Resenhas - A Bolsa Amarela

JoiceCoutinho 29/09/2021

O livro conta a história de Raquel, seus conflitos e suas três vontades que não param de crescer. Tem uma linguagem clara e simples, na qual Raquel narra suas histórias e sua jornada de autoconhecimento! Bom para todas as idades.

cássia 30/09/2021

achei um amorzinho esse livro, mesmo sendo mais infantil trás uma mensagem linda e a maneira como é apresentada é incrível

willzinha 04/10/2021

a bolsa amarela?
eu não entendi direito kkkkkk
tipo, faz sentido mas n faz ao mesmo tempo
porém é ótimo p ti refletir sobre o mundo das crianças

Mez 12/10/2021

Uma obra do coração
Minha primeira leitura, que inclusive tive a oportunidade de reler atualmente. As discussões pelas quais Raquel passa, mostram o valor dessa obra. O que é crescer, se perceber como indivíduo, encontrar-se e se desencontrar, e se abraçar. É uma obra que me água os olhos, e de tão simples, nem dói para caber no coração, cabe direitinho.

Fernanda2477 19/10/2021

Em A Bolsa Amarela conhecemos Raquel, a caçula de uma família, que guarda suas três grandes vontades em uma bolsa amarela: a vontade de ser grande, de ser garoto e de ser escritora. A linguagem do livro é simples, mas muito bem escrita, e mantém o leitor preso à narrativa. Ao longo da história descobrimos de onde vem essas três grandes vontades de Raquel e acompanhamos a forma como ela aprende a lidar com elas. O livro é muito criativo e divertido, podendo ser lido em um dia. Embora seja voltado para um público infantil, a história desperta muitas reflexões para os adultos, e por isso recomendo muito a leitura por todos.

cecile 19/10/2021

todo mundo deveria ler esse livro
mais um livro que nos mostra o quanto livros infantis podem mudar a forma como nós, adultos, vemos a vida. mesmo sendo de 1976, ainda há várias críticas que ainda são pertinentes e atuais (infelizmente). o livro nos convida a refletir sobre a autonomia da criança, a importância de reconhece-las como indivíduos e questionar as diferenças de tratamento por gênero. todas as questões são tratadas de forma super leve e, além delas, ainda sobra um espaço gigante (mesmo se tratando de um livro curto) para refletirmos sobre as nossas vontades silenciadas, assim como as de Raquel (personagem principal). livro lindo que recomendo para todas as idades ?

Mariele42 23/10/2021

Perfeito!
O que dizer? Eu que sou a louca dos livros (literalmente), desde os 5 anos de idade (hoje tenho 20 anos), posso afirmar com toda certeza de que não há como se arrepender de ler este livro. Uma história simples, fluida e repleta de pontos impactantes que todos, até mesmo leitores iniciantes, podem entender e com os quais podem, facilmente, se identificar.
Raquel, a protagonista, é uma menina com um sério problema: três vontades que vivem engordando. Quando ela ganha uma bolsa amarela grande, vê sua oportunidade de esconder nela suas vontades e mais algumas coisas ?preciosas? que possui. No decorrer da história, ela nos envolve em uma série de conflitos com os objetos presentes em sua bolsa e nos leva a uma curiosa, envolvente, inocente e doce aventura.
Uma história para todas as idades. Uma história para todas os leitores, iniciantes ou veteranos. Uma história para quem quer se tornar leitor. Uma história para todas as pessoas. Uma história para toda a vida.
Super recomendo esse livro! É perfeito!

Tomasero.books 24/10/2021

Crianças Também merecem ser escutadas
O livro ?A Bolsa Amarela? é um livro incrível, com uma história com uma grande reflexão e personagens igualmente interessantes. O livro conta a história de Raquel que esconde 3 grandes vontades em uma bolsa amarela, a vontade de ter nascido menino, de ser grande e de ser escritora. Raquel não tem suas opiniões levadas a sério, e esconde essas três vontades das pessoas, com medo de ser julgada. O livro acompanha fatos reais e fantasiosos da vida de Raquel, e ao longo do livro, percebemos o amadurecimento dela. Recomendo muito este livro.

Tatiane 24/10/2021

Tenho buscado literatura infantil e infanto-juvenil agora que sou avó para minhas futuras contações de história. A surpresa, porém, é que os livros que estou lendo ou relendo vêm me apresentando um mundo de possibilidades e de reflexões que muitas vezes não acreditamos possíveis em algo destinado a crianças.

Lygia Bojunga tem me deixado desconcertada com sua profundidade. Acho que muitos de nós, adultos, também estamos carregando pesos de mais em nossas bolsas amarelas e estamos precisando aprender a esvaziá-las e nos reconhecer como pessoas com sentimentos, medos, angústias... E isso faz parte.

Fla 28/10/2021

Sobre guardar vontades, e realizar sonhos.
A vida da pequena Raquel, da parte dela, era regada de imaginação e mundos novos. Já por parte da família, nem tanto. Até que ela resolveu guardar suas 3 grandes vontades nessa bolsa amarela e que aventura gostosinha, que foi acompanhar essa menina sonhadora em suas histórias e aventuras kkkkk acreditar e realizar é preciso.

yass 02/11/2021

A bolsa amarela
Livro bem legal, mostra um ensinamento bom!! recomendo
li ele pela minha escola por um trabalho e gostei até

Beatriz 03/11/2021

A Bolsa Amarela
É um bom livro, principalmente para o público infantil juvenil, o livro é bem simples e leitura rápida!

