O Último Ancestral

O Último Ancestral Ale Santos




Resenhas - O Ultimo Ancestral


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Laís 16/01/2023

Muito bom, porém tenho questões
Desde o primeiro momento que eu vi esse livro eu me interessei por ele, ficção científica brasileira e afrofuturista não tinha como dar errado, e realmente não deu errado eu achei o livro muito bom, porém achei a escrita um pouco pobre, além de que na minha opinião esse livro deveria ter 600 pags pra que o desenvolvimento da história fosse menos corrida. Eu tbm demorei bastante tempo pra conseguir me conectar com os personagens , fora que o nome deles não é nada brasileiro (hanna, beca, eliah e selci definitivamente não são nomes brasileiros). Acredito que terá uma continuação, e espero que no próximo livro minha experiência seja melhor.
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Luciara 09/01/2023

Fé, tecnologia, desigualdade social, é o que permeia essa narrativa afrofuturista. O primeiro livro de Ale Santos, e com certeza quero ler mais do que esse cara produzir.
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Luuizafkr 08/01/2023

Orgulho desse livro
Como mulher preta eu tô muito feliz de ter algo tão incrível pra galera preta ler e se sentir pertencente à uma história tão massa
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Felipe 07/01/2023

A grande jornada
Me parece o começo de uma grande jornada. Uma escuta fluida e direto ao ponto, o que é mais fácil de agradar a maioria. Eu senti falta de um pouco mais de descrição e aprofundamento nós personagens, mas isso não é defeito, é gosto e entendo toda a proposta do livro e expansão planejada pelo autor.
A história é incrível, não declina o ritmo em nenhum momento, nós deixa curiosos não só com pontas soltas ( o que é bem pouco), mas com a vontade de conhecer mais desse mundo, desse universo. É genuína a vontade de saber cada vez mais sobre tudo que o Ale Santos vem criando.
Já aguardo ansiosamente por Malta indomável
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Maria 06/01/2023

Melhor livro que eu já li em toda a minha vida, recomendo muito para as pessoas que gostam de ação,esse livro retrata muito bem sobre o povo oprimido, e também sobre a realidade de diversas famílias e os lutos. Mas enfim, esse livro é perfeito demais.?
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letmari4 27/12/2022

necessário, porem, confuso
teve momentos que minha cabeça ficou " ? ?Tirando isso, a história é muito boa! E as citações também
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guimpinheiro 27/12/2022

Muito bom, muito rápido
A romance afrofuturista traz um frescor para os livros de ficção científica que é necessário para o gênero. Esse tipo de mundo sempre é criado com algum tipo de crítica que extrapola os problemas que temos hoje na nossa sociedade, portanto é uma ótima maneira de se aprofundar nessas mazelas imaginando como o futuro pode se tornar se deixarmos as coisas fora de controle.
Em ?O Último Ancestral? Ale Santos cria um futuro misturando elementos científicos com tradições religiosas de origem africana e que se desenvolveram no brasil que se misturam e se complementam, sendo estes alvo de um extermínio por parte da população branca e de outras forças por trás do conflito vivido pelos personagens do romance.
Este mundo me deixou muito curioso, especialmente pelo gancho no final do livro, porém algo que me incomodou foi o fato dos conflitos que surgem o tempo todo são resolvidos muito rapidamente. As pessoas não hesitam, quase não possuem dilemas, aceitam tudo muito facilmente, e acho que nisso o livro poderia ter se aprofundado. O último combate também acaba tão rapidamente para algo que foi construído ao longo do livro inteiro. Isso me incomodou um pouco, mas ainda assim, tudo é muito interessante e fresco, te fazendo querer ler até o fim.
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nays 15/02/2023

Um convite à imaginação de outros futuros.
Gostei demais desse livro!
Ele é realmente instigante o tempo todo, e traz uma linguagem que é ao mesmo tempo objetiva e eloquente. Torna-se fácil se conectar com a leitura, com as personagens (em especial a maravilhosa Hanna) e com o universo imaginado pelo Alê.

O autor parte das mazelas que enfrentamos na sociedade atualmente, como a eugenia/higienização que criam as favelas do nosso país e reprimem a cultura do povo, e a iminência das tecnologias serem manipuladas de forma a perpetuar opressões. Então, extrapola essas mazelas para criar esse ponto de ebulição, onde o status quo se esgota e é preciso romper com ele. Daí, surge o último ancestral.

Particularmente enquanto pessoa negra, eu gostei de como Alê faz uso da espiritualidade e da ancestralidade no decorrer da história, para retomar uma força do nosso povo que está ali, escondida, apagada pelo dia a dia massacrante, mas existe. Ele o faz sem diminuir a importância desses elementos (o que seria fácil se tratando de um livro de ficção), muito pelo contrário. Ele nos faz perceber que mesmo num futuro distópico e ultratecnológico, nossa história importa, a comunidade importa, o resgate as nossas raízes importa.

O único motivo pelo qual minha nota é 4/5, e não 5/5, é que eu sinto falta de uma escrita menos objetiva e mais descritiva na hora de falar dos personagens e cenários, tive uma certa dificuldade para ilustrá-los em minha mente. Mas sei que isso é beeeem pessoal e questão de gosto, até.

No mais, tô louca pra ler mais dessa história. ?
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Bagunça das gavetas 30/10/2022

Mais que os olhos podem ver!
De começo vc e lançando em um mundo mega interessante e bem agitado, dando logo aquela vontade de ver tudo isso saindo do livro e indo para um filme ou uma série.

A história e muito bacana e os personagens bem cativantes, as vezes uns tropeços aqui ou ali mas nada que prejudique a leitura. Que possui um ritmo agitado e bem fluido
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Gramatura Alta 15/10/2022

http://gramaturaalta.com.br/2022/10/15/o-ultimo-ancestral-ficcao-cientifica-nacional-afrofuturista/
OÚLTIMO ANCESTRAL se passa no Distrito de Nagast. Com ares que remete a Blade Runner, temos uma civilização que tem a tecnologia como ferramenta para viver diariamente, onde o acesso a determinados lugares só é possível com credenciais, onde o dinheiro se transformou em criptocréditos. Eliah é o nosso protagonista. É o melhor ladrão de carros da equipe intitulada Mecânicos de um dos manda-chuva de Obambo, o Zero. Ele rouba para conseguir alimentar Hanna, sua única irmã.


A história se inicia com Eliah trazendo um carro tecnológico. Nada fora da sua rotina. Entretanto, esse carro é de uma pessoa importante no chamado 1o Círculo do Distrito que é a região mais rica de Nagast. E essa pessoa deseja tanto o seu carro de volta (ou o que tenha dentro) que está disposta a fazer robôs subirem Obambo para capturar quem o roubou, dando combustível para uma revolta que Zero busca.

Nagast é bem definida com determinadas populações em cada canto e o sistema trabalha para elas permanecerem lá sem haver esperança de mudanças. Obambo é a favela de Nagast. Lá, toda a população que o sistema não quer ter contato chutou para escanteio séculos atrás. Tive a impressão que é o único lugar onde as pessoas trabalham para sobreviver, diferente dos outros setores que só vivem. O nome favela já denota de onde a história se situa na Terra mesmo sendo usado Nagast.

A obra é uma distopia afrofuturista. Ela traz elementos para esse empoderamento continuar acontecendo. É possível, sim, uma ficção científica ser para todos! É bizarro imaginar que mesmo após séculos, a segregação poderá continuar sendo alimentada. A obra serve como alerta para as pessoas se tocarem de que isso não pode continuar. Espero sinceramente que isso não continue.

Os grandes vilões da história são os chamados Cygens. Sua origem não é revelada para a população, mas sabem que são híbridos de homens e máquinas. Séculos atrás eles chegaram para dominar toda a Nagast e se estabeleceram como um povo destruidor. Em comparativo eles seriam os colonizadores chegando ao Brasil e destruindo os povos originários. Instituindo a destruição de seus rituais e deuses. Os Cygens tem somente um objetivo: destruir qualquer ato religioso. Enquanto que os seus apoiadores o utilizam como muleta para manter a população preta em Obambo. Mas os Cygens não precisam mais ir pessoalmente destruir as pessoas, eles têm um forte armamento tecnológico através de máquinas que escaneiam a população e vigiam dia e noite.

Esse é o clima onde Eliah vive. Com interesses por todo lado, ele não sabe que é somente uma ferramenta descartável na mão de Zero. Não sabe até ser descartável. Nagast mesmo com toda sua divisão tem ainda um elemento que me causou bastante estranheza: a magia em forma de fé. Só por ser um distopia afrofuturista o autor Ale já ganhava o mundo, mas ele foi ousado e bordou toda a história com magia sendo um canal para a população se conectar com seus antepassados. É algo que acontecia antes dos Cygens aparecerem. É algo que Eliah terá contato e será combustível para a guerra que acontece na história.

Gostei bastante da proposta que O ÚLTIMO ANCESTRAL traz. É uma obra que se não lida com atenção é fácil se perder. O que mais me trouxe admiração foi ser mantido o uso de gírias nos diálogos dos obambos. Isso trouxe toda uma naturalidade para o enredo que eu não presencio com frequência. Espero que isso sirva como uma ponte para outros autores nacionais se apoiarem e cobrarem dos editores.

