Como se fôssemos vilões

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Resenhas - Como Se Fôssemos Vilões


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Gramatura Alta 10/03/2023

Http://gramaturaalta.com.br/2023/03/10/como-se-fossemos-viloes-qualidade-de-menos-shakespeare-demais/
Oliver Marks acabou de cumprir uma pena de dez anos na prisão por um assassinato que pode ou não ter cometido. No dia de sua soltura, ele é procurado pelo homem que foi responsável por prendê-lo. O detetive Colborne está para se aposentar, mas, antes disso, quer saber o que realmente aconteceu há uma década atrás.

Sete jovens atores estudam Shakespeare em uma faculdade de artes de excelência, Oliver e seus amigos interpretam os mesmos papéis tanto no palco quanto na vida real: herói, vilão, tirano, sedutora, donzela, figurantes, mas, quando a escolha de elenco muda e os personagens secundários roubam o lugar das estrelas, as peças de teatro começam a mergulhar perigosamente na realidade, e um dos amigos é encontrado morto. O restante então enfrenta o maior desafio teatral de suas vidas: convencer a polícia (e uns aos outros) de que são inocentes.

A narrativa de COMO SE FÔSSEMOS VILÕES é feita em primeira pessoa por Oliver e divide os capítulos entre o passado e o presente. Nos dias atuais, acompanhamos a saída de Oliver da prisão e suas conversas com o detetive Colborne. Bem como o encontro de Oliver com alguns dos velhos amigos da faculdade, dez anos depois. Mas a maior parte do livro se concentra mesmo nos eventos que precederam o assassinato de um dos personagens e nas consequências dessa tragédia nos relacionamentos.

Além de Oliver, um garoto que não é feio, não é bonito, não é ativo ou passivo, absolutamente ordinário, no bom sentido da palavra, o grupo de estudantes é formado por mais seis personagens: Richard, com seus um metro e noventa de altura, uma presença impressionante, uma voz profunda, é destaque em qualquer lugar; Meredith é dona de uma beleza e sensualidade que corrompe qualquer coração, principalmente o de Richard, com quem tem uma relação amorosa; Wren é a prima de Richard, embora não tenha ganhado sua presença, é frágil, ingênua, comparada a uma boneca de porcelana; Alexander é magro, esguio, propenso a papéis de vilões; Filippa é alta, pele marrom-clara, com uma aparência levemente masculina, que lhe possibilita representar personagens de ambos os sexos; e, finalmente, James, o mais bonito do grupo, o ideal para o papel de herói, puro nas ações, nos pensamentos, o perfeito príncipe.

Embora cada personagem tenha seu momento dentro da história, nenhum deles é profundamente desenvolvido ou ganham um passado que complemente suas decisões ou comportamentos. Os que mais aparecem e movimentam a trama, são apenas quatro: Oliver, James, Richard e Meredith. De certa maneira, tudo gira em torno desses quatro, e os outros integrantes do grupo, servem mais para interação ou cumplicidade.

Oliver é o típico personagem que se apresenta sem atributos, mas que, por algum motivo, consegue a atenção de todos. É bem comum autores abolirem características marcantes no personagem principal para que este possa ganhar identificação pelo maior número possível de leitores. Eu não gosto muito dessa abordagem, penso que é covardia da autora por temer criar um personagem que pode não conquistar. Ainda mais que, para bem ou para mal, o que realmente vai conquistar o leitor, ou não, são as ações e reações do personagem.E embora Oliver seja apresentado sem atrativos, é ele quem narra a história e dirige os eventos. Quase todos os conflitos, inclusive o assassinato, derivam, direta ou indiretamente, de alguma decisão tomada por Oliver.

James é o oposto de Oliver, é aquele personagem que se destaca dentro do grupo, que é amado por todos, e não apenas suportado, e cuja presença se torna impactante o suficiente para criar sentimentos conflituosos: amor ou ódio. Ele é o melhor amigo de Oliver, e Oliver serve como seu protetor, seu escudeiro, seu suporte. Eles possuem uma amizade quase íntima e cujos sentimentos se tornam nebulosos e profundos no decorrer da trama. James também é o mais sensível, o mais fácil de magoar, de conquistar, e essas características costumam incomodar pessoas mais impulsivas e ciumentas.

