O segredo do meu turbante

O segredo do meu turbante Nadia Ghulam...




Resenhas - O segredo do meu turbante


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Lu 03/05/2023

O segredo do meu turbante conta a história emocionante de Nadia Ghulam que passa a viver como um menino para sobreviver a dura realidade em meio a guerra e as leis do talibã. Nadia corajosamente assume o sustento da família e todas as consequências de tornar-se um menino nesse contexto extremamente machista tomado por fundamentalistas islâmicos, até tornar-se um exemplo na defesa dos direitos das mulheres. Um livro triste por nos mostrar que em algumas culturas ainda é necessário assumir um papel masculino para ganhar uma desejada liberdade, oprimindo assim a essência e os desejos femininos. Porém, apesar de triste, é um belíssimo livro por nos fazer refletir sobre os privilégios masculinos e principalmente sobre a coragem de desafiar realidades.
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Thaís Furlan 20/09/2022

Esperava mais história
O livro narra a história de Nádia, garota que tinha uma vida normal até a guerra e que, por conta disso, precisou se vestir de menino por anos para conseguir trabalhar e sustentar a família.

O livro é bom, mas termina num momento em que Nádia ainda é jovem. Eu esperava uma narrativa mais longa no sentido cronológico da vida dela.
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Emilyn moretwopages 31/08/2022

Uma infância destruída
Uma casa queimada, uma família destroçada e com a esperança abalada, aos 11 anos de idade, Nadia sofre um grande acidente durante o ataque de bombas no Afeganistão, recebendo uma cicatriz eterna em seu rosto e em sua alma.

O segredo do meu turbante retrata a triste história de diversas crianças durante a guerra do Afeganistão, as quais perderam sua infância para sobreviver ao período turbulento da guerra. Nesta história, conhecemos Nádia que após o acidente não vê outra saída e torna-se o "homem" de sua família, precisando submeter-se a trabalhos desumanos e longas jornadas de trabalho para garantir o mínimo à sua casa.

Apesar do tema triste e os horrores vivenciados por Nádia durante a guerra, o livro possui uma narrativa fluída e possivelmente direcionada a um público mais jovem, na medida em que as cenas são mais suavizadas, não detalhando totalmente as situações traumáticas, trazendo até mesmo um olhar mais infantil para todas as restrições que o Talibã impôs ao seu povo.

O livro é fantástico, obviamente uma leitura enriquecedora que indicarei à todos, entretanto não foi um dos meus favoritos, acredito que esse toque de delicadeza que as autoras utilizaram, deixou o livro muito menos emocionante, dificultando a minha conexão com a história.

Recomendo muito o livro e agradeço pela boa surpresa que foi conhecer a história de Nádia.
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Felibalex 12/06/2022

Um mergulho pelo Afeganistão da dor
O livro é interessante e aborda pontos bem sensíveis na vida da jovem mulher. O sofrimento é real e muitas vezes você consegue se transportar para aquela situação, se solidarizando. Gostaria de saber mais coisas que não foram retratadas, mas de todo modo a leitura é interessante.
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Natalia.Henriques 17/04/2022

Foi incrível
Ler essa história real , sobre uma menina afegã que sobre com a guerra e que tem que se passar por homem para sustentar sua família e viver com a pobreza extrema , nos faz refletir muito sobre o quanto é longo ainda o caminho na conquista dos diretos das mulheres, e o quanto o ensino é importante para dar oportunidade a essas mulheres que ainda são oprimidas pela sociedade .
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Jane.FAlix 03/04/2022

O segredo do meu Turbante
Uma história de vida real e dolorosa.
Nadia tinha uma infância feliz e tranquila antes do Regime Talibã declarar guerra pra tomar o poder no Afeganistão.
Ela é atingida em um bombardeio e fica gravemente ferida e antes mesmo de estar totalmente recuperada, ela se vê obrigada a assumir uma identidade masculina pra poder trabalhar e sustentar a família que tinha perdido tudo.
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m1llu 27/02/2022

Leitura fácil e fluída, história forte
Eu adorei essa leitura, muito fluída e gostei da divisão por capítulos. A história de Nadia é forte e ela sofreu muito, mas achei que a parceria entre Nadia e a jornalista Agnès Rotger deixou a história mais leve.
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PaulaFrancoNetto 30/01/2022

Adoro ler livros que tratam a realidade. Esse é fascinante. Nadia é a minha inspiração de resiliência. Nossos sofrimentos nunca são maiores e únicos. Há histórias mto mais difíceis que a nossa e esse livro é a prova dissi
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Lívia 21/12/2021

Difícil de descrever
Li este livro em menos de 48hs. A história é envolvente e muitas vezes chega ao ponto de ser inacreditável para uma ocidental.
Acredito em tudo o que foi escrito e descrito. O que é inacreditável é o que o fundamentalismo religioso fez no Afeganistao. E pensar que hoje, final de 2021, o Talibã está de volta ao poder e trazendo de volta esta realidade.
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Luiz 17/07/2021

