Eu sou um gato

Eu sou um gato Natsume Soseki




Resenhas - Eu Sou um Gato


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Arthur.Diniz 13/06/2017

Tochimenbo.
Que obra maravilhosa! Confesso que o que me atraiu quando inicialmente avistei este livro foi sua capa. Lendo-o, constatei que não somente a capa é bela, a obra contida é o tanto quanto. O modo como Soseki descreve as coisas é extraordinário. Com certeza iria querê-lo para descrever-me coisas assim como Marco Polo descrevia a Kublai Khan. Fiquei impressionado com o modo como Soseki pode estender uma história desinteressante por tanto tempo, e mesmo assim, no fim, fazer-nos rir, mesmo que com certa decepção por toda expectativa gerada. Como por exemplo, na enfadonha história de Kangetsu sobre o violino. Além disso, o autor tem uma habilidade tremenda em dar comicidade aos contos. Como no trecho do nariz da Sra. Kaneda. Soseki explora os narizes das pessoas dum modo como jamais fora visto antes! Confesso que morri de rir enquanto lia. O dado como filósofo, Dokusen, e seus ensinamentos zen-budistas sem pés nem cabeça. Com aquele seu conto do "sabre que corta o vento primaveril veloz como um raio". Mas além da comicidade, também há momento sérios e de genuína reflexão, como o de Kangetsu, quando diz: "ninguém reflete muito para nascer, mas todos sofrem muito com a ideia da morte.", assim como as reflexões do próprio gato, que são de tocar a alma.

Kushami, professor e ocioso, que em nada se impõe; Kangetsu, um físico e excelente polidor de bolas de vidro; Meitei, professor, assim como Kushami, mas que acha que veio ao mundo com a finalidade de gozar da cara dos outros; Tofu, esse que se acha entendedor de poesia e tudo quer poetizar (até a mais simples das coisas); Dakusen, um homem praticante do ascetismo, que mais preza a complexidade das palavras do que a razão em si; tantos outros e por fim, o gato sem nome, que nos conta toda a história de modo impecável. De todos estes personagens, tenho certeza que meu personagem favorito da obra decerto é Meitei. Um homem muitíssimo engraçado com seus exageros e estórias (os trechos sobre Andrea del Sarto e "raríssima iguaria”, o Tochimenbo!). É uma leitura muito proveitosa. O texto é inteligentíssimo. Mesmo sendo uma crítica à sociedade japonesa da época a qual a obra foi escrita, também pode ser aplicada no mundo atual. Faz-nos perceber a arrogância e egocentrismo enquanto humanos. Também destaca nossa crueldade. Soseki consegue perceber a tensão entre as relações humanas e detalhá-las muito bem. Especialmente sobre o matrimônio. Nas folhas finais do livro Kushami reproduz um discurso imenso a respeito do tema. Certamente me tornei encantado não só pela inteligência do texto, mas pelo modo como Soseki pode discorrer e dar vida a coisas inanimadas. E sempre, sempre com um toque de deboche. Seria clichê dizer que compreendemos os pensamentos do autor através do que fala e como fala através de seus personagens, mas é pura verdade. Uma obra cômica, trágica e fantástica!
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Erika 19/05/2016

Um gato a serviço da humanidade.
(...) A insânia isolada é tida como loucura, mas quando em grupo e gerando força talvez se torne característica das pessoas sãs. Não são poucos os exemplos de grandes loucos que abusam do dinheiro e poder para incitar loucos menores à violência e acabem passando por pessoas honradas. Eu já não compreendo mais nada (...)
Raphael.Machado 27/10/2017minha estante
Valeu pela opinião sincera!




Jonathan 29/06/2014

A narrativa, ambientada no Japão da Era Meiji, descreve um breve período da vida do Professor Kushami, tudo através dos comentários e observações de seu mascote felino.

