Kim Jiyoung, nascida em 1982

Kim Jiyoung, nascida em 1982 Cho Nam-Joo




Resenhas - Kim Jiyoung, nascida em 1982


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Lailie 21/04/2024

Um mergulho profundo sobre ser mulher na Coreia do Sul
Esse livro pequeno, proporciona uma enorme sensação de impotência. Por diversos momentos fique em dúvida se ele tinha sido escrito por um homem ou por uma mulher e até o final essa dúvida permeou minha mente. Tudo porque por variadas vezes li trechos carregados de misoginia reproduzidas por mulheres e então, compreendi que aquilo era uma forma de sobrevivência cultural. Não é que elas concordem (algumas concordam), mas só aceitam. Eu que já não consigo me conectar com a cultura coreana, com a experiência da leitura me sinto ainda mais distante. E talvez seja por esse mesmo motivo que eu tenha gostado tanto dessa leitura, ela traz uma clareza da realidade que os filmes e séries de ficção fazem questão de esconder.
bubuletta 22/04/2024minha estante
Terminei esse livro com tanta raiva e queria que mais meninas que romantizam muito a cultura lessem ele


isabelawords 22/04/2024minha estante
Indo ler assim que terminar o que tô lendo no kindle




Duda1633 20/04/2024

Livro forte!
Gostei de como a autora vai colocando as situações como algo que não faz sentido para Jiyoung, as mulheres são apenas submetidas à viver nesta situação desde o nascimento e a aceitar calada a desigualdade entre os homens. É uma legião de homens concordando que 'está tudo bem assediar uma mulher'. A história se passa na Coréia do Sul, no livro... mas na real, descreve o mundo todo.
bubuletta 22/04/2024minha estante
Pois é eu vi muita gente falando que na Coreia do Sul é muito mais pesado e eu tava tipo vocês moram onde??


Duda1633 22/04/2024minha estante
Hahaha é até contraditório escutar isso, vindo de um país tão machista como o nosso.


bubuletta 22/04/2024minha estante
Né isso, o país adora passar a imagem que não mas...




bubuletta 20/04/2024

Com amor, raiva
"Kim Jiyoung, nascida em 1982", é uma obra poderosa que retrata a vida de uma mulher comum através dos olhos de seu psiquiatra (não gosto dele). Através das consultas e relatos clínicos, somos conduzidos por uma jornada íntima e reveladora pela vida de Jiyoung, uma mulher cujas experiências refletem as complexidades e desafios enfrentados por muitas mulheres em sociedades patriarcais.

O psiquiatra, ao relatar a história de Jiyoung, oferece-nos um retrato vívido de uma vida marcada por desamor, incompreensão e silenciamento. Jiyoung, desde a infância, carrega as marcas dessas experiências traumáticas, refletindo-as em suas interações sociais e em sua saúde mental ao longo da vida. Esta última chega ao limite com a chegada da maternidade, conforme está posta na sociedade em que vivemos. Nela, basicamente, toda responsabilidade recai sobre a mulher, sem que haja qualquer tipo de amparo. Isso resulta em duas, três jornadas de trabalho invisibilizadas, onde o eu dela é completamente aniquilado, chegando ao limite físico e mental diante das cobranças sociais patriarcais.

Como já foi dito nas páginas do livro, somos convidados a mergulhar profundamente na psique de Jiyoung, experimentando suas lutas internas, dores e silêncios (válido ressaltar que também acompanhamos as histórias das mulheres que estão em sua vida). É um retrato tocante e humano de uma mulher em busca de compreensão, aceitação e identidade em um mundo que frequentemente falha em reconhecer e valorizar suas experiências e emoções. É um lembrete contundente das lutas enfrentadas por muitas mulheres em sociedades patriarcais, onde suas vozes são frequentemente silenciadas ou ignoradas.

