Infocracia

Infocracia Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Infocracia


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goghbless 05/06/2023

Infocracia
No livro "sociedade do cansaço", senti que Byung-Chul Han se repetia bastante ao decorrer do livro, a obra é bastante curta então você não sente o 'cansaço' da repetição. Em infocracia, publicado em 2021, se percebe uma grande evolução na escrita do autor e na explicação decorrente de suas ideias expostas de forma muito mais clara, e a repetição acontece - necessariamente - mais fluida e menos obvia.
Sobre a texto da obra, um tema ainda em construção no meio acadêmico, algo que o vem sendo chamado de era pós verdade, Byung-Chul fala da relação da era de informação, do algoritmo, do dado, e a influência destas nas veracidades do que consumimos e como podemos ser manipulados por essa filtração algoritmia que nos mantem dentro de nossa bolha (Filter Bubble), e o perigo desses aspectos a democracia. Livro muito importante, muito curtinho e fácil de digerir com boas referências que são muito bem utilizadas pelo autor.
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Isabelle Lopes 31/03/2023

"A atomização e a narcisização crescente da sociedade nos ensurdecem perante a voz do outro. Levam igualmente à perda da empatia. Hoje, cada um presta homenagem ao culto de si mesmo. Cada um perfoma e se produz. Não é a personalização algorítmica da rede, mas o desaparecimento do outro, a incapacidade de ouvir atentamente, que é responsável pela crise da democracia".
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Eduardo634 24/03/2023

A utilização do "mundo da vida" habermasiano como oposição à sociedade fragmentada pelos algoritmos das redes sociais é genial. Destrincha ao mesmo tempo que condensa ideia complexas como sociedade disciplinar e sua própria versão "atualizada" do termo: a sociedade de informação. Evidencia mudanças nas formas de controle - a "passagem" da biopolítica pra psicopolítica; da separação para a união absoluta; da cessão da informação para seu fluxo ininterrupto - e de vida. Numa nota puramente pessoal, acho que peca na tentativa recorrente em criar tipologias para o "regime de informação", falando sobre degenrações de A em B, de B em C, de C em D, infinitamente.
beatrwzzlacerda 24/03/2023minha estante
amor, fala português na próxima vez por favor!! ?


Eduardo634 24/03/2023minha estante
Eu te explico tudo hoje, pode ser?


beatrwzzlacerda 24/03/2023minha estante
ebaaaa




Vilazaro 15/02/2023

Estamos de fato evoluindo?
Apesar de ser um livro curto demorei para ler de tão denso e revelador, cabendo até a possibilidade de reler.
O autor nos leva a um processo de desconstrução do que consideramos progresso nos dias atuais com a tecnologia ocupando cada vez mais os nossos dias e a internet como centro do novo pensamento humano. A avalanche de informação e a seca de verdade nos desorienta e torna vulneráveis à dominação psicopolítica, ainda mais incapacitante e traiçoeira que a física. Não é à toa que a nova geração, nascida e criada nesse meio digital, esteja tão cansada e desorientada diante de tanta oferta ao mesmo tempo em que tudo falta.
Uma obra interessantíssima que merecia ser lida e relida por todo mundo.
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Thais 13/03/2024

Leiam byung chul han
Um filósofo dos nossos tempos pra nós explicar o que já intuímos e até o que nem imaginávamos. Leituras sempre enriquecedoras!
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Rafa 15/05/2024

LEITURA EXTREMAMENTE NECESSÁRIA!
Uma leitura crítica e esclarecedora.
Compreender a complexidade da realidade atual é difícil, ainda mais somando-se ao dinamismo tecnológico-digital no qual estamos inseridos!

Byung-Chul Han fez uma obra densa, que coloca o dedo na ferida social, mas em 112 páginas, a leitura flui muito bem, mesmo não sendo aparentemente uma leitura fácil, pois exige além da leitura, uma real reflexão.

Resumo:
Vivemos em uma sociedade dinâmica, inseridos em uma época denominada de multirreferencial, completamente submersa dentro de uma densidade tecnológica que atinge nossa rotina do dia a dia, em todas suas estâncias, passando por nossas cases, passando pelos nossos deslocamentos urbanos e chegando até mesmo nos nossos empregos. Essa tecnologia, é alimentada por dados. Ou seja, constantemente somos “bombardeados” por uma enxurrada de dados diversificados e volumosos.

O capítulo 1 do livro “Infografia”, escrito pelo aclamado filósofo Byung-Chul Han, trata justamente dessa mudança de paradigma social, onde “em oposição ao regime disciplinar, não são corpos e energias que são explorados, mas informações e dados”.

A vigilância desse regime, está pautada sobre a geração de novos dados, na qual alimentamos através de inputs em nossas redes sociais ou aplicativos de utilização frequente, tais como: bancos, mídias audiovisuais, lazer e entre outros. Essa “comunicação”, faz com que fiquemos mais presentes digitalmente, porém mais isolados socialmente, conforme o autor afirma: “A visibilidade é, então, produzida de toda outra maneira, não pelo isolamento, mas pela conexão.”

Diferentemente dos regimes disciplinares retrógrados, no regime de informação, não somos coagidos  ou forçados para agir conforme a exigência de alguma demanda externa, mas nós mesmos nos submetemos voluntariamente às condições desse regime tecnológico, onde nos fazemos transparentes e visíveis.

Esse regime está intimamente relacionado com nossas atividades mais básicas e usuais da nossa: “A dominação do regime de informação é ocultada, na medida em que se funde completamente com o cotidiano”, por isso que em muitas ocasiões não percebemos o quão inseridos estamos nessa nova realidade.

