Um pouco de ar, por favor!

Um pouco de ar, por favor! George Orwell




Resenhas - Um pouco de ar, por favor!


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Lari 22/06/2021

O livro é interessante pra vc entender a visão de uma pessoa que vivenciou a primeira guerra e que ta inserida na tensão da pré segunda guerra, mas nada demais também kkkk o cara do livro é todo frustrado, não gosta mt da própria família e tem um monte de capítulo só falando sobre como ele gosta de pescar ? li o livro me arrastando porque a leitura não me prendeu.
Lelouch_ph 15/08/2021minha estante
Sua resenha me tirou espectativas, obrigada. Mesmo sendo um fã do Orwell, vou ter menos espectativas agora kkkkk.




Bah 14/06/2021

De repente cai a ficha de que tudo é enfado, e minha vida está determinada a ser sempre a mesma e é tarde demais para voltar atrás. Trabalho, despesas, reclamações, coisas inúteis, um siclo eterno. Mas como era a vida antes destas coisas? Lembrança de haver paz, satisfação e ordem. Há um meio de revisitar esse passado? Rever alguns lugares, isso pode trazer esperança. Há a necessidade de fugir, ao menos por pouco tempo, talvez uma semana, dessa loucura que é a vida, da modernidade, da necessidade de estar sempre atualizado, de saber tudo sobre tudo. Esposa, filhos, casa, despesas, trabalho, saúde ruim, a idade avançando, como suportar tudo isso?
Um pouco de ar por favor!
Esse livro leva o leitor a meditar sobre como está vivendo a vida, e se está preparado para lidar com as mudanças que ocorrem com o passar dos anos. Será que as coisas que estou fazendo hoje me darão motivo de alegria no futuro? George Orwell trabalha com a triste realidade da vida. As coisas são como sempre foram. Mas como alguém que não quer se adaptar às mudanças pode viver nesse caos em que as pessoas vivem?
Patrick41 14/06/2021minha estante
Que reflitão!!


Bah 15/06/2021minha estante
?????


Boo.oliver 15/06/2021minha estante
reflitão? asuasuahu


Patrick41 15/06/2021minha estante
Sim, não conhece o meme? Kkkkkkk




Ana 18/07/2021

Ele só queria um pouco de ar.
George Bowling, estava enfadado com sua vida, seu cotidiano de repetitivas frustrações e obrigações. Um homem marcado pela guerra ( Primeira Guerra Mundial), depois de passar por ela e pelo pós dela, com a Segunda em eminência; estava com dificuldades de aceitar sua realidade, sua aparência e o que " ficou para trás ". Pensando nisso, resolveu voltar no lugar onde passou sua infância e juventude, em busca de " um pouco de ar". Uma história bem realista que nos faz tb refletir sobre nossa vida, o que fizemos dela até hoje e de como gostaríamos de estar futuramente. E bem como, o passado não existe, quanto mais o futuro, que nos resta somente é o presente e que " nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia..." Apesar da história ser monótona, eu gosto muito da escrita do autor e a forma com que ele constrói seus personagens, e desta vez não foi diferente. Assim, como a reflexão que ela deixou. Gostei muito tb dos relatos sobre a guerra.
Ingrid 18/07/2021minha estante
??????????




EmeLrs 15/06/2022

Daqueles livros que dá que pensar
Grande livro, grande mensagem, uma viagem ao passado de George Bowling..com este livro podes tirar várias elacoes, uma delas é que passado é museu, e a segunda é que a mentira nem sempre compensa... Chega a dar nostalgia ??
DANILÃO1505 15/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Thiago662 19/09/2021

Não, não somos livres!
É um livro melancólico e, talvez, um dos melhores escritos por George Orwell. Portanto, não é um livro para qualquer leitor. Não tem ação, é pura reflexão. Não há um "Grande Irmão" que a tudo vê (1984) ou um tirano ditador porco (Napoleão, A Revolução dos Bichos). É uma obra sobre um homem comum, de meia idade, gordo, fatigado com suas obrigações.

Orwell nos diz que não há liberdade e não é preciso viver sob uma distopia para não ser livre. Basta viver sob o signo do capitalismo, da exploração do homem pelo homem. A vida comum nos acorrenta a todos, mas poucos se dão conta disso. Um pouco de ar, por favor! é sobre um homem que cresce no final da era eduardiana, onde o progresso assumiu sua expressão máxima, e representa o lento declínio da paz conquistada após as guerras napoleônicas. George Bowling lutou na Primeira Guerra e seu máximo temor é o prenúncio da nova guerra que se aproxima.

