Um prefácio para Olívia Guerra

Um prefácio para Olívia Guerra Liana Ferraz




Resenhas - Um prefácio para Olívia Guerra


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Ingrid Bays 03/03/2024

O enterro da mãe
Essa cena me pegou, me paralisou e me acompanhou durante toda a leitura, me relacionando a fatos de pessoas tão próximas a mim que lidam com esse sentimento. ?Estou desabitada de mim? (p. 113)
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Renata.Mieko 03/03/2024

Um prefácio... Mas também muito mais que um prefácio.
Tive um mix de sentimentos lendo esse livro que trata sobre tantas coisas de forma tão magistral.

Novamente a curadoria da amora se mostra impecável.
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Marcos Junior 01/03/2024

Se imaginar sempre à sombra dos pais é assustador e é o que Maristela relata nesse livro.
a escrita é ótima, flui bem e a estrutura do texto é diferente do convencional, o que também conta como ponto positivo!
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SocorroBaptista 27/02/2024

Uma estrutura narrativa totalmente diferente, uma mistura de diário com cartas, com poemas, e outros estilos, tudo centrado na vida/morte da mãe da protagonista. Achei muito doloroso, mas acho que o final traz um pouco de esperança.
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Marcelo761 24/02/2024

Profundo e breve
O livro, apesar de breve, é intenso e aborda sentimentos profundos entre uma filha e uma mãe. Mesmo tratando de suicidio (da mãe), consigo ver que a forma como a relação das duas é tratada no livro pode ser também levada a outros contextos. O que é interessante é o livro também sair dessa relação e abordar como a personagem autora (Maristela) aborda o "amor" de dentro para fora em diversos outros momentos: entre ela é o irmão, o pai, a melhor amiga de infancia, os namorados e parceiros, o editor e os leitores. Não é uma leitura leve, mas pela intensidade que a autora consegue trazer nas palavras, é uma leitura que será breve e que valerá uma boa discussão e releituras no futuro.
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Catarina 16/02/2024

Um prefácio para Olívia Guerra - Liana Ferraz ?
Já pensou viver na sombra da sua mãe que não está mais aqui?

Aos 8 anos de idade, Maristela presenciou sua mãe Olívia se jogando da varanda do apartamento. Uma criança traumatizada, que não imaginava as consequências que estavam por vir.

Após se tornar adulta, Maristela começou a cuidar da marca da mãe, que apesar de ser poeta, teve sua obra conhecida apenas depois da morte.

Procurando pela sua identidade e tentando se desvincular da personalidade da sua mãe, nesse prefácio acompanhamos a angústia, tristeza e descobertas dessa menina mulher.

Profundo, doloroso, íntimo e encantador. A leitura desse prefácio vale muito a pena!

Simplesmente sensacional! ?

Livro enviado pelo clube da @amoralivros_brasil em Fevereiro/24

Nota: ??????????

Você já leu? O que achou?

Um grande abraço! ?

Sigam meu IG literário: https://instagram.com/vinho.livros.cultura
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Icaro 16/02/2024

Poético
Um prefácio para Olívia Guerra - Liana Ferraz

Indicação da Magê para o mês de fevereiro do nosso Clube.

Fácil o livro mais lindo, poético e bem escrito que li esse ano. Uma ode de amor entre a relação de uma mãe ausente e sua filha.

Fiquei muito tocado pela delicadeza em adentrar um tema tão denso.

Parabéns, Liana Ferraz! Que livro lindo!

Publicado pela Harper Collins, excelente!

???
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Lysiane.Correa 11/02/2024

Me leia enquanto eu ainda estou viva.
Eu passei a semana toda tentando digerir essa narrativa, o mais belo retrato de literatura que tive contato desde Aline Bei. E entendi, portanto, a importância de ler Aline e Liana enquanto estão vivas, aclamá-las e vibrar com elas. E como, também, eu desejo ter tido a oportunidade de ser contemporânea de Clarice Lispector.

Estou me sentindo extremamente tocada como leitora, escritora, professora, fã, mulher. Eu entendo muito bem como é querer voar, mesmo sem asas!

