Dez dias em um hospício

Dez dias em um hospício Nellie Bly
Nellie Bly
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Resenhas - Dez Dias em Um Hospício


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Alessio 17/03/2023

Livro necessário
Não consigo descrever o quanto fiquei chocada com esse livro. Acho que todo mundo tem uma certa noção de como funcionavam (e infelizmente em alguns lugares ainda funcionam) os "manicômios", mas ver uma mulher descrever o tratamento que ela e outras mulheres que por vezes tinham mais de semelhante do que diferente de seu estado mental recebiam o choque é inevitável.
A linguagem do livro é fácil, funcionando como um relato mesmo. Ele é curto também, então acho que vale a pena dar uma chance.
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Tamy 16/03/2023

"Capítulo 1: Uma missão delicada"
?10 dias em um hospício? é um livro curto, com uma linguagem acessível, de fácil compreensão, porém com um conteúdo extremamente delicado, doloroso e revoltante. Nellie Bly expõe, sem eufemismos, tudo que conseguiu ver enquanto tentava entrar no hospício, quando esteve internada e após sair de lá. 

Uma realidade que se repetiu tantas e tantas vezes, inclusive aqui no Brasil. São seres humanos trancafiados, maltratados, humilhados, violentados; pessoas tidas como "loucas", "insanas", que são afastadas do contato com o mundo, tratadas como bichos; pessoas que não recebem nem o básico para sobrevivem; pessoas que saem de casa com seu familiar, acreditando que está indo para um passeio e quando vê, encontra-se em um hospício e diagnosticada como louca. Diga-me, como não enlouquecer diante de tal cenário??? 

Essa é uma leitura importante para conhecer a história dos hospitais psiquiátricos, o tratamento extremamente desumano que era ofertado aos pacientes com transtornos mentais, a maneira absurda como os profissionais de saúde avaliavam, diagnosticavam e tratavam seus pacientes. 

Diante de tantos absurdos que ouvimos atualmente, espero que sejam poucos os que acreditam que "nessa época as coisas eram melhores"; espero que essa situação jamais torne a ser "comum e aceitável".
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Regina 14/03/2023

Nellie Bly foi uma corajosa jornalista que aceitou o desafiador trabalho de internar-se em um hospital psiquiátrico. Seu objetivo era
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Denise.Marreiros 12/03/2023

Nada tira a importância do relato e nem a coragem da autora que se propôs a passar por tudo em nome, talvez, de um bem maior.
Mas, é impossível não sentir uma certa superficialidade e uma conclusão apressada demais para todo o contexto.
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Ludmila 10/03/2023

A história é bem tensa e revoltante. Não sei o que aconteceu, acho que foi o estilo de escrita, mas não consegui me conectar muito... sobre o tema recomendo fortemente O Holocausto Brasileiro.
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Paula 10/03/2023

Fraco
O livro não tem aprofundamento nenhum, a autora passa mais tempo falando dela do que sobre as vivências e o tratamento do hospício.
Sem contar o preconceito dela própria para algumas mulheres em alguns momentos.
A forma como ela saiu de lá e as consequências da reportagem foram resumidas em uma página.
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Lu 07/03/2023

10 dias no inferno
Li para fazer um trabalho escolar e achei uma leitura rápida e interessante para quem gosta de jornalismo. Vi alguns relatos de pessoas achando raso e sem profundidade, porém discordo parcialmente; é uma história real, sem ficção, portanto, era de se esperar descrições impactantes sobre o tratamento nesses manicômios mas nada fantasioso. Para a época, não era de conhecimento popular a forma como as mulheres, consideradas loucas, eram tratadas em lugares como esse.
Além de todos os relatos sobre o abuso de autoridade que as enfermeiras realizavam, agredindo psicologicamete e fisicamente os pacientes, foi constatado que muitas mulheres ali presentes eram sãs e que o ambiente não era adequado para ajudar pessoas com problemas mentais. Ser espancada, não conseguir comer pq tudo que se tem é intragável, tomar banhos gelados em uma banheira onde a água não é trocada paciente após paciente, viver sem ter conhecimento do que se passa no mundo exterior, etc. não são procedimentos de um tratamento para curar e ajudar essas mulheres, supostamente, loucas da cabeça. (isso, com certeza, intensifica a loucura até em pessoas ?normais?).
Felizmente, após a exposição, Nellie foi ouvida e levou o comitê de apropriações à destinar 1.000.000 de dólares ao cuidado dos insanos.
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amarxhi 06/03/2023

Horror.
A história descrita por Nellie em seu livro nós faz refletir sobre muitos aspectos da vida e como a saúde mental sempre foi negligenciada (o que não mudou ao longo das décadas). Apesar de tudo, esperava um relato mais detalhado de sua experiência como paciente o que não desengrandece a obra.
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@esthelendo 05/03/2023