A linguagem e o vocabulário utilizados são deveras cativantes e carregados de humor afiado e inteligente. O gato sem nome em muitos momentos ri e debocha com escárnio dos humanos ao seu redor e procura explicações para suas atitudes estúpidas. Em minha opinião, os trechos cômicos representam a qualidade que mais se destaca no livro.

Em muitas passagens a presença do gato é praticamente deixada de lado e a narrativa foca nas relações entre o professor, sua família e seus amigos. Porém, inesperadamente e sem cerimônia a "voz" do bichano volta e nos brinda com suas peripécias.
No final, uma calorosa discussão filosófica entre as personagens humanas fecha a obra.

Trecho que destaco: "Ninguém reflete muito para nascer, mas todos sofrem muito com a idéia da morte" Pag 462.
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Dandara 16/02/2014

Wagahai wa neko de aru

Após um título sugestivo e algumas breves apresentações, nossas suspeitas são confirmadas: o narrador é um felino. No entanto, não se trata de um gato fanfarrão como o Garfield que estamos acostumados, o narrador de Soseki é um animal sem nome, possuidor de notável inteligência e ironia. Apesar de dedicar muitas páginas expondo suas próprias experiências, ele concentra a história na sociedade japonesa, com críticas sempre direcionadas aos seres humanos.

“Os humanos têm quatro patas, mas se dão ao luxo de utilizar apenas duas. Poderiam andar mais depressa se usassem todas, mas se contentam apenas com um par, deixando as restantes estupidamente penduradas como bacalhaus postos a secar.” O livro está repleto de passagens como esta, em que ações comuns da humanidade são abordadas de forma irônica e um tanto reflexiva.

Não é à toa que muitos consideram Soseki o Machado de Assis japonês. De fato, o felino de Eu Sou um Gato em muito se assemelha ao defunto autor de Brás Cubas. Ambos não possuem compromisso com a sociedade, podendo munir-se de sarcasmo para narrar os fatos e os interrompendo a seu bel-prazer para expor filosofias, ou ainda, para começar outra narração. Acho incrível poder estabelecer uma relação entre duas literaturas tão distantes e diversas, mas que comprovamos estarem bem próximas.

Entendo que, vindas de um mero felino sem nome, 486 páginas possam parecer petulância. Entretanto, o livro pesa pouco para aqueles que querem conhecer a cultura japonesa ou simplesmente se divertir com os pensamentos de um gato. Recomendo a leitura, mas antes tenham em mente um aviso do narrador: “Nem pensem em desdenhar de meus conhecimentos”.

Obs.: A obra de Natsume Soseki está muito ligada com a sua biografia, para aqueles que gostam de fazer esse tipo de relação vale a pena dar uma pesquisada na vida do autor antes de engajar o livro.
Erik 25/09/2010minha estante
Muito boa a perspectiva que tu deste para obra, aumentou muito minha vontade de ler agora!


() 03/05/2013minha estante
Gostei muito do livro, apesar de achar alguns trechos cansativos de tão longos. O final é muito triste, me deixou quase desesperada. Não é um dos meus romances japoneses preferidos, mas gostei muito e sempre recomendo.


MACARI0 21/05/2021minha estante
Parabéns pela resenha! Ficou incrível! Você descreveu muito bem o livro e o personagem felino.




DMorje 11/06/2012

Bom, mas cansativo
Literatura Chinesa – cotidiano, ironia cômica e inteligente – Nota 10!