Lição de vida
O país é o Afeganistão. O regime é o Talibã. Sua casa é explodida por uma bomba. Você fica 2 anos no hospital se recuperando. Quando sai, precisa trabalhar para sobreviver. Não seria tão complexo se o trabalho e o estudo no Afeganistão não fosse permitido às mulheres. Assim aconteceu com Nádia.
Sob um cenário de extremo desafio, coragem e tensões, ela se passa pelo seu irmão morto e transitando pelas mais diversas dificuldades, vai em busca da vida. Um história real e um estímulo à defesa do direitos humanos. Sensacional.
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Vinicius 05/02/2021

Resenha: O segredo do meu turbante, de Nadia Ghulam e Agnès Rotger
Olá, Contagiantes, estão animados para o ano literário de 2021? A minha meta é ler 52 obras nesse ano. O que daria cerca de 1 livro por semana. Será se irei conseguir? Comecei com um livro chocante, que inicialmente me deixou muito abalado e quando terminei estava aos prantos de felicidade. Vem conhecer melhor a história da Nadia.

Nadia Ghulam é uma escritora mulher afegã que passou dez anos se passando por seu irmão morto para escapar das restrições do Talibã contra as mulheres. Seu livro sobre suas experiências, escrito com a jornalista catalã Agnès Rotger, foi publicado em 2010 e chegou ao Brasil e às mãos do resenhista que vos escreve pela parceria com a Globo Livros em 2020. O segredo do meu turbante, ganhou o Prêmio Prudenci Bertrana de ficção. A premiação ocorre desde 1968 e o prêmio é considerado um dos prêmios de maior prestígio na literatura catalã.

Na obra conhecemos a história de vida da Nadia, desde a infância até a fase adulta. Acompanhamos os momentos antes de o governo Talibã se instalar, vemos o quanto tudo na cidade era próspero e com fartura alimentícia. Depois que é atingida por uma bomba aos oito anos em Cabul, capital do Afeganistão, fica seis meses em coma, vemos outro cenário da cidade. Nadia encontra-se sem casa e sem identidade ao ver-se com o rosto queimado e deformado devido ao ocorrido. A seguir, com a morte de seu irmão e a imposição da ditadura talibã, as mulheres não poderiam trabalhar, deveriam usar burcas e médicos homens não poderiam nem atender pacientes mulheres.

"Acreditam que, geralmente, no Afeganistão, as mulheres não saem de casa nem sequer para fazer compras, por isso, não precisam ler as placas, nem comparar preços nem, claro, precisam aprender uma profissão, porque nunca trabalharão fora de casa. Para cozinhar, lavar e criar os filhos, os ensinamentos das mães, irmãs e sogras bastavam. E o resto das qualidades de uma mulher – ser submissa e complacente com o marido, eficiente para a família e invisível para o resto do mundo – exigem menos ainda a necessidade de um diploma. Como minha mãe dizia, ‘é preciso aceitar que quando dizem que o leite é preto, é porque ele é preto’ " P. 169-170
Depois disso, decide assumir a identidade do falecido irmão. Assumia empregos perigosos e com muito esforço físico para poder estudar, trabalhar e garantir o alimento na mesa da família em meio ao regime político que a proibia de fazer tudo isso.

Nessa obra vemos perfeitamente as consequências do machismo. Inclusive, lembrei da série The Handmaid’s Tale. Vemos ainda a preocupação da protagonista com o fato de não crescer barba o suficiente e ela só ter que ficar com o buço natural que nasce nas mulheres, pois nos homens é obrigatória a barba e é vedado o uso de cabelos longos. Vemos questões de como a família lida com transtornos psiquiátricos relacionados ao pai.

As autoras juntas se tornam uma voz muito importante para a luta dos direitos humanos e, principalmente, das mulheres nas regiões islâmicas do mundo. A história se passa entre a década de 90 e a primeira década dos anos 2000. A história flui muito rápido, me senti órfão quando acabou e precisei correr para a internet para descobrir mais sobre a Nadia e entender melhor sobre o regime ao qual foi imposta. Até a próxima aventura, galera!

site: https://silenciocontagiante.wordpress.com/2021/02/03/resenha-o-segredo-do-meu-turbante-de-nadia-ghulam-e-agnes-rotger/#comment-4864
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Amanda @litera.pura 02/09/2020