Ao acompanhá-la desde a infância, me peguei fazendo um checklist de situações que já passei ou que mulheres ao meu redor já passaram. Não deixou de ser chocante, mas, sem surpresas, gabaritei. Inclusive, logo após a leitura de uma situação da história, a vi acontecer de forma similar diante de mim. Deixo aqui não minha tristeza, mas a minha raiva, sentimento predominante durante a leitura.
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Maria 20/04/2024

De forma extremamente simples e direta, esse livro resume as dores e injustiças sofridas pelas mulheres. Livro extremamente necessário para um entendimento claro dos motivos pelos quais as mulheres lutam pela igualdade e pela desestruturação do machismo na sociedade.
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silviafofa 20/04/2024

Revoltante | ????????
É um livro curto, objetivo e de fácil leitura.

Conta a história de Kim Jiyoung e sua vida da Corea. Nas dificuldades imensas de ser mulher, fala sobre seus desafios desde a infância até a maternidade.

Gostei do livro, vale a pena para você ?sair um pouco da bolha? e ainda refletir um pouco nas condutas da sociedade, junto com a educação e exemplos que podemos passar.
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Allana145 19/04/2024

Sufocante de um jeito real
Eu diria q esse livro é sufocante talvez brutal para algumas pessoas, não me fez chorar não que eu não tivesse vontade mas ele me fez parar algumas vezes para assimilar e refletir sobre coisas que aconteceram e acontecem.
Sufocante ao vc entender a vida da protagonista e das outras mulheres e como elas sofrem em uma sociedade machista e até se viram umas contras outras as vezes mas também como se ajudam por serem as únicas que se entendem
É assustador o quanto me identifiquei em momentos da vida da adolescência da Jiyoung, as exigências sobre roupas, o olhar dos outros sobre seu corpo, a maneira como culpabilizao as mulheres e não os homens pelos seus atos errados, a maneira como os homens se acham por fazer o mínimo tipo
"Nossa eu sou educado com vc e não te vejo só como um objeto de desejo(até onde você saiba) e um depósito de esperma, logo você deve me adorar incondicionalmente e se submeter a mim", é sufocante a vida adulta da Jiyoung onde ela tem q cuidar da casa, da filha que tee por pura pressão da família, ela abre mão da carreira, da vida dela, do tempo para ela... é assustador...mas é a realidade muitas vezes...me lembro da minha mãe pedindo um favor simples ao meu pai como fazer a janta já que lá estava exausta de tanto trabalhar e ele disse "eu cuidei das meninas na infância delas quando você ia para a faculdade" como se nossa isso fosse algo sabe? Além de obviamente a obrigação dele como pai de duas crianças, como se dissesse "eu já fiz o mínimo portanto você deve fazer agora independente de estar cansada" ou muitas outras vezes quando minha mãe pede algo a ele e ele joga para cima de mim por pura preguiça...
Esse livro não é algo q estou acostumada mas definitivamente é um bom livro, é um livro que definitivamente não vai me fazer parar de refletir sobre a sociedade e o machismo tão cedo.
Existem homens verdadeiramente bons e empáticos, mas não significa que eles percebam algumas atitudes machistas deles muitas vezes.
Por mais que se passe na Coreia eu consigo enxergar todas essas situações na vida de qualquer mulher, mesmo atualmente com tanta luta pelos direitos e etc...
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Fernanda2477 18/04/2024

Ao longo da narrativa, acompanhamos a vida de Kim Jiyoung, uma mulher coreana que começa a ter comportamentos estranhos após o nascimento da filha. Com a história contando brevemente desde a vida de seus pais até abordar com mais detalhes a vida de Kim Jiyoung, de seu nascimento à vida adulta, somos inseridos em uma narrativa que traz toda a dificuldade de ser mulher em uma sociedade bastante patriarcal.

É impossível não se indignar com as situações que são apresentadas, muitas das quais qualquer mulher já vivenciou ao longo da vida. As injustiças que são mostradas são tão absurdas e ao mesmo tempo tão reais, que a vontade é de se impor diante de tudo o que há de errado como algumas personagens fazem.

É uma narrativa fluida e que prende o leitor. Uma das coisas mais interessantes é como a autora traz fatos amparados em fontes concretas e que demonstram que Kim Jiyoung é uma representação bastante verdadeira da mulher coreana. O final reforça ainda mais a estrutura da sociedade que a autora mostra e gostei muito de como o livro se encerra.