Você gosta de gatos? Então provavelmente vá se identificar muito com este livro, eu amo gatos, felinos de todas as espécies =^__^=

Ou seja, amei este livro. Da penúltima vez que fui a biblioteca eu peguei este livro para ler, visto que eu queria algo diferente fui na estande de literatura chinesa e quando vi a capa deste livro com o gatinho fofo sentado a varanda, me apaixonei e quis levar >.

edit: com o tempo me cansei, pois ele é meio repetitivo.
Ligia 17/03/2013minha estante
Só uma correção: o livro é japonês. :)




Júlio C. 17/12/2011

Eu sou um gato.
Eu sou um gato
Eu sou um gato (wagahai wa neko de aru) é o romance de estréia do autor Natsume Soseki. Publicado pela primeira vez em 1905 na revista Hototogisu, logo conquistou elogios da crítica e do público. Marcadamente irônico, temos com a leitura desse livro a oportunidade de conhecer o perfil da sociedade japonêsa após a Restauração Meiji sob o contundente ponto de vista de um gato.
O livro se destaca principalmente por seu estilo narrativo e por seus personagens. A narrativa possui elementos cômicos e satíricos notáveis; sendo isso o reflexo da influência do autor inglês Thomas Narshe sobre Natsume Soseki. Além disso, temos também personagens com uma admirável profundidade psicológica, em especial no caso do gato, que dá titulo ao livro, e de seu dono, o professor de inglês Chinno Kushami.
Assim como um reflexo no espelho, o professor Kushami e seu gato nada mais são que “reflexos” da personalidade do autor, ambos englobando perfis diferentes do mesmo. O professor equivale à impressão que o autor julgava causar à sociedade; o gato seria o espírito crítico reprimido do autor. Os dois personagens completam aquilo que veio ao mundo como Natsume Kinnosuke e consagrou-se como Natsume Soseki. Pesquisando sobre a vida do autor, percebe-se que foi um grande crítico da sociedade de sua época, algo que não deixou de se projetar em grande parte de seus livros.
Esta obra foi para mim uma das leituras mais importantes e prazerosas de 2011. Sem sombra de dúvidas pode-se constatar a presença de um digno humor inteligente; além de, embora narrar uma história no início do século XX, ser de conteúdo atemporal, ou seja, sua qualidade e significado terem permanecido inalterados depois de mais de cem anos. Natsume Soseki certamente se tornou um dos meus escritores favoritos.


Kemilly128 04/05/2018minha estante
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Vida 06/04/2011

Uma obra filosófica que faz uma profunda análise entre seres humanos e gatos. Vale a pena relê-la e adotá-la como livro de cabeceira! Logo, é uma leitura provocadora de mudanças.
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Tayla Olandim 05/02/2011

Sobre Eu Sou um Gato
A história é sobre um gato sem nome que nos conta, munido de sarcasmo e de um aparente despreso pela humanidade, o seu ponto de vista da sociedade japonesa durante a era Meiji com destaque para os intelectuais e para a burguesia. Uma das minhas passagens favoritas do livro é esta:

“Os humanos têm quatro patas, mas se dão ao luxo de utilizar apenas duas. Poderiam andar mais depressa se usassem todas, mas se contentam apenas com um par, deixando as restantes estupidamente penduradas como bacalhaus postos a secar. Vê-se que os humanos são muito mais desocupados que nós gatos e é possível entender a razão de se entregarem a tantas idiotices para preencher seu tempo. O mais curioso é que esses ociosos circulam por aí não apenas afirmando sempre estarem muito ocupados, mas com uma fisionomia que aparenta estarem atarefados e impacientes, como se fossem ter uma estafa de tanto trabalhar. Ao me verem, alguns deles afirmam como seria agradável ter uma vida sem aporrinhações igual à minha. Por que então não buscam transformar as próprias vidas nesse sentido? Ninguém lhes exige que se ocupem de uma tal forma. Encher-se de afazeres para depois reclamar estar sofrendo por não dar conta do excesso de trabalho é o mesmo que acender uma fogueira para depois se lamentar do calor. No dia em que nós felinos inventarmos vinte maneiras diferentes de cortar nossos pêlos, certamente nossa tranqüilidade acabará.”

