Aos prantos no mercado

Aos prantos no mercado Michelle Zauner




Resenhas - Aos prantos no mercado


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Leticia.Ayumi 21/02/2024

Ler esse livro é uma experiência de sabores profundos. Tem afeto na escrita, mas a Michelle trata tudo com uma clareza resolvida; com o amadurecimento de um luto bem vivido. Ao mesmo tempo, é de uma emoção recém-nascida, de uma crueza inevitável e hiper humana.

Isso se refletiu na minha leitura: a priori, era só eu lendo um livro com a devida distância de quem observa a vida de alguém - eu sentia compaixão, claro, mas não conseguia apalpar o centro da dor dela. Só que, de repente, me pegava chorando de um jeito natural. As lágrimas só saíam, sem forçar. Mas eu não sentia a dor do choro quando saíam, era como um reflexo fantasma. Até agora não entendo a razão disso. Acho que o livro conversou com uma parte minha a que eu ainda não tenho acesso. Ele me fez transitar entre a distância empática e a identificação estrangeira. Talvez porque tudo o que há nele tenha o peso e o mistério do vivido. É como sentir o sabor do Kimchi e acordar toda a extensão das papilas gustativas.
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PedroM___ 16/12/2023

Bem ruim...
A proposta é bem interessante e tal mas acaba sendo mal feita. Eu comecei a ler imaginando uma coisa mas me deram algo completamente diferente do que falavam. A escrita não é nada fluida e o livro em si é bem chato, do começo ao meio eu penei para ler, o final é mais rápido e a melhor parte do livro mesmo. Fala de assuntos super importantes e profundos, mas se você não se identificar como eu o livro fica bem ruim. Não é uma recomendação para qualquer um.
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Yasmim 16/01/2023

Guarde suas lágrimas para quando sua mãe morrer
"Ninguém nesse mundo jamais me amaria como a minha mãe, e ela nunca permitiria que eu me esquecesse disso."

Não tenho nem como dar menos que cinco estrelas pra esse livro, chega a ser desrespeitoso dar nota, avaliar, um relato tão pessoal e lindo quanto esse.

Isso é um relato extremamente pessoal de um coração enlutado. Em muitos momentos cheguei a me sentir como se tivesse lendo algo que não deveria, algo que a Michelle escreveu em seu diário mais pra si mesma, do que pra um grande público.

Mas esse não é um livro sobre morte, é muito mais do que isso: é sobre vida. Michelle conseguiu apresentar a sua jornada e a de sua família de uma maneira linda, honesta e reflexiva. Esse livro é uma viagem por toda a vida de Michelle e sua mãe.

Sem dúvidas, uma homenagem maravilhosa pra sua mãe, que com certeza está muito orgulhosa dela.

Passei boa parte do livro chorando, porque 1) o assunto mãe sempre me pega e 2) minha mãe está lutando contra um câncer (mas ela está bem e está prestes a encerrar o tratamento pq já está curada).

Então, mesmo que a minha história seja distinta, ainda foi impossível não me colocar no lugar da Michelle em alguns momentos. Afinal, eu sei como é passar noites em claro pensando em como as coisas iriam ser, como é chorar até dormir pensando em como eu faria qualquer coisa pra trocar de lugar com a minha mãe, como é sentir o medo do futuro incerto dessa doença e de perder a pessoa que mais amo no mundo pra ela. Além de que, nada mais me assombra do que esse fato: minha mãe é mortal.

Me senti conectada com a Michelle e vi meus medos nos dela.

A Michelle é muito forte e eu a admiro muito por ter descoberto o que ama e conseguido transformar o seu luto em arte e em uma bela homenagem pra sua mãe. Também a admiro muito por ter se encontrado e abraçado as suas origens coreanas.

Aos Prantos no Mercado é uma leitura que valeu a pena cada página, saio com muitas reflexões, aprendizagens e lágrimas derrubadas. Mas acima de tudo saio com meu coração explodindo de amor pela minha mãe e com uma jura de dar todo meu amor a ela a cada segundo até o fim dos tempos.
letty biachi 16/01/2023minha estante
aff da onde vc tira esses livros desconhecidos que me da vontade de ler




Denise.Mineiro 06/02/2024

Desafio @book.ster 2024
Sentimentos humanos - Janeiro - Saudade

O livro narra a relação entre filha e mãe ? onde a autora conta episódios de sua vida com sua mãe permeada por momentos de muito amor, cumplicidade, perrengues, brigas, conflitos e principalmente a saudade após a morte dessa mãe.
Gostei muito do livro narrativa sensível e de grande teor afetivo, porém em algumas passagens achei um pouco cansativa a narrativa, com muitos detalhes que não me interessavam.
Interessante saber que a autora do livro é vocalista da banda Japanese Breakfast, fui conferir o som e gostei bastante!!!!