Mais resenhas em @litera.pura
"Dizem que está proibido que as mulheres façam barulho ao andar e que não podem rir em público. Dizem que a música, a dança e os filmes estão proibidos."
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Nadia tinha oito anos quando sua casa foi atingida por uma bomba durante a guerra civil no Afeganistão. Queimada e com o rosto desfigurado, a vida de Nadia não foi fácil: inúmeras cirurgias, muita dor, idas e vindas ao hospital, além dos olhares estranhos e piadas que ouvia das pessoas que se assustavam com sua aparência.
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Dois anos depois, quando o Regime Talibã se instaurou no Afeganistão, as mulheres perderam todos os direitos. Nadia, aos dez anos, se tornou a responsável pela família e resolveu assumir a identidade do irmão morto. Durante mais de uma década Nadia fingiu ser um homem para garantir a sobrevivência de sua família, desafiando todas as leis do país e colocando em risco não apenas sua vida, mas também sua sanidade.
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Essa é uma história real e muito, muito dolorosa. Nadia passou muitos anos trabalhando até a exaustão, passando fome, vivendo diariamente com o medo de ser descoberta e com pouca esperança de que as coisas poderiam mudar. Sua família foi completamente destruída pela guerra e aquilo foi apenas o começo de todo o sofrimento que se seguiria. De humilhações à agressão física, ela precisou aguentar tudo calada em nome da sobrevivência.
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Nadia andava com um canivete escondido nas roupas, para o caso de alguém descobrir seu segredo. Mas o canivete não era para tentar matar seu delator, e sim para tirar a própria vida antes que fosse entregue aos talibãs. Trabalhava por horas e horas sem comer, pois levava para casa aquele único prato de comida que ganhava no trabalho. Mesmo no calor escaldante, estava sempre com várias camadas de roupa para esconder seu corpo feminino.
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Impactante e muito emocionante, esse livro nos dá uma amarga noção de como é ser mulher em uma cultura extremamente machista e os horrores da guerra. Foi uma leitura difícil, mas que traz inúmeras reflexões sobre perseverança e fé.

site: https://www.instagram.com/litera.pura/
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Ludy @emalgumlugarnoslivros 28/08/2020

O segredo do meu turbante - Nadia Ghulam e Agnès Rotger
304 páginas/Globo livros


"Nós éramos pobres, mas conservaríamos nossa liberdade e nossa dignidade enquanto pudéssemos."

1992, início da guerra civil no Afeganistão.
Aos 8 anos, Nadia Ghulam tem seu rosto mutilado por uma bomba que caiu em sua casa. O tempo passa, os homens da sua família se vão, as mulheres não podem trabalhar; e agora?
De maneira silenciosa, Nadia desafia o Talibã ao se passar por um menino, e assim garantir o sustento da sua família.
Preparem os lenços...

Pela sinopse, sabia que a leitura não seria fácil, mas foi no epílogo que eu senti a pancada.
Aqui não há personagens, há pessoas reais. Pessoas que falham e tentam sobreviver em meio ao ódio e pobreza. É duro.
Nadia me proporcionou muitos sentimentos; ela é admirável, mas viveu por muitos anos na defensiva. E é compreensível. Eu só conseguia pensar na menina de 11 anos que ela foi, e que se anulou para não morrer de fome. Porém, ela não perdeu a essência, nem os sonhos.
Os primeiros 50% da leitura são densos, é possível sentir o terror em que os afegãos vivem. Não há paz. Os outros 50%, apesar das dificuldades, ganham um tom mais leve. É comovente ver o crescimento de Nadia e as amizades que ela faz pelo caminho - mas senti falta de saber mais sobre todas as pessoas citadas.
Meu coração ficou apertado, então se partiu; mas, aos poucos, a trajetória de Nadia foi colando pedaço por pedaço e enchendo de esperança. E com esse sentimento eu finalizei.
O desfecho fica em aberto, mas faz sentido, a história de Nadia não acabou.

Nadia relata sua história de uma maneira sincera, ela mostra a realidade nua e crua. Agnès desenvolve de uma maneira envolvente, sua escrita é fácil e a narrativa é linear. Porém, é necessário calma para que tudo seja absorvido.
Elas entram em harmonia e falam sobre fanatismo religioso, ódio, machismo e sexismo. É interessante - e revoltante - ver tudo isso através da cultura afegã.

O segredo do meu turbante é uma biografia devastadora. Me tirou da zona de conforto e me ensinou sobre superação, determinação, amor e sobrevivência. Uma leitura triste, mas que vale a pena.

#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros
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Taís 24/08/2022

Cultura Afegã e a mulher
Esse foi um bom livro para conhecer um pouco mais sobre a história e a cultura do Afeganistão. Impressionante como a guerra desertifcou as cidades, tornou-as inabitáveis, e gerou espaço para a tomada do regime Talibã. Esse por sua vez deturpou a relação dos muçulmanos locais com a fé e colocou as mulheres como cidadãs de segunda classe.
A história da protagonista é um narrativa de sofrimento e agonia, retrato da realidade da época. Vale mto a pena a leitura.
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