Yellowface: A Novel

Yellowface: A Novel R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Yellowface


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Cassia_kk 05/10/2023

Temas muito atuais
Esse livro é super divertido, tem um humor inteligente e trata de assuntos muito interessantes que te tiram um pouco da zona de conforto. Em um momento você está torcendo pra vilã, no outro você tá com vergonha de ter torcido por ela. Muito bom, vale muito a leitura.

Não ganhou 5 estrela pq achei o final previsível e corrido, acho que poderia ter sido melhor desenvolvido, mas adorei a leitura no geral.
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Laura 28/09/2023

Desenvolvimento muito bom, mas o final...
O livro tem uma ideia incrível, muitas críticas (duvidosas também kkkkk), bem frenético e faz jus ao quesito mistério.

Todo o desenvolvimento prende bastante. No entanto, o final foi bem decepcionante, não era o desfecho que eu esperava kkkkk.
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Ana Val 28/09/2023

EU LI E FALEI ARTISTA!!!
Kuang nao cansa de me impressionar. A forma que você fica obcecado pela personagem principal, mesmo que ela sendo uma pessoa horrível e narcisista, é realmente um feito. A ambiguidade do texto ser crítico mas escrito do ponto de vista da própria crítica, ao mesmo tempo que faz uma certa sátira da "cultura do cancelamento" é uma dinâmica fascinante. O livro todo é cheio de ambiguidades, e você se vê dividido entre odiar a protagonista e ter ranço da indústria que ela tenta enganar. É um área cinza constante, onde a vilã e narradora nada confiável tem traços amenizadores enquanto a "vítima" tem traços que a recriminam. Ninguém quer torcer por uma 🤬 #$%!& racista e totalmente alienada dos próprios privilégios, mas o livro te coage a ter empatia por essa mulher que é um lixo humano e delusional nas próprias visões distorcidas da realidade. Além de tudo isso, entrega 1 plot Twist e emoção no clímax final (que eu pessoalmente gostei). Só existe uma possibilidade para quem deu menos de 4 estrelas para esse livro: não captou a mensagem. Inclusive MT engraçado ler reviews negativas fazendo jus ao conteúdo do livro. Metalinguagem pura. Da R.F.Kuang eu leria até a lista de supermercado. Gênia
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20/09/2023

Eu tava com tantas expectativas pra esse livro... A premissa é muito interessante, mas a autora vai se perdendo no meio e parece que nem ela sabia que tava fazendo com a história. As personagens ou são muito caricatas ou então muito simples. Parece que faltou também um pouco de sutileza na narrativa, tudo era jogado na nossa cara o que tira um pouco do aspecto cômico que acho que o livro era suposto ter. Não vou nem mencionar o final que me deixou completamente decepcionada.

Juro que queria ter adorado esse livro, gostei bastante de The Poppy War e vi que esse acabou dividindo um pouco o público dela e agora entendo o porquê.
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Laura 15/09/2023

História perfeita sobre inveja e solidão
Simplesmente amei com todas as minhas forças e fiquei extremamente investida na leitura.
A personagem principal é verdadeiramente insuportável e é a vila da história: não se enganem, é intencional. Mas o jeito que a autora construiu tanto a protagonista June quanto sua ?antagonista? Athena foi primoroso: as duas parecem pessoas reais. Não é porque June é a vilã e cometeu ações erradas, além de ser racista e egoísta, que ela é uma caricatura de uma pessoa má. Ela tem facetas e outros lados, feito pessoas más da vida real. Assim como Athena, apesar de vítima, não é uma pessoa perfeita, ela tem diversos defeitos e dá motivos pra não gostarem dela também.
Uma aula em construção de personagem.
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Su 13/09/2023

Amargo e genial
Para todos que se consideram bookstans, para todos que usam qualquer rede social em função disso, para todos que já se viram no meio de uma onda de cancelamento (principalmente no twitter) apenas acompanhando pra tentar entender de onde surgiram tantas questões problematicas, pra aqueles que já iniciaram, apoiaram ou botaram lenha na fogueira de uma discussão desse tipo, e também pra aqueles que no sigilo já ficaram do lado da pessoa cancelada por não ver nada de mais: esse livro é pra todos vocês.

Eu terminei este livro do mesmo jeito que comecei, absolutamente chocada e sem palavras para descrever o que estava sentindo, sem saber explicar o que foi lido. Trás reflexões amargas que não queremos ter, analisa e te coloca pra pensar sobre estar em todos os lados de uma treta. Te mostra pensamentos não lapidados, sem filtros ou remorso. Te faz questionar cada personagem e cada atitude imperdoável de cada um deles. E o pior? te faz secretamente torcer pra protagonista moderna mais filha da ? #$%!& já descrita, e no segundo seguinte, desejar a ela uma morte lenta e dolorosa.

Não foi 5 estrelas porque embora seja uma história cativante que faz você querer ler e engolir tudo de uma vez, NÃO DÁ, a história é pesada, maçante, pede um tempo para digerir e interpretar as camadas de tudo o que vc leu, o que pra mim foi um pouco cansativo, demorei bastante pra ler. O plot também não me surpreendeu, já esperava essa reviravolta e achei previsível, preferia que ela estivesse realmente ficando doida e tendo alucinações KKKKKKKKK mas o mais importante do livro não é o plot e a resolução do ?mistério?, e sim toda a trama e polêmicas.

Fora isso, totalmente recomendo.
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Jane 57821 12/09/2023

Racismo e apropriação cultural na indústria literária
Este é um livro bem dificil de resenhar. Embora a trama em si não seja complexa, o livro trata de temas muito espinhosos e não tem medo de colocar o dedo na ferida de uma indústria que conhecemos tanto mas tão pouco ao mesmo tempo. Aqui acompanhamos a história de June que, após presenciar a morte de sua amiga Athena, acaba por roubar o manuscrito que ela tinha acabado de escrever e publicar sob seu nome. Embora dê pra resumir o livro dessa forma é preciso muito mais pra falar da quantidade de temas que a autora trabalha, indo desde o racismo nas suas mais diferenças formas, até as desigualdades e linhas tênues que cada um ultrapassa para alcançar aquilo que deseja. É uma história onde não há hérois e vilões, mas apenas peças de um jogo muito maior do que eles mesmos e que eles podem se comprometer, ou não, a jogar.

Esse livro estava indo muito bem e eu estava prester a dar 5 estrelas, até que as 25 páginas finais acabaram por balançar minha experiência geral com a obra. Em primeiro lugar, achei o final extremamente corrido, senti que a autora não sabia bem como terminar essa história e acabou por acelerar muito os acontecimentos. Em segundo lugar, o livro termina em aberto e em um ponto específico onde parece que está simplesmente faltando um pedaço da história. Eu não tenho necessariamente problemas com finais abertos desde que eles tenham um propósito dentro da narrativa mas eu não senti que foi esse o caso aqui. Ainda assim, recomendo muito a leitura dessa história pois ela apresenta pontos importantissímos e que vão fazer o leitor refletir por um longo tempo após o seu fim.
Julia 17/04/2024minha estante
A autora falou numa entrevista que não poderia acabar o livro com uma mudança inverossímil da indústria, então termina mostrando que a indústria se alimenta de escândalo atrás de escândalo, e o que importa é quem controla a narrativa.




Laura Coelho 12/09/2023

Esse foi um livro que tocou muito no ponto de "não importa quantas merdas a pessoa faça, vai passar um tempo, as pessoas vão esquecer e a carreira vai voltar ao normal". e gente... isso reflete TANTO nos últimos meses do mundinho bookstan br.

espero que a intrínseca publique logo esse querido no brasil, porque todos precisam ler! juro, as discussões que a rf kuang faz... SENSACIONAL.
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jiangslore 11/09/2023

[4/5]
"Yellowface" não só é um livro com uma premissa pouco comum como também é algo bem diferente dos livros que R. F. Kuang já publicou. Além disso, o livro aborda temas complexos de um modo não muito convencional. Todos esses fatores fizeram com que eu não soubesse muito bem o que esperar da obra, e, em alguns momentos da leitura, fiquei em dúvida sobre gostar do que a autora se propôs a fazer ou não. No entanto, após concluir "Yellowface", digo com certeza que gostei do livro. Existem críticas pertinentes que podem ser feitas, mas acredito que isso não muda o fato de que R. F. Kuang provou que a sua ousadia na escrita não é nem um pouco leviana.

Em termos de escrita, "Yellowface" é bem interessante. Isso porque, ao contrário de "The Poppy War" e "Babel", a narrativa é feita de um modo muito mais simples e contemporâneo. Na minha opinião, isso demonstra algo que eu já suspeitava sobre a autora - ela é muito boa em adaptar seu estilo de escrita para o assunto que pretende abordar e o tom que pretende dar a uma obra. Mas acredito que, mesmo se não for capaz de fazer tal comparação por não ter lido outros livros dela, o leitor vai gostar do modo envolvente e rápido que "Yellowface" é escrito.

Além disso, o enredo é majoritariamente interessante. Digo "majoritariamente" porque o livro é vendido como uma obra satírica e de thriller e acredito que apenas um desses dois aspectos foi executado de uma forma satisfatória: o da sátira. "Yellowface" trata várias questões importantes de um modo que é tão absurdo mas, ao mesmo tempo, tão realista, que a única opção além da falta total de esperança na humanidade é o riso. Por outro lado, o livro não teve, na minha opinião, um nível de tensão ou de mistério suficiente para ser considerado um bom thriller. Claro, há mistério e há tensão, mas eles são focados em poucos momentos da obra.

Mas acredito que o que torna o livro verdadeiramente interessante são as personagens principais: Athena e June. Apesar de o falecimento de Athena ocorrer nos capítulos iniciais, ela é uma presença marcante em toda a história. June, por sua vez, é a protagonista e narradora - o que é extremamente relevante, já que o livro é narrado em primeira pessoa. Ambas as personagens foram construídas de uma forma intrigante e complexa; que inclui qualidades e defeitos consideráveis.

June é uma pessoa, no mínimo, desagradável. E é óbvio que suas ações, desde o início do livro, não são moralmente corretas. Além disso, ela tinha uma visão terrivelmente racista do sucesso de Athena e de outros escritores que se encaixariam no conceito de "diversidade". Mas, apesar de ser odiosa, June não é apresentada pela narrativa como uma pessoa maligna, terrível, que só tem defeitos: nós vemos a paixão dela pela escrita, a sua determinação, seus traumas e as dificuldades que ela enfrenta com sua família. E isso é bom porque a verdade é que o fato de uma pessoa ser preconceituosa não a transforma em alguém que não possui qualquer qualidade. Se fosse assim, nós já teríamos conseguido nos livrar dos preconceitos em nossa sociedade há muito tempo.

Acredito que é importante deixar explícito que não ver June como um monstro completo não significa que a narrativa pretende que o leitor a "perdoe". June definitivamente não merece isso e não acho que o objetivo do livro é que o leitor a entendesse a ponto de não achar que ela fez coisas erradas. Na verdade, acredito que o objetivo é demonstrar que pessoas racistas como June não são monstros - são pessoas, que existem aqui, no mundo real. Elas não estão tão longe assim de nós.

Por outro lado, temos Athena. Apesar do ponto de vista de June ser enviesado, acredito que é possível perceber que Athena tinha sua cota de erros e não era, nem de longe, uma pessoa completamente inocente. O leitor pode observar suas qualidades e defeitos, seus acertos e ações questionáveis. E, assim como acontece com June, isso é importante para demonstrar que vítimas também são pessoas. Athena não é uma "vítima perfeita" porque não existe ninguém assim; e, na grande maioria das vezes (e só uso esse termo porque prefiro evitar generalizações), isso não muda o fato de que uma vítima é uma vítima.

Os outros personagens de "Yellowface" não são tão incrivelmente desenvolvidos quanto June e Athena, mas entendo que isso é proposital. Todos os personagens ocupam uma posição importante dentro do contexto da sátira e possuem o desenvolvimento mínimo que é necessário para isso. O fato é que "Yellowface" é um livro sobre uma hipócrita (para ser gentil) cercada de outros hipócritas; e mostrar as idiossincrasias desses hipócritas secundários é suficiente para entender a forma que a hipocrisia deles influencia, molda, critica e desinibe a da hipócrita principal.

E, com relação à hipócrita principal, há outras observações que devem ser destacadas. Uma crítica que vi ser feita à "Yellowface" é a possível confusão entre a voz de June, como protagonista, e a voz de Kuang, como escritora. O livro é bem "meta" em alguns momentos; e há uma parte na qual June tem a ideia de escrever um romance parcialmente autobiográfico, no qual os leitores não saberão o que é verdade e o que é ficção. Então penso que tal confusão não só é possível como também, até certo ponto, intencional. Isso é reforçado pelo fato de que algumas críticas recebidas por June foram anteriormente recebidas por R. F. Kuang - algo que só fiquei sabendo após concluir a leitura.

O problema, nesse contexto, é o fato de que June respondeu às críticas sérias que recebeu de uma forma muito negativa. E não seria legal pensar que a própria autora compartilha dessa opinião, né? Diante disso, entendo bem o desconforto de alguns leitores. No entanto, ele não corresponde à impressão que tive ao ler o livro.

Durante a leitura, pareceu-me que Kuang quis se colocar muito mais na Athena do que na June. Athena é uma autora chinesa que, assim como Kuang, obteve uma educação ocidental em instituições caras e renomadas. Ambas são autoras que tiveram acesso a várias oportunidades e explodiram no mercado muito jovens. Ambas tem como uma de suas principais temáticas o sofrimento. Nesse contexto, June seria uma voz de crítica à própria autora, mas, também, uma exposição de suas inseguranças.

Algo que contribuiu para essa impressão que tive foi o fato de que, em alguns pontos, June diz que algo que é criticado em "seu livro" (algum termo usado, por exemplo), foi escrito por Athena e não por ela. Acho que o ponto disso foi demonstrar que há muitas questões complexas quando se trata de raça, e isso significa que pessoas da própria etnia - como Kuang e Athena - não estão imunes às críticas do público. E parece que, a partir disso, o livro quer perguntar: se autores da própria minoria racial não estão imunes, será que é tão importante assim impedir que autores brancos escrevam sobre os mesmos temas? Não tenho certeza sobre a resposta para essa questão, não tenho certeza se concordo com a que o livro parece indicar. Mas acho que é um ponto importante que pode, sim, ser inserido na discussão.

Mas, é claro, isso são só minhas interpretações. Nunca saberemos quem está certo, ou quem se aproxima mais da realidade. Mas o fato de "Yellowface" ser um livro que proporciona tantas discussões, ao mesmo tempo em que é um livro que não traz visões positivas sobre a crítica literária, mostra que há, sim, uma complexidade na obra que não pode ser ignorada.

E é por isso que, apesar de tudo, eu gostei muito do livro. Com certeza recomendo a leitura.
ster 11/09/2023minha estante
VALEU A PENA ESPERAR!!! Que sensação boa ver você falando de coisas que passamos TEMPO falando sobre!!!
Amei o seu ponto de vista!
ps: indo agora mesmo pesquisar o que significa idiossincrasias




José Vitor - @zetalendo 09/09/2023

Athena Liu é uma autora que desde o seu debut recebe muita atenção das pessoas, elogiando sua escrita e sua criatividade. June Hayward, pelo contrário, não teve um debut muito bom e não sabe o que fazer para chegar no mesmo nível de sua amiga, Athena.
Em uma noite em que elas saíram para comemorar o contrato de Athena com uma produtora para adaptar um livro dela, June acaba descobrindo que ela acabou de finalizar um manuscrito de um livro novo.
Logo após disso, um acidente acontece e Athena morre. Mesmo com o choque da morte da amiga, June rouba o manuscrito antes da ambulância chegar. Ela não sabe o que fazer com aquilo, mas vê isso como uma oportunidade de ter o sucesso que a falecida tinha, publicando o livro como se fosse dela.

