Mesmo rio

Mesmo rio Elisama Santos
Elisama Santos




Resenhas - Mesmo Rio


181 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 2 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13


gabriela 07/07/2023

Expectativas altas demais
é um livro bom, com boa execução de uma ideia complexa que é desenvolvida de uma maneira espetacular pela elisama, como sempre. é uma autora e profissional que puxa linhas de raciocínio interessantes que mudam nossas perspectivas.

acho que, por tudo que foi falado, eu esperei um pouco demais. não cheguei a chorar nem nos trechos mais tristes e acabei não mergulhando tanto na leitura. alguns diálogos são previsíveis e fracos. mas, novamente, é um livro que vale a pena ser lido. com uma abordagem do tema que precisava ser feita. e a elisama fez isso muito bem.
comentários(0)comente



Bárbara 04/07/2023

Ótima reflexão
Livro ótimo para nos fazer refletir sobre relações familiares, sobre amor, sobre coragem e sobre escolhas!
comentários(0)comente



NatalieMariano 03/07/2023

O livro é de uma sensibilidade incrível. Aquele tipo de livro que você não consegue parar de ler e consegue se identificar com os personagens. Amei demais, super recomendo.
comentários(0)comente



eduarda 29/06/2023

Cara, eu não tenho palavras para descrever o quanto esse livro é perfeito. Quanta sensibilidade? Só leiam! Vale muito a pena
comentários(0)comente



Luana.Dorte 17/06/2023

Sensibilidade avassaladora.
Um livro extremamente delicado e sensível. Traz tona diversas reflexões e comparações. O jeito como a autora conduz a história dos personagens é completamente envolvente, e em cada momento surge uma percepção diferente da anterior. Nos faz questionar toda nossa relação familiar.
comentários(0)comente



Gabriela.Hoffmeister 16/06/2023

Da pra se identificar, algum momento da história, com cada um dos personagens. E os personagens descrevem tantos sentimentos que as vezes fica até difícil de ler e sentir algo. Acredito que quem tem dificuldade de nomear os próprios sentimentos não passa da terceira página do livro. E por fim: homens deveriam ler.
comentários(0)comente



hazel 04/06/2023

Um livro sobre famílias
Famílias e suas dores, esse livro é sobre como uma família pode existir e ao mesmo tempo não se amar e ser dolorida, é uma ótima leitura
comentários(0)comente



Luany 31/05/2023

O não-mór
O meu motivador principal da escolha da leitura foi a questão das relações parentais, na contracapa do livro vem a famosa frase de Heráclito de Éfeso de que nenhum homem pode se banhar duas vezes no mesmo rio, e essa frase foi o fio condutor da história que justifica porque um filho tem personalidade e tratamento tão diferente do outro. No contexto anterior, a autora traz que, os mesmos filhos criados pelos mesmos pais, nas mesma condições, as relações são diferentes entre cada filho e cada pai, pois os pais estão em momentos diferentes de vida a cada chegada de filho, por isso cada filho é tão diferente do outro mesmo sendo criado nas mesma condições financeiras, bairro, educação, por exemplo. Sempre me questionei isso? Como pode, eu e meu irmão sermos tão diferentes morando na mesma casa, bairro, a vida inteira, ido pra mesma escola, sendo criados pelos mesmos pais, nas mesmas condições financeiras? O rio (pais) é diferente para cada filho. E depois de refletir isso, parece até óbvio mesmo, e tentar reduzir meus pais a uma única figura imutável de parentalidade universal por toda vida é até ofensivo a eles. Talvez esse tenha sido meu maior engano, e o que demorei mais tempo perceber.


Entender questões de relações parentais é muito sobre entender limites (ou falta deles, no caso). Existe um lugar de santificação e gratidão acima de tudo pela figura dos pais de forma compulsória por todo cuidado e dedicação por te manter vivo, mas se em algum momento não existir uma desvinculação da figura de filho-pais, vira uma corrente eterna aos quereres e expectativas (que nunca vão ser alcançadas) dos pais, em uma tentativa vã de simplesmente retribuir todo sacrifício feito pela criação desempenhada, em busca de ganhar uma estrela dourada invisível até a morte. Até se ter consciência de que seus pais estão entrando em lugares que não deveriam entrar mais na sua vida por uma promessa invisível de gratidão e dedicação, são anos de relação sem entender o porque da necessidade de gerar orgulho ou provar algo, e muito disso para manter um ideário infantil do que falaram que você era, sendo que essa pessoa normalmente nem existe mais, ou nunca existiu. O limite vem aí para possibilitar que essa relação exista em uma configuração sem culpa ou simplesmente o livramento quando o limite é o próprio rompimento de convívio, que é o que acontece no livro.


Então, veio o estalo o que eu não esperava desse livro. Esses limites parentais quando postos não interferem só a qualidade do seu almoço de domingo ou da ceia de natal. Interferem em todos os outros relacionamentos da sua vida. Nos românticos, de amizade, profissionais. É o não-mór. Saber dizer não aos pais, dar limites aos pais é o primeiro limite para todo restante. Um exemplo: você não consegue ser pai se ainda for filho, se sua mãe invade sua casa, sua família, como você vai ser pai na nova família se ainda é filho da sua mãe? como a falta de limite com sua mãe vai atravessar seu relacionamento? Sua esposa vai se sentir invadida? Sim. Como isso vai abalar seu relacionamento? E vice-versa também.


