O Retrato

O Retrato Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Retrato - Vol. 1


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Geraldo 03/04/2015

Rio Grande do Brasil
Segunda parte, desta trilogia que retrata brilhantemente o cotidiano dos gaúchos no começo do seculo 20.
No primeiro capitulo, Erico coloca vários personagens, se interligando nas cenas, todos comentando sobre a família Terra Cambará que vive em um sobrado, fazendo fofoca, comentando da saúde de alguns integrantes da casa. Até que sabem que Rodrigo Terra Cambará, neto da incrivel personagem Bibiana Terra Cambará, está nas ultimas, pois sofreu um infarto. No capitulo seguinte é mostrado, a vida desse Rodrigo, todas as suas aventuras com seu irmão Bio. O leitor nesse momento sabe o real sentido do título do livro: O Retrato.
Nasci numa cidade chamada Pilar do Sul, essa cidade foi uma colonia, parada pra comer dos tropeiros, que iam vender suas mercadorias em Sorocaba. Me identifico plenamente com essa obra, cada historia, personagem que entra, verifico que existem ou já existiram nessa minha cidade.
Vale muito a pena se deliciar com esses personagens tão peculiares.

CAPA: 10,0
PERSONAGENS: 10,0
DIAGRAMAÇÃO: 10,0
NARRATIVA: 10,0
CENÁRIOS: 10,0
DIÁLOGOS: 10,0
ENREDO: 9,0

NOTA FINAL: 9,8
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Wallas Felippe 23/07/2009

Terceiro volume de O tempo e o vento. Esta é a obra em que a vida do bisneto do cap. Rodrigo: Doutor Rodrigo Terra Cambará é tratada com mais ênfase. Um mundo todo novo para um jovem que acaba de se formar. O retrato pintado por Don Pepe representa a fase mais gloriosa do Dr. Rodrigo.

Tempo...

Às vezes o tempo é nosso maior inimigo,
Outras vezes é nosso maior aliado.
Nada melhor do que dar tempo ao tempo,
Pois tempo é remédio para tudo

A única coisa que sinto nesse momento é o vento lá fora.
O vento sopra e o tempo passa...
O tempo e o vento...

É noite,
Só encontro você em meus pensamentos.
Meus únicos companheiros são:
O tempo e o vento...

Tudo passa,
A morte chega quando você menos espera.
Só restarão duas coisas:
O Tempo e o Vento...

(Wallas Felippe)
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Fernanda2407 19/09/2023

Incrível a forma como Érico Veríssimo passa pelo tempo e desenvolve seus personagens, criando uma história concatenada e com riquíssimos detalhes.
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Cinthya4 25/06/2017

O Retrato vol. 1 vai contar a história do Rodrigo Terra Cambará após ele se formar e retornar à Santa Fé. Gostei do Rodrigo no começo, recém-formado, idealista, sonhador, com vontade de mudar o mundo. Mas ele é falho, é contraditório, meio que “filhinho de papai” e minha admiração por ele diminuiu bastante. O livro não tem muita ação, mas tem bastante política o que deixou a história bem interessante.
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Andrea.Rodrigues 07/06/2023

"Depois que a gente lê certos livros, os horizontes do espírito se alargam"

Mais um tomo da saga o Tempo e o Vento finalizado e cada vez reforçando que essa série é uma das melhores coisas que já li ?
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Thalita Souza 05/05/2023

Não tenha medo de ler!
A linguagem de Érico Veríssimo muda em sua narrativa de “O Retrato”, já que o épico é trocado pelo caráter psicológico e sociológico, e nos trás um novo narrador Rodrigo que nos mostra uma Santa Fé vista pelo seu olhar de "homem culto".

Mesmo com uma narrativa mais lenta, o livro não deixa de apresentar os marcos históricos e importantes do Rio Grande do Sul que Érico Verissimo trouxe também nos livros anteriores.
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Fábio Valeta 29/08/2017

Terceiro livro da saga de Érico Verissimo sobre o Rio Grande do Sul. Nesse volume, o século XIX fica para trás e a modernidade avança para Santa Fé a passos largos, ao mesmo tempo em que a cidade enfrenta problemas antigos como líderes tirânicos e ausência da lei (ou pelo menos de uma lei que sirva para todos).

Os personagens também mudam, Bibiana e o Dr. Winters, protagonistas do livro anterior dão espaço à Rodrigo Terra Cambará, que personifica algumas das qualidades e defeitos de alguns de seus antepassados. Mulherengo e impulsivo como o seu bisavô homônimo ao mesmo tempo que defende ardorosamente seus ideais igual ao pai embora, assim como acontecia com Licurgo no volume anterior, parte dessa defesa apaixonada seja de boca para fora: prega o fim da tirania mas age ele mesmo como um tirano; fala de virtudes e “bons costumes” até que uma mulher lhe sorria sedutoramente e assim por diante.

A forma do livro também se altera, e ao invés de vários anos, toda a ação desse volume se passa em poucos meses e tem como pano de fundo a eleição presidencial de 1910, quando Hermes da Fonseca derrotou Rui Barbosa em um pleito permeado de fraudes descaradas, como acontecia em todas as eleições do período.

