Senhor das moscas

Senhor das moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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Alicia147 06/05/2022

Trata-se de uma distopia. Acontece numa ilha em um período de guerra. O livro já começa com um grupo de crianças nessa ilha, sem nenhum adulto e não tem uma explicação de como, onde ou porque elas encontram-se nessa situação. O que sabemos é que elas estava em um avião que caiu ou fez um pouso forçado e que nenhum adulto que estava com eles sobreviveu.
Existem dois grupos de crianças: de doze e seis anos. Isso gera uma divisão entre eles. É eleito um líder e as coisas vão acontecendo.
Diante disso, coloca-se em cheque qual é a tendência natural do ser humano: a ordem ou o caos?
O que vai prevalecer em um ambiente em que não há uma sociedade que predefine e organiza tudo? Em um cenário como esse o que vai predominar: a solidariedade e a bondade ou a violência e a maldade?
É um livro para pensar.
Achei a leitura um tanto quanto amarrada, traz muitos detalhes da ambientação e, para mim, não fluiu tão bem quanto imaginei. Porém, apesar disso traz muito elementos importantes, é um livro clássico e necessário que te faz refletir sobre a natureza humana.
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Mari 30/12/2020

to chocada
li por indicação do meu namorado e ele falou que não curtiu muito o começo por achar lento, mas eu discordo dele.

O começo realmente não acontece tantos embates, mas não achei lento e achei necessário pro clímax da história. Além disso, gostei do desenrolar e discussões.

Os acontecimentos me deixavam com raiva e indignada com os meninos e o legal é perceber que isso poderia acontecer facilmente com adultos também.

Uma passagem curiosa do livro é o Ralph, Porquinho e etc devaneando que seria tudo diferente se tivessem adultos na ilha, que tudo seria melhor e não haveria brigas, mas eles esquecem que enquanto isso o mundo está em guerra... Será que realmente seria diferente?

As últimas páginas são emocionantes e eu fiquei em transe com o fim. Amei.

Pois é, Ralph o coração humano é mesmo cheio de trevas
Guilherme2290 30/12/2020minha estante
obrigado pela sua resenha, quem sabe VENHA AÍ em 2021 kk


Mari 31/12/2020minha estante
Por nada :)). Eu acho que vale a pena tentar até porque é um livro curtinho


Guilherme2290 31/12/2020minha estante
?




GuiBatelochio 16/07/2023

Interessante e agoniante
O Senhor das Moscas foi um livro que me surpreendeu positivamente. A história se passa em uma ilha, onde um grupo de crianças fica preso sem qualquer supervisão de adultos e precisam se organizar para sobreviver até que possam ser resgatados, mesmo sem qualquer certeza se isso acontecerá.

Apesar de ser um livro apenas com crianças como personagens, ele está longe de ser leve ou tranquilo. O autor adota um tom mais pessimista sobre a natureza humana e em muitos momentos passa a ser visceral.

O livro traz reflexões sobre como fazer o que é necessário para que a maioria sobreviva pode ser preterido pelo que agrada a maioria, ainda que não seja o mais necessário. Liderar pode ser estressante e um trabalho muito ingrato.

A linguagem do livro é de tranquilo entendimento. Há algumas metáforas, como por exemplo o que é O Senhor das Moscas. Gostei da escrita do autor, me fez me sentir imerso na dita ilha.

Recomendo muito esta leitura.
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Cris 27/06/2023

27.06.2023
Que livro! O que o ser humano não faz para sobreviver, né? Lemos várias histórias com essa temática, mas crianças? Fiquei pasma!
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Marafa 27/05/2022

Não foi tudo que eu esperava. Não sei se eu botei muita esperança nele, esperei demais, enfim... Achei o pressuposto interessante, e ainda acho que vale a pena ler, é interessante, tem passagens emocionantes e te deixa preso até o final da história. Mas não sei, tem tanta ponta solta e passagens meio sem sentido, pelo menos pra mim, que tiraram o encanto do livro. Além disso, nenhum personagem tem alguma evolução notável, que crie simpatia. As coisas só vão piorando e ficando mais e mais estranhas, mas não acontece nada de muito relevante, e algumas coisas simplesmente não se encaixam com o resto da história. Pra terminar, esperava uma espécie de final e recebi um final bem meia boca, o mais esperado possível. Enfim. É um bom livro, clássico, de um autor que ganhou um Nobel... Mas eu me decepcionei
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Sté 20/08/2022

