A mulher ruiva

A mulher ruiva Orhan Pamuk




Resenhas - A mulher ruiva


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Vilamarc 04/03/2021

Um enredo crescente
Confesso que iniciei a leitura trazendo as cargas de críticas negativas do livro. Mas sou daqueles que quer ler com os próprios olhos, rsrsrs.
A primeira parte foi chatíssima, parecia interminável a história do poço, mas terminou com mistério.
A segunda parte melhorou um pouco mais, entretanto, as repetições em torno dos mitos acerca de pais x filhos, podem parecer enfadonhas, pra mim não foi.
Se falo tudo isso é para esclarecer as críticas e ressaltar que tudo isso é importante para compreender que, até aqui, trata-se de uma versão da história, e por isso, merece uma leitura atenta.
A terceira e última parte concentra toda a revisão da história e pela própria narração você vai tirando suas próprias conclusões sobre os fatos narrados, a montagem da história e o perfil da Mulher Ruiva.
Falar mais que isso é spoiler.
Leia.
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day t 29/01/2021

Incrível
Adorei a leitura! Narrativa envolvente, daquelas que deixa a gente morrendo de curiosidade pra saber o que vem em seguida, cheia de reflexões lindas e fortes sobre ciclos, repetição de ciclos, escolhas, autoconhecimento, respeito, buscas. A primeira parte pode parecer arrastada e um pouco repetitiva, mas nem por isso é chata ou ruim. Achei muito poético algumas passagens, e consegui visualizar todo o cenário descrito. Da segunda parte pro final inúmeras coisas acontecem, a história toma novos rumos mas, assim como é na vida real, revelando apenas alguns frutos do que foi plantado no passado (o qual é narrado na primeira parte). Sempre bom também poder conhecer novas culturas, lugares. O livro atiça nossa curiosidade de diversas maneiras. Achei o enredo incrível, a escrita gostosa demais, o final massa, as pitadas políticas interessantes, personagens bem feitos. Enfim, indico super! Curti demais!
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Kduvasconcellos 22/01/2022

Trágico e necessário
O livro como muitos clássicos desenvolve o tema da obsessão do ser humano. Essa obsessão que leva a caminharmos em busca de algo , mas que também não sendo bem desenvolvida leva a tragédia?
Amei a escrita do autor que nos propõe diversas reflexões de obras universais como Édipo Rei, mas não se limitando a somente obras ocidentais apresentando-nos a história de Rostam e Sohrab !
Além de ser um escrita política em propor também debates sobre capitalismo e socialismo , machismo e feminismo , maternidade solo, masculinidade tóxica cultura ocidental e oriental?
A vida imita o mito.
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Ana 04/07/2021

Um bom livro! ?Um jovem em busca de uma figura paterna encontra em um cavador de poços um afeto imprevisto. Contudo, o desejo e o medo do desconhecido fazem com que o protagonista Cem Çelik tome uma atitude completamente inesperada que mudará para sempre o rumo de sua vida. Com rara habilidade narrativa, Orhan Pamuk constrói mais um romance memorável sobre as relações humanas e o poder que pequenas decisões exercem em nossa trajetória.?
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Caroline Vital 28/08/2022

Excelente! Não esperava menos de Pamuk. Escritor incrível, difícil não gostar de seus romances, Neve também é muito bom.
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Michelle 31/03/2021

Não é um livro simples de gostar. A vida de Cem é influenciado por mitos de tragédias entre país e filhos e o final da sua vida acaba bem previsível.
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Thales 30/01/2021

A TAG sempre nos manda pra longe...
Livro com grande teor filosófico, nos fazendo entrar no universo de Freud com teorias entre filhos e pais por meio de um garoto que é abandonado pelo pai e que se apaixona por uma mulher, levando-o as consequências de suas escolhas e caminhos.
Aqui você tem bastante informação a agregar e também conhecerá um pouco da cultura Turca, de seus costumes, valores e de suas leis.
Fica a dica!
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@gezaine_ 18/01/2021

Foi meu primeiro contato com o autor e gostei bastante da experiência. Seu estilo de escrita me agradou, os capítulos são curtos, tornando a leitura fluida. Fiquei com vontade de ler outras obras de Orhan Pamuk.
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Idelgardo.Silva 08/02/2022

Spoiler sem Spoiler...?
Não fui fisgado logo de cara, mas sabe quando algo te diz que você pode ser surpreendido? Foi bem o que aconteceu, mas foi bem na página 110 a coisa começa a desenvolver... antes disso você quer logo que o cavador ache logo a bendita água... kkkk
Brincadeiras a parte, o livro foi muito bom ainda mais que me fez sair da minha zona de conforto. Vale apena a leitura.?
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Fernanda 05/05/2021

O início onde é descrito incessantemente a função de cavar poços foi bem difícil para mim.
Em determinado momento o desfecho estava evidente, mas acabou se tornando surpreendente.
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Lucas1429 26/01/2022