O Big Data, a Quarta Revolução Industrial, a Internet das Coisas (IoT), as Inteligências Artificiais (IA), toda essas frentes do regime da informação possui no cerne analisar padrões conhecidos, para que os próximos passos possam ser elaborados de modo preditivo, pautados em dados, onde as relações e interações serão automatizadas via algoritmos.
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AndrA65 12/04/2024

Infocracia
Na infocracia, a democracia e a verdade são substituídas pela informação. Porém, a informação carece de um atributo narrativo. O atributo narrativo da verdade promove Orientação à factualidade, ou seja, ela exibe os fatos ao mesmo tempo que exibe o discurso decorrente da narração. A informação, ou melhor, a guerra de informação, produz uma desorientação contínua ao tratar a verdade como decorrente de uma expressão puramente numérica e virtual. Essa "verdade" é controlada pela big data, que utiliza suas técnicas psicométricas e seus dados para captar perfis de consumidores, resultando na expansão do do seu capital e do seu poder. O antídoto para a infocracia é a coragem de verdade, a parrhesia. A sustentação da democracia se dá pela vontade incessante de se proferir a verdade.
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Arte 365 20/02/2023

Porrada no estômago
Brilhante e lúcido. Por que as fake news dominam o mundo digital? Por que a infografia é um perigo para a democracia? Essas são apenas duas questões que Buyng-Chul Han aborda nesse ensaio.
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Hugo Sales 14/09/2023

Fome de conhecimento
O livro se propõe a observar e tecer uma análise pertinentes sobre a sociedade atual, voltando-se para os ataques à democracia e como a internet e as redes sociais, com as vendas de informações, atuam no enfraquecimento dela.

Não é aprofundado, mas oferece um bom conhecimento e, principalmente, cita uma gama considerável de autores e livros ? o que deixa a gente empolgado para estudar mais sobre os temas citados.

Gostei muito da parte em que o Byung-Chul Han comenta sobre o Trump. O que funciona, de certo modo, ao Bolsonaro.

Informação, hoje em dia, é poder. A guera é pra ver quem tem mais informações (extraídas das mídias sociais e internet) e, consequentemente, quem tem mais poder.
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Mariana 26/01/2023

é um livro bom, está bem longe de ser o melhor dele, sinto que faltou falar mais sobre a verdadeira crise da democracia ATUAL!
No final, Han cita a democracia que Platão criticava, não sei se gostei tanto....
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romulorocha 04/10/2023

Infocracia, Byung-Chul Han
Gênero: Não-ficcção
País: Coréia do Sul
Ano: 2022 / 112 páginas
Editora: Vozes

Infocracia É um livro instigante. Aqui, o autor mexe com as palavras, com a realidade que nos cerca e com os nossos valores como sociedade. É um ensaio filosófico curto, mas como a maior parte dos livros do autor, extremamente inteligentes e profundos.

O enredo e a proposta me lembraram um pouco de outro livro com um título semelhante, happycracia, ??pois ainda que discutam aspectos diferentes, prevalece a crítica sobre o tipo de fenômeno que nos governa e o quão conscientes estamos disso.

?Não é a personalização algorítmica da rede, mas o desaparecimento do outro, a incapacidade de ouvir atentamente, que é responsável pela crise da democracia.?

Para Infocracia, eu dou 10/10.

#resenhasdoromulo
#literaturasulcoreana
#infocracia
#Byung-Chul Han
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Trindade 25/11/2023

Informações não significa liberdade
A complexidade da relação entre acesso à informação e liberdades individuais torna-se mais evidente quando consideramos a aparente contradição entre o aumento das informações disponíveis e a potencial restrição das liberdades. Embora inicialmente se acreditasse que um maior acesso à informação naturalmente levaria a escolhas mais fundamentadas e, por conseguinte, a maior liberdade, a discussão contemporânea agora se concentra na qualidade dessas informações.

É crucial reconhecer que as grandes empresas de tecnologia exercem significativo controle sobre o que é considerado liberdade e o que é trazido à atenção pública. Uma preocupação emergente reside na capacidade dessas corporações em influenciar ativamente a opinião pública por meio de algoritmos. Por exemplo, se o CEO de uma empresa não simpatiza com o presidente de um país, há a possibilidade de que algoritmos sob seu controle possam manipular a percepção pública em favor de seus interesses.

Além disso, a dinâmica atual do compartilhamento de informações destaca que o que está sendo comercializado não é simplesmente informação objetiva, mas perspectivas e desejos subjacentes a determinados interesses. Isso levanta questões sobre a imparcialidade e a integridade das informações que consumimos diariamente, uma vez que o ponto de vista de quem controla as plataformas pode influenciar significativamente a formação de opiniões.

Em suma, a interseção entre acesso à informação, liberdade e controle tecnológico evidencia uma complexidade crescente, exigindo uma análise cuidadosa das ramificações sociais, políticas e éticas associadas a esse cenário.
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Icaro 26/11/2023

Dataísmo
Mais um livro excepcional do autor que destrincha como o ser humano tem se mostrado apenas como um dado e, consequentemente, tem sido utilizado para distorcer a democracia no mundo.

Publicação da Editora Vozes.

Nota 9,5/10 ???
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Iury 02/01/2023

Excelente abordagem sobre a relação do desenvolvimento de novas tecnologias com as dificuldades para a manutenção de alicerces sociopolíticos, tais como o regime democrático. O debate pautado na pluralidade e na diversidade de argumentos resta prejudicado diante da difusão da busca midiática em atrair quantidade ao invés da qualidade.
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