O Último Ancestral

O Último Ancestral Ale Santos




Resenhas - O Ultimo Ancestral


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Vitor 03/01/2024

5 estrelas, SIM.
Sem dúvidas maravilhado com a imensidão de sentimentos que este livro causou em mim. Livro publicado no ano de 2021 pela editora Harpercollins Brasil e escrito pelo autor de SCIFI e Afrofuturismo, duas vezes Finalista do Jabuti, Finalista do CCXP Awards, Ale Santos.

Este livro tem tantas riquesas culturais tantas referências às diversidades religiosas que existem no Brasil, me permitiu por muitos momentos sentir que eu poderia ser um personagem desta história. Estamos tão imersos no eurocentrismo e tão sufocados com produções massivas de conteúdos ?estadunidenses? que ler uma obra destas me traz o questionamento ? onde estão as fantasias, as histórias de ficção produzidas por brasileiros, com essa carinha de Brasil, de ?é nosso??? eu pude de fato me sentir representado de diversas maneiras, nasci, cresci e vivo em uma favela, todo este conflito policial, esta segregação, o desejo de estar do outro lado, a busca pelos direito roubados, eu vivo isso diariamente e o Ale traz estas mensagens por meio de uma narrativa futurista e ao mesmo tempo mística, além de toda a brasilidade encontrada nas músicas, nas festas, enfim, é um mar de peculiaridades nacionais em uma terra futurista.

Me apaixonei por muitos dos personagens, me enfureci em alguns momentos, e pude aproveitar cada momento do desenvolvimento do nosso herói Eliah, o passo a passo da jornada, a negação, o medo, o preparo, o amadurecimento, a aceitação e a conquista do seu objetivo.

Sem dúvidas, esta história poderia ser contada em várias plataformas, imaginei em certos momentos um mangá, em outros um game, as vezes uma série de TV. Sério, a minha mente viajou. Eu podia imaginas os painéis da história em quadrinhos as cenas dramáticas e as cenas de ação, espero muito ver este universo cada vez mais expandido. Agora em 2023 o autor lançou A Malta Indomável, sua mais nova obra, que se passa no mesmo universo de O Último Ancestral, isso já dá um calorzinho no coração, saber que terei mais obras como esta para ler.

O Último Ancestral é uma história fechada, com início, meio e fim, porém deixa um ?cliffhanger? que nos propõe o retorno destes personagens em uma nova história.

Claro que a parte da identificação e da representatividade me permitiram vivenciar de uma forma única esta história, e claro que pessoas que vivem ou tenham vivido a mesma realidade, participarão desta jornada de uma forma impar. Mas é uma leitura fantástica para qualquer leitor que curta um bom SCIFI.
Savagefiction 08/01/2024minha estante
Feliz demais em ler isso irmão, alimenta meu propósito de autor




rafa_._cardoso 16/05/2022

Vale muito a leitura!
No distrito de Nagast, um local tecnologicamente desenvolvido onde há, por exemplo, carros com vidros que se camuflam e motos com um tipo de sistema de levitação (pelo o que entendi), há uma segregação racial fortíssima.
Após seres híbridos de humano e partes tech tomarem o poder, a população preta foi exilada para a periferia do distrito, na chamada Obambo.

É em Obambo que vive o protagonista, Eliah, que pratica assalto a carros como forma de sobrevivência. Após um evento, Eliah descobre que carrega o poder do Último Ancestral.

A partir daí a história se desenrola para o embate entre o Último Ancestral e uma entidade. Esse embate foi a parte do livro que senti que faltou mais. Ele foi muito rápido e ficou o gosto de "é isso?"

Mas vale muito a leitura!
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LPR 11/12/2021

Impressionante
Um livro que tem uma leitura simples e rápida, com fortes referências a sociedade brasileira atual, com religiões de matriz africana, com o Carnaval, pitadas do Rio de Janeiro e São Paulo. Os capítulos são curtos e dão um olhar diferente da história, com uma visão dos personagens principais.

Recomendaria para todos que querem ler um livro divertido, rápido e uma alegoria a nossa sociedade. Espero que venha mais desses tipos de livros no futuro
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giu 29/01/2022

Afrofuturismo
Me aventurei em uma ficção científica afrofuturista e posso dizer que foi uma das melhores experiências literárias que já tive.