Eu já sabia o que esperar com esse livro. Athena é asiática e June acha que todo esse sucesso que Athena tem é pela sua etnia.
O livro é contato pelo ponto de vista de June, uma mulher branca, então todos os pensamentos dela tem esse peso racista, mesmo que ela diga a si mesma que não é racista.

A autora levanta muitos pontos, um deles é: um(a) autor(a) branco(a) pode ou não escrever uma história sobre um grupo de pessoas marginalizadas?
Eu acho que a partir do ponto que a pessoa branca usa a voz, e o lugar que ela tem na sociedade, para ampliar a voz de pessoas não brancas, é aceitável. Mas quando a pessoa branca rouba essa voz e faz como se fosse dela, já é totalmente errado.

O modo como a Kuang descreve os pensamentos da June são horríveis de ler, mas sabemos que, um alguns casos, isso é verdade. Em alguns momentos June se culpa pelo que fez, mas ela sempre inventa uma desculpa na sua cabeça que justifica essa atitude, ou qualquer outra que ela tem durante o livro.

Toda a parte sobre o mercado editorial, e como essas pessoas tentam acobertar certas situações, é muito bem colocado. A forma como a autora coloca a June se sentindo "ameaçada" por minorias estarem ganhando mais espaço que pessoas brancas/cis/heteros no mercado editorial é basicamente o que acontece, poucas vezes, mas acontece.

Gostei de como a autora usou o booktwitter e a forma que as discussões reverberam por lá. Mostrou também como isso influencia na opinião das pessoas, fazendo elas odiarem sem mal saber sobre o assunto, tirando opiniões de X coisas que viram, sem terem provas concretas disso.

O final é bem polêmico, vi pessoas que gostaram e vi pessoas que não acharam tão legal terminar daquela forma. Visto que a história é narrada pelo ponto de vista de uma personagem como a June, depois de tudo o que aconteceu durante a história, eu não vejo porque não ser esse final, pois isso é algo que, provavelmente, aconteceria em uma situação na vida real. Não estou dizendo que concordo com aquilo, mas é a realidade.

Apesar de achar esse livro realmente bom, ele me incomodou bastante. A personagem principal é extremamente problemática e ficar lendo isso, como se fosse algo normal, me deixou bem desconfortável. Se esse fosse um livro de uma autora branca eu estaria dando 1 estrela, ou nem mesmo teria lido, mas o modo como a R. F. Kuang aborda esses assuntos, fazendo os leitores refletirem e verem que isso pode acontecer por aí, é bem interessante.
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Rodolfo_Domingos 04/09/2023

A cinzenta área da moralidade
Perdi as contas de quantas vezes eu declarei este como o melhor livro do ano durante a leitura.

É viciante e popular, mas de uma maneira muito sofisticada. É uma protagonista que existe numa área cinzenta da moralidade e que deixa a gente sempre no fio da navalha.
É engraçado, mas também é assustador e me faz pensar se não vivemos num grande blefe coletivo

Perde força nosdois últimos capítulos porque a autora podia ter levado esse final pra algo ainda mais sombrio. Mas, olha, que experiência boa de livro.
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Luanna.Aracelly 18/08/2023

Certeiro!
?Writing is the closest thing we have to real magic. Writing is creating something out of nothing, is opening doors to other lands. Writing gives you power to shape your own world when the real one hurts too much.?
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Santz 12/08/2023

Incrível
Uma maravilhosa crítica sobre a indústria literária, desde aqueles produzem até os consumidores. A autora atira para todo lado e incrivelmente consegue acertar todos os alvos. Divertido, sarcástico e bastante perspicaz, essa leitura vai te entreter do começo ao fim.
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