Nós nos espalhamos

Nós nos espalhamos Iain Reid




Resenhas - Nós nos espalhamos


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Vini 03/07/2023

Iain Reid mais uma vez mexeu comigo
'Nós nos Espalhamos' é lindamente escrito, com uma tensão assustadora que leva ao seu final ambivalente e que flerta com o surrealismo. Iain Reid mais uma vez mexeu comigo, assim como em 'Eu Estou Pensando em Acabar com Tudo', essa obra me fez refletir por dias. 'Nós nos Espalhamos' foi um presente enviado pela editora Rocco, então por favor, todos comprando o livro, pois vale muito a pena tê-lo na estante.

site: https://www.estantedovini.com.br/post/resenha-n%C3%B3s-nos-espalhamos
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bie! 13/05/2024minha estante
shelley*




arckivw 10/09/2023

Penny e o envelhecer
O ponto que mais me pegou nesse livro foi a visão da personagem principal, Penny, sobre o envelhecimento, eu me identifiquei muito com alguns pensamentos.

A forma como a Penny enxerga o tempo e a própria vida dela me fizeram pensar muito e refletir sobre o quanto o tempo passa e como nós podemos mudar mas permanecer os mesmos em alguns aspectos.
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Maria15267 11/01/2024

Dos três livros desse autor, esse eu achei mais diferente e intrigante. É um suspense psicológico repleto de uma sensação de agonia no que é o realmente acontece nesse lar de idosos, sinceramente teve vários momentos que eu pensei em diversas teorias mas sempre esse autor consegue surpreender o leitor .
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Douglas 19/11/2023

Nós nos espalhamos
(Resenha também disponível no meu Instagram literário: @doug_reads)

"A tragédia da vida não é o fato de chegar ao fim. Isto é a dádiva. Sem um fim, não existe nada. Não existe significado. Entende? Um momento não é um momento. Um momento é uma eternidade. Um momento deve significar alguma coisa. Deve ser tudo."

"Nós nos espalhamos" conta a história de Penny, uma ex-artista plástica que vive sozinha em seu apartamento que dividia com o companheiro até ele falecer. Após um acidente doméstico, Penny é enviada para o Six Cedars, uma mansão que serve de lar para idosos, e lá passa a ser assistida em sua rotina. Embora contrariada de início, Penny rapidamente se adapta ao local e cria laços com os outros poucos moradores da casa. Entretanto, situações estranhas começam a acontecer e Penny passa a questionar não apenas o local em que está mas também a própria memória e percepção do mundo e do tempo.

O livro funciona em suas propostas graças ao uso da narração em primeira pessoa, que acaba por ser o grande trunfo do livro. Sob a perspectiva de Penny, Ian Reid brinca com o leitor ao construir uma história que muito se baseia na dúvida. Penny está nos contando tudo que acontece, mas será mesmo que podemos confiar em sua memória? Aliás, será que ela mesma pode confiar no que vê e no que se lembra?

Penny nos conta tudo que ela vê, mas desde muito cedo percebemos acontecimentos e detalhes aqui e ali que colocam em cheque a veracidade de tudo. Esta questão permite que o livro construa uma maravilhosa atmosfera de suspense, que chega a abraçar o sinistro e o inexplicável em alguns momentos. É tudo uma alucinação? Algo ali realmente aconteceu? A memória de Penny está fragilizada ou tem algo mais por trás disso? Ficará ao cargo do leitor interpretar e acreditar naquilo que lhe convencer.

"Nós nos espalhamos" é um livro que faz o leitor refletir sobre assuntos como o etarismo e o envelhecimento. Por termos uma protagonista de idade avançada e ela ser a narradora, vemos de forma direta e crua as inseguranças e dificuldades que o envelhecimento naturalmente traz para o indivíduo. Penny passa por grande parte dessa jornada sozinha. e chega a dar um aperto no coração ao ver sua situação no começo do livro. Da mesma forma, já na casa de repouso Six Cedars, nos sentimos desconfortáveis com a arrogância presente nas atitudes de alguns personagens ao redor dela, achando que, por ela ter uma idosa avançada, precisa ser completamente assistida e controlada.

Quando você acha que entendeu o ponto em que o livro vai chegar, uma grande reviravolta ocorre e o leitor fica a ver navios, pois desse momento até o final, tudo é jogado para o alto em meio ao caos de acontecimentos. Ao concluir a última linha do livro, o leitor precisará olhar para trás e refletir sobre toda a jornada de Penny a fim de dar sentido ao desfecho da história. Não se surpreenda caso você diga em voz alta que precisa pensar um pouco sobre o que acabou de ler.
Basilcalado 25/01/2024minha estante
Oii, acabei o livro e sinto que nao entendi o final, voce pode me explicar?




Aninha 08/05/2023

Angústia das Memórias Esquecidas
O livro é narrado pela personagem Penny, uma artista plástica viúva que morou no mesmo apartamento por mais de 50 anos. Atualmente Penny vive sozinha, não teve filhos e dificilmente recebe visitas.

Um dia, após um acidente doméstico que a deixou desacordada, Penny é levada para um lar de idosos chamado Six Cedars. Ela não quer estar ali, afinal ela se considera extremamente capaz de cuidar de si mesma no apartamento em que viveu praticamente toda sua vida. É naquele lugar que está sua história de vida e todas as lembranças. O que Penny não sabe ou não se lembra, é que antes de falecer, seu parceiro deixou tudo organizado para que ela fosse bem cuidada durante sua permanência em Six Cedars.