É o caso de Richard. Ele é ciumento, agressivo, impulsivo, egoísta, detém características negativas que resultam em gestos e decisões que machucam, física e psicologicamente. Por algum motivo, ele coloca James como o objeto de seus desagrados, faz bullying com James, agride James, o trata de maneira violenta e disfarça com afirmativas de ignorância ou ações tomadas pelo momento e pela bebida. Richard é temido pelo grupo, mais por seu físico avantajado do que pelas suas palavras.

Meredith, por sua vez, é a típica personagem que conquista pela beleza, deslumbrante, que pode amar vários ao mesmo tempo ou em tempos diferentes. Sua sensualidade impede que os homens, ou mesmo qualquer pessoa, desvie o olhar por onde ela passa, ou de qualquer personagem que ela interprete. Mas ela não se resume a uma personagem bonita, ela tem um temperamento explosivo, ela tem suas vontades, não se deixa dominar e não tem medo de confronto, mesmo que seja com Richard.

COMO SE FÔSSEMOS VILÕES mistura esses quatro personagens em uma trama de desejo, inveja, ciúme, vingança e violência. Como pano de fundo, uma peça teatral de Shakespeare, onde se destacam exatamente os mesmos sentimentos. Assim, o conflito dos quatro é vivido no palco e na vida. Muitos capítulos são recheados com descrições da peça, dos ensaios, com diálogos e mais diálogos saídos diretamente do roteiro de Shakespeare, sem qualquer função para a narrativa. Para quem é fã do poeta, dramaturgo e ator inglês, é um deleite. Mas para o leitor comum, dependendo do gosto, pode ser enfadonho e um enorme exercício de paciência. Ou pior, um incentivo ao abandono da leitura. Mas caso não goste dessas partes e queira seguir acompanhando o mistério, sempre existe a opção de pular o que não lhe agradar.

A relação conflituosa dos personagens de COMO SE FÔSSEMOS VILÕES me agradou, embora não tenha nenhuma inovação. Vários trechos causam tensão e caminham diretamente para a tragédia, bem como Shakespeare gostava. E se a história se mantivesse nessa crescente até o final, seria uma excelente leitura. Entretanto, alguns problemas de construção de personagem, da composição da investigação do crime e, principalmente,de duas decisões da autora sobre responsabilidades, impactaram negativamente o prazer da experiência e ofuscaram as qualidades da história e dos personagens.

A partir deste ponto, irei tratar dessas duas decisões e, obviamente, haverão spoilers, inclusive da conclusão.

Na minha opinião, a construção do romance entre Oliver e James passou pela superficialidade e pressa. Até poucos capítulos antes do fim, não havia romance entre os dois. Pelo contrário, Oliver se mostrava interessado em Meredith, e os dois começam uma relação bastante intensa. Não há indícios da bissexualidade de Oliver, nem mesmo uma pequena insinuação. Até que em um determinado momento, já quase na conclusão da história, Oliver e James dividem uma cama por conta da falta de espaço para dormirem separados e surge uma fagulha de estranheza em Oliver. A partir desse momento, abruptamente, James passa a ser a pessoa mais importante para Oliver, ao ponto deste último assumir a culpa do crime e ser encarcerado por dez anos.

Dessa forma, parece que a autora se preocupou mais em criar o romance entre Oliver e Meredith para justificar a raiva de Richard, que culminou no assassinato, e só se lembrou de iniciar o romance entre Oliver e James nos capítulos finais, sem profundidade, evolução ou convencimento. Poderia ter se preocupado menos com as muitas páginas com diálogos da peça de Shakespeare e se preocupado mais em desenvolver um romance que seria o motivo para o sacrifício de seu personagem principal.

Outra parte mal desenvolvida foi a investigação do crime. O maior suspeito era Oliver, sem um motivo real para isso, além de que Oliver tinha um álibe perfeito, ele estava fazendo sexo com Meredith no momento em que o crime acontecia. Mas Meredith simplesmente se recusou a testemunhar a favor de Oliver. Então Oliver descobre a arma do crime e na página seguinte já está preso. Não há a criação de qualquer etapa da investigação, interrogatório, julgamento, testemunhos, apenas acontece.