Outro ponto muito especial do livro, é que gera muita sensação de identificação, você acaba se identificando um pouco com cada personagem. Tem um pouco de Rita e de Marília em mim. Talvez até de Lucas lá no fundo. Cresci muito com esse livro, vou indicar para todo mundo. Não concordo com uma única coisa, mas não vou falar para não dar spoiler. Ah, poderia virar filme.
comentários(0)comente



Ana Alice 29/05/2023

Arrebatador
Acho que vou refletir sobre esse livro pelo resto da vida (e com certeza irei relê-lo também).
Me identifiquei e odiei todos os personagens na mesma intensidade. Sofri com cada um deles.
É incrível como a Elisama foi capaz de construir uma narrativa tão real e humana, todo mundo deveria ler esse livro.
comentários(0)comente



Sara.Carvalho 25/05/2023

Ninguém entra duas vezes no mesmo rio, certo?
Havia esquecido de colocar esse na minha estante mas li e AMEI. Dá pra perceber pelas minhas leituras que amo livros sobre relações familiares e esse não é diferente. A narrativa nos conta a história de Rita e os motivos que a levaram a romper com a família, pela ótica dela, dos irmãos e dos pais. Recomendei pra tanta gente depois que li, é tão difícil de apontar certo ou errado, ainda mais com tantas mágoas pairando sobre o ar. Lendo você consegue se ver em algum momento em cada um dos personagens, seja nas falhas ou nos acertos. Haja terapia!
comentários(0)comente



Dhayane 24/05/2023

Elisama arrasou nesse novo desafio. Faz a gente se identificar com os personagens, ver familiaridade dessa dinâmica familiar e ajuda a ressignificar nosso olhar com essas dificuldades em relacionamentos familiares que é comum, porém ainda um tabu.
Confesso que o final foi um tanto fim de novela, mas é o caminho desse tipo de escrita. Eu que estava acostumada com os outros livros da autora mesmo.
comentários(0)comente



Iasmin 21/05/2023

Que descoberta
Eu não conhecia Elisama Santos, então a vi comentando sobre este livro em um podcast que ouço, me interessei e logo comprei o livro.

Ler sobre relações e comportamentos humanos é uma das coisas que mais gosto de fazer, ler um livro bem escrito como esse foi um prazer. A escrita é tão boa que quando de fato parei para ler, terminei o livro e não pulei a parte dos agradecimentos.

Os detalhes com que conhecemos os personagens dessa família e suas relações intrafamiliares fazem com que no final do livro lembremos que somos todos apenas indivíduos tentando fazer o melhor que podemos com aquilo que temos.
comentários(0)comente



Tice 10/05/2023

Mesmo rio
Considerado um Romance de Ficção, eu nunca vi tanta realidade dentro de 240 páginas que revelam um drama familiar muito próximo do que vivemos.
Uma mãe que teve seus sonhos de mulher ofuscados e por tal razão, amou os três filhos de três formas diferentes.
Um pai que não teve seus ideais de homem podados, mas que desenvolveu extrema dificuldade de lidar com a atuação da e na família que ele construiu.
Três filhos marcados por uma diversidade de sentimentos que criaram marcas gigantes na história de cada um.
Um câncer que interrompeu a a vida da mãe e te construiu a dos irmãos.
Por que esperar a morte para declarar o amor e fazer valer a importância?

Benedito
Maria Lúcia

Lucas (casou-se com Aline)
Marília (casou-se com Sérgio)
Rita (casou-se com Iuri)

Dor, medo, rompimento, angústia, saudades infinitas são alguns dos sentimentos que formularam essa família. E como o amor era tratado? Leia e encontrará a resposta.
comentários(0)comente



Kari 10/05/2023

Ótimo livro para superar uma ressaca literária, tema interessante e de fácil leitura. O livro conta a história de um núcleo familiar composto por um casal e três filhos. Um casal consegue criar seus filhos da mesma forma? É curioso ver como cada filho cresce com uma impressão diferente da mesma mãe, parece que foram criados por pessoas diferentes.
Esse livro mostra como as mágoas vão se acumulando até chegar num momento que fica insustentável manter o vínculo, "o fim é um copo que se enche aos poucos, com palavras ditas e engolidas". Também traz a reflexão sobre o amor dentro de uma família, o vínculo sanguíneo é o suficiente para manter uma relação?

"O vínculo não precisava ser nutrido, o sentimento não precisava ser demonstrado. A medida do afeto era dada pela hierarquia familiar, não pela conexão genuína. 'Não é o amor que sustenta os relacionamentos, é o jeito de se relacionar que sustenta o amor.' Precisou escutar a própria voz para lembrar que não havia nada de errado em separar o amor das expectativas sociais".
comentários(0)comente



Paulo 09/05/2023

Livro com história que todo mundo se identifica. Fluido, sem firulas e você não precisa ficar adivinhando ou voltando as páginas para saber qual é o personagem que narra o enredo naquele momento.
Fala sobre cinco parentes que engolem mágoas.
E ensina que não amamos títulos como mãe e pai, mas pessoas.
E assim como não se expressar é se expressar, empurrar a dor com a barriga é é manter o problema e não resolvê-lo.
Algumas coisas eu não gostei, mas livro bom às vezes incomoda e faz pensar
comentários(0)comente



181 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 2 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR