Ana Terra

Ana Terra Erico Verissimo




Resenhas - Ana Terra


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bobsleigh 06/01/2024

Só me deu ainda mais vontade de mergulhar no universo de Tempo e o Vento. Talvez seja bairrismo novamente. Uma saudação à todas as mulheres camponesas que ainda estão em luta nesse país.
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Sayonara 25/12/2023

Ana Terra
Bonito na sua singeleza. Braço de O Tempo e o Vento, Ana Terra nos leva a refletir sobre a passagem do tempo, a irracionalidade da guerra e, o que mais me chamou atenção, a eterna tentativa de sobre(vivência) da mulher em um mundo construído por e para os homens.
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camiscaarvalho 23/12/2023

"Ana não chorou. Seus olhos ficaram secos e ela estava até alegre, porque sabia que a mãe finalmente tinha deixado de ser escrava. Podia haver outra vida depois da morte, mas também podia não haver. Se houvesse, estava certa que Dona Henriqueta iria para o céu; se não houvesse, tudo ainda estava bem, porque sua mãe ia descansar para sempre. Não teria mais que cozinhar, ficar horas e horas pedalando na roca, em cima do estrado, fiando, suspirando e cantando as cantigas tristes se sua mocidade."
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millena156 23/12/2023

"Noite de vento, noite dos mortos..."
Olha, acontece tanta coisa nesse livro que é difícil acreditar que ele só tem 110 páginas.
O livro todo é assim: cheio de altos e baixos pra família e principalmente pra ana terra, que sofre mais q jesus cristo na cruz.

As histórias contadas por pedro são oq mais diferencia ele da família Terra, na minha opinião. Ele fala de suas crenças e tem seus princípios, enquanto os Terra são mais pé no chão, sem sonhos, instruídos por Maneco a não terem nenhum plano maior pro futuro além da estância

E a curiosidade de ana com Pedro e seus sentimentos confusos em relação ao homem são pra mim, uma das partes mais interessantes de ler. É claro que o livro é mt mais que isso, mas nossa estrela aqui é Ana, e a chegada de Pedro é o primeiro de muitos balanços no mundo dela.

Recomendo demais Ana Terra pra quem nunca leu um livrinho brasileiro, pra quem nunca leu um clássico, pra quem quer uma leitura curtinha, pra quem acha que "não é pra você", ou pra quem nunca pensaria em dar uma chance pra Érico Veríssimo.
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NINAZEN1K 11/12/2023

Céu, sol, sul, terra e cor
A força feminina é uma das mais belas características das obras de Erico Veríssimo, e em Ana Terra se expressa em cada página. Ana é uma mulher forte, capaz, sofrida e extremamente amorosa. Terra tem só uma palavra.

Ao contar a história de uma das famílias formadoras da saga, Erico preza em mostrar a rigidez, falta de demonstração de afeto, prezo pelo trabalho (masculino) como sentimentos e pensamentos característicos desse segmento. O trabalho é tão forte que penetra a alma e é mais importante que a guerra e que as questões políticas. Outro ponto muito ressaltado, bem como nos demais episódios da série, é a formação social e a distribuição da terra rio-grandense (má distribuição, por sinal). E é uma terra que tanto faz sofrer, sucessivamente.

Para finalizar, o que mais me toca é a presença (ou ausência) do espelho. Um elemento simbólico que representa as vaidades, o cuidado com si mesma. Elemento este que é rejeitado, assim como a beleza e o feminino. O tempo passa e Ana vê em seus próprios olhos os da mãe. A luta silenciosa das mulheres Terra. Que esperam. Em silêncio.
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Heloyse 22/11/2023

Bom...
Diferente das coisas que eu costumo ler, mas foi um livro bom.
A história é legal, a narrativa é bem fluída.
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Raissa389 13/11/2023