Embora o que escrevi acima não tenha impactado profundamente no prazer da minha leitura, existem duas decisões totalmente equivocadas da autora que o fizeram. A primeira delas é sobre quem cometeu o assassinato. Ela trata como se houvesse apenas um culpado. Quando Richard é encontrado boiando no lago pelos seus colegas, ele ainda está vivo, mas incapaz de sair da água. James, para se defender, agrediu Richard, que caiu no lago, mas não morreu. Entretanto, os seis personagens tomam a decisão conjunta de não tirar Richard do lago e ficam observando ele agonizar, até, por fim, falecer, afogado. Logo, existem seis assassinos e não apenas um, uma vez que os seis poderiam ter resgatado Richard. Caso ele não sobrevivesse após o resgate, então, sim, haveria apenas um assassino.

Oliver se sacrifica e é preso por assumir o crime de James, uma vez que nesse ponto, eles estão apaixonados. Oliver é considerado o único assassino, e todos os personagens se comportam como se Oliver estivesse protegendo apenas James, ao invés dos seis. Em nenhum momento da história é discutida a decisão conjunta dos personagens, de todos eles terem deixado Richard morrer, e a narrativa se concentra apenas em James como o único culpado.

E essa falha se torna pior, quando James toma a decisão de tirar a própria vida por remorso. Não pela agressão, mas por ter deixado Oliver assumir a culpa sozinho. Oliver passou dez anos na prisão, nenhum colega fez um gesto para salvá-lo, e o único que demonstrou sentir culpa, o fez como se fosse o único assassino, e mesmo assim só tomou uma ação, pouco antes de Oliver sair do presídio. E a ação não foi se entregar e inocentar o amigo, mas se matar, deixando o amigo preso da mesma maneira. Não há qualquer lógica no ato, e o que fica, é a sensação de que a autora quis escrever algo impactante para terminar a história, matar o personagem mais querido, o objeto de afeição de Oliver, sem se preocupar se fazia sentido.

Mas a autora consegue piorar, uma vez que nos últimos parágrafos, ela deixa subentendido que o suicídio de James pode ter sido representado, James ainda pode estar vivo, à espera de Oliver. Mas James faria isso por qual motivo? Ele não é procurado por nenhum crime para precisar fingir sua morte. Ele sabe que Oliver está prestes a sair da prisão. Por qual motivo criaria um subterfúgio para causar ainda mais dor no amante, ou mesmo por qual motivo esconderia sua existência dos outros amigos? Novamente fica a sensação de algo criado apenas para impactar, de maneira burra e sem lógica.

Infelizmente, pelos motivos acima, COMO SE FÔSSEMOS VILÕES foi uma leitura ruim, dispensável, que deixou a indignação de uma história que poderia ter sido muito melhor, caso a autora tivesse se preocupado mais com a qualidade e a coerência da história ao invés de reproduzir trechos e diálogos da obra de outro autor.

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Rai 20/03/2023minha estante
Tirando o comentário sobre o relacionamento dos dois, que pra mim estava bem óbvio desde o início ( especialmente da parte do Oliver), eu concordo com absolutamente tudo. Tomei um banho de água fria com esse final. Qual era a necessidade de fazer uma coisa dessas? Pelo amor de deus.




mberquoo 21/08/2023

I blame Shakespeare for all of it
Minha grande leitura das últimas férias de janeiro foi A História Secreta de Donna Tartt, um livro bem conhecido no gênero Dark Academia - que mescla um clima sombrio (como o próprio nome indica) com referências clássicas da história. Por que estou falando desse livro, você me pergunta? Bem, creio ser impossível não associar as duas histórias: ambos mistérios numa faculdade da elite artística culminados, justamente, pela obsessão pela Arte (sim, isso mesmo, Arte com A maiúsculo. Essa Arte que mexe com os sentidos e com o juízo).
Ambos os livros são de tirar o fôlego, mas serei polêmica ao afirmar que Como se fôssemos vilões foi o meu preferido, por um motivo até leviano: eu me diverti mais com a leitura.