Sobre a saudade?
?A gente entende a saudade como reconhecimento da ausência ? e um sentimento, portanto, definido pela falta de algo. No entanto, a saudade é tudo que resta quando aquela presença se foi, e é aprender a conviver com a falta, que estabelecerá uma nova maneira de se relacionar com aquela pessoa tão importante.? (TAG)

Nota 8,0
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Ina 19/02/2023

Aos prantos no mercado?
Confesso que o título me chamou mais atenção do que a repercussão dele no Brasil. Optei o ler sem saber do que se tratava, gostei bastante da autobiografia da autora e da forma que ela lidou com o luto de perder a mãe.
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19/02/2024

Memórias
O livro fala de saudade, luto e família. É a história real de Michelle Zauner, vocalista e guitarrista, sobre a perda precoce de sua mãe pro câncer. Embora com início arrastado e um tanto exagero de linhas dedicadas a comida/receitas detalhadas, elo entre a autora e a mãe, a obra é um belo refletir sobre legado e laços eternos. Não pude deixar de pensar na minha própria mãe e a forma como minhas memórias da infância são inundares pela sua presença, ternura e cuidado. Ao mesmo tempo, pude questionar que tipos de sensações e emoções como mãe venho deixando na infância de Pedro. Enfim, indico, com reservas, por ser gatilho para alguns e em razão do detalhamento um pouco cansativo sobre receitas e cultura sul coreanas. Eu não canso de admitir a beleza da literatura. Ler é um grande convite a sentimentos até então privados. Obrigada, Michelle, por me deixar ver por detrás das linhas.
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Adriana854 17/01/2024

Aos Prantos No Mercado
Estou inteiramente apaixonada por esse livro. Impossível descrever em palavras o quanto ele me emocionou. O livro fala sobre o luto da autora ao perder sua mãe, vítima de câncer. Foi muito difícil não sentir uma empatia pela protagonista, pois, assim como ela, também perdi minha mãe para o câncer. E um livro belíssimo e que merece muito todo o sucesso que está fazendo.

TÍTULO: Aos Prantos No Mercado

AUTORA: Michelle Zauner

TRADUÇÃO: Ana Ban

EDITORA: Fósforo

NÚMERO DE PÁGINAS: 288 páginas

SINOPSE EXTRAIDA DO SITE DA AMAZON: Não é preciso conhecer nada de gastronomia para saber que a comida é uma das bases de nossa educação sentimental. Os ingredientes, os modos de preparo, a combinação de aromas, cores e sabores com as quais aprendemos a nos familiarizar compõem o repertório íntimo de cada um de nós. E é justamente esse poder de mobilizar o afeto que é evocado desde o primeiro parágrafo de Aos prantos no mercado. Nele, vemos a protagonista, que atravessa o luto pela morte precoce da mãe, liberando o pranto represado ao percorrer as prateleiras do mercado coreano H Mart em Nova York.

Enquanto a saudade da mãe coloca em perspectiva as antigas rebeliões da adolescência e atenua o rigor do julgamento das escolhas feitas pelos pais, a comida representa uma espécie de tábua de salvação na qual Zauner navega os descaminhos dos últimos e dolorosos momentos da mãe. Nessas memórias, a autora relembra a culinária afetiva a fim de não se perder de si ao atravessar o luto.

Ela passa horas assistindo aos vídeos de uma youtuber, compenetrada em reproduzir a alquimia das receitas coreanas. Isso atenua a angústia íntima de que seus traços caucasianos vão apagar a origem coreana, antes legitimada pela existência da mãe. E entre os expedientes da vida adulta, a protagonista descobre que o luto, a festa e a criação artística podem conviver intimamente na difícil tarefa de encontrar um lugar no mundo.
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dopaninha 03/03/2024

Conforto
Em palavras e em comida. O afeto transborda em cada frase desse livro. A cada capítulo me via sentindo um misto de emoções inéditas, mas familiares de algum modo.
Agora que comi todo o amor dele quero arrematar com sorvete.
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Sabrina757 20/01/2024