O novo lar de Penny permite a socialização com outros moradores, o que parece ser bom para ela. Contudo, como o livro é narrado pela própria Penny, o leitor consegue acompanhar seu desespero e angústia pelos lapsos de memória que Penny tanto se nega a acreditar. As vezes a sensação que dá é que Penny está num ambiente hostil e outras vezes parece perturbador ao ponto do leitor não saber o que é verdade ou imaginação. O livro é um suspense psicológico que gera desconforto e dor conforme vamos envelhecendo junto com a protagonista Penny.

?Eu tinha medo de ficar velha. Pavor. Acho que ainda tenho. Tinha tanto medo de perder partes de mim e meu tempo se esgotar. (...) - Medo de esquecer.?
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Basilcalado 25/01/2024

Gente nao entendi foi nada mas to emotiva vai entender

Devorei o livro em 2 dias e, por mais que tenha amado a escrita e todo o pensamento e reflexão da trama, acho que nao entendi nada e to com vontade de chorar com esse final e essa personagem. ai Deus.
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Mika Busch 21/07/2023

Uma boa surpresa
Leitura curta e ágil, não sabia sobre o que se tratava e foi muito envolvente, uma história triste e muito bem escrita.
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Renato Klisman 03/01/2024

Kitacoteseno?
O livro é um misto de emoções e gatilhos. Amei.
O autor continua com o poder de criar uma história instigante e viciante.
Confusa? Sim.
Incrível? Também.
A narrativa é muuuuito gostosa e fluida e consegue tocar num assunto tão sensível quanto o ato de envelhecer de uma maneira sensível e ao mesmo tempo assustadora.
Recomendo demais.
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Lediani0 16/05/2023

Nós nos espalhamos - Iain Reid
Penny é uma artista plástica que sempre morou no mesmo apartamento, primeiro com seu parceiro e recentemente, depois que ele faleceu, sozinha.

Porém, agora, ela tem que se mudar para uma casa de repouso para idosos, e apesar de sua resistência quanto a isso, parece que lá é um bom lugar para se viver, no qual ela será cuidada e terá novas companhias. Isso até que vários incidentes e confusões inquietantes começam a perturbá-la.

O que está acontecendo? É tudo real? São armadilhas da memória comprometida de uma velha senhora? Os fatos relatados são concretos ou estamos sendo sendo levados a acreditar no que a personagem acredita, por falta de outro ponto de vista?

Mesmo que não tenha muitos acontecimentos, o enredo é narrado de uma forma que deixa o leitor muito curioso e instigado, diante da estranheza de pequenos fatos que são apresentados no decorrer da história.

Com uma escrita viciante, impossível de largar antes de chegarmos ao final, esse livro enche o leitor de ansiedade e apreensão.

Um thriller psicológico que não apresenta um desfecho que explique tudo, mas nem por isso deixa de ser brilhante e sensacional. 
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DarcioGeo 14/01/2024

A narrativa é super instigante e ao mesmo tempo confusa. Como peças de um quebra-cabeças, o leitor vai montando a história da Penny pelo labirinto que é o envelhecer. Muitas questões são pautadas no livro como a realização de sonhos, o próprio envelhecer, o autoconhecimento, abandono familiar etc. Livro curto mas bem interessante.
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Nilson 22/05/2023

MEDO DE ENVELHECER
O retrato da realidade através de um suspense psicológico incrível. Trata do desconfortante , verdadeiro e profundo medo de encelhecer e perder o controle de si mesmo. Estados de ânimos não foram feitos para durar. Eles não são confiáveis e na velhice simplesmente desaparecem...um bom livro para reflexão sobre o fim a que todos chegaremos.
Recomendo.mara maiores de 60.
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Ju Oliveira 28/07/2023

Pra mim não deu!!
Nossa, eu estava esperando muito dessa história e ela não me entregou nada! Os outros dois livros do Iain são favoritados, mas esse não consegui me apegar com nada. Em alguns pontos consegui sentir alguma identificação com a Penny, mas de resto não poderia me importar menos. Entendi os pontos trabalhados pelo autor, mas foi uma historia que não me agradou mesmo!
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Alana_Gomes 04/02/2024

Esse é o segundo livro do autor que leio e é impressionante como são narrativas que me prendem completam.
A narradora de Nós nos espalhamos é uma senhora que está começando a apresentar sinais de perda de memória. Por conta de um acidente doméstico ela se muda para um lar de idosos. A primeira vista a casa parece confortável e as pessoas amigáveis, mas com o passar do dia algumas coisas começam a perturbar a protagonista e a história se transforma em um verdadeiro thriller com pitadas de ficção científica. Mas a pergunta que fica é: será que é possível confiar na visão de Penny sobre os acontecimentos?
Apesar dessa questão e do ambiente de mistério que permeia a história acredito que ponto principal seja outro. Todo esse mistério serve muito mais pra uma reflexão sobre o envelhecimento e o que significa envelhecer na sociedade em que vivemos. Somos tão obcecados com a juventude, com produtividade, que a coisa mais natural da vida humana - o passar do tempo, o envelhecimento, a morte - é tratada como um tabu e retardada com todas as forças.
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