Muy lindo!
Meu primeiro contato com a obra de Érico Veríssimo,devo dizer que foi uma experiência avassaladora!Os capítulos curtos permitem a história se tornar fluida e envolvente, mostrando uma realidade diferente do interior gaúcho.Chorei e vibrei junto com Ana,acho essa leitura extremamente necessária
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Luize.Soares 17/10/2023

Ana Terra
Admito que não gostei muito desse livro. No começo ele foi bem chatinho e arrastado, no meio ele foi meio pesado e no final até que tava aceitável, mas mesmo assim não foi um livro bom e que te dava entusiasmo para ler

Ana Terra é a grande "heroína" desse livro, ela passou por diversas dificuldades, teve uma vida difícil, se sacrificou pelo bem de outros e no final ela conseguir recomeçar uma nova vida com seu querido filho

O final do livro foi um pouco confuso pra mim, não consegui entender se o Pedrinho voltou ou não daquela batalha, mas enfim, prefiro acreditar que ele voltou

Trechos:

?Sempre que me acontece alguma coisa importante, está ventando

?O pai de Ana costumava dizer que, quando via um leão baio ou uma jaguatirica, não se impressionava: pegava o mosquete, calmo, e ia enfrentar o animal; mas, quando via aparecer um homem, estremecia

?Eram sempre aqueles coxilhões a perder de vista, a solidão e o vento. Não havia outro remédio - achava ela - senão trabalhar para esquecer o medo, a tristeza, a aflição...

?Naquela casa nunca entrava nenhuma alegria, nunca se ouvia uma música, e ninguém pensava em divertimento

?De repente Ana Terra descobriu que aquela música estava exprimindo toda a tristeza que lhe vinha nos dias de inverno quando o vento assobiava e as árvores gemiam - nos dias de céu escuro em que, olhando a soledade dos campos, ela procurava dizer à mãe o que sentia no peito, mas não encontrava palavras para tanto. Agora a flauta do índio estava falando por ela...

?A vida é uma coisa que Deus nos deu e só Ele pode nos tirar

?Em certas ocasiões surpreedia-se a esperar que alguma coisa acontesse e ficava meio aérea, quase feliz, para depois, num desalento, compreender subitamente que para ela a vida estava terminada, pois um dia era a repetição do dia anterior - o dia de amanhã seria igual ao de hoje, assim por muitas semanas, meses e anos até a hora de sua morte

?Tinha dentro de si uma espécie de vazio: sabia que nunca mais teria vontade de rir nem de chorar. Queria viver, isso queria

?Uma pessoa pode lutar contra a sorte que tem. Pode e deve. E agora ela tinha enterrado o pai e o irmão e ali estava, sem casa, sem amigos, sem ilusões, sem nada, mas teimando em viver. Sim, era pura teimosia. Chamava-se Ana Terra. Tinha herdado do pai o gênio de mula

?Esta noite dormi fora,
Na porta do meu amor;
Deu o vento na roseira
Me cobriu todo de flor

?Ana terra estava de tal maneira habituada ao vento que até parecia entender o que ele dizia. E nas noites de ventania ela pensava principalmente em sepulturas e naqueles que tinha ido para o outro mundo. Era como se eles chegassem um por um e ficassem ao redor dela, contando casos e perguntando pelos vivos

?Noite de vento, noite dos mortos...
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JJFelix 12/10/2023

"Era por isso que muito mais tarde, sendo já mulher feita, Bibiana ouvia a avó dizer quando ventava:
"Noite de vento, noite dos mortos..."."
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Amanda2041 09/10/2023

Superação e resistência
Li Ana Terra por recomendação e amei.
A história dela é um excelente exemplo de superação e resistência. Não é muito diferente do que as mulheres de hoje passam.
A leitura em si requer um pouco mais de atenção por haver frases em outro idioma (acredito que seja em espanhol), mas ainda assim é compreensível.
Sofri junto com Ana Terra, acompanhei sua vida e me encantei por ela.
Recomendo.
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alicesrichter 01/10/2023