Não tenho medo de monstros imaginados, mas de pessoas reais
?Vai ver eles sabiam pra onde a gente estava indo. Mas ninguém sabe onde a gente está agora, porque a gente nunca chegou aonde ia", p. 36

Esse livro é único, gostei demais. O desenrolar que mostra cada vez mais o interior humano, que não é nada bonito.
Um grupo de garotos com idades entre 6 e 12/13 anos acaba preso em uma ilha desabitada, são todos ingleses e precisam descobrir como sobreviver até que sejam resgatados.
O que impressiona é como o ser humano pode cair em um estado de completa selvageria se retirado de um ambiente minimamente estável. A história é ficcional, mas está muito mais próxima da realidade do que podemos imaginar. A ganância pelo poder, a liderança pelo medo, a violência como forma de controle, são todos aspectos presentes na obra, mas infelizmente observados em nossa sociedade com tanta frequência que chega a assustar.
Essa história me lembrou o caso dos meninos de Tonga, uma ilha Polinésia, região com mais de cem ilhas. Eles pegaram um barco, fugindo da escola e acabaram naufragando em uma ilha também desabitada. Mas diferente dos garotos do livro, eles se saíram muito bem e sobreviveram com maestria por mais de 1 ano. Eles tinham regras que eram cumpridas, também tinham um certo conhecimento de trabalho manual e assim conseguiram construir vários objetos que facilitaram a vida no lugar.
Acho interessante frisar que esses rapazes vem de um sociedade com uma cultura bem diferente da cultura inglesa (do livro) ou mesmo da nossa, acredito que isso influenciou muito no modo como se comportaram ante as adversidades.
Enfim, o livro é uma experiência que nos leva aos lugares mais íntimos do comportamento humano, é assustador e real.

"... chorava o fim da inocência, as trevas do coração humano, e a queda no abismo do amigo sincero...", p. 215
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Helen Ramos 03/10/2023

Selvageria
Uma leitura que exprime bem como o ser humano, por baixo das roupas bonitas e do cabelo arrumado, pode voltar ao estado de selvageria num piscar de olhos. Ótima leitura.
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Gabriel.Maia 23/09/2022

O que nos torna civilizados?
A raça humana é civilizada por natureza e o caos a corrompe ou somos caóticos por natureza e as regras e a política nos tornam civilizados? O que torna uma pessoa o líder de um grupo/nação? Quanto tempo conseguiríamos nos virar se não tivéssemos mais que seguir regras e costumes das nossas sociedades? O autor nos apresenta esses questionamentos usando uma situação um tanto quanto incomum: Várias crianças britânicas (todos meninos, entre 6 e 12 anos) são vítimas de um acidente aéreo que as deixa náufragas em um ilha desconhecida, sem nenhum adulto e sem nenhum conhecimento básico de sobrevivência, fazendo com que várias desavenças surjam da convivência e da disputa por poder, que parece ser inevitável em qualquer ambiente com mais de um ser humano.

O livro nos apresenta 3 formas de liderança: a liderança carismática que é personificada em Ralph, o menino mais alto, forte e popular, a liderança inteligente, personificada em porquinho, o mais inteligente e esperto da turma, porém com péssimas capacidades físicas e sem nenhum carisma, e, por fim, a liderança forte, personificada em Jack, forte e imponente, que não gosta de ser comandado e segue suas ideias com paixão. Ralph é escolhido como líder por unanimidade por seu carisma, o que não é incomum de acontecer na vida real, e decide que o principal objetivo deles na ilha deve ser manter uma fogueira acesa 24 horas por dia, para que a fumaça possa alertar qualquer navio que passar por perto para que sejam resgatados. Porquinho ajuda bastante, apesar de ser muito zoado por sua forma física, emprestando seus óculos para que possam acender o fogo e dando várias ideias inteligentes para Ralph. Jack, pelo contrário, começa as suas desavenças com Ralph bem cedo, alegando que o foco deve ser caçar alguns porcos que vivem na ilha, e que eles não podem passar só de frutas e peixe, o que começa a abalar as estruturas dessa relação, que irá implodir de vez do meio para o final do livro.
Ralph é um bom líder, faz de tudo para manter a fogueira acesa e para manter tudo em ordem, porém descobre bem cedo que lidar com pessoas não é nada fácil, mesmo que sejam crianças. Apesar de seus esforços e de todas as reuniões que eles fazem, as coisas parecem sempre dar errado e a organização, que já era pouca, acaba de vez, resultando no mais completo caos.