O livro te suga com a riqueza de elementos com um mix de cultura, religião e tecnologia que tornam a história quase viva.

Um livro futurista mas com certeza que trás um debate atual. Assim, ?O Último Ancestral? vai se desenvolver em uma luta para combater a tentativa de extermínio do povo preto- que já vivia em segregação racial.

Para finalizar, outro ponto positivo da leituras são as relações afetivas apresentadas: familiares, inimizades, algumas com muito amor ou respeito e adoração.
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Beatriz.Almeida 30/01/2022

O Último Ancestral
O Último Ancestral é um romance afrofuturistica que fala muito sobre ancestralidade e o poder da fé.
O livro conta a história do Eliah que carrega o espírito do último ancestral protetor de Obambo. É muito legal acompanhar o processo de desenvolvimento e fé que o Eliah tem ao longo da drama.
Além disso, o livro tem uma pegada incrível de manas na tecnologia, achei isso incrível demais.
Apesar do livro se incrível, no confronto final, achei que foi pouco desenvolvido, como se precisasse de uma resolução mais rápida, porque o livro tava no final, saca?
Mas fora isso, perfeitooooo.
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Christmas 21/03/2022

A rua é noiz
Confessar que desde que o Alê anunciou o livro, eu tava super ansioso pois tava curioso pra ver o que ele tava aprontando e falo sem medo que não só alcançou como superou todas minhas expectativas hehe
O crescimento do Eliah durante a trama é muito boa e apesar de em alguns momentos parecer corrido, a narração ainda te prende e certas situações que acontecem em sua volta, são muito presentes no dia a dia(infelizmente).
Zero também é um personagem tão complexo e real que você consegue amar e odiar na mesma medida, mas uma das personagens que mais me roubou a atenção foi Hanna, não vou dizer mais nada pois já seria spoiler kkkkk
Enfim, super recomendo o livro e não sei se houve algum grau de inspiração, mas o core da estória me lembra um pouco outra série de livros muito boa que é Filhos de Sangue e Osso.
Aproveito pra deixar meus parabéns ao Alê vulgo Savage e já tô no aguardo de uma continuação ou de um novo livro de ficção!!
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Book 22/03/2022

O último ancestral
o decorrer da história é instigante...
Hanna melhor personagem sem sobra de dúvida. Zero faz qualquer um sentir raiva, vai onde lhe convém.
O final não é uma grande surpresa é possível seduzir o que vai acontecer.
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Lets 09/04/2022

Esse livro é caótico, eletrizante, envolvente, criativo e todos os outros adjetivos que existirem na língua portuguesa. Não sei mais como descrever. Só sei que eu preciso da continuação pra AGORA.
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Iara.Borges 12/06/2022

O livro melhora consideravelmente do meio pro final. A história é boa, mas parece que não foi bem desenvolvida, vários elementos poderiam ter sido melhor trabalhados. O final dica mais envolvente pq fica mais corrido também e aí ao mesmo tempo temos a sensação de "tá, mas é aquela outra coisa?" . Além disso, as batalhas em geral descritas no livro acabam sendo meio sem graça. Mas apesar disso, o livro é bom, é uma história boa, que mistura de uma forma muito interessante a religião com tecnologia, vale a pena.
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Maisa @porqueleio 21/08/2022

Resenha / O Ultimo Ancestral /@porqueleio
Em um mundo distópico, uma tecnologia de ponta convive com o racismo, e acompanha Eliah, um jovem da favela de Obambo e sua irmã Hanna. Obambo é onde as pessoas pretas são segredadas na cidade de Nagast. Por lá, o controle está nas mãos de Cygens, híbridos de humanos com máquinas, e que são extremamente fortes.
Para sobreviver e garantir o sustento da irmã, Eliah cai no mundo do crime. Mas, ao beijar uma garota em uma balada, tem uma visão, onde um espírito ancestral diz que ele tem a missão de libertar seu povo, e resgatar sua cultura ancestral.
Claro que ele não acredita nessas visões, já que seu povo foi massacrado pelos Cygens, mas um outro ser mitológico percebe o surgimento dos poderes do Eliah, e quer derrotá-lo, pois sabe que precisa acabar com qualquer possibilidade do povo de Obambo se rebelar. Será Eliah o último Ancestral?
O Último Ancestral é necessário e atual, traz o grito dos excluídos, e deixa aquela ponta de esperança. Costumamos dizer que no Brasil tudo termina em Carnaval, não? Pois bem, o autor se apropria dessa ideia, mas o carnaval dele é aquele respiro, um momento de alegria sem deixar de entender que a guerra ainda não acabou!
Quer um último motivo para se render? O Último Ancestral ganhará uma adaptação para as telas. A HarperCollins fechou com a RT Features um acordo para o desenvolvimento de uma produção audiovisual baseada no livro.

site: https://www.coisasdemineira.com/2022/08/livro-ultimo-ancestral-resenha/?swcfpc=1
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Jhennyfher.Pecanha 16/08/2022

Icone do afrofuturismo
Eu já amo distopias, cyberpunk e fantasia. Agora uma distopia afrofuturista brasileira superou muito às expectativas. A escrita é muito popular, fácil e imersiva. A história é gradativa e leva a momentos de tensão.
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Coisas de Mineira 16/08/2022

O ÚLTIMO ANCESTRAL : AFROFUTURISMO BRASILEIRO
O Último Ancestral é um livro de ficção científica afrofuturista do autor brasileiro Ale Santos (compre seu exemplar) , foi finalista do primeiro CCXP Award na categoria ficção. Publicado no Brasil pela Harper Collins numa edição caprichada em capa dura, O Último Ancestral ganhará uma adaptação para as telas. A Harper Collins fechou com a RT Features um acordo para o desenvolvimento de uma produção audiovisual baseada no livro.

A trama traz um mundo distópico, com uma tecnologia de ponta convivendo com o racismo. Acompanha Eliah, um jovem da favela de Obambo, e sua irmã Hanna, que se mostrará talentosa com tecnologia. Obambo é onde as pessoas pretas são segredadas na cidade de Nagast. Por lá, o controle está nas mãos de Cygens, híbridos de humanos com máquinas, e que são extremamente fortes.

Para sobreviver e garantir o sustento da irmã, Eliah cai no mundo do crime. Acontece que, ao beijar uma garota em uma balada, tem uma visão, onde um espírito ancestral diz que ele tem a missão de libertar seu povo, e resgatar sua cultura, pois é o Último Ancestral.

Seja como for, ele não acredita nessas visões, uma vez que suas crenças foram massacradas pelos Cygens. Ainda, um outro ser mitológico percebe o surgimento dos poderes do Eliah, e quer derrotá-lo, pois sabe que precisa acabar com qualquer possibilidade do povo de Obambo se rebelar. Será Eliah o último Ancestral?

“Malandro, que sensação doida. É como se eu tivesse acordado de um sonho bizarro. Lembro coisas que não vivi, não nesse tempo nem com esse corpo.”

Resenha do livro O Último Ancestral, de Ale Santos

Sabe quando a gente está passeando pela livraria, e um livro chama a atenção pela capa? Pois foi assim que me rendi à O Último Ancestral. A capa é belíssima, e conta com uma edição especial com o mapa de Nagast. Com toda a certeza, o que me pegou em seguida foi encontrar um livro afrofuturista que se passa em um lugar fictício, que tem um sambódromo e a Basílica de São Jorge. Já te convenci?

Pois bem, a trama é cheia de ação, com muitas cenas gráficas e um desenrolar que me fez sentir como se estivesse em um tabuleiro de RPG; descobri depois que o autor é consultor de gamificação.

Outro ponto diferente é que, como toda a estória se passa em uma favela, a linguagem dos personagens reflete o ambiente. Mesmo perdida em algumas situações, achei perfeito, só imaginando uma garota de alguma comunidade lendo as palavras que ela usa no dia a dia.

“Quem via de fora chamava de bala perdida, mas quem vivia na favela chamava de chacina.”

O Último Ancestral: Uma mistura ousada

Entretanto, apesar de achar ousado a mistura de tecnologia com orixás, em alguns momentos eu fiquei perdida. O autor traz muito da cultura africana, e senti falta de um glossário. Claro que, vivendo num país com o sincretismo religioso como o Brasil, conhecia muitos dos termos e da cultura. Senti dificuldade mesmo foi na junção dos dois.