Emocionante! Eu chorei umas 3 ou 4 vezes com esse livro. A única coisa que não gostei foi o fato de se explicar com riqueza de detalhes sobre as comidas, sim eu sei que é a forma como a autora e a mãe se conectavam, mas isso é uma particularidade minha ter ficado levemente entediada quando se focava muito em ingredientes e preparo de pratos, quase um livro de receitas nesses trechos kkkk Mas é um livro ótimo, gostoso de ler, leitura fluída, me prendeu bastante e recomendo
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Renan 01/05/2023

Deliciosamente saboroso
Quando peguei pra ler esse aqui, a ideia era participar de um clube de leitura e também ver se era legal mesmo. Pois bem, conforme a leitura avançava eu ficava muito curioso em relação à história em si, porque a autora vai narrando a trajetória dela, os conflitos da adolescência e a relação conturbada com a mãe, mas fiquei doido pra experimentar a comida. A maneira como ela descreve os pratos, a textura, os sabores, os ingredientes, o modo de prepará-los e escolhê-lhos e até mesmo como eles apreciavam servir e saborear os pratos é encantadora. As combinações de textura, o ponto correto de cozimento das coisas, tava tudo ali explicadinho. A história é emocionante porque ela vai avançando e a maneira como ela enxerga a relação dela com os pais, mas principalmente a mãe, vai mudando. Ela começa a entender melhor porque as coisas são como são e achei isso muito bonito, ela passa a compreender melhor o próprio universo. É uma leitura autobiográfica, mas também tem muita coisa além, família, carreira, muita coisa bacana sendo discutida. Eu adorei e recomendo a leitura.
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david andriotto 12/01/2024

Um modo delicioso de encarar o luto
Comprei este na feira do livro da USP, ainda em 2023. A humilde barraquinha da editora Fósforo se apequenou diante de sua enorme fila. Creio que a editora faz por merecer o recente e prodigioso sucesso. Começo elogiando a tradução do título: no original, “Crying in H Mart: A Memoir”.

Ler o escrito de Michelle Zauner é como ser conduzido por uma dramática e espirituosa dança. Através das frases, fui levado até o fim dos parágrafos que, irremediavelmente, me despertavam alguma emoção genuína. Fiquei genuinamente contente por ter sido um destinatário de um relato tão rico. Zauner é uma querida que expõe sentimentos reais de uma forma que, ao fim, lhe fez bem! E que bom.

Fico ansioso para ouvir as músicas de Japanese Breakfast, o pseudônimo musical da autora.
Paulo Henrique 22/05/2024minha estante
porra de comprar eu te dei




Sophi 05/01/2024

Eu amei demais
Cara eu gostei muito desse livro, consegui me conectar com ele em diversos momentos e foi muito emocionante, principalmente pelo modo de escrita. Não consigo pensar num defeito pra não dar 5 estrelas. Muito bom recomendo e quero ler mais coisas do tipo esse ano. Minha terceira leitura asiática em poucos meses, orgulhosa!
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pepa! 31/05/2023

Culinária afetiva.
Esse livro além de ser muito bonito estéticamente, é uma viagem incrível por histórias de relacionamentos (principalmente mãe e filha), sobre comida, música, cultura e principalmente luto.
Ele me levou a fazer uma viagem pela minha própria vida, por momentos extremamente importantes pra mim e, principalmente, a refletir sobre a minha relação com meu pai, com a minha mãe e com a minha avó.
Comida é um tópico intrínseco na relação que eu tenho com a minha família e, principalmente, na minha relação com meu pai. Ler esse livro me fez questionar sobre diversas coisas e me fez querer conversar mais com meu pai sobre comida. Eu amei demais essa leitura e espero que mais pessoas tenham a chance de tirar incríveis reflexões dele!
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josue.santt 02/06/2023

Tocante
Neste livro, aprendi que na vida é importante estarmos verdadeiramente preparados para quando nossa mãe ou alguém muito próximo partir. Embora seja uma experiência difícil, também pode ser gratificante quando lembramos dessa pessoa, dos momentos bons que compartilhamos e dos aprendizados que obtivemos com ela.
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impurodialogo 24/06/2023

Reserve dez por cento de você sempre
De início, eu tinha decidido não avaliar com nota por se tratar de uma memoir, mas é ritualístico ler essa tentativa de registro que é principalmente a busca da presença dessa mãe no mundo e em si mesma, mas também de um pertencimento que significa sentido, sonho e conexão, inclusive com o inusitado.

É emocionante a maneira que ela aborda a memória como uma celebração da mãe e também de quem ela foi, é e quer ser.
pitypooralfie 04/03/2024minha estante
que resenha bonita




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