Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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domzio 30/05/2024

Muito horrorshow mesmo
Não sei quem é mais gênio, burgess por escrever isso ou kubrick por adaptar tão fielmente. A leitura é uma experiência muito imersiva, tipo pensar nas gírias sendo naturalmente traduzidas ao decorrer das páginas. As críticas são muito valiosas e atuais em muitos sentidos
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Vitor 30/05/2024

Uma história horrorshow
Me intriga ter acabado esse livro tendo desenvolvido sentimentos de fraternidade para com o Vosso Humilde Narrador Alex. É, até certo ponto, inexplicável a maneira como Anthony Burgess nos faz imergir dentro do universo ultraviolento de Alex e seus drugues, repleto de atos extremamente perturbadores, cometidos e narrados sem o menor escrúpulo. Todavia, a dualidade do personagem é o que mais intriga, visto que, ao mesmo tempo que Alex se mostra um ser completamente doentio e violento, é capaz de apreciar a arte na sua forma mais pura, sendo um fã alucinado de "Ludwing Van", ou mesmo de se vestir no rigor da moda.

A imersão no pensamento do protagonista se deve ao fato de que, além de ser narrado em primeira pessoa, como se fosse um livro de memórias de Alex, as gírias "nadsat" usadas pelos personagens dão corpo à obra, dificultando um pouco a leitura no início, mas contribuindo para torna-la extremamente profunda.

O livro, não obstante, é sobre os problemas enfrentados pelas "vítimas da modernidade", parafraseando um personagem. Não se trata de uma apologia da violência, mas de uma afirmação de que ela faz parte da natureza dos seres humanos, e que problemas como esse não devem ser tratados de forma mecânica, como seria o tratamento Ludovico. São problemas estruturais originários das contradições da modernidade, e devem ser tratados como tal..

Não obstante, podemos relacionar a história com os procedimentos comportamentalistas de Skinner, sobre as tentativas de controlar o comportamento humano, sendo uma crítica ácida à essa forma de pensamento, que tinha grande protagonismo na época que a obra foi escrita. A mensagem sobre isso é clara: é melhor ser mau a partir do livre-arbítrio do que ser bom através da lavagem cerebral científica".

O livro, em suma, é um deleite. Em alguns momentos você odeia sentir compaixão pelo Alex, ao mesmo tempo que não consegue entendê-lo como uma vítima. Infelizmente o último capítulo se torna um pouco clichê, mas nada que comprometa o legado dessa obra incrível.
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Luiz Henrique 30/05/2024

O autor faz um trabalho de linguagem muito rico ao criar todo um dialeto próprio do protagonista, que pertence a ele e sua classe. É como se o leitor fosse obrigado a mergulhar em um mundo próprio do protagonista e das personagens do começo do romance.

Mais até primoroso do que isso, é a forma como o caso anedótico narrado em primeira pessoa expõe, de maneira naturalizada uma caricatura do que é uma sociedade mecanizada.

Nesse grupo, ante a autocracia imposta, qualquer ato, mesmo que violento, representa uma expressão do ser.

É uma pena que o autor tenha abdicado dessa ideia nas páginas finais.
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MichelleSN 29/05/2024

E aí, o que é que vai ser?
Até onde o poder de decidir o que se deve ou não fazer pode ficar centrada nas mãos dos governantes, que na maioria das vezes, fazem coisas execráveis?

Eu fiz uma resenha completa lá no meu perfil do insta.

https://www.instagram.com/p/C7kgIr_MFgM/?igsh=czZxNGNhNzZ0OXNj
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Lawolft_ 29/05/2024

Laranja Mecânica
Pensei bastante sobre a história após o término e embora seja um livro muito aclamado, para mim não foi tão impactante.

Sugiro essa leitura para jovens que estão no ensino médio, pois traz aspectos sociológicos e filosóficos narrados de forma simples.

Hoje, eu não senti que essa leitura agregou muito no meu entendimento sobre os assuntos tratados. Várias afirmações como: "A vida é um ciclo", "A impunidade é uma constante", "Silenciar vozes corajosas e que ousam ir contra o sistema é comum", "o sistema carcerário está ruindo", entre outras são polêmicas rotineiras e bem verdadeiras nos dias atuais, encaixam perfeitamente.

Acredito que na época em que o livro foi lançado foi uma afronta em forma de distopia e por isso trouxe tanto renome a história. Mas enfim, é um livro bom, o ser humano é mesmo uma máquina "laranja mecânica" bem controlável.
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Anderson Iuri 28/05/2024

De longe a melhor distopia, Ó, meus irmãos
Laranja Mecânica foi uma releitura pra mim realizada juntamente com o clube dos caóticos em uma LC.
Anthony Burgess consegue entregar uma excelente distopia, com temas pertinentes e que ainda se fazem atuais. A cereja dessa torta de laranja mecânica (?) é sem dúvida o dialeto Nadsat, que dá o tom e faz toda a diferença na condução da narrativa. Enfim, pra quem nunca leu, fica aqui a indicação.
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Flucks00 27/05/2024

Perfeita
Até o momento não tem distopia que bate de frente. Burgess fez de forma genial em apenas três semanas todo um universo distópico que questiona temas importantíssimos, criou um vocabulário único e descobriu que não ia morrer kkkkkk. LEITURA ESSENCIAL PARA QUALQUER SER VIVO NA TERRA!
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Fabiula 27/05/2024

Que livro denso e intrigante.
Pensar que ele já tem 62 anos de publicação e ainda causa alguma estranheza, e traz um contexto tão atual, é realmente bem intrigante.

