Mama 12/06/2024
Meu companheiro no dia dos namorados
Romances são engraçados, mas por muitas vezes, parecem irreais. É tudo tão previsível que sei lá, não me faz mais sonhar tanto. Eu já fui uma ?Pequena Liz?, inclusive, esse era o nome que sonhava por em minha filha. Eu já acreditei em romances irreais, onde o príncipe que diz que ama, ama ate a morte. Acreditava ser a mocinha que iria encontrar um mocinho e viver feliz para sempre. Mas a vida real não é assim.
Sobre a conexão com música, me lembrou o primeiro romance que li assim, há quase 10 anos atrás, ?Fazendo meu filme?. Aquele livro me fez acreditar que eu teria um Léo e somente um Léo. Isso mexeu comigo lendo agora, não a ideia de ter alguém, mas de lembrar da ?Pequena Marina? que acreditava em conto de fadas, que era tão ingênua e sonhadora.
Não penso que deixei de sonhar, mas hoje, tenho os pés firmados no chão. Sei que aqui não é conto de fadas, e sim, vida real. Sendo assim, o que mais gostei desse livro foi a relação madrasta-enteada sendo construída com respeito. Mostrando a dor do luto e as dificuldades da vida.
A vida não gira em torno de um relacionamento amoroso.
Há outras preciosidades sem ser o amor romântico. E sou feliz por estar aprendendo a valoriza-las.
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