Gostei muito dessa leitura, muito mais do que esperava quando comecei a ler. É um livro bastante crítico, e que nos faz pensar e repensar o que é ser mulher em uma sociedade pensada por homens e para homens. Vale muito a pena ler.
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Maria17132 18/04/2024

Livro extremamente necessário
Esse livro é incrível e impactante, um soco no estômago. Ele mostra a realidade de muitas mulheres, e que nem tudo é rosas. Me comoveu muito o livro, ????????????


Recomendo.
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Douglas 18/04/2024

Kim Jiyoung, nascida em 1982
Já começo afirmando que este livro foi uma das melhores leituras que tive esse ano, e que me proporcionou uma chuva de pensamentos a cada período da vida de Kim Jiyoung que foi contado.

A escrita é direta e simples de ler, e, durante toda a história, somos presenteados com diversos dados reais acerca da evolução dos direitos conquistados pelas mulheres, bem como o retrato social das mulheres grávidas e da exclusão de mães no mercado de trabalho e de planos de carreira. Essa narrativa didática muito me agradou, pois ficção e realidade se misturaram, proporcionando não apenas reflexão acerca do enredo, como também em relação aos dados apresentados sobre a realidade das mulheres.

Quanto à síndrome de dissociação de Kim Jiyoung, ela me pareceu ser uma forma de representar a realidade da mulher coreana, dada a estrutura patriarcal e machista que dita o estilo de vida do país. Kim, portanto, torna-se o todo, pois as mulheres sofrem, essencialmente, os mesmos abusos ao longo de sua vida (e vemos os traumas da protafonista serem expressos na manifestação dos sintomas da síndrome). Ela é Kim Jiyoung, assim como é a mulher coreana. 

Fiquei indignado com o final, pois ele revelou o porquê de a história ser narrada da forma que é feita, assim como trouxe à tona o fato de que, embora o mundo esteja mudando, ele não mudou nada por conta dos pequenos gestos e atitudes das pessoas. Mesmo revoltado dessa maneira, ainda sim achei que foi um final que não apenas chocou como também serviu de tapa na cara para que nós, leitores, verdadeiramente assimilemos a mensagem do livro.

"Kim Jiyoung, Nascida em 1982" e uma leitura indigesta, pois é impossível não se sentir incomodado com as diversas agressões e microagressões que Kim Jiyoung sofre ao longo de sua vida. Também é uma leitura indispensável para a compreensão de como atitudes e costumes perpetuam uma mentalidade de diminuição e de menosprezo às mulheres, e de como a sociedade, não apenas a coreana, ainda tem muito a evoluir quanto a igualdade de gênero.
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Juju Do Pix 18/04/2024

Female Rage.
Senti angústia e raiva do começo ao fim do livro, mas não leve isso como se a obra fosse ruim ????

Já faz muito tempo que 'Kim Jiyoung, Nascida em 1982' está na minha lista de leituras, e foi totalmente influência depois do caso que aconteceu com a Irene (Red Velvet). Eu queria muito ler pra entender o porquê ela foi tão odiada na época por ter lido ele, e se ela leu, é porque deve se tratar de algo bom. E após minha leitura, percebi o real motivo da Coreia ter quase queimado ela na fogueira


A obra conta uma grande parte da trajetória de vida de Kim Jiyoung e tudo que ela passou desde sua infância até os primeiros dias de sua filha. Toda sua história é repleta de casos extremamente machistas, tanto por parte de família, como a diferença de tratamento entre ela e seu irmão, pressão no relacionamento, tanto por parte de estranhos, como a injustiça e rigidez com as meninas na escola, homens inconvenientes nas ruas e no trabalho. É como se a Kim Jiyoung fosse a personificação de todas as mulheres e mostre tudo que elas já passaram. O livro pega bem no seu emocional, há certas partes que você sente seu coração murchar de tão triste que o nível das coisas chega a ser, como a história da mãe da Kim Jiyoung.