Esse livro é um prefácio. Esse prefácio é um livro. Essa obra deveria ser amplamente lida por todos, para que possamos pensar criticamente até do nosso próprio consumo dos autores e autoras que amamos. Sigo chorando e vou chorar essa história por muito e muitos anos. Catártico!
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duda maia 08/02/2024

Me decepcionou um pouco, a ideia é muito boa e de certa forma, bem escrita, mas não consegui me conectar. é um livro com muitos trechos bonitos e tocantes, mas que de alguma forma, não seguem o mesmo fio da meada.
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rafaela1861 02/02/2024

Achei muito lenta a história, mas pra quem gosta de poesia deve ser bom, conta muito sobre o papel de mãe e é bem pesado, tem algumas partes boas.
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Camila 31/01/2024

Um Prefácio para Olivia Guerra
Livro devorado em dois dias. Que soco. Maristela é uma filha perpetuamente marcada por um trauma, adulta, é incapaz de amar e clama por afeto. Isto porque, testemunhou aos oito anos a trágica morte da mãe, a então desconhecida poeta Olívia Guerra, que salta da varanda do apartamento onde moravam. Após a morte, a obra de Olívia alcança a fama. Adulta, Maristela torna-se, a contragosto, herdeira do legado literário da mãe, sobrevivendo e vivendo, quase que diariamente, aquela morte tão traumática.
Certo dia, um editor convida Maristela para escrever um prefácio para uma coletânea inédita de poemas da mãe, e a filha encontra nesta oportunidade a forma de debulhar todas as suas mágoas e traumas. Misturando recordações e ressignificações, Maristela inicia um diálogo epistolar hostil com o editor, que glorifica a mãe que ela não consegue perdoar. O prefácio de Maristela desnuda uma mãe que ninguém conhece, apenas ela. Entre linhas impregnadas de amargura, revela-se uma mulher que se debatia com o papel de esposa e mãe, lutando para se adequar a um mundo racional que lhe era estranho. Lindo. Lindo. Lindo.
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"Sinto-me melancólica. Náufraga. A vida não é para mim. Vivo com a água no pescoço, fazendo uma força imensa para manter o nariz para fora e respirar."
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Nicolle 25/01/2024

Uma prosa poética e visceral
Eu não consigo dizer em qual parte esse livro me deixou mais sem chão. Uma mulher que não sabe amar e que por isso ama pouco e de longe. Busca o amor na falta da mãe. Herdou um amor que não acha que lhe pertence. É seca. Mas se mostra tão profunda e tão bela. Um desequilíbrio perfeito, trágico, que anuncia algo que está sempre para acontecer.

Estou absolutamente fascinada pela filha de Olívia Guerra.
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quinn.genovez 15/01/2024

O salto, a queda e a carne
Que EXPERIÊNCIA foi ler esse livro.
Olívia Guerra era uma poeta fracassada de trinta anos. era também mãe e dor. até que ela comete suicídio e sua filha, Maristela, de oito anos, joga os livros encalhados da mãe juntos. assim nasce um fenômeno: a poeta que se mata junto de seus livros. ela passa a estampar camisas, canecas... se torna a artista da geração, a poeta que inspira as próximas gerações.
e Maristela tem que lidar com tudo isso: a ausência. é um livro sobre ausência. ausência de mãe, de infância, de vida. Maristela é agora produto, assim como o cadáver de sua mãe. filha da grandiosa Olívia Guerra. poeta crua, poeta da melancolia, poeta-salto-do-nono-andar.
até que, certo dia, o editor de uma coletânea inédita de poemas da Olívia decide chamar Maristela para escrever o prefácio. ela entrega um prefácio de 180 páginas. o livro é o prefácio. obra visceral, sensacional e humana.

foi uma honra gastar todos os meus post-its laranjas e rosas com esse livro. tanto senti, tanto chorei... liana ferraz, você foi luz.

quotes favoritos:

"tenho quase trinta anos e ainda não nasci"

"a literatura de uma mãe que salta da janela é carne: um cadáver que se vende embalado."

"e eu,
destruída como se
fosse eu
o corpo sempre em queda.

ele,
destruído como se
fosse ele
o chão sempre à espera."

"gostaria de me deitar e descansar em cima da pele destrinchada ou dentro do guarda-roupa vazio. tanto faz. queria descansar num lugar que só pode ser inventado.
sigo escrevendo porque sou determinada aos fins. obstinada.
quando começo alguma coisa, geralmente começo pelo fim e, enquanto não o alcanço, sinto que nem comecei. entende?
mais uma herança de mamãe: o fim como o começo mais estrondoso. o fim que berra! a obediência cega em direção ao grito."
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Jú Moreira 08/01/2024

Fui com expectativa demais,
E acabei não amando, como todos.
É um belo livro, lírico, poético, mas que em tese, não funcionou para mim.
Talvez o excessos de reclamações vindo da personagem principal, me fez destoar um pouco da obra e dirigir o foco nessas lamúrias.
Entendo, entendo que é um livro com temática pesada.
Vale a leitura?
Vale, se JOGA!
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Bea 08/01/2024

Que livro!

Já tinha cruzado com ele algumas vezes pelas livrarias, finalmente resolvi começar e não me arrependo. O luto de forma poética, crua, excruciante e humana.

Para os fãs de Carla Madeira, certamente vão gostar desse.
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