Yellowface: A Novel

Yellowface: A Novel R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Yellowface


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Camis 21/02/2024

Bem ácido
Eu gostei bastante deste livro, é uma leitura bem rápida e fluida, o primeiro livro da autora que leio e já quero ler os outros.

Nesta história a protagonista é um ser humano ruim, digamos assim, e sua visão de mundo das pessoas que a cercam também é ruim.
Vemos mais falhas das personagens nesse livro do que pontos positivos, June é a pior de todas, sendo egoísta, egocêntrica e extremamente problemática.

É uma crítica clara e direta a sociedade, ao mercado editorial americano, ao racismo, enfim, à várias coisas.
Do meio pro final o livro dá uma caída no ritmo, mas nada que estrague a experiência.
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abfalencar 17/02/2024

Essa história é simplesmente a epifania da temática da cultura do cancelamento. Além de abordar questões extremamente sensíveis sobre racismo, plagiarismo e culpabilidade. Leitura indispensável para entender melhor como alguém que passou por uma "caça às bruxas virtual" se sente, o reflexo da sociedade notável por amar assistir situações horríveis se desdobrarem e inflamarem mais ainda com negatividade.
Considerando que se trata de um universo de nicho, imerso na trama metalinguística literária, a história consegue engajar o leitor mais desavisado em sua trama, o final eticamente duvidoso adiciona mais uma camada de realismo e precisão.
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Johnathan.Araujo 13/02/2024

Um thriler viciante, uma leitura tão fluida. Muito legal ver a temática do cancelamento e linchamento virtual ser tão bem escrita. ??
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charlie54 08/02/2024

Que livro bom!!! irônico, cheio de críticas colocadas de modo hilário e muito perspicaz. eu tinha expectativas altas e elas foram muito bem alcançadas.
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beareadings 06/02/2024

é cômico e trágico ao mesmo tempo, uma narrativa envolvente com personagens duvidáveis que não te deixam largar a história. amo livros com essa metalinguagem mas nunca tinha lido algo assim, que mostre a degeneração da indústria e como as pessoas podem se perder pra continuarem brilhando. kuang faz críticas ao comportamento de cada um envolvido no mercado literário ? autores que roubam histórias, marketing sujo, consumidores toxicos, oportunistas ? de forma irônica e extremamente inteligente.
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Caroline Mariete 31/01/2024

Minha balança moral completamente chocada com essa leitura, nunca tinha lido nada com essa premissa e eu simplesmente AMEI!
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Julia 27/01/2024

Quase farofinha
Poderia ter sido uma grande farofa, mas tem ótimas reflexões, é equilibrado.
é bom ver esse lado da autora, Kuang acertou mais uma vez
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Sra.Flowers 25/01/2024

Yellowface – Um dos livros mais inteligentes e instigantes
Uma narradora pouco confiável, é com Juniper Hayward Song que fazemos a trajetoria por essa história. Yellowface é quase como um manuscrito, um relato que é contado pelo ponto de vista da nossa protagonista, quase como se esse fosse o seu livro relatando toda a verdade.

Vamos aos fatos: este livro relata a história de Juniper Hayward Song e Athena Liu, a primeira é uma autora branca que teve pouco sucesso na sua carreira, o seu primeiro livro não vendeu bem e desde então ela fica buscando estratégias para conseguir emplacar uma história no mercado. A outra é uma autora amarela, que tudo o que já publicou estourou no mercado editorial. Athena é Best Seller e em suas histórias acaba tratando sobre minorias.
As duas se conheceram na faculdade e desde então mantém algum contato, não são melhores amigas, mas por serem extremamente solitárias acabam mantendo um relacionamento. Até que um dia Athena Liu acaba falecendo em seu apartamento, enquanto June Song estava fazendo uma visita. Antes da amiga falecer Athena revela que tinha finalizado o seu último livro, desta forma June acaba surrupiando o manuscrito e decide que irá publicá-lo em seu nome.

