Eu tenho um nome

Eu tenho um nome Chanel Miller




Resenhas - Eu tenho um nome


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Rodrigo 20/05/2023

Indignação é a palavra
Eu não conhecia a Chanel. Não sabia da história dela e do abuso que ela sofreu mesmo o depoimento dela ter viralizado na época. Foram diversas as passagens desse livro que me deixaram com muita raiva de tudoo nesse mundo. Mas, o que mais me deixa irritado, é como não existe justiça nesse mundo a não ser que nós a façamos pq o sistema judiciário é a maior falácia desse mundo. Nada é preto no branco como deveria ser. Tudo é refeito! E por trás de cada juiz e juri existe uma pessoa com pensamentos e preconceitos que não consegue dissociar disso e agir da maneira mais fiel a verdade. Eu agradeço muito a Chanel por trazer sua história e dar voz a tantas vítimas de abusos sexuais.
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Maria 29/04/2023

Eu tenho um nome
Chanel Miller conta sobre seu estupro e sobre como a justiça tenta sempre fazer com que a vítima seja a culpada e o agressor absolvido.
Ela lutou com muita coragem para ser respeitada, para ter sua voz ouvida e para ter justiça para ela e para outras mulheres.
É um relato impressionante, recomendo demais esse livro.
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GarciaV4n 28/04/2023

Todo mundo deveria ler esse livro
Apesar de saber da premissa, a sensação de consumir esse livro é indescritível.
Ele é envolvente, forte e deveria ser lido por todas as pessoas do mundo pelo menos uma vez na vida.
Chanel representa tantas mulheres, tantas que foram abusadas sexualmente e caladas pelas circunstâncias, pelo sistema, pelas insinuações, pelo medo, pelo cansaço...
É um livro forte, impactante, envolvente e único.
Prazer em ser alfabetizada pra poder ler uma obra dessas.
LEIAM ESSE LIVRO
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Nicole 17/04/2023

Demorei muito pra ler esse livro, muito mesmo. Foi uma leitura que de destruiu em várias formas, me arrepiou, me machucou, me feriu e me impactou
Não é um livro com final feliz, ou uma história pra ler e se apaixonar e sorrir, é cruelmente real, frio e verdadeiro
Chanel Miller conta sua história e todas as fases vividas em sua vida depois do estupro que sofreu em janeiro de 2015, mas ela é uma em um milhão, todos os dias temos notícias parecidas e essa história horripilante se tornou uma manchete comum, como foi que nos acostumamos a isso?! Onde foi que um abuso passou a ser normal? Como ninguém liga pra dor da vítima?

?Está não é a verdade absoluta, mas é a minha. [?] Vou entregar o que posso, pegue o que precisar. [?] Sou uma vítima. Não tenho problemas com essa palavra, meu problema é me reduzir a isso.?

?Eu estava sozinha, minha história agora selada dentro de mim, uma moça sem rosto me alimentando com banalidades pelo telefone?

?Eu perdi tudo?

?Segurança sempre foi uma ilusão?

?Escrevi este livro porque o mundo pode ser difícil, horrível e, muitas vezes, imperdoável. Escrevi porque houve momentos em que não quis viver. [?] Este livro não tem um final feliz. A parte feliz é que não há fim porque sempre vou dar um jeito de seguir em frente.?

Obrigada Chanel.
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Natie 12/04/2023

Um relato que causa dor em todas as mulheres que lerem!
Esse livro deveria ser distribuído nas escolas, nas universidades, nas mesas de debates do Congresso, deveria ser leitura obrigatória para profissionais do Sistema Judicial brasileiro e principalmente, para os homens.

Um livro que retrata simplesmente o cotidiano de uma mulher e em como nos dias mais comuns um homem sempre vai se achar no direito de culpabilizar uma vítima de abuso.

Uma história dolorosa nada desconhecida, que exibe como as mulheres são questionadas e vistas como ameaça, até mesmo quando elas que são as VÍTIMAS. Mostra também como o sistema judicial pode brutalizar mais ainda o corpo e a mente de uma mulher.

Channel Miller libertou muitas vozes com esse relato, desbloqueou memórias e escancarou para o mundo a nossa realidade.

Não consegui ler algumas partes do livro, não por completo, as emoções eram fortes demais. Espero um dia reler sem o peso do sofrimento, mas mesmo não tendo sido uma leitura por completo esse livro não deixa de ser um 5 estrelas favorito.
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Rafa 07/04/2023

Um relato comovente e necessário
Nunca imaginei que um livro fosse mexer tanto comigo. Claro, já li muitos de ficção com histórias que chocam e nos fazem pensar, mas saber que tudo ali era um relato real do que a autora passou, tornou tudo mais denso e assustador.