ANA TERRA
Q livro perfeito!
tem cenas forte e mt pesadas, eh triste mas envolvente, simplesmente espetacular.
li esse livro deve fazer mais de um ano e até hj penso nele, as vezes até pego e leio as partes q mais me impactou.

erico veríssimo vc eh perfeito, escreve bem pra krl.
agradeço a minha professora q passou essa obra de arte para nós.
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Priscilla 28/09/2023

Muito bom!
Esse livro me surpreendeu. Estava parado em casa há anos e, quando fui fazer uma limpa nos livros, resolvi ler todos os não lidos antes de decidir o que fazer com eles. Resultado: Ana Terra continuará na minha estante.

É uma personagem de O Tempo e o Vento (que ainda não li). Mulher forte, trabalhadora, esperta e sensível. Gostei muito da personagem e de acompanhar sua sina. Fiquei com um gostinho de "quero mais", quero saber mais de sua história, da história de seu filho e de seus netos.

Érico Veríssimo sabe muito bem como nos envolver com as palavras! É bem curtinho, mas marcante, com certeza. Recomendo!
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Gege 22/09/2023

+ um livro para a escola
Assim como revolução dos bichos é um livro que eu li de forma arrastada, nunca prendia na história e muitas vezes me via confusa sobre as palavras que apareciam.

É um livro sobre Ana Terra, uma mulher de 25 anos, que vive com sua família em um lugar isolado das grandes cidades e passa os dias trabalhando na esperança de esquecer do seu desejo constante de ir embora.

Não é ruim, mas a coitada sofre de mais e os diálogos são confusos, por isso a nota.
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Lahh <3 12/09/2023

Ana Terra que perdeu terra
Tô com pressa então só vou falar o que eu achei

o livro é legal, a história e os personagens são excelentes mas o jeito do Erico escrever é muito difícil e tem dialetos tbm que me deixaram confusa demais. o desenrolar da história me deixou tontinha

mas valeu a pena
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mari 10/09/2023

Ana Terra, de Erico Veríssimo.
Ana é uma das mais importantes protagonistas da literatura nacional, e não há dúvidas sobre isso. Esse é um livro dentro do universo de "O Tempo e o Vento", mais especificamente, presente em "O Continente", livro que abre a sequência da obra de Veríssimo. A Companhia das Letras acertou bastante em retirar esse capítulo e transformá-lo em uma história à parte, pois a Ana, por si só, já é um personagem singular e extraordinário capaz de atrair a atenção do leitor para os outros livros que fazem parte da coleção.

Em terras gaúchas, isolada da sociedade, Ana anseia por mais vida. A rotina é monótona e poucas coisas acontecem naquele rancho, os dias são indiferenciáveis e os anos são desconhecidos. Tudo é sempre igual até um homem ensanguentado aparecer na beira do rio, seu nome é Pedro Missionário. Pedro é metade indígena, metade português. "Não gosto da cara desse diabo." é o que Maneco Terra diz ao abrigar Pedro em sua cabana. A presença daquele desconhecido, um dos poucos homens que Ana tem contato e que não é seu pai ou irmãos, causa estranheza e raiva, que com o tempo se transforma em curiosidade e afeto e, por fim, em tragédia. O laço permanente que liga Ana Terra a Pedro Missionário, até o fim de sua vida, recebeu o nome de Pedrinho e, para ele, seu pai morreu em alguma guerra.

Tragédias, tristezas e abdicações. Essa foi a vida de Ana Terra. Mas existem inúmeras outras obras na literatura que abordam guerras e tragédias, por que essa seria especial? Foi isso que comecei a pensar enquanto lia. Mas existe uma profundidade na escrita e na construção dessa personagem. Existe um incômodo em olhar para a história, para a vida real e ver inúmeras, milhares de Anas Terras. Esse livro rompe o tempo e Ana continua presente, com outro rosto e com outras camadas, no semblante das mulheres atuais.

Uma obra prima da literatura nacional.
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