/2021

Uma aula de empatia por uma criança de 9 anos e 9 meses
Este é o livro de estreia de Onjali Q. Raúf, e logo de cara ela conseguiu produzir uma história fofa, daquelas que você consegue imaginar um filme de sessão da tarde, mas que como toda boa história traz uma lição de moral no final e uma reflexão: Quando foi que nós perdemos a nossa humanidade?

Tudo começa com uma cadeira vazia...

Narrado por uma criança de 9 anos e 9 meses (sim, ela faz questão de contar os meses), a história traz as descobertas dessa doce e ingênua menina, que junto com seus três melhores amigos - Josie, Tom e Michael - decidem virar amigos do novo colega de classe, e posteriormente, ajudarem de qualquer forma seu amigo a ter de volta a família dele.

O novo colega é Ahmet, um jovem refugiado sírio, que esta em Londres abrigado por uma família temporária, sem falar inglês e ainda muito assustado por todos os terrores que presenciou na sua fuga da guerra.

A menina (que não sabemos o nome) começa a fazer amizade mesmo sem conseguirem trocar uma palavra; com o tempo, tímidos laços vão surgindo e ela começa a entender todo o sofrimento que o novo amigo passou e decide ajuda-lo a reencontrar a família. O que ela não poderia imaginar é que seu plano mirabolante traria muita confusão, mas também provocaria uma comoção nacional.

É o tipo de livro que você termina sentindo que a sua fé na humanidade foi renovada.

Pena que passados um ou dois minutos, você percebe que trata-se de um livro de ficção e que muito provavelmente a humanidade não tem mais como ser salva.

Porém, dá um ótimo filme de sessão da tarde, e faz a gente pensar em quantos Ahmet existem por aí.

Outra coisa muito interessante deste livro é que todos os leitores estão ajudando crianças refugiadas e as famílias delas a receberem presentes preciosos. Isso porque a autora irá doar uma parte de todos os royalties que ela receber para algumas pessoas maravilhosamente corajosas que passam todos os seus dias tentando salvar e reconstruir a vida de refugiados em todo o mundo.
Agora responda a seguinte pergunta:
Um dos questionamentos que a garota se faz e que é a realidade de todos os refugiados, dá um verdadeiro choque de realidade e um tapa na cara da sociedade. É um questionamento simples, mas a resposta dirá o que você dá valor e fará você se colocar no lugar de Ahmet.
Se tivesse que deixar sua casa e escola para trás para sempre, quais são as três coisas que você levaria junto?