Eu adoro esse tipo de sarcasmo e amo ler críticas à humanindade, mas não consegui terminar de ler o livro. Por que? Bem, os primeiros cinco ou sete capítulos passaram rapidamente, foi uma leitura agradável e super divertida, mas depois disso a coisa ficou mais complicada. Cheguei, com muita luta, até dois terços do livro e desisti. Eu Sou um Gato é um livro com uma história quase estática. Em sua busca de retratar o dia-a-dia do japonês na Era Meiji, Soseki mal coloca um ponto de conflito principal, mas sim vários menores e, para mim, nem um pouco interessantes. Os personagens são cansativos e o sarcasmo do gato torna-se menos presente.

Não.

Na realidade o gato torna-se cada vez mais humano ao decorrer do livro e começa a pensar quase da mesma forma que seu amo, demonstrando uma hipocrisía terrível ao discordar de coisas que ele mesmo, o Gato, faz. Ao perder o narrador distanciado e crítico, a obra também perde muito do seu valor.

Só recomendo Eu Sou um Gato para aqueles que tem curiosidade sobre literatura japonesa e sobre a sociedade da época.

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Eu gostaria de completar a minha resenha hoje, três meses depois de ler o livro.

"Eu Sou um Gato" é um livro que fica melhor com o tempo. Ele é daqueles que, depois de ler, você pode nem ter gostado tanto, mas que a "memória" da leitura fica cada vez mais agradável.

Talvez, um dia, eu o pegue para ler novamente, quem sabe?
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Aguinaldo 02/02/2011

Eu sou um gato
Li este livro ainda em agosto, marquei aqui no blog uma entrada para ele mas não escrevi nada na época, pois ainda estava impressionado com o final do livro. O tempo passou, o livro ficou ali na prateleira me olhando e só agora (estou já no início de setembro) resolvi escrever algo. Sou um dono de gatos e estou exatamente com um no colo agora, enquanto escrevo. Ao menos dois deles tem por hábito tentar um colo quando fico muito tempo no computador. Talvez por conta disto tenha gostado deste livro imediatamente. Mas deixe eu falar do livro que li, não de meus gatos reais. Natsume Soseki foi um escritor japonês bastante respeitado que nasceu em meados da década de 1860, no século XIX. Ele foi durante alguns anos professor catedrático de crítica literária e de literatura inglesa na Universidade de Tokyo, mas optou por tornar-se professor nas escolas secundárias após a publicação de seus primeiros romances. Os especialistas o comparam a Dickens, por suas afinidades na descrição ficional das pessoas de seu tempo, ao mesmo tempo interpretando-as como cidadãos e criticando-as em seus convencionalismos. Outros o comparam a nosso Machado de Assis, também por sua vez um tributário de Dickens, mas isto é assunto para os especialistas, não para mim. "Eu sou um gato" foi publicado inicialmente em forma seriada e depois em livro em 1905, mais de cem anos já, e foi desde o início um sucesso de público e de crítica. Ele é escrito na primeira pessoa, mas esta voz pertence a um gato. Segundo é citado na guardas do livro este artifício nunca havia sido utilizado na alta literatura japonesa antes, o que provocou muita polêmica. É um livro delicioso de se ler. O dono do gato é um professor de escola secundária que tem pretensões intelectuais mas é artificial e vazio como somente as pessoas tristes sabem ser. O livro tem onze longos capítulos. Cada um se desenvolve em torno de um tema, em geral banais, introduzidos no enredo como as situações bobas que acabam chamando a atenção de um gato real, tão distraídos quando querem ser. As passagens são de fato interpretadas sempre pelo humor particular do gato, mas suas reflexões são sarcásticas demais para que não nos identifiquemos com ele de pronto. O professor/dono do gato recebe com regularidade um grupo singular de amigos: um esteta pernóstico e mentiroso, um ex-aluno com ambições literárias, um filósofo já alquebrado, uma sobrinha casadoira mas sábia, alguns vizinhos mais ricos e mais pretensiosos do que ele. Até um ladrão aparece na trama, mas apenas o gato o vê e sabe de sua identidade. O gato vagueia pelas casas vizinhas, ouve comentários sobre seu dono, lamenta que este seja tão obtuso e tolo, mas não tem como se comunicar com ele. Na família do professor só há mulheres (sua esposa e três filhas pequenas). Há passagens muito divertidas: em uma ele e sua mulher discutem sobre as dificuldades da vida e os projetos para o futuro; noutra o professor tem problemas com os alunos de uma escola que fica ao lado de sua casa; noutro ainda ele dá conselhos para o ex-aluno, que pretende ou terminar sua tese doutoral (é um químico) ou casar-se com uma prometida que ainda mora em sua cidade natal. Há um fina ironia contra as convenções do mundo universitário. Ele fala muito de ciência e dos avanços tecnológicos de sua época. Os sucessos da recente guerra russo-japonesa são louvados acidamente pelo gato/narrador. As discussões do professor com seu grupo de amigos também são divertidíssimas. Em uma oportunidade eles vão a um banho coletivo ou sauna e têm conversas bastante espirituosas sobre o asseio de cada um e suas técnicas de ablução. O livro termina com a descrição da morte de seu narrador, o gato. Acredito que é escrito com um lirismo que emociona mesmo quem não gosta ou não se identifica com gatos. Muito divertido. Recomendo sem medo.
"Eu sou um gato", Natsume Soseki, tradução de Jefferson José Teixeira, editora Estação Liberdade, 1a. edição (2008) brochura 16x23cm, 486 pág. ISBN: 978-85-7448-138-8
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Jonara 14/04/2010