Como se fôssemos vilões começa quando o narrador, Oliver, é solto da cadeia e promete contar para o detetive que cuidou de seu caso a verdade do que aconteceu em 1997. Essa técnica narrativa tira o fôlego do leitor ao conduzi-lo, de página em página, ao momento em que Oliver foi preso pelo homicídio de Richard, um colega
problemático. Toda a história é conduzida pelos textos de Shakespeare (afinal, os personagens estão num curso de teatro no qual encenam apenas o dramaturgo inglês), que levam as personagens à loucura: veja bem, como nos conta nosso narrador, tudo na obra Shakespeariana é extremamente dramático, sem meios termos. Cada citação, desde César até Rei Lear vão se associando cada vez mais às situações vividas por aqueles atores. A confusão entre ficção e realidade fica cada vez mais evidente.
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Yara 16/03/2023

Fiquei fascinada nesse livro. Um livro que não foca no crime mas na sim na vida dos personagens e a gente vai descobrindo o motivo e quem cometeu o crime. A gente vai vivendo a vida dos personagens. Amei.
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Nick.Al 20/01/2023minha estante
único desfecho possível!!! Na minha cabeça foi isso que aconteceu sim!


coisitasliterarias 21/01/2023minha estante
em minha mente é isso que aconteceu e tá tudo bem!




Bice22 21/01/2023

Brilhante
Eu não sei como começar a falar desse livro, eu não parei de pensar nele desde que terminei, estou em pedacinhos.
A história é simplesmente incrível, ouso dizer que é uma das minhas favoritas em algum tempo. A construção da narrativa é feita de forma que o leitor se prenda desde o primeiro momento. Uma coisa que me surpreendeu de forma positiva foi como as referências a Shakespeare foram bem feitas ao ponto de me deixar curiosa pra aprender mais sobre o assunto.
Por fim é impossível não falar sobre os personagens e como cada um tem sua própria complexidade, aos poucos você consegue ver as vulnerabilidades de cada um, e é possível perceber onde é o limite de cada personagem e quando eles o atingem (Alexander, Filippa e James, meus protegidos)
O final quebrou meu coração, chorei por 20 minutos ininterruptoskkk.
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Bianca 07/07/2023

Gostei, é um livro bom mas não me prendeu tanto assim, o plot do assassino é muito óbvio e o motivo da prisão também
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Lê Rebeschini 13/01/2024

Não é pra todo mundo
Esse livro com certeza não é pra todo mundo.
Apesar de ser um suspense ele não tem muitos plots e tem muitas frases de textos de Shakespeare solta pelos personagens em conversas aleatórias e até parte de peças dele onde mostra os personagens principais atuando, o que pode deixar a leitura cansativa (o que aconteceu comigo mais pro final do livro) e o leitor que não conhece Shakespeare meio perdido na história.
Não achei o final surpreendente, mas gostei muito do epílogo.
Apesar de não ter amado, eu gostei da história. Foi diferente de qualquer suspense que lá li.
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zoni 12/12/2022

Meu erro foi ir com muita sede ao pote
Como se fôssemos vilões, é aquele tipo de história onde a gente precisa mergulhar e se perder completamente, e foi o que eu fiz durante toda a última madrugada e o dia de hoje, fiquei até as 5h da manhã lendo essa história, depois que acordei continuei devorando e sem nem saber a razão pela qual estava fazendo isso. Encontrei alguns problemas (gosto bem pessoal) durante a história, e o maior deles (para mim, já que muita gente amou isso), é o fato do enredo focar demais nos dramas secundários das personagens e se esquecer de todo o resto, a trama ficou muito rasa e fácil de decifrar os mistérios, já que a autora nem liga para eles na maior parte do tempo. E o final aberto é algo que eu ainda estou digerindo.
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Perola M 14/07/2023

Que final GENIAL! eu achava que sabia de tudo mas, caramba, que surpresa. valeu a pena todo o sufoco com o texto shakespeariano
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ckara 02/02/2024

Bombástico
EU pessoalmente não esperava que o final fosse acontecer como aconteceu. foi uma leitura que eu gostei bastante mas no início >pra mim< pareceu um pouco arrastado demais, porém chegou num ponto que acontecia tanta coisa que eu não consegui parar de ler. é uma história interessante e bem boa pra tirar da ressaca.

3.5/5 ??
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Ley 15/10/2023

Leia se você gosta de tragédias
Como se fôssemos vilões é um livro que trabalha bem as relações entre os personagens. Também acho uma história fascinante para quem gosta de arte, especialmente teatro. Não é nada difícil acompanhar, e se torna viciante a cada nova informação.