Durante a leitura percebi que era exatamente isso que o autor queria, fazer com que o leitor ficasse inquieto.
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Larissa 24/05/2024

Uma das melhores distopias que já li!
Laranja Mecânica me surpreendeu de várias formas. Primeiramente, pela linguagem única adotada pelo narrador, que é uma variação linguística até dentro do próprio livro. A sensação de explorar uma linguagem desconhecida e se familiarizar com ela é de fato ?horrorshow?, como diria Alex. Em segundo lugar, me surpreendi bastante com o desfecho do livro, tendo em conta que eu achava que o tema principal seria a violência e não a liberdade do indivíduo. Ao ter a percepção de que o método Ludovico fazia com que Alex não tivesse mais a escolha de suas ações, percebi também que tirar a escolha de um indivíduo não muda seu caráter. Ao ser reformado, Alex ainda demonstra como sente falta de seu antigo eu e como daria tudo para ser aquele garoto de novo. Por fim, ao sair da penitenciária ele se vê preso a si mesmo e ao comportamento ao qual foi condicionado, nesse ponto, é possível sentir a agonia do protagonista. Quanto ao final? Isso é história pra depois?
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lilylibrary 23/05/2024

Um verdadeiro horrorahow
Alex, um adolescente ( interpretei como tal ) que usa da ultraviolencia como fonte de prazer próprio com seus druguis encontra a real ultraviolencia e se assusta o quão cruel a sociedade pode ser
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mari | @marisbookshelf 22/05/2024

Comecei esse clássico aos trancos e barrancos, mas depois a linguagem nadsat fluiu muito e acabei tendo uma ótima experiência! Laranja Mecânica é uma história, tipo assim, muito horrorshow mesmo. Vou sentir saudade do Nosso Humilde Narrador Alex, mui carismático apesar de fazer veshkas terríveis, e daquela kal toda.
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Pedro.Inocente 21/05/2024

Um livro muito horrorshow ?
Laranja mecânica simplesmente virou uma de minhas distopias favoritas junto com ?1984?, de George Orwell, e ?A revolta de Atlas?, de Ayn Rand, apesar de ser a obra que Anthony Burgess menos gostava, do que ele escreveu, pra mim Laranja Mecânica apesar de ainda não ser considerado oficialmente como um clássico, acredito que um dia será!
Como a expressão cockney diz ?tão bizarro quanto uma laranja mecânica?, expressa exatamente a ideia do livro, uma coisa tão absurda que chega a ir contra aquilo que é natural!
Apesar da leitura ser um pouco difícil por conta da linguagem nadsat, que mistura muito da língua inglesa e da russa, é possível compreender muitas vezes pelo contexto. É um livro que apresenta muitas camadas, e nos faz refletir sobre a relação do Estado com a sociedade, questão de ?liberdade? e principalmente se a reabilitação criminal de fato funciona ou não?
Enfim, obra super recomendada! ?
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Maria 20/05/2024

Tô fluente em nadsat, Ó, meus irmãos (e de gulliver cheia)
?? Então, o que é que vai ser, hein??

Passei o livro TODO lembrando de Clóvis de Barros Filho falando numa palestra aleatória: "Como assim você não consegue entender????? 🤬 #$%!& , se o cara escreveu, teve que tirar do zero, você só tem que ENTENDER. Entender!!!!" KKKKKK porque as primeiras 15(?) páginas, Ó, meus irmãos, não são fáceis de se adaptar. Mas não desisti e tive uma surpresa muito boa.

Eu já tinha tido contato com a história, quando assisti o filme há uns 8 anos, mas não lembrava de quase nada. Por isso, foi uma leitura muito curiosa de se fazer. Eu sabia que era pesado, mas fica "menos" por causa da linguagem. As violências que acontecem na primeira parte, causadas por Alex e seus druguis, são de embrulhar os categutes no filme, mas no livro é mais ok de ler (embora ainda seja horrível). A segunda e a terceira parte são as melhores, que é quando a história realmente começa a desandar pra Alex e aquela kal toda.

Toda a reflexão filosófica, política é social também é muito interessante. Pretendo reler, porque tenho certeza que é o tipo de livro que você tira uma reflexão diferente a cada leitura. Enfim, Ó, meus irmãos, achei tipo assim uma coisa horrorshow mesmo, bem chudesni.
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