Athena tem todo um processo de escrita que já não é muito popular neste momento que a tecnologia reina. A autora escreve as suas histórias em cadernos, à mão. Não revela absolutamente nada sobre o que será a próxima história ou quando ela será publicada e é por esses pontos mais misteriosos e analógicos que June acaba se aproveitando para roubar a história de Athena, fazer as edições necessárias e publicá-la sem deixar muitos rastros.
Ao longo da trama vamos vendo June se aproveitar do suposto luto, para se manter em evidência até que o seu livro seja publicado. A história batizada como “The Last Front” acaba caindo nas graças do mercado, June é convidada para várias palestras, acaba realizando sessões de autógrafos e tem várias resenhas e comentários publicados sobre a sua história.

No entanto, em um momento June é surpreendida com acusações de ter roubado o livro de Athena e a nossa narradora relata a enchorrada de comentários negativos e especulações que começam a surgir.

June entra em parafuso, tentando se apegar que a decisão tomada sobre a publicação do livro foi a melhor atitude já tomada. Além disso, ela sempre deixa bem claro que todo o que ela queria era a atenção e estar em evidência, sendo conhecida por várias pessoas e deixando alguma marca no mundo.

A motivação de June para todas as atitudes que ela toma ao longo da trama, são movidas pela inveja e a importância que Athena ganhou, enquanto ela, uma autora branca não teve as mesmas oportunidades.

Durante toda a trama June acaba se contradizendo, justamente não se tornando uma narradora confiável. Em um momento da história, June tenta até mesmo culpar Athena por não ter conseguido ter o mesmo sucesso, pois ela afirma que a amiga transformou June em uma história, se aproveitando de uma ferida da amiga para fazer uma história que acabou contribuindo para o início do reconhecimento de Athena.

Em mais alguns trechos, June acaba tentando dar ao leitor uma visão do quanto Athena é uma pessoa que não merecia toda a atenção que lhe era oferecida. June explora justamente esse lado reservado de Athena para mostrar o quanto ela não ajudava a comunidade que a mesma estava inserida e do quanto ela se apoderava de dores de outras pessoas para estar sempre por cima.

O livro acaba deixando o leitor em conflito, pois é uma história bem amarrada. Ao longo da trama R. F. Kuang deixa June muito atraente e é possível até se apegar a personagem e sentir alguma empatia. Kuang acaba explorando ao longo de todo o livro, algo que é muito mencionado como o “pacto da branquitude” e que sempre existe o benefício da dúvida para pessoas brancas quando elas têm atitudes controversas.

Para o leitor que é mais inserido no mercado editorial e sabe de algumas práticas, o livro se torna ainda mais interessante. Acabei fazendo algumas anotações por todo o livro. Em um momento que June acaba se envolvendo em um caso de plágio, fiquei me perguntando se hoje em dia as editoras não utilizavam alguma espécie de software para identificar algum plágio ou o nível de ‘compatibilidade’ que um livro tem com outro já publicado, tentando evitar problemas até mesmo para a editora.

Yellowface é um livro extremamente instigante, que acaba explorando muito bem essa questão de plágio, apropriação cultura e discute vários temas que sempre acabam surgindo na bolha literária. June acaba se questionando sobre a necessidade de um autor publicar livros que fazem apenas parte da sua bolha e o que seria apropriação cultural na literatura. Um autor branco poderia escrever sobre outra cultura? Poderia falar de temas que ele não está inserido? Qual é o limite?

Como mencionei, a história é um prato cheio quando falamos dos bastidores do mercado editorial. Do quanto existem algumas penelinhas e de como o mercado funciona quando ele deseja lançar um autor e chamar a atenção para um nome que é uma aposta naquele mercado.

O livro também tem uma relação bem instigante com a internet, como June passa a sofrer vários ataques, a história também acaba chamando a atenção para “quando você sai das suas redes sociais, aquilo ainda vai te afetar?”. Kuang trás um tema muito atual, discutindo essa reação em cadeia na Internet e do poder do cancelamento. Alguém que é cancelado nas redes, sofre as mesmas consequências na vida real? Recebe os mesmos comentários?
Este foi o meu primeiro contato com um livro da autora, acabei ficando bem instigada e sei que ela já publicou Poppy War (A Guerra da Papoula) e Babel. Fiquei instigada em ler os livros dela de fantasia e conhecer mais da escrita da Kuan.

Yellowface será publicado no Brasil em 2024, depois que os outros livros da autora ganharam o mercado interno. Espero que esse livro acabe trazendo boas discussões e acredito que ele é muito rico para fazer parte de um clube do livro e promover debate, não é à toa que Yelloewface foi escolhido para fazer parte do clube do livro da Reese Witherspoon. Esse foi um dos motivos para adquirir o livro e adicionar as minhas leituras, pois por meio da Intrinseca já tive contato com outras histórias trabalhadas neste clube.

Para quem gosta de ler em inglês, achei o livro bem tranquilo, recomendo fazer a leitura em inglês mesmo, a história é gostosa e acaba fluindo bem.

Fiquei super feliz de ter adquirido esse livro, a diagramação é espetacular, o acabamento é perfeito e a história obviamente é um prato cheio para várias discussões e reflexão. Muito legal ver que ao longo da trama de um tema que é leve, a autora consegue explorar outros assuntos que são relevantes e estimula o leitor a pensar.

Sobre o final, não é um final esperado, mas é o livro merecia dada a sua carga e estimula a nossa imaginação a se questionar o que realmente aconteceu com June e as consequências dos seus atos.

Foi meu primeiro livro de 2024, mas era uma história que estava no meu radar desde o seu lançamento em 2023.
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Ana 25/01/2024

Terminei o audiobook (q é incrível por sinal, muito bem interpretado) e me senti um pouco conflitante sobre o que eu realmente achei.

O livro é uma grande sátira mas nao deixa de provar pontos muito claros sobre a indústria editorial, autores, leitores, e a cultura do cancelamento no geral. Até praticamente metade do livro, achei ele muito bom. Em alguns momentos achei talvez a protagonista um pouco caricata demais (nao em tds os momentos mas em algumas horas achei meio trying too hard) mas no geral foi bem coeso.

O problema p mim foi o final. Acho que ela deveria ter terminado o livro antes, pq em determinado momento ele ficou girando no mesmo lugar e ficou um pouco cansativo.

Outra coisa que acredito ter me deixado conflitante foi ter lido um pouco sobre a autora e o paralelo c the poppy war e algumas criticas q ela faz (o video da withcindy traduz bem isso).

No geral, fiquei entre 3,5 e 4 mas no fim acredito q 4 é uma nota bem justa p esse livro!
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Wane 25/01/2024

Treta literária
Pra quem acompanha as fofocas literárias que tem rolado por aí, acredito que a autora misturou lindamente ficção com fatos que de fato devem ter rolado nos bastidores.
A autora escreve personagens e relações tão bem que você não sabe o que sentir.
Eu simplesmente não sei se amo ou odeio a protagonista. Recomendo demais!! ??
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carol.berethnet 21/01/2024

Ok?
A premissa do livro é ótima e sua crítica pertinente porém o desenvolvimento péssimo! Primeiramente, é super repetitivo, parece que os capítulos são iguais.

Além disso, a emoção que mais senti lendo foi raiva, o que é proposital pois a personagem principal é um ser humano lixo, porém foi tanta raiva que simplesmente estragou completamente o livro pra mim. Porque ficávamos lendo aqueles absurdos a cada página e nada era feito, nada acontece, simplesmente NADA!

Por fim, achei a crítica rasa, ela poderia ter aprofundado muito mais no q foi dito, mas deixou pelas coxa mesmo? uma decepção! Esperava bem mais pelas avaliações.
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Giovanni.Ostemberg 20/01/2024

Pra quem gosta de coisas fora da caixa
A utilização da metalinguagem é o ponto alto desse livro, bem como retrato da cultura e do pacto das redes sociais tanto nas obras literárias quanto culturais, em geral.
Possui uma abordagem diferente, embora seja uma escrita fluída e dinâmica, não acho que seja pra todo mundo. Vale a pena se vc curte ler coisas diferentes e não se prende ao clássico roteiro onde a dicotomia entre o bem e o mal prevalecem... essa linha não existe aqui e o certo e o errado são meras questões de opinião.
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