Narrado por Oliver, que acaba de sair da prisão, a história conta a versão verdadeira de anos atrás, enquanto o protagonista e seus amigos estudavam Shakespeare na faculdade. A relação deles era repleta de companheirismo, mas isso muda quando a tensão do último ano chega, e eles se tornam mais volúveis em seus papéis e em como se comunicam entre si. Os sete amigos são personagens com personalidades marcantes. Por isso que, embora sejam muitos, em pouco tempo já pude identificar quem era quem.

O livro é narrado como se fosse parte de uma peça, os capítulos são chamados de "Cena 1, Cena 2..." e etc. É um detalhe que gostei por compor melhor o cenário. Nos prelúdios em que Oliver narra, ele está conversando com um personagem que faz parte da polícia, que acompanhou o que aconteceu anos atrás, e busca um tipo de resposta conclusiva.

É fácil supor que Oliver foi culpado ou pelo menos acusado de algo, de que seus amigos podem ter tido participação ou sido vítimas, pela ênfase em cada um deles, ou que a história tenha várias brechas. Dentre todos os sete amigos, é ainda mais curioso que o considerado culpado seja justamente Oliver, que quando mais novo, era mais calado, possivelmente influenciável, e não necessariamente o mais notável dentre eles. Na verdade, ele tem uma personalidade citada muitas vezes como uma sombra, e um dos melhores entre eles. O que supus que fosse algo para despistar o leitor ou para impor culpa.

A história é tranquila até certo ponto, então começa a ter um cenário sombrio, pela relação entre os amigos estar ficando mais estreita. Há diversas influências, e tive minhas suspeitas logo de cara. Também afirmo que não é tão complicado juntar as peças e chegar num resultado sobre o que aconteceu, mas o melhor do livro pode não ser o mistério. Na minha opinião, o conflito entre os personagens gerado por sentimentos causados por um mesmo acontecimento, é o que tem de mais interessante a respeito da história.

Como um livro sendo completamente baseado em obras de Shakespeare, com personagens estudando suas obras, evidencio que a leitura carrega elementos cruciais disso, como a tragédia, conflitos, amor. Ao chegar no fim da história, você pode estar tão tomado pela densidade dela, que deixar o livro de lado pode ser complicado. É uma obra pesada por transmitir sentimentos mal falados e conflituosos.

site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2023/05/resenha-como-se-fossemos-viloes.html
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llouise 09/04/2023

"exeunt omnes."
ESSE LIVRO AQUI.
o tanto de choro, surto e lágrimas q teve ao longo da minha leitura não ta escrito. o tanto de raiva q eu passei tb não pode ser descrito.
eu gostei muito da escrita dessa autora, da trama, consegui me conectar até demais com alguns personagens e simplesmente fiquei atordoada com o final. literalmente fechei o livro e fiquei os próximos 5 minutos de queixo caído raciocinando as informações com os olhos inchados de tanto chorar.
não dei 5 estrelas pq desde o homicídio ja desconfiava do assassino e ao longo da história só foi se confirmando cada vez mais pra mim, fazendo com q eu não ficasse tão impressionada nessa questão, mas de qualquer jeito eu achei maravilhoso, e só o plot final compensou tudo.
achei lindo, melancólico, extremamente poético (obviamente) e confesso q me despertou um interesse por shakespeare e teatro maior do q eu já tinha.
enfim, amei demais
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mari1464 17/05/2023

Como Se Fôssemos Vilões
Eu fui com expectativas altíssimas para esse livro, e me decepcionei um pouquinho. Toda a ambientação, com a faculdade de elite, as artes, teatro, Shakespeare, e tudo o mais é muito bem desenvolvida, me fez ficar imersa na história, mesmo q não entendesse os versos de poesia.

Gostei que o livro foca mais no desenvolvimento dos personagens do que no mistério em si, e levanta aquele questionamento de "até aonde o ser humano iria por algo?", mostra a realidade na natureza humana perante aos problemas.

Entretanto, o final não me agradou muito. Eu li esperando um super plot twist no final, uma resolução de mistério q me deixaria de boca aberta, mas foi algo mto óbvio e previsível, que dá pra tirar conclusões no começo do livro mesmo.
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