Esse livro me fez pensar bastante, tem uma plot ótima e bons personagens, porém a ambientação foi o que fez minha nota ser tão baixa. Eu não consegui imaginar a ilha, não consegui me localizar em momento algum devido às descrições confusas e prolixas do autor, fazendo com que eu ficasse totalmente perdido e tivesse que reler várias partes, até que desisti e fui empurrando com a barriga, acompanhando apenas o enredo. Não sei se isso foi proposital, para causar uma sensação de desconforto, ou se é o estilo do autor mesmo, porém não me agradou nem um pouco. Entretanto, como eu disse antes, a plot é maravilhosa e faz vários paralelos com a vida real, e nos faz pensar em porque seguimos as pessoas que seguimos. O que elas nos oferecem em troca de nosso companheirismo e o que aconteceria se parássemos de as seguir e nos entregássemos ao caos? São perguntas relevantes e o autor nos dá sua visão nos capítulos finais, que não me deixaram desgrudar o olho do meu kindle.
Enfim, a história é ótima e vai te trazer ótimas reflexões, desde que você não se importe muito com a ambientação caótica e resista à primeira metade, que é bem parada.
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Dio 26/09/2021

É uma clássico, mas é isso.
Não é o tipo de livro que o spoiler atrapalhe. Acho bom ver vídeos e resenhas antes de ler o livro, pois ele todo é uma alegoria política e se for lido de forma literal fica meio tedioso.

Como foi o primeiro livro do autor, talvez haja outros melhores.
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paulohreis 12/11/2020

Não funcionou.
Achei a leitura arrastada, confusa, na maioria dos momentos desinteressante, existem sequências longas de descrições da vegetação e paisagem que não acrescentam em nada a narrativa, pouco se sabe sobre a emoção dos diversos personagens, o final é abrupto e fácil.

(Não preciso de explicações de como o livro é uma metáfora sobre a natureza humana, de como o homem é o lobo do homem zzz isso não faz o livro ficar bom.)

Pensei frequentemente em abandonar o livro.
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Juliana3239 28/12/2023

Eu só queria manter uma fogueira acesa!
Que livro! De longe o livro mais perturbador do ano, não teve pra Stephen King dessa vez.

O que aconteceria se um grupo de garotos entre a infância e a adolescência se vissem no meio de uma ilha deserta, obrigados a se governarem...pois é!

Esse livro é assustadoramente realista no quesito possibilidade que realmente acontecesse exatamente o que é descrito nele caso uma situação assim de fato ocorresse. Agora eu entendo porque é leitura obrigatória nas escolas americanas, mesmo com todo o teor de violência.

Tire as leis e o compasso moral de indivíduos que ainda estão em processo de formação de caráter e espere a velocidade e a facilidade com que esses indivíduos sucumbiriam a violência e a barbárie que vivem dentro de nós. O "monstro" que habita em cada um de nós.
Lanadeoutrodimensao 28/12/2023minha estante
É muito louco pq realmente parece que são crianças. Tomando decisões imprudentes e sendo imaturos


Juliana3239 29/12/2023minha estante
São crianças né. Mas sem uma figura "adulta" pra impor limites. Daria exatamente no que deu no livro.




jessica.guabiraba 12/07/2020

Ser ou não ser
Que leitura incrível!!!
O senhor das moscas sempre me remeteu a um livro mega infantil, então eu o li e paguei com a língua! Que obra geniaaaaaaal! William Golding coloca nessa narrativa questões filosóficas, políticas e até mesmo religiosas, de forma muito criativa. Muita reflexão e problematização a partir dessa leitura. Temos democracia versos fascismo representado por crianças. A natureza humana é super questionada nessa obra, inclusive tem uma cena que faz referência a Hamlet que é de tirar o fôlego.
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A história começa depois de um pouso de avião em uma ilha deserta, não se tem notícia de nenhum adulto no ambiente, vários meninos são deixados lá e começam uma aventura que no início parece uma brincadeira. Só que ao longo dos dias eles percebem que precisam de alguém para liderá-los, Ralph é escolhido democraticamente e concorre com Jack (esse claramente representa o fascismo) que depois de um tempo começa a dominar as crianças. Não se sabe ao certo a quantidade de crianças que estão ali, mas são muitas e a luta por sobrevivência faz com que os meninos comecem a fazer coisas absurdas. O autor vai retratar o ser humano em seu estado de pureza se transformando no mal, não existe herói ou salvador, existe luta, guerra e crianças tentando vencer a fome. O mais interessante é o fato dele colocar meninos entre 6 e 10 anos, mais ou menos, sem que eles saibam de leis, ética, moral, filosofia ou qualquer coisa do tipo, dessa forma eles podem ser o mais puro do ser humano sem que pensem em qualquer consequência e isso acarreta em uma história cheia de questionamentos sociais. O desfecho é surpreendente e emocionante
Camila1856 12/07/2020minha estante
Pela sua resenha fiquei com vontade de ler.