A história é ?simples? são coisas do cotidiano, não existe uma reviravolta mirabolante. Mas acompanhar a rotina dela em busca de uma justiça que de início parece até forçada a aceitar, é pesado, é exaustivo e você sente toda a agonia dela em cada momento dos dias, das horas, das ações.

Mas também sente a força, a força e coragem de voltar para o trabalho - mesmo ainda sendo um momento de absorção de tudo que aconteceu, ela reagiu com uma força que poucas vezes presenciei - de contar a família, ao namorado!!! Os momentos que mais doeram no início foram justamente o contato com namorado, eu chorei junto com ela, fiz o mesmo sorriso torto para fingir que estava tudo bem e passei todos os dias enquanto li pensando na história.

Mas não me dei ao luxo de pesquisar sobre, eu esperei acabar, pra ouvir pela voz dela o desfecho da história. Não queria im resumo de outra voz, eu quis ir até o final com ela e absorver todos os sentimentos.

Esse livro deveria ser levado às escolas, distribuído nas universidades e mais do que lido por mulheres, ser lido - principalmente - pelos homens.

Afinal, não são todos os homens, mas é sempre um homem. Que eles não nos abalem, não nos toquem e respeitem nosso consentimento como respeitamos o deles.
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Jasmin 06/04/2023

Foi o primeiro não ficção que eu li.
Eu fiquei impactada com tudo que aconteceu e angustiada também.
Esse livro me fez sofrer junto com Chanel e em diversos momentos eu me vi nela.
A leitura foi bem fluida e escrita dela é incrível!
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Maria.Clara 06/04/2023

Apenas sem comentários.
Aquele livro que todos deveriam ler, pesado, visceral e mostra como a realidade de um assédio é dura...
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JAssica.Leituras 01/04/2023

Sabe aquele livro que você termina a leitura e já quer indicar para todo mundo, aquele livro que você passa horas lendo e não vê o tempo passar. A história e os relatos de Channel, me tocaram profundamente. Ao final do livro você se sente abraçada. Com certeza um leitura favorita é necessária.
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Lay 25/03/2023

Bruto porém necessário
Nem sei por onde começar a falar desse livro, ele é um livro pra se ler devagar, pouco a pouco analisando a história contada e quão comum ainda é as mulheres serem desacreditadas ou diminuidas em situações de assédio sexual.
Esse livro é muito pesado e tem muitos gatilhos, mas traz uma história de superação e mostra o que fez Chanel continuar lutando. Mostra que o que detalhes importam, que sempre vai ter alguém contra, mas sempre tem alguém que vai ta do seu lado.
Foram muitos aprendizados, e muito sofrimento?
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Ana Cecilia 23/03/2023

Se você não leu esse livro por favor leia, sério.
É até difícil tentar falar desse livro, mas tenho que pedir que leiam essa obra maravilhosa.
Trata sobre um tema extremamente delicado e infelizmente frequente, o abuso sexual.
Admiro muito a força da autora e a coragem dela também de expor algo tão pessoal da vida dela, mas que precisava ser feito. Ela se colocou em uma posição que a maioria não teria coragem, e com isso foi capaz de ajudar e tocar muitas pessoas, se tornar um exemplo de força e mudar pra melhor pelo menos uma parte da sociedade.
Durante a leitura fiquei triste por ela e torci muito para que ela ficasse bem e feliz depois de tudo isso.
Ela nos mostrou como uma vítima se sente e como é difícil passar e tentar viver depois disso. Nos ensina a lutar pelo que é certo, soltar a nossa voz e ajudar e apoiar as pessoas que sofrem com isso, pessoas reais que não devem ser tratadas puramente como vítimas, já que cada uma delas é bem mais que isso.
Um dos maiores livros que li e definitivamente um dos mais tocantes também.
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Mah 12/03/2023

Channel
Estou impressionada com a escrita da Channel e como ela passou por tantas coisas na vida e ainda continuou lutando.
Durante boa parte do livro, eu tinha a sensação de que estava lendo uma ficção e precisa ficar me lembrando que isso realmente aconteceu.
Durante o julgamento, fiquei extremamente nervosa e ansiosa com o resultado, não lembro desse caso e não sei se houve grande divulgação pela mídia do Brasil.
No final, fiquei impressionada com a carta e a proporção que ela causou, feliz por saber que ele conseguiu a voz que tanto precisava.
Esse livro tem vários trechos que representam o cotidiano das mulheres: como somos julgadas por tudo e o tempo todo, como precisamos pensar mil vezes antes de usar uma roupa ou beber, como precisamos batalhar bem mais que os homens para sermos ouvidas e validadas....

