Resenhas - Futuro ancestral

DBAlves 14/02/2023

Futuro Ancestral
Impressionante a capacidade crítica e propositiva deste ser humano brilhante. Uma leitura rápida porém, muito relevante em temas como o meio ambiente, a formação das cidades, pandemia e educação, principalmente, a infantil. Espero que possamos ouvi-lo pois, do contrário, evoluiremos em nossa destruição. Boa leitura a tod@s

Carol 02/04/2023

Colocar o coração no ritmo da terra
Todo educador, toda mãe, pai, todas as pessoas que vivem, trabalham ou convivem com a infância deveriam ler esse livro, principalmente o último capítulo, coração no ritmo da terra.

Estamos roubando infâncias e construindo a destruição de futuros, de mundos.

Uma leitura muito reflexiva (demorei mais que o esperado para terminar esse livro) e que será muito válida de ser revisitada ao longo dos anos.

@emedepaula 28/12/2022

Fiquem sabendo
Estar radicalmente vivo. Confluir. Toda vez que leio Krenak penso na enrascada que estamos metidos, e como coletivamente não conseguimos enxergar esse abismo e dar passos para trás. O futuro é ancestral. Fiquem sabendo.

Tainá 08/07/2023

Ler sobre povos originários e sobre o futuro da terra é fascinante, ao mesmo tempo que assustador. Krenak é uma leitura urgente, necessária, e de fácil entendimento.

Victor 09/10/2023

Uma aula de vida e Educação
Este livro promove uma grande experiência através da palavra. Corremos como os rios, na direção do entendimento de nossa Terra-Mãe. É uma experiência quase transcendental, com argumentos que nos levam a ver e confirmar que o capital é um sistema falido, que a democracia liberal deu e dará errado. Não há outro futuro que não seja ancestral.

Nas palavras de Ailton Krenak, pude perceber como o mundo que temos hoje não faz sentido. Em outro livro, ele diz que não se come dinheiro, e aqui percebemos que vamos assassinando nossos rios, nossa natureza, parte de nós em nome de um desenvolvimento que sequer nos deveria interessar.

Pega bastante também a clareza com que o autor elucida o mundo neoliberal e a farsa da individualidade. Quem é jovem certamente se viu dentro da escola formatadora, que normatiza e fabrica cidadãos preparados para a competitividade, para acreditar que o mundo precisa ser um espaço hiperselvagem de concorrência e oportunidade para poucos - como se isso fosse natural, além de tudo.

Leitura fundamental.

Julia.Evelin 05/04/2023

Necessário
Esse é o tipo de livro de todas as pessoas deveriam ler, ele expõem questões muito importantes de serem refletidas, principalmente na sociedade atual, que não tem mais uma conexão forte com a natureza como era antigamente, com nossos ancestrais, que veneravam a terra e se consideravam "filhos da terra".

Daniela 22/01/2023

Reflexões necessárias
Krenak propõe reflexões essenciais para questionarmos o modelo de futuro que estamos construindo. Necessário!

jessica.guabiraba 22/06/2023

Futuro ancestral
"Cantando, dançando
Passando em cima do fogo,
Seguimos num contínuo,
No rastro dos nossos ancestrais" (canção citada no livro)
A ancestralidade é a raiz de nossa existência. Respeitar e entender como nossos antepassados viveram é importante para nossa construção. Ailton fala que o rio é sabedoria, carrega todos os povos há gerações e é a partir dele que civilizações são criadas, eu nunca tinha pensado dessa forma, isso virou uma "chavinha" na minha mente. Este livro não me deu respostas, ele me deu indagações. Precisamos tanto da nossa água, por que a poluímos? Geramos renda com a sustentabilidade, por que não aderimos ? Podemos reconstruir florestas, por que ficamos parados ? Foram várias perguntas se formando ao longo da leitura e me fez resgatar uma vontade que muito criança eu tive, a de estar com os povo originários de aprender com eles, de mergulhar na minha ancestralidade.

Leticia.Moura 28/05/2024

O futuro é ancestral. Origem é destino.
"Os orixás, assim como os ancestrais indígenas e de outras tradições, instituíram mundos onde a gente pudesse experimentar a vida, cantar e dançar, mas parece que a vontade do capital é empobrecer a existência. O capitalismo quer um mundo triste e monótono em que operamos como robôs, e não podemos aceitar isso."

Angela Regina 14/06/2023

Sabedoria ancestral
Gostei muito deste livro, assim como gostei dos anteriores! É muito importante prestar atenção nas ricas palavras do Ailton e refletir sobre elas sempre! Sabedoria ancestral incrível!! Indico pra todo mundo!