Zero é um cara que tenta a toda hora justificar as suas decisões, mas que dá somente uma impressão: traíra. Tudo que ele faz mesmo que use como muleta que é para a proteção de Obambo serve para mais para os seus próprios interesses. Moss e Hanna foram minhas personagens favoritas com suas forças e espíritos de esperança. Toda cena em que elas estivessem minha concentração redobrava. De Eliah eu não senti muita afinidade. Mesmo sendo o protagonista eu fiquei com a impressão que ele servia mais como cola para acessarmos pontos do enredo que não seria
possível chegar. Precisava de um receptáculo (quem leu o livro vai entender haha).

Cheguei na história sem saber o que esperar, e sai acreditando que é possível um autor nacional construir uma obra que bate de frente com best-sellers internacionais. Que a imaginação brasileira vai longe se for acompanhada com zelo. Que dá gosto de ler nacional.

Bônus: O ÚLTIMO ANCESTRAL vai virar filme e também mesa de RPG. Agora só resta esperar que seja o quanto antes!

Resenha escrita pelo Maru para o blog!

site: http://gramaturaalta.com.br/2022/10/15/o-ultimo-ancestral-ficcao-cientifica-nacional-afrofuturista/
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PairA 23/09/2022

Eu gostei, mas...
O início do livro me deixou completamente envolvida: eu comprei toda a história, ambições e anseios dos personagens. O plot em si é muito bom! Um livro afrofuturista com um sistema político desigual, onde há segregação e muita pobreza (não muito diferente do nosso).
Eu gostei da forma que o autor misturou futurismo, distopia e a cultura afro na história, ficou sensacional e criativo.
Mas o que me pegou mesmo foi a escrita, não que seja ruim. No início, eu só ignorei as 200 gírias que os personagens falavam, mas depois foi ficando maçante e forçado, parecia muito superficial. Senti falta de mais descrição, algumas cenas eu simplesmente não conseguia imaginar direito por falta disso. Perto do final, eu já não estava mais me importando tanto com os personagens.
Mas, lendo o livro, eu percebo que ele super funcionaria em um filme, talvez mais do que um livro.
Enfim, achei um gancho bom para o segundo livro, e quero continuar a série (até porque as edições são lindas).
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Giovanni.Ariel 19/09/2022

Gostei das ideias aqui mostradas e das alusões ao Brasil atual.
O universo criado pelo autor é muito interessante e tem um potencial rico pra ser explorado em mais livros.
O que me incomodou um pouco foi a rapidez com que certas cenas acontecem, alguns eventos se desenrolam muito rápido.
A edição do livro é muito bem feita, capa dura, ilustrações lindas e diagramação excelente.
Recomendo a leitura e os próximos lançamentos do autor já estão no meu radar.
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Lucas.Macedo 05/09/2022

Criatividade é o ponto alto!
Assim que li a sinopse do livro, furei a fila das leituras, porque achei o enredo super criativo e diferente de tudo o que já tinha visto. Levar o cânone da ficção científica para o contexto periférico realmente é uma ideia super legal e necessária.

O livro entretém do início ao fim, mas, para ser sincero, eu gostaria de ter visto um maior aprofundamento dos personagens. Eu não me senti muito conectado sequer com o protagonista. Outros personagens são realmente complexos e dinâmicos, mas a sensação que fica é a de que narrativa não explora todo o potencial deles.

No geral, eu gostei, mas sinto que poderia ter sido ainda melhor.
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Maisa @porqueleio 21/08/2022

Resenha / O Ultimo Ancestral /@porqueleio
Em um mundo distópico, uma tecnologia de ponta convive com o racismo, e acompanha Eliah, um jovem da favela de Obambo e sua irmã Hanna. Obambo é onde as pessoas pretas são segredadas na cidade de Nagast. Por lá, o controle está nas mãos de Cygens, híbridos de humanos com máquinas, e que são extremamente fortes.
Para sobreviver e garantir o sustento da irmã, Eliah cai no mundo do crime. Mas, ao beijar uma garota em uma balada, tem uma visão, onde um espírito ancestral diz que ele tem a missão de libertar seu povo, e resgatar sua cultura ancestral.
Claro que ele não acredita nessas visões, já que seu povo foi massacrado pelos Cygens, mas um outro ser mitológico percebe o surgimento dos poderes do Eliah, e quer derrotá-lo, pois sabe que precisa acabar com qualquer possibilidade do povo de Obambo se rebelar. Será Eliah o último Ancestral?
O Último Ancestral é necessário e atual, traz o grito dos excluídos, e deixa aquela ponta de esperança. Costumamos dizer que no Brasil tudo termina em Carnaval, não? Pois bem, o autor se apropria dessa ideia, mas o carnaval dele é aquele respiro, um momento de alegria sem deixar de entender que a guerra ainda não acabou!
Quer um último motivo para se render? O Último Ancestral ganhará uma adaptação para as telas. A HarperCollins fechou com a RT Features um acordo para o desenvolvimento de uma produção audiovisual baseada no livro.

site: https://www.coisasdemineira.com/2022/08/livro-ultimo-ancestral-resenha/?swcfpc=1
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