spoiler visualizarJubs 23/01/2024
Delilah Bard, se já te critiquei um dia não me lembro
Em tons de magia, somos apresentados a três Londres. Na verdade, quatro. Cada uma delas, está localizada em um mundo diferente, e esses mundo se sobrepõe uns aos outros. Seja por coincidência ou por outro motivo, em todos esses mundos tem uma cidade chamada Londres, que estão localizadas diretamente uma sobre a outra. Confuso? Um pouco. Mas piora!
São elas: A Londres Cinza, que esqueceu que a magia existe; A Londres Vermelha, que prosperou com a magia; A Londres Branca, que é faminta por magia; E a Londres Preta, que foi consumida pela magia.
Kell é um antari. Um dos poucos capazes de criar portas entre esses mundos, e seu trabalho é levar e buscar correspondências da realeza entre as três Londres restantes: Cinza, Vermelha e Branca.
Em uma de suas viagens, ele acaba com um artefato da Londres Preta em mãos. Um objeto perigoso, capaz de causar enormes estragos nas mãos erradas. Mas antes que possa decidir o que fazer com essa peça, ele é roubado por Lila.
Delilah Bard é uma ladra e assassina, que sonha em se tornar uma pirata e zarpar em um navio para bem longe de sua cidade (Luffy é você?). Ela é uma habitante da Londres Cinza, mas após afanar um perigoso objeto dos (muitos) bolsos de Kell, Lila se encontra frente a frente com aquilo que sempre quis, desejou e buscou: uma aventura.
Em meio a confusões, chantagens, xingamentos (a maioria proferida por Lila) e perseguições, eles precisam encontrar uma forma de devolver esse artefato maligno de volta à Londres Preta, antes que a magia consuma todos os mundos.
Bom, eu já tive tanto experiências boas quantos ruins com essa autora, então não sabia muito bem o que esperar dessa trilogia (quero dizer, amo Addie Larue mas o ritmo da leitura simplesmente não me pegou, e eu demorei meses pra ler).
No entanto, com Tons de Magia, o ritmo me conquistou logo de cara. Munida de personagens cativantes e um enredo envolvente, magia e multiverso, a Victoria consegue criar uma atmosfera fantástica, que leva os leitores para dentro da história.
Infelizmente ela sofre da mesma praga que a maioria dos autores, algo que eu venho notando ultimamente: preconceito com CLT. Coitados daqueles dois que se você leu, sabe quem são. E se não leu, mas pretende, vai descobrir.
Enfim, tô animada pra continuar com essa saga, e vou tentar ler a maior parte antes das minhas aulas voltarem. Pra estudar? Obviamente não. É só porque o último volume é um calhamaço e eu me recuso a levar na bolsa comigo o dia todo.