Mila F. @delivroemlivro_ 01/04/2020
Genial, um dos melhores livros de Agatha Christie que já li
Morte na Mesopotâmia é mais um dos livros que trazem casos do famoso detetive belga Hercule Poirot e que acontecem no "estrangeiro", tendo em vista que a narrativa se passa em uma cidade árabe.
O mais interessante nesse volume é que, na ficção, ele é o resultado dos relatos feitos pela enfermeira Leatheran que a convite do dr. Reilly escreveu as narrativas do que foi um acontecimento trágico em uma expedição arqueológica na Mesopotâmia, a qual ela "participou".
Dito isso, vou situá-los nos acontecimentos: a enfermeira foi fazer parte dessa expedição arqueológica em decorrência de ir acompanhar a sra. Leidner, que é esposa do "chefe" da expedição, o famoso dr. Leidner, porém, a mulher está angustiada, apresenta crise de nervos e todos que estão na expedição acabam ficando assustados.
Com a presença da enfermeira, ficamos a par não só dos acontecimentos reais, mas também de fofocas sobre a expedição, por exemplo, sobre o quanto as pessoas mudaram a partir do momento em que o dr. Leidner casou e levou a esposa para acompanhá-lo no trabalho.
A enfermeira Leatheran percebe a atmosfera bastante tensa e, de certo modo, falsa entre os integrantes da expedição, mas jamais esperou que logo sua paciente seria encontrada morta, o que se torna um verdadeiro choque para todos.
É depois desse assassinato que Poirot é introduzido na narrativa, pois como estava ali passeando na região acaba sendo convidado para ajudar na resolução do crime. Nem preciso dizer que nosso detetive belga dá um show em sua investigação e o quanto ele joga verde para colher maduro, além de perturbar todos os integrantes da expedição que acreditam que o homem não será capaz de resolver esse caso. (Sempre que suspeitam da capacidade de Poirot dou uma gargalhada e isso é bastante comum nos livros da A.C.).
Durante toda a leitura de Morte na Mesopotâmia fiquei tentando juntar as peças do quebra cabeça e ver quem tinha reais motivos para matar a sra. Leidner. Fiquei em dúvida de duas pessoas, porém, depois de alguns acontecimentos tive que descartar minha primeira suspeita, de modo que parti para a segunda suspeita e TANDAM acertei.
Que eu lembre essa foi a primeira vez que descobri quem cometeu o crime em uma das obras de Agatha Christie e, mesmo reconhecendo que a escritora forçou a barra em alguns momentos (para solucionar o caso), ainda assim Morte na Mesopotâmia se tornou um dos livros favoritos dela.
Claramente, se você chegou até aqui em minha resenha de Morte na Mesopotâmia deve ter percebido que não poderia concluir sem super indicar esta leitura. não só para os já fãs da Rainha do Crime, para para quem quer iniciar as leituras da obra da autora.
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