A história se mantém interessante, e deixa várias pontas soltas para o próximo volume. Justamente por isso, o livro parece carecer de um clímax. Há uma constante ameaça de um conflito direto entre a família Cambará e o Intendente Titi Trindade, mas pelo menos por enquanto, fica-se apenas na ameaça. Veremos com a situação avança no próximo volume.
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Felipe.Leonin 29/06/2018

Mestre em criar personagens
Mais leve que os seus antecessores da saga "O Tempo e o Vento", mas sem perder a genialidade de, com personagens vivos e inesquecíveis, tratar sobre fatos históricos, política, filosofia, cultura, religião...
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monique.gerke 06/09/2018

Continuando a saga da família Terra-Cambará pelas paisagens do Rio Grande do Sul. Ainda não posso concluir minhas impressões sobre o personagem principal Rodrigo Cambará, pois o mesmo é bem contraditório.
Os personagens masculinos, até os que têm qualidades elevadas, são bem machistas, o que representa bastante a cultura da época, e me deixa um pouco decepcionada. Um romance histórico dos bons. Rumo ao Retrato, vol. 2.
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Cassiano 02/06/2019

O tempo e o vento [O retrato - parte 1] (1951)
Fechando neste domingão chuvoso o primeiro capítulo desta segunda parte da trilogia de "O tempo e o vento". E, mais uma vez, de forma espetacular! "O retrato" continua a história da família Terra-Cambará (e do Rio Grande do Sul), agora sob a perspectiva do Dr. Rodrigo Terra Cambará, bisneto do lendário capitão Rodrigo, que retorna à Santa Fé após concluir a faculdade de medicina. Em casa, no velho sobrado da família, o jovem idealista, e civilista, inicia intensa campanha a favor do então candidato à presidência da república, Ruy Barbosa. Lança mão de um jornal de oposição que mexe com o situacionismo político da cidade, agora nas mãos (de ferro e cabresto) do intendente Titi Trindade. Com isso, Rodrigo faz muitos inimigos e coloca sua vida, e a de todos que vivem no sobrado, mais uma vez em risco. Esta fatia da história rememora os últimos capítulos do primeiro tomo da saga durante um cerco da Revolução Federalista de 1895, na disputa entre os maragatos e os chimangos na cidade de Santa Fé, e vai até meados de 1910 com as eleições de que saiu vitorioso o candidato Marechal Hermes da Fonseca. Embora um pouco mais lenta que as narrativas anteriores, "O retrato" perfaz no enredo exatamente o que chama seu título: traçar o retrato da pequena Santa Fé com a chegada da modernidade e do século XX em que telégrafos e jornais, bem como gramofones e protótipos do avião, ainda rivalizavam com o coronelismo de armas, e rebenques, sempre à mão. Um livro ES-PE-TA-CU-LAR! #ericoverissimo #otempoeovento #literaturabrasileira
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Barbara Hellen 26/04/2020

@cactosliterarios
“O Retrato” é a segunda parte da trilogia “O tempo e o vento”, escrita por Erico Verissimo, e nele entramos em uma nova geração da família Terra Cambará. Esse primeiro volume é centrado em Rodrigo, bisneto do Capitão Rodrigo, que volta a cidade após se formar em medicina na esperança de acabar com o coronelismo e modernizar sua terra, Santa Fé.

Anos mais tarde, Rodrigo irá para o Rio de Janeiro durante o governo de Getúlio Vargas. Por isso, esse volume é voltado a nos mostrar que o sangue Terra Cambará não foge à luta, ou seja, o que levou Rodrigo às brigas políticas locais. É um livro repleto de emoção – embora eu tenha achado menos que os volumes anteriores. A história é muito bem amarrada, associamos personagens e suas características, é maravilhosa a passagem de tempo que o autor faz e os ângulos que ele escolhe para contar o romance. Enfim, já me sinto parte dessa história, porque – de fato – somos.

site: www.instagram.com/cactosliterarios
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Thay 29/06/2020

Incrível como Erico consegue se superar - o primeiro tomo de "O Retrato" é tão bom quanto seus antecessores!
Aqui o tom bélico predominante em "O Continente" perde força, mas nem por isso a continuação deixa a desejar em termos de qualidade, e o leitor que se viu instigado pelas disputas do Capitão Rodrigo contra os maragatos, não ficará de todo sedento por disputas, afinal, um sangue belicoso corre nas veias dos Cambarás! Mas, aqui o ritmo correrá substancialmente ao modo dos Terra - miudinho... picando fumo enquanto a história acontece; o estímulo ficará por conta da trajetória do personagem Rodrigo Cambará - um narcisista incorrigível, que aludindo ao galo Chantecler, personagem da peça Cyrano de Bergerac de Edmond Rostand, atribuí a si a responsabilidade de levar a "luz" à prosaica Santa Fé. Em meio a embates políticos, diálogos filosóficos, na companhia de autores renomados e ao som da ópera de Caruso, a figura de Rodrigo - tão cativante quanto seu homônimo - é tecida em uma composição onde ficção e realidade mesclam-se de uma forma primorosa!

Ao longo do enredo Tolstói é citado algumas vezes, em uma delas Rodrigo atribui-lhe título de um dos maiores escritores que a humanidade produziu; bem, não tenho propriedade crítica suficiente para dizer o que vou dizer, mas direi como uma humilde leitora que ao fim do livro reafirma a admiração pelo autor: Erico Verissimo também é um dos grandes escritores que a humanidade teve a honra de produzir!
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Keila 09/03/2021

O tempo e o vento
Inenarrável, uma explosão de sentimentos, é como se fizéssemos parte da história, como se pudéssemos sentir o que eles sentem, é como uma viagem no tempo, pois Erico Verissimo une fatos históricos a saga da família Terra Cambará. Ansiosa pela continuidade dessa história que tem meu coração.
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Paula1735 25/04/2021

Literatura brasileira
A primeira parte de O Retrato trás a história de Rodrigo Terra-Cambará desde muito moço.
Rodrigo é uma figura inusitada, hora ajudando os pobres e fazendo o possível para ser um requintado médico, hora frequentando as pensões de Santa Fé em longas noites de farra.
A trama da vida de Rodrigo e a história do Rio Grande do Sul se misturam muito bem. Só achei o começo um pouco confuso e as descrições sobre cada personagem um pouco longas, fora isso é um ótimo livro.
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