Tábata Kotowiski 14/04/2024G.H. decide limpar o quarto de empregada em seu apartamento, encontra uma barata e dá uma viajada, resultando numa série de reflexões existenciais. G.H. usa cada objeto, cada poeira, como gatilho para essas reflexões. Clarice dificulta a vida de nós, reles leitores (falo por mim, pelo menos) não seguindo uma narrativa linear, fazendo muitos questionamentos, sem oferecer respostas definitivas.
O enredo é fragmentado, obscuro. Me senti perdida em meio as divagações filosóficas e as metáforas abstratas. A narrativa é excessivamente introspectiva, com monólogos que se perdem na sua própria profundidade. Parece que o leitor é alienado e não envolvido na leitura. Do tipo, tô tendo uma crise existencial por aqui e filosofando sobre o assunto, se quiseres entender, se vira nos 30 porque não vou desenhar!
E tudo por conta de uma barata! Quem se questiona tanto ao ver uma barata? Fiquei indignadíssima com isso. rsrsrs
Moral da história: Barata também é filosofia (já diria Kafka).
Moral da minha história: Não tenho a alma formada.