Uma leitura necessária, feliz que finalmente consegui ler e ainda bem que a Pam Gonçalves indicou ??
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Joseclei 09/03/2023

Eu Tenho um Nome": uma narrativa corajosa sobre sobrevivência e justiça na luta contra a violência sexual
"Eu Tenho um Nome", de Chanel Miller, é uma narrativa poderosa e inspiradora de uma sobrevivente de agressão sexual que luta para recuperar sua identidade e justiça. A autora dá voz a milhões de sobreviventes de abuso, expondo as falhas do sistema judiciário e questionando a cultura que normaliza a violência sexual. Com uma prosa poética e honesta, Miller compartilha sua jornada de cura e se recusa a ser definida pelo trauma que sofreu. Este livro é uma leitura essencial para todos que desejam entender melhor a complexidade da sobrevivência de agressão sexual e a importância da empatia e apoio na jornada de cura de uma vítima.
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Gaby 07/03/2023

Todas tem um nome! Obrigada Chanel!!
Esse livro com certeza entra na lista de obras que todo mundo deveria ler. (Mas atenção aos diversos gatilhos!!)

Histórias como essa, quando divulgadas amplamente e corretamente, tem o poder de mudar perspectivas.

“Fui a uma festa em Stanford. Sofri abuso sexual no jardim da casa, no chão. Dois passantes viram, detiveram o homem, me salvaram. Minha antiga vida me abandonou e uma nova começou”

Quantas vezes você já ouviu culpabilizarem as vítimas de abuso sexual por suas roupas, seu nível de embriaguez, o local, a hora… Mas de quem é a verdadeira culpa?
“Não quero culpar a vítima, mas tem alguma coisa errada quando alguém bebe até ficar inconsciente?”
“Você foi a uma festa de fraternidade e foi violentada? O que esperava?”

A sociedade joga todos os erros do mundo nos ombros das mulheres. Se você sabe como o mundo é, porque continua usando isso, fazendo aquilo e saindo a tal hora? Tá pedindo né?!
“Quando agir de modo preventivo e cuidar de tudo se tornou nosso trabalho?”

Chanel Miller mostra com todos os detalhes como é difícil ser levada a sério em um júri composto majoritariamente por homens, ser compreendida pela sociedade e ser forte psicologicamente para suportar chegar ao fim desse processo desgastante que, muitas vezes, pode não ter o resultado esperado. Além de que, nesse período, a mulher SEMPRE é desmerecida e o homem se torna a verdadeira vítima que perderá a vida e tudo que conquistou por ser denunciado por estu4ro.

“Não sabia que ser vítima era sinônimo de ser desacreditada”

“O mais triste nesses casos, além do crime em si, são as coisas degradantes nas quais a vítima começa a acreditar sobre ela mesma”

“Tinha sido ele quem perdera tudo. Eu era a zé-ninguém com quem aquilo acontecerá”

Em síntese, esse livro dá tapas na cara da sociedade, te faz refletir sobre o processo judiciário, acerca de toda burocracia e preconceito que levam muitas mulheres a guardar para si o abuso e jamais denunciar, assim como mostra o transtorno e os sentimentos de quem escolhe tentar fazer justiça.

Maravilhoso é necessário!!
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cecilivros 28/02/2023

Chanel miller!!
Foi uma leitura muito fluida, apesar do peso de cada parágrafo. Nesse livro, Chanel traz os espectadores de um acontecimento trágico para dentro da cabeça da vítima. É desesperador, mas é uma ação que carrega muito significado e, sobretudo, CORAGEM. Entendi que a diferença não está em encorajar a expressão em si, mas dar ouvidos quando isso é feito!! nunca sabemos o quão afetada uma pessoa já foi antes de chegar até nossas vidas. “?Eu tenho um nome”? é um livro que todos deveriam ler, principalmente os homens, não com o objetivo de ampliar a estante de não fictícios, mas como conhecimento do próprio mundo, de realidades que não estão distantes de ninguém, já que vivemos ao lado de tantas vítimas que infelizmente não tiveram a oportunidade da justiça. Além de todo o peso emocional, podemos nos aproximar também do sistema judicial, que carrega as mais altas expectativas de segurança, mas não traz isso pra realidade, como a própria autora diz, “?aquilo não era uma questão de justiça, mas um teste de resistência?”, apenas um dos milhares de exemplos em que a classe social e o gênero do criminoso determinam as consequências dele.
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