Este é um livro que só terminei porque paguei por ele e estava com pena do meu dinheiro ter sido gasto em vão...
Ele começa muito bem e é muito divertido no início, tem cenas engraçadíssimas e uma critica social muito forte. Mas na metade perde completamente o ritmo e fica muito chato... larguei o livro por meses, mas nunca desisti completamente. Retomei e achei que no fim o autor se redimiu. A cena do moti é mesmo ótima, e a caçada noturna aos ratos é genial! Tem vários momentos interessantes, mas achei as reflexões dos personagens muito longas e enfadonhas, tinha horas que eu me impacientava e ia contar quantas paginas faltavam pra acabar aquela angústia! É pena. Com menos enrolação ganharia 5 estrelinhas.
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Claudia Furtado 06/09/2009

Eu sou um chato
O autor tem um estilo elegante, mas prolixo demais. Até a metade do livro a leitura é leve, divertida e gratificante. Do meio para o final é maçante.
Claire Scorzi 09/12/2010minha estante
Adoro gatos, e tentei ler; mas está entre os livros que abandonei.


() 03/05/2013minha estante
O estilo japonês de escrita é mesmo bastante formal. Confesso que algumas partes também achei cansativas, mas o livro como um todo é muito bom!




Moyarte 04/08/2009

O gato e o moti
Comprei esse livro pois, gosto de gatos e adoro essa gravura japonesa que escolheram para a capa. No entanto, apesar de neta de japoneses, nasci no Brasil e meu repertório cultural é ocidental.

O gato de Natsume Soseki tem lá o seu charme, mas, creio, esperava pitadas adicionais de humor negro, comentários felinos mais venenosos, enfim, pertencente a geração "Garfield", queria um outro gato. Mas, ainda sim, o livro vale a pena pela cena do "moti", um alimento à base de arroz! Sem mais detalhes, cabe a você, do outro lado do monitor, ser curioso o suficiente para saber do que se trata.

Para os descendentes de japoneses ou para aqueles que convivem de perto com esses, alguns dos valores, algumas das ações e decisões dos personagens, preconceitos, lembrarão você de algum parente próximo, da geração anterior.
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Claudia Furtado 06/09/2009minha estante
A cena do ¨moti¨ é, realmente, muito boa! Por conta dela persisti e li o livro até o final.




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