Resenhas - O Primeiro a Morrer no Final

LuAs19 26/04/2024

O primeiro a morrer no final
Depois de ter meu primeiro contato com uma obra do Adam, lendo o primeiro livro 'Os dois morrem no final' e esse ter se tornado um dos meus livros favoritos, resolvi ler este segundo, mesmo ouvindo algumas críticas negativas sobre a sequência, mas fui ainda assim, com expectativas reduzidas e de peito aberto.
Confesso que no início foi difícil pra engatar a essa leitura, não sei exatamente o que mas algo não me prendia, como foi no primeiro livro, no qual eu tinha sede de curiosidade, sobre a história. Que neste livro só me veio quando os dois começaram a se aventurar por Nova York.
Em geral, eu gostei da história, se você analisar bem, desde o início já dá pra imaginar como o Valentino vai morrer, mas de certa forma não acho que estraga a experiência, pois ainda assim eu fiquei aflito kkkkk. Achei que o Orion iria morrer também, acho que devido a ambiguidade do título kkkk. Mas fiquei feliz por ele ainda estar vivo e mantendo a chama de Valentino acessa.
Eu ADOREI termos a participação do Matteo e do Rufus ainda crianças, e vê-los interagindo com seus familiares, foi muito reconfortante saber que o os pais dos meninos não os julgariam por serem LGBT, como principalmente o Matteo temia tanto (confesso que chorei).
Não quero me prologar mais, é isso, e se tiver mais uma sequência, eu lerei!

Rafael Mussolini 26/04/2024

O primeiro a morrer no final
"O primeiro a morrer no final" do Adam Silvera (Intrínseca, 2022) é o segundo volume de uma saga iniciada com “Os dois morrem no final”. No primeiro livro, vemos uma sociedade que aprendeu a lidar com a existência da Central da Morte, empresa que alerta as pessoas sobre o dia que vão morrer e que estabeleceu diversos serviços de apoio aos chamados “Terminantes” para que eles tenham o melhor Dia Final possível - ainda que ninguém saiba como a instituição consegue prever as mortes. No segundo livro, o autor nos leva para sete anos antes dos acontecimentos do primeiro volume, no exato dia em que a Central da Morte está começando oficialmente a operar com um grande evento de inauguração na Times Square. O dia é 30 de julho de 2010. Com esse pano de fundo, conhecemos um pouco dos bastidores da empresa e os diversos embates éticos, morais e sociais que rondam o tema da morte.

A narrativa se desenrola em apenas um dia e por conta da boa escrita de Adam Silvera, 24 horas se tornam mais que suficientes para que a gente se apegue aos personagens. No centro da trama estão os jovens Valentino Prince e Orion, que vão precisar lidar com a eminência da morte por perspectivas completamente diferentes. Um dos grandes ganhos da história é a maneira responsável e reflexiva com que a morte é apresentada, principalmente se pensarmos em seu público alvo, que são os jovens adultos. O livro parte das experiências pessoais de cada personagem com a perda para “justificar” a forma que lidam com a morte quando ela encosta.

Apesar da temática da morte ser o fio condutor de toda a história e se apresentar inclusive no título, o livro se presta a fazer uma espécie de ode á vida. O fato do anúncio da morte já se apresentar no título, como se fosse um spoiler, é uma estratégia interessante para demonstrar a inevitabilidade do fim. Partindo da premissa de que “a vida não deveria estar prestes a acabar para alguém começar a viver”, os caminhos dos personagens e o temido alerta de morte servem de alegoria para falar sobre a potência de uma vida bem vivida. Pensando assim, saber quem vai morrer deixa de ser o ápice da obra. O que passa a importar é o que cada terminante fará de suas últimas horas de vida.

"Eu não estou morto, mas com frequência sinto como se levasse uma vida de quase morte. Sei que aquele ceifador maldito se aproxima cada vez mais. É quase como se morasse junto com a gente: começou se acomodando no sofá, depois se sentiu sozinho e veio dormir num colchão inflável no meu quarto, mas sua ceifa furou o colchão, e ele passou a dormir de conchinha comigo na minha cama de solteiro. Eu sinto a respiração da morte na minha nuca, mas ainda estou aqui".

Em “O primeiro a morrer no final” o Adam Silvera conseguiu explorar duas facetas que dão um grande fôlego para a continuidade da saga: a costura de personagens do primeiro livro com o segundo e o mistério sobre a natureza da metodologia de previsão da Central da Morte. Sabemos que ela é eficaz, mas não sabemos se surge da ordem das ciências ou do místico.

De forma criativa, alguns personagens centrais de “Os dois morrem no final” cruzam o caminho dos personagens de “O primeiro a morrer no final”. Quem leu o primeiro livro, que tinha Rufus e Mateo como personagens centrais, irá reencontrá-los num passado recente, ainda crianças, e outros personagens importantes da trama. A forma como aparecem, além de nos dar mais detalhes sobre suas vidas e justificar alguns acontecimentos, acabam se tornando fundamentais para expansão da saga. É em um desses cruzamentos de personagens que a criação do aplicativo “Último Amigo” (fundamental no primeiro volume) tem sua origem apresentada. A personagem responsável por sua criação é mostrada de forma muito breve no primeiro livro, e no segundo ela já aparece em uma posição de destaque, onde conhecemos a motivação do surgimento do aplicativo.