Em relação aos personagens, vale mencionar o crescimento do Eliah, que demora um pouco a assimilar seu papel na trama, o que é absolutamente crível – como entender que pode ser uma pessoa com a missão de salvar seu povo? Ele trabalhava para Zero, um personagem bem complexo, o chefe do morro, daqueles que a gente ama e odeia. Ele é importante para os acontecimentos em Obambo, mas nunca entendemos bem seus objetivos e suas escolhas.

Todavia, a irmã de Eliah – Hanna, é quem rouba as cenas, e apresenta um amadurecimento incrível. Ela é decisiva em muitos momentos na guerra que está por vir. E ainda temos Selci, uma personagem que traz para Eliah a oportunidade de se reconectar com sua cultura. Eu não gostei muito dela, e ainda achei que o interesse romântico foi muito rápido. Entendo que estamos no meio de uma guerra civil, mas ela era em muitos momentos arrogante demais. O Eliah não concordaria comigo…

“A sobrevivência é uma arte ancestral adormecida em sua alma. O mundo faz de tudo para ela ficar ali, parada, e mesmo assim ela dá sinais no dia a dia.”

Um grito que não vai se calar

Finalmente chegamos próximos ao confronto final. Pois o vilão foi bem construído, e parecia que algumas explicações ainda surgiriam, ainda assim achei que a batalha final foi rápida demais. Ainda que bem construída, teve uma conclusão rápida, deixando algumas questões para o próximo livro – que já tem o título definido: A Divindade Digital, ainda sem data de lançamento.

Em suma, o que fica mesmo é o racismo estrutural, com uma sociedade baseada na divisão, com uma população marginalizada e esquecida, que teve sua ancestralidade arrancada, mas que resiste da forma como consegue. Também deixa claro que não existe uma linha definida entre bem e mal, e que os heróis não são necessariamente perfeitos, e que essa ambiguidade é o que os torna humanos.

O Último Ancestral é necessário e atual, traz o grito dos excluídos, e deixa aquela ponta de esperança. Costumamos dizer que no Brasil tudo termina em Carnaval, não? Dessa forma, o autor se apropria dessa ideia, ainda que o carnaval dele é aquele respiro, um momento de alegria sem deixar de entender que a guerra ainda não acabou!

“Lutar sozinho é um ato legítimo de sobrevivência, mas, quando nos unimos às lutas de outros que tem o mesmo desejo de viver, esse ato se torna uma revolução.”

O que é o Afrofuturismo?

O Último Ancestral é uma obra afrofuturista, um movimento cultural, estético e político que se manifesta em vários movimentos culturais a partir da perspectiva do povo preto e utiliza elementos da ficção científica e da fantasia para criar narrativas de protagonismo preto, por meio da celebração de sua identidade, ancestralidade e história.


O autor Ale Santos é formado em Publicidade e Propaganda, especialista em storytelling e professor de Gamificação na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Ainda, é colunista de sites como The Intercept Brasil, além de ter sido escolhido como um dos Top Voices 2019 do LinkedIn. O livro tem arte de Rafael Albuquerque, quadrinista conhecido por seus trabalhos na DC Comics, como Batman e Vampiro Americano; e Douglas Lopes, ilustrador do Infiltrados no Cast.

Por: Maísa Carvalho
Site: www.coisasdemineira.com/2022/08/livro-ultimo-ancestral-resenha/
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Maria V 01/08/2022

Que surpresa!!
?O Último Ancestral? de Alê Santos foi uma grande surpresa para mim nesse ano (e olha que ele ainda nem começou). Eu nunca tinha lido um livro de ficção científica brasileira e ver todos os elementos futuristas desse tipo de narrativa misturados com a nossa cultura trazendo referências a nossa sociedade atual foi incrível!!

Como a própria sinopse já sinaliza, o livro aborda diversas questões sobre segregação racial e resistência negra fazendo muitas críticas sociais e referenciando violências vividas diariamente pela população negra brasileira.

Apesar de mostrar uma dura realidade o livro é muito divertido e o uso de diversas gírias te aproxima mais ainda da leitura, o que é maravilhoso!! Recomendo a todos que leiam esse livro!!
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