Tamires 13/11/2021

A bolsa amarela, de Lygia Bojunga
A bolsa amarela, livro de Lygia Bojunga, foi publicado originalmente em 1976; época em que o Brasil vivia o período da ditadura militar. Essa contextualização é importante para entendermos uma característica primordial da protagonista dessa história: sua ânsia por ser aceita e livre.

Raquel é uma menina repreendida dentro do próprio lar, com suas vontades e particularidades completamente ignoradas. Ela tem três desejos: ter nascido garoto, ser logo gente grande e ser escritora. Ser garoto e gente grande pelo mesmo motivo: liberdade. Ser escritora porque era um desejo além de qualquer explicação que ela pudesse dar. Só sabia que queria escrever.

“Lygia foi a primeira autora brasileira a receber o Prêmio Hans Christian Andersen (1982) e o Prêmio Astrid Lindgren Memorial Award (2004). Eles são considerados as maiores honrarias concedidas aos escritores da literatura infantojuvenil no mundo”

A menina nos mostra como é difícil pertencer, como é difícil ter a individualidade respeitada sendo uma criança em fase de amadurecimento. A bolsa é onde ela guarda tudo, inclusive suas vontades, ora leves, ora pesadas. Acho interessante a bolsa ser dessa cor, amarela, que atualmente simboliza o cuidado com a saúde mental.

“Às vezes a gente quer muito uma coisa e então acha que vai querer a vida toda. Mas aí o tempo passa. E o tempo é o tipo do sujeito que adora mudar tudo. Um dia ele muda você e pronto: você enjoa de ser pequena e vai querer crescer.” (p. 49)

É no refúgio da amizade que a vida de Raquel vai se tornar mais leve. Para não dar muitos detalhes sobre o enredo, vou destacar, aqui, dois dos personagens de que mais gostei:

O galo Rei, que depois passa a se chamar Afonso: personagem inventado pela própria Raquel, que escreveu a história dele até certo ponto. O galo estava destinado a ser o chefe do galinheiro, mas não gostava nada disso. Ele queria que todos tivessem voz, que cada um pudesse escolher o que fazer, galo ou galinha. Ele queria igualdade, queria liberdade! Mas, sem apoio entre os seus, foi preso, forçado a ser “aquilo que havia sido destinado a ser”. Apesar de tudo, decidido a lutar por algo importante, foge do galinheiro e vai morar na bolsa amarela, até encontrar uma ideia pela qual lutar.

O galo Terrível: Assim que esse galo nasceu, resolveram que ele seria um galo de briga implacável, e já lhe deram o nome de Terrível. Foi sistematicamente treinado para ser brigão, mas Terrível era amoroso, cultivava felicidade. Chegou um tempo em que ele não seguia o script de galo de briga, então os donos dele adotaram uma medida que resolveria o problema de uma vez por todas: costuraram o pensamento do galo com uma Linha bem forte, para deixar de fora só o que realmente importava para eles: o pensamento de brigar. E assim foi sendo; Terrível venceu 130 brigas, até encontrar um galo mais novo. Aqui também é digno de nota informar que Terrível é primo de Afonso e que a Linha também é uma personagem com seu espaço devido no livro.

“Resolvi que se eu queria escrever qualquer coisa eu devia escrever e pronto. Carta, romancinho, telegrama, o que me dava na cabeça. Queriam rir de mim? Paciência. Melhor rirem de mim do que carregar aquele peso dentro da bolsa amarela.” (p. 103)

A bolsa amarela é um livro que trata de temas sensíveis ao mesmo tempo que nos leva por aventuras incríveis. Pode ser, para muitos leitores, uma bela porta de entrada para a literatura fantástica. Além dos temas retratados por Lygia, outro ponto interessante a ser trabalhado em uma leitura compartilhada com alguém mais jovem é a questão da linguagem. O livro, como já dito, é de 1976. Sendo assim, podemos ver um pouco da forma de se expressar daquela época. Por exemplo, o eufemismo “abotoar o paletó” ao falar de morte; o termo “curtição”, que eu realmente não sei o melhor sinônimo atual, mesmo tendo nascido em 1990; “transa”, no sentido de transação ou acordo; “trambolhão”, que quer dizer também queda barulhenta, entre outros. A bolsa amarela é um livro pequeno, só 140 páginas. Mas uma literatura tão gigante. Tão nossa.

site: https://www.literaturablog.com/resenha-a-bolsa-amarela-de-lygia-bojunga/

Bárbara 14/11/2021

Uma grata surpresa
Li esse livro na escola em 2008. Lendo hoje novamente foi muito interessante perceber o quão importante são as temáticas abordadas. Apesar de um pouco confuso em alguns momentos, foi muito interessante reler atualmente.

Fernanda503 21/11/2021

Amei, achei bem criativo e legal li bem rápido e todos podem ler eu acredito.



*Não vou falar muito da história para nn ser spoiler.