Outro ponto relevante da obra é a apresentação da cidade de Nova York como personagem. Adam descreve a cidade com tanta intimidade, em sua glória e decadência, que nos sentimos inseridos em cada uma das ruas, esquinas e estabelecimentos que ele nos leva para visitar. A exploração urbana se mescla à exploração das diversas possibilidades de viver e isso nos coloca diante da realidade do quanto somos seres sociais. Quando cada terminante decide viver, é nos braços da cidade que eles se jogam.

"Agora, abrindo o portão do prédio, me armo da coragem necessária para enfrentar o que espero que seja o melhor Dia Final que um terminante possa viver.

São muitas as vozes apresentadas em “O primeiro a morrer no final” e essa gama de pontos enriquece a história. No primeiro volume a Central da Morte era apenas um mistério que firmou seu lugar no mundo pela eficiência das previsões. No segundo volume Joaquin Rosa, o criador da instituição, é uma das vozes narrativas que aumenta ainda mais o mistério e aumenta a ansiedade dos leitores em relação ao segredo da procedência das previsões. Uma outra voz importante que surge é a dos telefonistas responsáveis por fazer os alertas de morte, chamados mensageiros.

"A Central da Morte não ligou para Rolando Rubio, porque ele não vai morrer hoje, mas, segundo seu chefe, se alguém morrer sem saber que está vivendo seu Dia Final, a culpa será toda de Rolando. Só porque ele passou tempo demais no telefone com um Terminante. Que o universo o perdoe por se importar e lamentar a perda de um desconhecido".

Na intersecção entre vida e morte cabe tudo. Assim, Adam Silveira explora em seu livro temáticas diversas e com a licença poética de exagerar em cada sentimento, descoberta e sensação, uma vez que o livro passeia no limiar entre as pulsões de vida e morte. Na história cabe tudo, pois quando olhamos para a face da morte enxergamos a vida toda.

site: https://rafamussolini.blogspot.com/2023/01/o-primeiro-morrer-no-final-de-adam.html

Guilherme2428 24/04/2024

Sensacional
Eu amo esse livro, além de ser porque meu futuro me deu os dois da sequência, ele é incrível. É uma leitura calma, que te faz amar!!!!!
Obs: pensando em colocar o nome do meu filho de Orion.

Eita Ella 24/04/2024

Nossa.
Eu não sei o que falar.
Só sei que comecei a leitura sem expectativa NENHUMA, tipo nenhuma mesmo. Mas, me surpreendi, pois com o passar da leitura, eu fui vendo que a escrita é incrível e muito envolvente.
Mesmo que eu tenha demorado pra terminar o livro (Por conta da escola), eu sei que foi o melhor, porque eu não queria terminar ele.
Eu fiquei bastante confusa por conta de um spoiler sobre outro livro, mas isso foi até melhor (Fiquei em choque).
Não entendo todo o hate que eu vi em cima desse livro, pois eu achei ele muito bom.

Observação: não chorei, mas meu coração doeu bastante que nem o do Orion.

Rebeca 23/04/2024

Adoro esse universo, e acho que o Adam escreve-o muito bem. A história te prende do início ao final sem ser entediante em nenhum momento, além de ser genial a maneira com que ele conecta a história de todos personagens.
Maaas, não dá pra deixar de comprar com o primeiro livro desse universo, e sinto que nessa obra os personagens principais não me cativaram tanto quanto no "Os dois morrem no final". Nem mesmo as reflexões me pegaram tanto quanto o primeiro (lembro que em vários capítulos me desmanchei em lágrimas e nesse isso não aconteceu, acho que nenhuma vez).
Porém, se você gosta do universo, com certeza vale a pena a leitura. As referências ao primeiro livro são ótimas e me deixaram com vontade de relê-lo.

scarletlletterr 22/04/2024

Achei muito previsível a morte em comparação com o 1 livro. Lendo os dois morrem no final, a forma como ambos morreram foi uma surpresa, de uma hora pra outra e eu não estava esperando ser daquelas formas, porém com esse livro desde o começo eu já sabia que a morte dele seria pelas mãos do Frankie e que ele teria morte cerebral. Com toda a construção do livro isso ficou muito óbvio, todos os capítulos sobre a família do Frankie, o Pazito, o Rolando trabalhando na Central da Morte, ficou bem claro que ele se descontrolaria e mataria o Valentino. Inicialmente pensei que ele mataria o Valentino pela questão das fotos mas conforme a história avançou saberia que seria em um momento de briga com a Glória. O que me surpreendeu mesmo foi o fato do Pazito matar o pai com um tiro mas fechou bem o fato de que deveria ter 13 mortes sem aviso. Como o Joaquim sabia que seriam 13 ainda me surpreende.

anna louise 22/04/2024

Quero criar boas memórias. Coisas de que eu possa me lembrar quando o peso da existência bater. ? Valentino Prince

Rayð 20/04/2024

LINDOOO
Que livro bom
Amei demais. Como no primeiro livro, por mais que tenhamos uma ideia do que vai acontecer no final a gente como leitor torce pra que tenha um final feliz, que todos fiquem bem.
Mas mesmo assim entendemos a mensagem: Viva sua vida bem, intensamente, com as pessoas que você ama, nunca sabemos quando vai ser nosso último suspiro.