A Turquia entre matar seu passado ou seu futuro
Um aviso antes de tudo: se você não tem paciência ou boa vontade, esse livro não é para você. Isso porque a narrativa lembra muito um filme que te dá uma longa introdução sem você ver muito propósito naquilo tudo por um bom tempo. Ao chegar próximo ao fim da primeira parte, tudo muda. O livro se torna dinâmico, acelerado e quanto mais perto se chega do final da história em si, mais o leitor tem que se conter para não espiar e ver como tudo termina. É ansiedade pura. E, como em um bom filme, essa introdução longa e despropositada subitamente se justifica e se revela genial.
O livro é ótimo para quem gosta de romances psicológicos, para quem se interessa pela Turquia moderna e para quem é fã do autor ou, simplesmente, de boa literatura. Os personagens são eles mesmos e alegorias para a pátria do autor, mas é difícil falar da história sem entregar algo importante que possa enfraquecer a experiência, por isso me limito ao que já comentei e direi apenas mais duas coisinhas: a primeira é que a capa que a TAG preparou é um crime contra a obra. No final do livro, fala-se de uma fotografia, de uma fotografia específica de uma mulher ruiva que é imprescindível para a história. Quem leu até o final sabe: essa é a única capa possível para o livro. A capa da edição brasileira é linda, mas a capa original é justamente essa foto e eu tenho certeza que podia ter sido bem reproduzida pela empresa aqui também.
O último ponto é bem rápido: esse autor ganhou o Nobel de Literatura e é uma das raras decisões justas do prêmio. Orhan Pamuk é um dos maiores escritores vivos e a maneira mais clara de perceber isso é através desse livro que se empalidece se comparado a outros que ele escreveu, mas ainda assim é genial.
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Gláucia 19/02/2021

A Mulher Ruiva - Orhan Pamuk
Primeiro livro da Tag do ano de 2021 e meu primeiro do autor.
Um jovem de 16 anos passa uma temporada como aprendiz de um escavador de poços que o regala com lendas e histórias populares, muitas delas baseadas no Alcorão. A história de Édipo também tem grande influência na vida do jovem Cem, nosso protagonista. Cria-se um laço entre os dois e a leitura nos conduz a esperarmos um paralelo entre as histórias narradas e o destino dos dois. A mulher ruiva será o pivô desse desenlace.
Apesar de curto achei um pouco cansativo e repetitivo.
Pandora 27/03/2021minha estante
Também estou achando cansativo.


Gláucia 27/03/2021minha estante
Sim


Pandora 27/03/2021minha estante
Estou na metade e chocada com o que aconteceu no fim da primeira parte.




Lisa 22/06/2021

Até onde os mitos são reais?
Esse livro foi o meu primeiro turco e me faz pensar em um samovar, vaporoso, forte e repleto de chá porque essa leitura foi assim, banhada a canela, maçã e cravo ou um de um adaptado türk çayi. Ora, o que fazer? Eu sou emocionada. Uma vez que eu tenha entrado em contato com uma cultura diferente eu preciso ver, ouvir, beber e vivê-la do melhor jeito q eu puder. Sim, sou dolorosa e sofregamente apaixonada por culturas e quanto mais distantes melhor. E agr me pego totalmente interessada, desejando um çaydanlik (uma chaleira turca especial) e também um Cezve (um bule de cerâmica turco para fazer um café extraordinário) e com Emir Taha no replay a dias cantando Kendine Gel. Vê? Por isso o dolorosa no início.
"A Mulher ruiva" narra uma história de complexidade familiar parterna e se entrelaça ao Édipo a um ponto em que nos indagamos o que é mito e o que é realidade e quanto uma é influência da outra. O que me lembra Oscar Wilde quando lord Henry fala ao Dorian sobre Sybil "a arte reflete o expectador e não a vida." O enredo em si é levemente cativante, sendo bem sincera embora tenha amado a escrita do autor, e o plot twist discreto do final tenha sido surpreendente, é uma história regular e morna. A genialidade do livro mora aqui: embora haja um enredo, ele não é sobre sobre o mito, abandono parental, traumas e/ou ciclos. "A Mulher Ruiva" É uma história sobre A História. Sobre como ela vive e é eterna mesmo que majoritariamente esquecida. É um memorando sobre a arte, sobre museus e como historias alem de culturais sao reais, vivas, vibrantes e fluidas. E foi isso que me fez devorar as páginas. C.R Kiernan em A Menina Submersa ja dizia " fantasmas são essas lembranças fortes demais para serem esquecidas, ecoando ao longo dos anos e se recusando a serem apagadas pelo tempo...As pessoas cometem o erro de usar arte para capturar um fantasma, mas somente terminam espalhando sua assombração para inúmeras outras pessoas" Com certeza Cem, Enver, Ayse e Gulcihan concordariam com isso.
Pamuk não apenas me apresentou um mundo de cultura e história, ele me restaurou Édipo Rei. A primeira vez que li eu tinha 15 anos e amei, depois na faculdade Freud manchou essa historia e ate o mês passado eu não conseguia mais dissociar Édipo de Freud, tinha se tornado algo desmotivador para mim e ler esse livro era tbm irritante. "Serio, vou ter que lidar com isso a historia toda?" E entao um pensamento surgiu "Sófocles ja existia antes de Freud, deleta isso", por fim na segunda parte em um museu de historia turca o Pamuk me bateu na face dizendo que o Édipo pertence somente a ele mesmo, que essa história existe e ela é o que ela é,  livre de qualquer um, e associada a muitos. E assim conheci o Shahnameh com Rostam e Sohrab, um tipo de Édipo invertido e igualmente antigo. Conheci Ivan o Terrivel e seu filho, Ardashir e Gulnar, Farhad e Shirin. Conheci pinturas históricas e seus autores. Conheci o panorama turco e iraniano, o dilema ocidental e oriental e o choque dele em uma cultura.  A Mulher ruiva é sobre politica, história, cultura,  sofrimento humano, dor, arte e como o viver é dolorosamente real e o errar tão humano.
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