George assim se descreve: "um homem gordo de 45 anos, com traje cinza de arenque, um pouco pior para desgastar e um chapéu-coco. Esposa, dois filhos e uma casa nos subúrbios escritos em cima de mim. Rosto vermelho e olhos azuis". A história começa quando ele busca a sua nova dentadura. A leitura de um nome no jornal, o leva a recordar o passado. O melhor momento de sua vida. A partir daí é paulada em cima de paulada.

"É engraçado como as coisas afundam em você aos poucos".

Ou:

"Aonde quer que estejamos indo, estamos indo para baixo".

O pessimismo de quem viu a merda acontecer. Uma guerra que duraria meses e durou quatro anos. Uma crise mundial e o anúncio de uma guerra ainda pior.

O pequeno comerciante que é dominado pelas grandes comparações; o homem que não pode fazer aquilo que gosta, por falta de tempo ou dinheiro; o medo constante de perder o emprego ou não conseguir pagar uma casa, que nunca será completamente sua; o envelhecimento e a reflexão sobre o corpo; as agruras do casamento; o temor de uma guerra e, mais ainda, o pós-guerra com a fome, sistemas opressivos e todo o resto...

"Como já disse várias vezes, não tenho medo da Guerra, apenas do pós-guerra. E mesmo isso, é provável, não me afetará pessoalmente. Por que quem se importaria com um sujeito como eu? Sou muito gordo para ser um suspeito político. Ninguém iria me golpear ou me bater com um cassetete de borracha".

Uma das resenhas daqui reclama do tesão pela pescaria que George tem, várias páginas são sobre isso, mas é mais que isso. São as coisas que abandonamos no caminho sem perceber. As coisas que gostamos, mas deixamos de fazer.

Era preciso ar... mas estaria esse respiro no passado? Não. Tudo muda. Passado e futuro pouco importam. Viva o presente e já será muito.
Julia Gurski 19/09/2021minha estante
Adorei a resenha!


Thiago662 19/09/2021minha estante
Obrigado, Julia!




Ludmila 11/07/2022

Lindo! Uma história simples, sem grandes reviravoltas, que mostra os sentimentos de um homem que deixou de viver as coisas simples que amava para ter uma vida "honrada e sem graça".
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pedro salles 17/12/2021

as vezes não faz tão bem querermos um pouco de ar.
bem diferente de outros clássicos de George Orwell, é incrível para entender a cabeça de alguém pós 1ª guerra mundial e pré 2ª guerra mundial, com as diversas preocupações e medos.
bo parte do livro é sobre reclamações da vida cotidiana, trabalho, família, questões que até hoje são presentes em nossas vidas.
algumas partes meio cansativas sobre voltas no passado e pescarias, porém é um livro bom para refletir sobre pensamentos exagerados do passado/futuro!
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Barrera 13/03/2021

Essa ediçao da Editora Pé da letra tah com erros de traduçao...
Barrera 13/03/2021minha estante
?Por quê? Porque é assim que as coisas acontecem. Porque nesta vida que levamos - não quero dizer a vida humana em geral, quero dizer a vida nesta era em particular - não fazemos as coisas que queremos fazer. Não é porque estamos sempre trabalhando. Mesmo um trabalhador rural ou um alfaiate judeu nem sempre estão trabalhando. É porque há algum demônio em nós que nos leva a idiotices eternas. Há tempo para tudo, exceto para as coisas que valem a pena. Pense em algo que você realmente gosta. Em seguida, adicione hora a hora e calcule a fração da sua vida que você realmente gastou ao fazê-lo.E depois calcule o tempo que gastou em coisas como barbear, andar de um lado para o outro em ônibus, esperando em trens, cruzamentos, contando piadas sujas e lendo os jornais. ?


?Eu não era mais um intelectual. Eu estava entre as realidades da vida moderna. E quais são as realidades da vida moderna? Bem, a principal delas é uma luta frenética e eterna de vender coisas. Para a maioria das pessoas, ela assume a forma de vender a si mesma, isto é, conseguir um emprego e mantê-lo. Suponho que não haja um único mês desde a guerra, em qualquer profissão que você queira citar, na qual não havia mais homens do que empregos. Isso trouxe uma sensação horrível e peculiar à vida. Mas há algo particularmente moderno nisso, você diz? Tem algo a ver com a guerra? Bem, parece que sim. Aquela sensação de que você deve lutar e correr eternamente, de que nunca obterá nada, a menos que pegue de outra pessoa, de que sempre haverá alguém atrás do seu emprego, no próximo mês ou no mês seguinte à redução de pessoal. Juro que isso não existia na vida anterior à guerra.?




Marcos-1771 08/05/2021

Orwell e uma pequena reflexão sobre o passado.
George Orwell em um livro desconhecido, entrega uma história simples com muitas reflexões sobre o passado, juventude, o valor das coisas, guerra e sobre o futuro.