Dói fazer essa leitura
Desumano não chega nem a começar a descrever o quanto essa história é.
Eu tenho uma admiração imensa pela autora por ela ter se prestado a expor uma situação em que outras pessoas não tiveram coragem, esse livro dói, ele dói de várias formas, ele dói por saber a forma em que as mulheres eram tratadas, ele dói por saber que foi real, ele dói porque é uma realidade que ainda hoje muitas pessoas que dependem da caridade passam, talvez não da mesma forma mas com o mesmo objetivo
Esse livro consegue despertar o maior sentimento de injustiça em que tem dentro do leitor, pois você não consegue em momento algum pensar em uma solução para ajudar as pessoas que estão passando por essa situação.
Cada situação descrita aqui faz quem lê passar por um desespero e uma tristeza imensa, e apesar de ser um livro curto, é o suficiente para impactar e entristecer o mais alegre do ser humano, e dói saber que muitas pessoas não têm esse sentimento de solidariedade para com o próximo.
Vários casos me chocaram durante a leitura, várias coisas me fizeram repensar o quanto a luta das mulheres é importante, e foi importante, como eram tratadas como objetos e como qualquer outra pessoa era responsável por ditar a vida, e a lucidez de uma pessoa que às vezes só estava fora do padrão da sociedade na época, eu li esse livro chorando estou fazendo essa resenha chorando, porque voltar a essa história é uma coisa que dói. Dói porque eu sou mulher e eu tenho noção de que para eu ter a liberdade que tem hoje muitas tiveram que morrer sofrer e serem internadas em locais como este
Vários pontos nesse livro podem ser discutidos, podem ser falados, podem ser trazidos para os dias de hoje, para serem melhorados em vários setores principalmente no setor em que as pessoas dependem de caridade ou dependem de ajuda do governo, nem todo mundo tem a sorte de conseguir se sustentar por si só, mas não é devido a isso que essas pessoas deveriam ser obrigadas a viverem como lixo, a viverem com um padrão tão baixo, a passar fome e a não terem direito a sequer um banho decente.
Eu não sei mais o que falar desse livro, é porque os sentimentos que ele trouxe foram muito fortes, e mais do que falar eu sinto, sinto a dor de cada uma das mulheres que foram descritas aqui, e como o sistema é moldado para que a mulher pareça louca, mesmo estando em plena razão de seu ofício, como foi no caso do final do livro, a autora descrevendo que ao chegar novamente na instalação tudo estava mudado, limpo, arrumado, pois a equipe havia sido informada antes.
Essas pessoas recebiam para cuidar de outras pessoas, elas eram pagas para tratarem bem e cuidarem das outras pessoas por mais que fosse difícil esse trabalho, elas escolheram estar ali para trabalhar, nada justifica a forma desumana como elas tratavam aquelas mulheres.
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Vitorialof 03/03/2023

Doloroso
Essa leitura me fez pensar em como as coisas as vezes não mudam, me remetendo muito ao livro do holocausto brasileiro escrito pela Daniela Arbex.
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shuhua 17/02/2023

"Como foi possível, um dia, tamanha crueldade?"
"Liberdade e vida parecem tão próximas e, no entanto, o céu não está mais longe do que o inferno."
"A forma humana existe, mas aquilo sem o qual o corpo pode viver, mas que não pode existir sem o corpo, falta. Pergunto-me se por trás daqueles lábios fechados havia sonhos que não conhecíamos, ou se tudo estava em branco."

Apesar da falta de aprofundamento do livro, sinto que ele foi feito com esse intuito, que inclusive não me desagradou. Eu já tinha uma noção de todos esses estigmas que dificultaram, e ainda dificultam, o tratamento de pessoas com doenças mentais. E ainda mais pelo contexto histórico do livro, isso foi bem mais presente.
Mas ver a quantidade descarada de erros que médicos que se intitulavam especialistas cometiam, me deixou bem surpresa. Como pode eles serem tão negligentes assim? O pior é que isso ainda acontece hoje em dia.
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souza 14/02/2023

Fraco
Li tentando fazer o recorte histórico do livro, visto que isso aconteceu em 1887, mas além de ser recheado de julgamentos, estigmas e preconceitos incluindo o de classe, a impressão que tive é que a jornalista não se dignou a fazer nenhuma pesquisa sobre a realidade dos manicômio antes de entrar em um. Informações rasas. Dei um e meio só pela edição que tá muito boa.
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Inspirações Literárias 04/02/2023

Preâmbulo sobre o holocausto do tratamento de saúde mental
Antes de iniciar a leitura deste livro precisamos entender que é uma obra de investigação jornalística da segunda metade do século XIX.

Logo, a linguagem e conteúdo estão adequados para essa época.

Um livro que se revela como denúncia ao tratamento que os hoje atípicos e outrora chamados de insanos recebiam. Tratamento revestido de violações de direitos humanos que pode ser entendidos hoje como perversos, cruéis que se equiparam a verdadeira Tortura.

Para alguns pode ser uma leitura dificílima devido aos diversos gatilhos emocionais e psicológicos por esse motivo se faz necessário a avaliação pessoal de cada leitor com relação às condições psíquicas para ler essa obra.
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