Fernando Lafaiete 30/11/2020

O Senhor das Moscas - William Golding | O que somos? [...]
******************************NÃO contém spoiler******************************
Resenha postada originalmente em: https://www.mundodasresenhas.com.br/

Autor: William Golding

Editora: Nova Fronteira / Gênero: Distopia / Idioma: Português / 258 páginas

O que faz um clássico um clássico? Sua escrita, sua visão de futuro, suas críticas e suas reflexões imponentes e inevitáveis? O Senhor das Moscas possui tudo isso e um pouco mais. Não se deve lê-lo esperando uma trama onde o que reinará será o positivismo, a progressão humana ou uma aventura divertida sobre garotos em uma "ilha deserta". O que você irá encontrar é claramente um estudo sobre a racionalidade humana (ou a falta da mesma) em uma narrativa angustiante sobre a regressão humana diante das interpéries e dúvidas sobre sobrevivência, violência (inerente aos seres humanos) e ditadorismo. Tudo isso em um enredo bastante simples, com uma escrita básica, impactante e muito reflexiva, onde o que predomina além de muitos outros aspectos é o debate sobre Natureza vs Razão.

Quando um grupo de garotos vítimas e sobreviventes de um acidente aérea caem em uma ilha deserta sendo os únicos a sobreviverem, resta-nos a crucial dúvida: O que acontecerá a partir deste ponto? Laureado com o prêmio Nobel de literatura em 1983, Golding se aprofunda na psique humana de seus personagens, mostrando com eficácia o quão bárbaros os seres-humanos podem vir a ser, e o quão difícil pode ser mantermos a ordem em uma sociedade amedrontada. Analisando os aspectos civilizatórios e insandecidos da obra e suas semelhanças com a realidade, nos assustamos ao percebermos nossas fragilidades diante do desconhecido, além  de nossas afobações e venerações a violência, o que remete ao nome da obra, que por sua vez trata-se de uma referência a Belzebu, a entidade que representa o mal, a carnificina e a loucura; sendo também uma alusão ao próprio Diabo.

Com alegorias políticas e sociais, o clássico pós-guerra de William Golding (lançado em 1954) acerta na mosca em nos colocar contra a parede e nos forçar a refletirmos sobre questões incomodas sobre nossa humanidade em si. Não nego que esperava muito mais da escrita e do desenvolvimento de certos pontos narrativos. Contudo, O Senhor das Moscas possui muito mais pontos positivos do que negativos; não por ser um clássico, mas por seu uma obra desconfortável, audaciosa e necessária. Em tempos tão nebulosos, refletir é o que todos nós deveriamos fazer e o que a obra em questão nos suscita. Sendo a personificação do que é ser atemporal, o romance distópico do aclamado escritor inglês, termina de forma inteligente deixando uma questão a se pensar: O que somos? Humanos ou um bando de selvagens?
Natalie Lagedo 30/11/2020minha estante
Este livro me causa curiosidade, mas ainda não chegou o meu momento para lê-lo.


Fernando Lafaiete 30/11/2020minha estante
Então Natalie... não achei sensacional. Mas achei válido pelas reflexões que ele levanta. Espero que você goste quando o ler. :)




brunes 03/08/2021

Deus, me perdoa por todas as vezes que eu torci pra uma criança morrer afogada ??

"Senhor das Moscas" conta a história de alguns garotos que ficam presos em uma ilha após a queda de um avião. Sem a presença de um adulto, os meninos precisam se virar para criar um sistema para chamar atenção de navios ou aviões para serem resgatados, conseguir comida e abrigo.

O livro nos traz o velho questionamento a cerca do pensamento de Rousseau "o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe". Será?

Durante a leitura, não pude deixar de imaginar o que aconteceria se houvesse uma garota ali na ilha. Infelizmente não tenho bons pensamentos.
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