Agora explicando o motivo de minha angústia e raiva, elas aconteceram porque o livro cita tudo de forma explícita, não deixando um detalhe de fora, da para sentir toda a raiva da Kim Jiyoung enquanto você lê o que ela está sentindo, tanta emoção que você passa a compartilhar os sentimentos com ela, é uma escrita incrível!!! A autora fez questão de mandar pedrada atrás de pedrada em você, do começo até o final, que é como um prédio desmoronando na sua cabeça ?

E sobre o caso da Irene, ela sofreu essa onda massiva de hate porque como dito antes, a autora deixa tudo bem explícito, e mostra o lado verdadeiro de muitos homens da Coreia do Sul, do mundo todo na verdade. Irene nunca esteve errada, guerreira ?

Mas concluindo, 'Kim Jiyoung, Nascida em 1982' é um livro extremamente BOM, CRÍTICO e NECESSÁRIO que precisa ser falado mais do que já é, por favor, se você tiver a chance, leia ele!
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Thaynara 17/04/2024

Sensacional
Esse livro é um esporro na alma mostrando a crua realidade das mulheres. Fiquei sem palavras acompanhando a vida da Kim Jyoung, que mesmo vivendo em tempos "modernos", ainda estava destinada a fazer duras escolhas, igual a mãe dela. Igual a tantas outras mulheres. A escrita da autora é impecável e ela traz dados para embasar tudo o que abordou. Leiam, leiam e leiam!
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Ariana Xavier 17/04/2024

Kim Jiyoung, nascida em 1982
"Com consciência e trauma, procurava uma saída que nem sequer existia."

Comecei a ler com a intenção de ser apenas uma leitura rápida e acabei sofrendo bastante no final kk principalmente quando fala sobre a maternidade e tudo que é abdicado por isso.
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Rayraw 16/04/2024

O sistema, apesar de todos os requintes e observações contundentes (por figuras de autoridade), não deixa de retroalimentar as violências. O "status quo" permanece o mesmo e os padrões são repetidos. Pergunto: como a Jiyoung se cura das mazelas da opressão num mundo programado p/ autodestruí-la? É impossível sair ilesa. Ratifico a perspicácia da autora nas suas colocações, breves e certeiras, sobre a realidade de ser mulher. Ela equilibrou muito bem as sutilezas que são trazidas com os anos iniciais, bem como a brutalidade com que ela é arrancada de nossas mãos. A menina passa a ser a mãe, que vira a avó que vira a cuidadora que vira a... afinal, o mundo é dos homens, ainda. A leitura dá um azedume na boca do estômago, tece uma indigestão, dada a veracidade com que a objetificação feminina é retratada. É assim no mundo real, o livro só é uma extensão de convenções sociais obsoletas que estão incrustadas na sociedade como pragas.

>> O final me lembrou flores para Algernon
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Isabellla 16/04/2024

Realmente esse livro não me tocou de nenhuma forma, (o que é raro de acontecer em livros que abrangem toda a vida de uma pessoa) sinto que ele foi simplesmente criado para mostrar situações machistas e a sociedade como um todo da Coreia, mas tirando a temática feminista ele não tem nada.
A partir dos 50% tu fica até cansada de tanta repetição, a narrativa não mostrou praticamente nenhuma situação difícil na vida dessa mulher além do fato de ela ser mulher. Achei bem sem personalidade num geral :/
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Amanda.Raviny 15/04/2024

É um livro curioso, instigante e que nos leva a querer saber mais sobre as fases da vida de Jiyoung.

Ao mesmo tempo, ele nos revela assuntos que, por mais que sejam do nosso cotidiano, nunca deixarão de ser uma surpresa quando relatados. Ser mulher, desde sempre, é uma jornada desafiadora e repleta de percausos.

E cada vez mais eu percebo que, independente do nosso máximo ou do nosso mínimo, somos vistas como sexo frágil e isso jamais deixará de existir.

É difícil lidar com certas situações, é difícil lidar com o sexo oposto e com a sociedade em si, mas o importante nisso tudo é saber entender OS NOSSOS LIMITES e não deixar que os outros pisem em nós e faça pouco caso da nossa capacidade.
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