O Clube dos Anjos

O Clube dos Anjos Luis Fernando Verissimo




Resenhas - O Clube dos Anjos


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Paty 18/01/2012

A historia é um pouco complexa, quem já leu Verissimo sabe que apesar da forma simples e cômica inserida em sua linhas, é um tipo de leitura que exige concentração pra não perder o foco. Não se trata de um dos romances best-seller ou de uma história que envolve fantasmas,vampiros,lobos,romance, essas coisas que geralmente eu costumo ler e que faz mais parte da minha ‘vida literária’ digamos assim.
O texto é altamente descritivo em todas as situações, e tem poucos diálogos o que o torna um pouco massante. Confesso que foi difícil levar a leitura até o fim.
A história trata-se de um grupo de 10 amigos de longa data que se reuniam uma vez por semana durante 10 meses no ano para jantar, cada mês na casa de um, o chamado ‘Clube do Picadinho’, que era regado sempre por comidas cada vez mais sofisticadas,um grupo criado para comemorar a gula,o prazer de comer. Mas o grupo começou a perder o ‘tesão’ quando um dos membros morreu. Então, Daniel, o narrador protagonista, encontra Lucídio,um gourmet misterioso já conhecido do grupo ,e começa a desabafar sobre a decadência do Clube. Lucídio então se oferece para preparar o próximo jantar do clube do picadinho que será na casa de Daniel. Apartir daí a cada jantar um membro do clube morre. A história até parece previsível ,mas surpreende.

” Aqueles dez e nunca mais do que aqueles dez, ou o encanto se perderia e estaríamos condenados”

“Guardem este momento. Um dia nos lembraremos
dele e diremos: foi o nosso melhor momento.”

“... a fome é o desejo reincidente, e o Único
desejo reincidente, pois a visão acaba, a audição acaba, o sexo acaba, o poder acaba mas a fome continua...”
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Eden Pop 12/01/2012

Biblioteca do Eden – O Clube dos Anjos
Continuamos com a nossa tarefa de criar uma biblioteca digna do eden adicionando à nossa lista o livro O Clube dos Anjos, de Luis Fernando Verissimo, também conhecido como Gula, da coleção Plenos Pecados. Esta coleção foi publicada pela editora objetiva, como um convite à analise sobre os sete pecados capitais e como eles são tratados hoje pela sociedade. Sete autores consagrados foram convidados para escrever um livro especificamente para a coleção, e o pecado da gula caiu nas mãos de Luis Fernando Verissimo. A escolha não poderia ser mais acertada, uma vez que o autor, um dos escritores brasileiros mais populares, garante que a cozinha é um dos seus maiores prazeres.

Essa biblioteca jamais estaria completa sem um livro de Luis Fernando Verissimo. Conhecido por suas crônicas do cotidiano, pulicadas em vários jornais, o autor já escreveu algumas novelas e romances, além de ser tradutor e cartunista...

Continue lendo:
http://www.edenpop.com/literatura/biblioteca-do-eden-o-clube-dos-anjos
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Liz 05/01/2012

Desafio literário 2012 - Janeiro (literatura gastronômica)
Este volume da coleção Plenos Pecados é dedicado à gula e conta o desfecho trágico do Clube do Picadinho. Formado por dez homens, o grupo se reunia de tempos em tempos por uma noite para dedicá-la ao prazer da gastronomia. Era um clube bem sucedido e muito popular, até que um dos membros morreu e quase levou a irmandade junto. Quando um homem se oferece para cozinhar para eles, sua maravilhosa comida fez todos pensarem que o grupo teria chances de voltar, porém perceberam que isso foi o que realmente selou o fim não só das reuniões, mas deles mesmos.

O enredo principal me interessou muito, assim como a forma de contá-lo. Veríssimo acertou em escrever a história já contando o final. Essa foi a única coisa que me prendeu desde o começo, saber as razões da conseqüência. A narração, feita pelo membro Daniel, é bem chata, assim como o próprio. Além disso, não conseguia prender minha atenção, tanto que eu demorei quase uma semana para ler esse livro, que eu poderia ter terminado em uma tarde. Não consegui sentir nada por nenhum dos personagens, a não ser raiva pela idiotice que eles estavam praticando – pelo menos os que sabiam que iriam morrer pela boca.

É o seguinte: se eu soubesse que uma comida oferecida a mim estava envenenada, por mais que eu gostasse do prato, eu não comeria. Eu a jogava na cara do cozinheiro e sairia correndo. Os personagens faziam o contrário, e faziam com prazer. Segundo eles, ficava melhor ainda sabendo que tinha esse risco de morrer. Entendo que o autor queria mostrar justamente isso, como os humanos podem ser tão idiotas quando o assunto tem a ver com comida. Mas eu não consegui me emocionar, não consegui me identificar com essas ações dos personagens.

Além disso, o desfecho, a razão para isso tudo, que se tornou na única coisa que eu queria saber dessa leitura, foi muito idiota. Imprevisível sim, mas decepcionante demais. Tive vontade de jogar o livro pela janela, fiquei com raiva mesmo. Veríssimo poderia ter escrito essa mesma história de um jeito MUITO melhor, poderia ter sido excelente.

Resenha em: http://bit.ly/x1qfVj
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andrekolp 18/12/2011

O livro é sobretudo interessante, embora no decorrer da leitura a gente já descobre o que vai acontecer, e quem é o responsável pelas mortes seguidas...
Mas a curiosidade sobre o motivo desses acontecimentos é o que aumenta a vontade de chegar logo no final. Este que traz uma surpresa e nos faz repensar todo o livro, desde o começo. Recomendo pra quem gosta de livros curtos e que despertam a curiosidade.
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Cris Compagnoni 02/12/2011

Quando pego nas mãos um livro do Luis Fernando Veríssimo já vou logo treinando um sorriso imaginando as histórias engraçadas que encontrarei dentro dele. Tento degustá-lo vagarosamente para poder curtir ao máximo, o que é muito difícil por que a leitura dos livros dele é tão leve que flui em uma velocidade alucinante que, quando me dou conta, a história já acabou.

Com O CLUBE DOS ANJOS não foi diferente, li a capa e contracapa com calma, depois passei pelas orelhas e fui abrindo o livro lentamente, acreditem se quiserem, mas eu leio até a ficha catalográfica com todas aquelas informações técnicas que não têm nada a ver com a história, tudo na tentativa de retardar o fim.

O livro conta a história do “Clube do picadinho”, que é um grupo de dez amigos que se reúne há anos para cometer o pecado da gula; o prazer pela boa comida é o que eles têm em comum, se reúnem uma vez por mês para jantar e a cada reunião um dos membros fica responsável pela comida, e nos meses de dezembro e janeiro não há reunião.

O clube tem esse nome por que quando eram garotos eles sempre se encontravam no bar do Albieri para comer o famoso “picadinho do Albieri” que todos adoravam, mas com o tempo o paladar desses amigos foi evoluindo e eles começaram a saborear pratos cada vez mais sofisticados.

Tudo seguia normalmente até que um dia um deles conhece um homem misterioso que diz ser membro de um clube semelhante no Japão que se reúne uma vez por ano para saborear o fogu (um peixe japonês venenoso) preparado por uma turma de estudantes de culinária que pretendem se tornar cheffs com especialidade nesse prato que pode ser fatal se não executado corretamente.

O risco de morrer logo depois de ter ingerido o peixe, já que os cozinheiros estão em treinamento, faz com que os degustadores sintam muita adrenalina, é isso que torna o clube estritamente restrito. Mas depois de muita conversa, esse membro do “Clube do picadinho” se convence de que esse estranho é um exímio cheff, e como ele será o responsável pelo jantar dos próximos dias o convidam para preparar a refeição.

O jantar é muito elogiado por todos, porem, em seguida, um deles morre; assim do nada, como se fosse envenenamento, mas outra causa é sugerida e aceita. Como o homem misterioso foi mais que aprovado como cozinheiro, o próximo membro a organizar a reunião também o convidou para tomar conta da cozinha, e outra morte ocorre no momento da sobremesa.

Todos começam a suspeitar do cozinheiro, mas a sua comida é tão boa que eles não cogitam a hipótese de ter uma reunião do clube sem a sua presença. A partir desse momento não é só a gula pelo próximo prato que une esse desfalcado grupo de amigos, mas também o mistério e a tensão de saber quem será a nova vítima. Eles não querem parar, não temem o fim da vida, mas sim viver sem o prazer de deliciar-se através do paladar.

Pra mim já era fato consumado que Luis Fernando Veríssimo é mestre na arte de fazer rir, depois desse livro passei a admirá-lo também pelas histórias de mistério, não que O CLUBE DOS ANJOS não seja engraçado por que o é e muito, mas aguçou muito mais a minha curiosidade do que o meu riso solto. Sinceramente acredito que só existe uma coisa que esse autor nunca vai conseguir fazer: decepcionar-me!

http://criscompagnoni.blogspot.com/2011/02/o-clube-dos-anjos.html
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Everson 21/07/2011

...
"Poxa, pensei que seria mais engraçado. Acho que o Luis nesse livro queria era tirar um sarro, mostrando toda sua erudição. Recomendo a leitura, mas não espere dar muitas risadas.
Agora duas boas teorias levantadas no livro:
"A história Humana começa quando a fêmea homínida substituíra o cio dos bichos pela disponibilidade permanente, inaugurando ao mesmo tempo o ciclo menstrual, o tempo lunar e esta longa fuga da vulva desimpedida que era a civilização." (Luis Fernando Verissimo)
"Todas as mulheres vinham de duas linhagens, a judaico-cristã e a grega. As de linhagem judaico-cristã descendiam de Eva, que Deus tinha feito de uma costela de Adão para servir o homem, tentá-lo e acompanhá-lo na sua queda e na sua ruína. As da linhagem Grega descendiam de Atena, que Zeus tirara do seu próprio cérebro, e não perdiam oportunidade de lembrar que vinham da cabeça de um deus e nada tinham a ver com as nossas estranhas ou a nossa danação.” (Luis Fernando Verissimo)
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mccintra 15/07/2011

Com certeza, quebrou o paradigma que LFV é só autor de boas crônicas e textos curtas.
O estilo de escrita é muito agradável.
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Raffafust 10/07/2011

Não menos que 5 estrelas
Suspeita para falar de Veríssimo pois o amo demais. Ness livro ele relata a gula, fala dela em vários aspectos e como vivemos com ela, apesar de sabemos que é um dos sete pecados o cometemos todos os dias e Veríssimo faz uma brincadeira deliciosa com o tema...ele escolhe falara de 10 homens que optaram por se entregarem totalmente a esse mal da humanidade, é relatado pelo autor como algo mais forte que nós que vem de um lado não humano mas sim animal que temos!
E sem temer serem punidos ou morrer dessa gula toda ele nos diverte com os textos em cada capítulo nos fazendo lembrar o como somos escravos da comida e comemos mais do que realmente precisamos.
Palmas para Veríssimo mais uma vez arrasando com seus textos brilhantes e sem comparação!
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Bit 14/03/2011

Nenhum deles pôde resistir à tentação. Sentar-se à mesa com os amigos, saborear o seu prato preferido e se entregar ao prazer de comer, louca e apaixonadamente. Depois? Depois a morte, mas isso só parecia acentuar., naquele instante , a delícia de sabores irrecusáveis, o paladar em estado de exaltação, a benção de um destino escolhido. O humor genial de Luis Fernando Verissimo faz de O Clube dos Anjos uma aventura tão envolvente como a amizade entre aqueles homens.- dez, e nunca mais que dez, até que a morte ou as mulheres os separassem. Tudo começou com o picadinho de carne com carne com farofa de ovo e banana frita. Foi em volta de uma mesa adolescente que eles passaram a se reunir, até que os jantares se tornaram cada vez mais requintados- e sempre mensais, durante 21 anos.Eles tinham em comum uma afinidade animal e também o exercício de uma arte única: a gastronomia como prazer cultural e desafio filosófico.Até que um perverso e misterioso cozinheiro apareceu- ou teria sido Daniel, o narrador, o autor intelectual dos crimes aqui descritos?
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Gláucia 12/11/2010

Delicioso pecado
Este livro foi encomendado para compor a coleção Plenos Pecados e LFV foi convidado a escrever sobre o seu predileto, a gula. Ele deve ter se deleitado ao escrever, misturando ao seu romance policial ingredientes dos mais variados como humor, vingança, sangue, risos, sabores, ódio, vinhos, manjares e suspense.
A receita resultou num prato leve e delicioso.
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Tamara 29/10/2010

L. F. Veríssimo tem um tema batido: a gula. Tem um grupo de amigos fracassados. Tem um cozinheiro que quer se vingar. Tem um gay morto. E tem a comida, claro. E, brilhantemente, ele consegue fazer com que essa salada fique harmoniosa. Fique tão deliciosa que é praticamente impossível largar o livro, deixar de lado, abandonar. Você não quer saber quem é o assassino: você já sabe. Você não fica preso somente pelo mistério, à la Agatha Christie, você se prende, principalmente, porque a estória é extremamente bem contada. Extremamente engraçada. Extremamente instigante.

A estória não está somente nos assassinatos como nos romances policiais. Não está na gula. Está na miserabilidade humana. Um grupo está tão fracassado, os homens se encontram tão deprimidos, que eles preferem morrer comendo sua refeição favorita a viver. É um suicídio coletivo, uma roleta russa em que ninguém sairá vivo. Eles sabem e gostam disso. E no final, nós acabamos pensando se também, no lugar deles, não escolheríamos colocar um pouco mais de pimenta na comida e morrer. Se deixar levar pelo tempero e relaxar. Ir deitar com os cachorros.

Obrigada, Veríssimo!
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Drezza 12/10/2010

Isso porque o clube do picadinho protegia os seus, mas deixa isso pra lá... Uma leitura rápida e gostosa, meu estilo de humor prediléto. Eu recomendo.
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