George, o personagem principal do livro, é um homem cansado da monotonia da vida da classe média inglesa dos anos 30/40 que conta a sua história e vê no passado a única razão de sua felicidade.

O livro é quase como um diário, conta a história de George em primeira pessoa. Ele lembra do passado efusivamente e recorda da pesca que amava fazer e simplesmente parou de pescar, pois qualquer ser humano sempre deixa de fazer as coisas que gosta porque a vida obriga a fazer outras coisas, ou simplesmente vivemos adiando isso.

E dessa forma, leva o leitor a uma pequena viagem ao seu passado, pois nós nunca mais vamos ter o nosso passado vivo, a não ser nas nossas memórias, e isso ao mesmo tempo que é triste, é gratificante.

Outra coisa bastante interessante é que George é um ex-combatente da primeira guerra, e o livro se passa em 39 na iminência da segunda guerra, e ele fala que o pior não é a guerra, mas o pós-guerra e é algo bastante interessante e pouco discutido.

O livro é curto, simples, interessante e reflexivo.
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alanpereira 26/04/2022

Um pouco de ar por favor! não é um livro comum, com um começo, clímax e fim bem alinhados e com uma história emocionante. Por isso, não sei como me apeguei a esse livro. Se você quiser uma história como tantas outras, com uma narrativa, herói e vilão, não leia esse livro. Um pouco de ar por favor! é mais um livro para fazer pensar do que para contar história, típico de Orwell. A trama (e não é spoiler porque tem na primeira página do livro) gira em torno de George Bowling, que lembra da sua infância e da cidade onde viveu no período antes da guerra e se vê sufocado na cidade grande durante o pós-guerra com tantas diferenças da sua vida "sempre verão" de menino. Quando se lê o livro, inicialmente, pensa-se que é ruim e não dá vontade de continuar. Mas quando você entende a ideia geral e as críticas por trás dele - grande característica de Orwell - ele faz sentido e traz um personagem que se viu na mudança do mundo ao seu redor, com a industrialização e destruição. Tem muitos pensamentos que se encaixam nos dias atuais e achei essa visão que nunca tinha visto fantástica!!
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Lety 20/02/2022

Não é uma leitura para qualquer um
Finalmente terminei o livro hoje, apesar de ter dito aqui no skoob que terminaria domingo passado. Já fica a deixa que esse livro é ideal para dias de domingo.

Concordo com as reviews de quem disse que ele é cansativo e ?chato? e também concordo com quem desistiu da leitura.

Quando iniciei o livro tive o mesmo pensamento mas ao decorrer dele (e ao me dedicar também) percebi que há um motivo para isso. O livro aborda sobre o período da guerra, não apenas de forma superficial (como quem olha de fora) mas de forma interna, de quem viveu, sofreu e sobreviveu.

Não foi fácil para quem passou por isso assim como não foi fácil para o autor escrever e consequentemente não será fácil para os leitores lerem.

Não será encontrado aqui a leveza e envolvimento de ?A revolução dos bichos? pois não é essa a intenção do George. Ele quer que o leitor sinta o que se passou na época e por isso buscou da melhor forma atrelar o dia a dia do personagem, suas dores, desafios, inseguranças e adversidades com o período da guerra, provando que tudo é um só sofrimento.

Uma das passagens que poderia destacar é ?mas não é a guerra que importa, é o pós-guerra. O mundo em que estamos mergulhando, o tipo de mundo de ódio, mundo de slogan.(?)? tão atual, que só reforça o quanto George é excelente.

Então, se você está querendo iniciar ou veio aqui buscar uma motivação para continuar a leitura, só posso dizer que será uma das leituras mais desafiadoras do seu ano, provavelmente.
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Marcella 28/05/2021

meh....
É um livro mt bom para usar na redação como repertório sociocultural de vários temas, porém tiveram umas partes q eu achei meio sem noção, mas assim o livro foi escrito 1939 ent........
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Renba 03/02/2022

"um pouco de ar"
O mais interessante do livro é entender o momento histórico pré e pós primeira guerra, na eminência da segunda. Gordon, um gordo (ele enfatiza bastante essa questão dele está gordo e como isso afeta o seu meio social) de meia idade com uma família tradicional, vivendo uma vida medíocre. Ganha um prêmio em uma aposta de corrida de cavalos e com o prêmio planeja uma viagem sozinho a sua cidade natal com o desejo de reviver sua adolescência e os prazeres da vida antes da guerra.
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Rafael.Bazzo 16/08/2021

Um pouco confuso
Particularmente, em relação aos demais livros que li do autor, achei este um pouco confuso. Não relativamente do romance em si, porque o autor sempre emprega qualidade às suas obras, mas sim na maneira como o livro é escrito. Achei um pouco complicado fazer a interpretação de forma limpa e coesa.
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