Luiza Helena (@balaiodebabados) 31/01/2023Originalmente postada em www.instagram.com/balaiodebabadosStarsight é a tão aguardada continuação de Skyward. Apesar de ter um ritmo menos desacelerado que o primeiro, ainda assim é uma montanha russa de sentimentos e com um final de arrancar os cabelos. (Sério, por que os autores amam fazer isso?)
Nessa sequência, vamos acompanhar Spensa e M-Bot se aventurar em outro lado do universo a fim de reunir mais informações e arranjar uma forma de liberar os humanos do planeta Detritus. Spensa ainda continua aquela garota corajosa, determinada e um tanto teimosa, mas ao longo desse livro vemos que ela começa ter uma certa ponderação em suas ações, deixando de lado sua impulsividade.
Em Starsight temos algumas cenas de ação (e também de cortar o coração porque né, Sanderson meus amores), mas ele pesa mais para o lado político. Spensa se vê no meio de armações e artimanhas políticas, onde dois lados do mesmo governo estão brigando e ela parece ser a peça-chave para ditar o vencedor. Gostei desse foco, já que também vemos suas opiniões e pensamentos sobre os humanos.
Sanderson também nos mostra outras espécies e traz discussões envolvendo ideologia, gênero, heroísmo, entre outros assuntos interessantes. A parceria Spensa e M-Bot também continua maravilhosa de se conferir, e falando na nave também temos uma leve crise de identidade da inteligência artificial.
No geral, eu achei que esse livro teve um ritmo mais lento que Skyward, mas não menos interessante. Eu só não curti que Spensa não interagiu muito com a sua equipe, mas entre um capítulo e outro havia alguns interlúdios mostrando o que estava acontecendo em Detritus. A reta final compensou demais, com muita ação e batalhas como Sanderson sabe fazer. O final, bem... a gente já sabe que o final é aquele gancho sofrido e nos deixar implorando pela continuação.
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