AdharaLima 07/06/2023

"Entre tantos mundos, me sinto especialmente tocado pelas histórias que nos aproximam dos seres invisíveis aos olhos turvos de quem não consegue andar na Terra com a alegria que deveríamos imprimir em cada gesto, em cada respiro."

Lorrana Feitosa 04/06/2023

Venho de uma sequência de leituras de Ailton Krenak e confesso que já estou com saudade. Me sinto completamente atravessada e arrebatada por seus pensamentos e percepções. Ler Krenak deveria ser obrigatório nas escolas e nas universidades, conhecer Krenak deveria ser tarefa de casa para todo brasileiro. Ainda bem que minha hora chegou!

Angelo 16/10/2023

"Nós, que persistimos em uma experiência coletiva, não educamos crianças para que elas sejam campeãs em alguma coisa, mas para serem companheiras umas das outras. Não almejamos, por exemplo, que virem chefes. A gente não treina chefes."
O último livro do mestre Ailton Krenak que faltava pra eu ler e que escritor importante pro nosso país ele é.

Gabriela 31/05/2023

A relação entre passado e futuro
Nesse livro, Krenak demonstra que o futuro é gestado no passado, ou seja, na valorização da ancestralidade. É preciso ouvir aqueles que vieram antes de nós, ouvir os rios, ouvir a natureza (da qual também fazemos parte) para pensar o futuro e construí-lo.

Uma das coisas que mais gostei desse livro foi a primeira parte, ?Saudações aos rios?, que mostra como alguns povos se desenvolvem em contato com a água, onde encontram a amplitude de sua existência. Nisso, Krenak coloca que os rios contam histórias, o que me fez lembrar do poema ?Rio Vermelho?, de Cora Coralina.

Além disso, Krenak discorre a respeito do que aconteceu na pandemia e da diferença de seu efeito nas cidades e nas florestas, bem como o impacto do desenvolvimento tecnológico nas sociedades. Ele também aponta que a democracia não é permanente, mas que é preciso estar constantemente construindo e lutando por ela.

Outra grande contribuição desse livro são os questionamentos e apontamentos em torno da educação. Krenak contrasta a educação/escolarização da cidade com a educação da aldeia e ressalta que aprendeu a importância do coletivo acima do individual, ao contrário do que as escolas nas cidades ensinam às crianças (que deve-se competir para ser sempre o melhor, é o individual acima do coletivo).

Meu favorito de Krenak!

Vivi 04/11/2023

Um livro incrível e necessário!
Que privilégio e que delícia ler as palavras do Ailton Krenak no livro Futuro Ancestral! Como sempre, ele traz a sabedoria dos povos originários com a valorização da ancestralidade e de um mundo não centrado na humanidade.

Nesse livro em especial, um dos capítulos usa a água como fio condutor, então já sabem que me conquistou de uma forma especial, né? Destaco alguns trechos, mas como podem ver nas marcações do meu exemplar, são muitos os trechos que me impactaram.

"A cidade virou uma caixa-preta da civilização. O corpo da Terra não aguenta mais cidades, pelo menos não essas que se configuram como uma continuidade das pólis do mundo antigo, com gente protegia por muros, e o resto do lado de fora [...]"

"Temos que parar com essa fúria de meter asfalto e cimento em tudo. Nossos córregos estão sem respirar, porque uma mentalidade de catacumba, agravada com a política do marco sanitário, acha que tem que meter uma placa de concreto em cima de qualquer corregozinho, como se fosse uma vergonha ter água ali. As sinuosidsdes do corpo dos rios é insuportável para a mente reta, concreta e ereta de quem planeja o urbano."

Viva as Soluções Baseadas na Natureza!

Ele também questiona a nossa sociedade, que vive apostando no futuro, que nada mais é do que especulação e projeção, ao invés de melhorar e vivenciar com plenitude o presente.

No último capítulo, ele fala sobre a educação que a visão oriental promove, com a ótica de formatar pessoas desde o momento em que elas chegam ao nosso planeta. Isso elimina a criatividade e as contribuições que elas poderiam trazer se tivessem a oportunidade de viver livremente a sagrada infância, momento especial em que os indivíduos deveriam explorar e conhecer a sua essência e se conectar com o planeta. Somente assim, podemos possibilitar que os novos indivíduos que farão o futuro acontecer, compreendam e tenham sentimento de pertencimento a um sistema que não existe para a humanidade, e sim, com e apesar dela.

Eu concluo essa leitura inspirada, reflexiva, admirada com essas palavras tão precisas, e ansiosa para espalhar um pouco dessa sabedoria em minhas conversas e práticas cotidianas.