Ps: Só percebi que o Rufus e o Mateo fizeram uma pequena participação no livro no final. Não tinha me dado conta kk

?A liberdade devia ser libertadora, mas isso não significa que ela não possa partir corações?.

Jvmaximo 20/04/2024

Uma boa leitura
Nessa continuação, o autor se propôs em retratar o primeiro ?dia final? e a criação da chamada da morte. Se passando em NY, o livro retrata dois jovens, um que irá viver o seu último dia de vida e um que ainda tem muitos anos pela frente.

Gostei que nesse livro o outro colocou outras narrativas, como a do criador do serviço. Porém senti que esse aspecto narrativo acabou diminuindo um pouco o protagonismo do romance dos personagens principais, o que eu senti bem evidente no primeiro livro e foi o motivo de eu ter amado ele tanto.

O final é bem óbvio, como fala na capa, mas mesmo o autor guardou alguns plot para o fim. Um ponto ruim que eu também senti foi que muitas coisas ficaram muito óbvias na narrativa, acho q seria interessante se o autor tivesse prolongando um pouco mais a revelação de qual dos dois garotos iria morrer no final.

Ps: um bom final e não percebi gatilhos

Amanda.Micaeli 20/04/2024

A resenha é só que amei, amei a história dos dois como amei a primeira história e as histórias paralelas me comoveram como a da Glória que sofreu na mão do marido, mas no fim quem acabou com esse ciclo foi ela e o filho, e sendo sincera fiquei muito feliz quando li que o Pazito deu um tiro no pai.

Ler também que o pai do Rufus vendeu a câmera para eternizar o momento de um jovem casal maravilhoso, aquece o meu coração, e aquece mais ainda em saber que tanto o pai do Rufus, quanto o pai do Mateo eram pais incríveis e que nunca, mais nunca iriam querer decepcionar os filhos, e isso que conforta de um jeito tão bom.

Mas voltando ao Valentino e o Orion, o Val não era pra ir embora do jeito que foi, mas acho que se fosse de outra jeito nem eu, nem o Orion e nem a Scarllet iria aguentar a morte. A leitura foi ótima para mim e é de aprendizado de certa forma como o primeiro, mas amei cada página que li sobre eles dois passando o tempo junto.

Anaa.claraac 19/04/2024

O primeiro a morrer no final?
No início fiquei um pouco confusa e pensei que eu tinha errado a ordem de leitura dos livros, pq apesar de "O primeiro a morrer no final" ter sido lançado depois de "Os dois morrem no final", "O primeiro a morrer no final" conta uma história que se passa antes do primeiro livro cronologicamente falando.

O livro é incrível, muito bom e emocionante, com Valentino e Orion nós vamos ver o quão importante é apriveitar a vida e viver o máximo possível antes que seja tarde demais.

É um livro super fofo e necessário para nós fazer refletir sobre a nossa própria vida, e sim eu chorei, o final é muito emocionante, e de uma certa forma me surpreendeu, eu achei que fosse haver alguma revivolta mas infelizmente não foi o caso?

Só o que posso dizer, é que: Vcs precisam viver essa história junto com o Orion é o Valentino!

Recomendo muito!

giulia180 18/04/2024

POR QUE ADAM POR QUE
Por que eu fui inventar de ler esse 🤬 #$%!& n consigo parar de chorar adam você me paga!!!

( é tão triste quanto o primeiro

loren56 17/04/2024

O primeiro a morrer no final
Que livro maravilhoso!
Amei muito ele!
Quando o Rufus e o Mateo apareceram, me quebrei.
Simplesmente amei o desfile do Valentino no metrô e a dança do Orion!

"Já não sou mais um conto. Agora sou um romance."

"Seguro minhas fotos favoritas de nós dois junto ao peito.
Perto do coração dele.
Do nosso coração."

Liliane.Mello 16/04/2024

É um livro bonito, fluído e com uma história interessante, assim como "Os dois morrem no final".
Ele passa uma mensagem legal sobre coisas que realmente importam.
Achei que faltou uma explicação mínima sobre o funcionamento da central da morte, ou justificativa dos 12 mortos, já que o livro abrange tanto essa parte da história. Eu criei alguma expectativa sobre isso e achei ruim não ter nada.

Bolseiro Míope 15/04/2024

Chorei
Eu amei a continuação desse universo (mesmo a história se passando antes). O final me fez chorar kk acho que mais do que o primeiro livro. Os livros do Adam são muito lindos.